8 research outputs found

    Evaluation of the red cell deformability through ektacytometry in iron deficiency

    No full text
    A deformabilidade é a característica que permite ao eritrócito normal de 7 a 8 micrômetros (m) circular por capilares de até 3m de diâmetro. Esse fenômeno depende da geometria celular, da viscosidade interna e das propriedades visco-elásticas da membrana eritrocitária. Dentre as várias técnicas de estudo da deformabilidade eritrocitária (DE), como: a aspiração por micropipeta, a filtração e a reoscopia, destaca-se a ectacitometria. Essa técnica utiliza um viscosímetro de fluxo laminar onde as modificações de forma dos eritrócitos são monitoradas continuamente por um feixe de raio LASER, processadas por microcomputador e inseridas em gráfico para posterior análise. A ectacitometria fornece o Índice de Deformabilidade (ID), o qual proporciona a medida da eliptocitogênese dos eritrócitos quando submetidos a uma força denominada shear stress. A anemia ferropriva é uma patologia muito freqüente na prática médica. Apresenta anormalidades morfológicas expressivas como: microcitose, hipocromia, ovalócitos, eliptócitos e hemácias em alvo. Alterações de deformabilidade eritrocitária foram descritas em diversas situações como na esferocitose hereditária, eliptocitose hereditária e anemias hemolíticas auto-imune. Na anemia ferropriva os trabalhos de deformabilidade eritrocitária são controversos. O presente estudo avalia a DE, utilizando a técnica da ectacitometria, em 21 pacientes portadores de anemia ferropriva documentada, antes e depois do tratamento com sais de ferro. Embora o tratamento da anemia tenha sido eficaz (Hb antes- 8,52 g/dl e Hb depois -12,74 g/dl), alguns pacientes persistiram com morfologia eritrocitária alterada. Os resultados demonstram DE diminuída em pacientes portadores de anemia ferropriva, quando comparada ao grupo controle (p< 0,0007). A ausência de normalização e manutenção da diferença estatística após a terapêutica (p< 0,03), em baixos valores de shear stress, pode ser atribuida à manutenção das alterações morfológicas eritrocitárias. Não foi verificada correlação entre o grau da anemia e a redução da DE. A diminuição da DE apresenta maior correlação com a microcitose, sendo que a hipocromia parece não interferir de maneira importante. A concomitância dos dois fatores pode somar ou anular os seus efeitos sobre a DE. O presente estudo sugere que o fator responsável pela diminuição da DE na anemia ferropriva é a microcitose. Recentemente, relatos de anemia ferropriva associada a fenômenos trombóticos aumentaram o interesse no estudo da DE para melhor compreensão desses casos.The deformability allows the 7 to 8 cm red cell to circulate through capillaries of 3 cm. This phenomenon depends on cellular geometry, internal viscosity and viscoelastic properties of the membrane. Among the various techniques of erytrocyte deformability (ED) analysis such as: micropipette aspiration, filtration and reoscopy, we chose ektacytometry. This technique uses a laminar flow viscometry, where red cell shape changes are continuously monitorated by LASER, processed by a computer and inserted in a graphic for further analysis. Ektacytometry measures the Deformability Index (DI), which shows the size of eliptocytogenesis of the eritrocyte under shear stress force. Iron deficiency anemia is a very frequent disease in medical practice. It presents expressive morphologic alterations such as microcytosis, hypocromy, ovalocytosis, eliptocytosis and target cells. Erytrocyte deformability has been described in a number of situations like hereditary spherocytosis, hereditary elitptocytosis and autoimmune hemolytic anemia. Concerning iron deficiency anemia, authors are controversial. The present study evaluates erytrocyte deformability, using ectacytometry in 21 patients carrying documented iron deficiency before and after therapeutics with iron components. Although the anemia treatment proved to be efficient (before Hb- 8,52 g/dl and after Hb- 12,74 g/dl), some patients persisted with erytrocyte alteration morfology. Results demonstrate diminished erytrocyte deformability in people with iron deficiency anemia, when compared with the control group (p< 0,0007). The absence of regularization and maintenance of statistical difference after treatment (p< 0,03) in low shear stress can be attributed to the persistence of red cell anomalies. There is no relation between the level of anemia and reduced ED. The erytrocyte deformability diminished is greatly related to microcitosys, even if hipocromy seems to not interefere importantly. The two factors altogether can either sum or nulify the effects over erytrocyte deformability. The present study suggests that the responsible factor for diminished erytrocyte deformability is microcitosys. Recently, iron deficiency anemia has been associated to thrombotic phenomenon has raised interest in the studying of erytrocyte deformability, in order to understand such cases

    Evaluation of the red cell deformability through ektacytometry in iron deficiency

    No full text
    A deformabilidade é a característica que permite ao eritrócito normal de 7 a 8 micrômetros (m) circular por capilares de até 3m de diâmetro. Esse fenômeno depende da geometria celular, da viscosidade interna e das propriedades visco-elásticas da membrana eritrocitária. Dentre as várias técnicas de estudo da deformabilidade eritrocitária (DE), como: a aspiração por micropipeta, a filtração e a reoscopia, destaca-se a ectacitometria. Essa técnica utiliza um viscosímetro de fluxo laminar onde as modificações de forma dos eritrócitos são monitoradas continuamente por um feixe de raio LASER, processadas por microcomputador e inseridas em gráfico para posterior análise. A ectacitometria fornece o Índice de Deformabilidade (ID), o qual proporciona a medida da eliptocitogênese dos eritrócitos quando submetidos a uma força denominada shear stress. A anemia ferropriva é uma patologia muito freqüente na prática médica. Apresenta anormalidades morfológicas expressivas como: microcitose, hipocromia, ovalócitos, eliptócitos e hemácias em alvo. Alterações de deformabilidade eritrocitária foram descritas em diversas situações como na esferocitose hereditária, eliptocitose hereditária e anemias hemolíticas auto-imune. Na anemia ferropriva os trabalhos de deformabilidade eritrocitária são controversos. O presente estudo avalia a DE, utilizando a técnica da ectacitometria, em 21 pacientes portadores de anemia ferropriva documentada, antes e depois do tratamento com sais de ferro. Embora o tratamento da anemia tenha sido eficaz (Hb antes- 8,52 g/dl e Hb depois -12,74 g/dl), alguns pacientes persistiram com morfologia eritrocitária alterada. Os resultados demonstram DE diminuída em pacientes portadores de anemia ferropriva, quando comparada ao grupo controle (p< 0,0007). A ausência de normalização e manutenção da diferença estatística após a terapêutica (p< 0,03), em baixos valores de shear stress, pode ser atribuida à manutenção das alterações morfológicas eritrocitárias. Não foi verificada correlação entre o grau da anemia e a redução da DE. A diminuição da DE apresenta maior correlação com a microcitose, sendo que a hipocromia parece não interferir de maneira importante. A concomitância dos dois fatores pode somar ou anular os seus efeitos sobre a DE. O presente estudo sugere que o fator responsável pela diminuição da DE na anemia ferropriva é a microcitose. Recentemente, relatos de anemia ferropriva associada a fenômenos trombóticos aumentaram o interesse no estudo da DE para melhor compreensão desses casos.The deformability allows the 7 to 8 cm red cell to circulate through capillaries of 3 cm. This phenomenon depends on cellular geometry, internal viscosity and viscoelastic properties of the membrane. Among the various techniques of erytrocyte deformability (ED) analysis such as: micropipette aspiration, filtration and reoscopy, we chose ektacytometry. This technique uses a laminar flow viscometry, where red cell shape changes are continuously monitorated by LASER, processed by a computer and inserted in a graphic for further analysis. Ektacytometry measures the Deformability Index (DI), which shows the size of eliptocytogenesis of the eritrocyte under shear stress force. Iron deficiency anemia is a very frequent disease in medical practice. It presents expressive morphologic alterations such as microcytosis, hypocromy, ovalocytosis, eliptocytosis and target cells. Erytrocyte deformability has been described in a number of situations like hereditary spherocytosis, hereditary elitptocytosis and autoimmune hemolytic anemia. Concerning iron deficiency anemia, authors are controversial. The present study evaluates erytrocyte deformability, using ectacytometry in 21 patients carrying documented iron deficiency before and after therapeutics with iron components. Although the anemia treatment proved to be efficient (before Hb- 8,52 g/dl and after Hb- 12,74 g/dl), some patients persisted with erytrocyte alteration morfology. Results demonstrate diminished erytrocyte deformability in people with iron deficiency anemia, when compared with the control group (p< 0,0007). The absence of regularization and maintenance of statistical difference after treatment (p< 0,03) in low shear stress can be attributed to the persistence of red cell anomalies. There is no relation between the level of anemia and reduced ED. The erytrocyte deformability diminished is greatly related to microcitosys, even if hipocromy seems to not interefere importantly. The two factors altogether can either sum or nulify the effects over erytrocyte deformability. The present study suggests that the responsible factor for diminished erytrocyte deformability is microcitosys. Recently, iron deficiency anemia has been associated to thrombotic phenomenon has raised interest in the studying of erytrocyte deformability, in order to understand such cases

    Impact of the number of sexual partnersin theclinical screening of blood donors, demographic and serologic markers for infections diseases transmitted by transfusion

    No full text
    INTRODUÇÃO: No Brasil, os doadores de sangue são submetidos à triagem clinica antes da doação através de um questionário padronizado que segue recomendações do Ministério da Saúde. Apesar de não ser obrigatório, os serviços de hemoterapia brasileiros costumam perguntar aos candidatos sobre o número de parceiros sexuais nos doze meses que precederam aquela doação de sangue. Os candidatos que referem um número de parceiros acima do limite permitido em cada hemocentro são recusados na triagem clínica pré-doação. Este estudo analisa as características demográficas, o número de parceiros heterossexuais e marcadores sorológicos em 689.868 doações de três hemocentros brasileiros, participantes do REDS-II, entre 1 de julho de 2007 a 31 de dezembro de 2009. MÉTODOS: Os doadores foram classificados de acordo com o número máximo declarado de parceiros sexuais nos últimos doze meses permitidos em cada hemocentro. Os valores de corte para Belo Horizonte, Recife e São Paulo são dois, três e seis parceiros, respectivamente. Foram realizados os testes de qui-quadrado e regressão logística a fim de examinar associações entre características demográficas, número de parceiros sexuais em doze meses e taxas de marcadores sorológicos individuais e globais positivas para o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), vírus linfotrópico humano (HTLV) tipo 1 e 2, hepatite B, hepatite C e sífilis. RESULTADOS: Doadores de primeira vez, jovens e com maior nível educacional foram associados a maior número de parceiros sexuais recentes, assim como o gênero em São Paulo e Recife (p < 0, 001). Marcadores sorológicos globais, para HIV e sífilis foram associados com maior número de parceiros em São Paulo e Recife (p < 0, 001), mas não em Belo Horizonte. Na análise de regressão logística, o número de parceiros sexuais foi associado com marcadores sorológicos positivos [razão de chance ajustada (AOR) 1,2-1,5], especialmente no HIV (AOR 1,9-4,4). Em conclusão, o número de parceiros sexuais nos doze meses antes da doação de sangue, foi associado com positividade para HIV e taxas globais de marcadores sorológicos para doenças transmissíveis por transfusão. A associação não foi consistente entre os centros, tornando difícil definir um valor de corte uniforme para todos os hemocentros brasileiros. Estes achados corroboram que o uso da informação dos contatos heterossexuais recentes é um importante critério de inaptidão e de melhora na segurança transfusional no BrasilINTRODUCTION: In Brazil, blood donors undergo medical screening before donation through a standardized questionnaire that follows recommendations from the Ministry of Health. Although not required, most of the Brazilian blood centers routinely ask candidates about the number of sexual partners in the twelve months preceding that blood donation. Candidates who refer a number of partners over the limit allowed in each blood center are refused at the predonation clinic screening. This study analyzes the demographic characteristics, the number of heterosexual partners and serological markers in 689,868 donations from three Brazilian blood center, participants in the REDS-II, from 1 July 2007 to December 31, 2009. METHODS: Donors were classified according to the stated maximum of the number of sexual partners in the last twelve months, allowed at each blood center. The cutoff values for Belo Horizonte, Recife and Sao Paulo are two, three and six partners, respectively. We conducted the chi-square and logistic regression to examine associations between demographic characteristics, number of sexual partners in twelve months and rates of individual and global serological markers positive for human immunodeficiency virus (HIV), human lymphotropic virus (HTLV) type 1 and 2, hepatitis B, hepatitis C and syphilis. RESULTS: First time donors, young and better educated were associated with increased number of recent sexual partners, as well as gender in São Paulo and Recife (p < 0.001). Global serological markers for HIV and syphilis were associated with greater number of partners in Sao Paulo and Recife (p < 0.001), but not in Belo Horizonte. In logistic regression analysis, the number of sexual partners was associated with positive serological markers [adjusted odds ratio (AOR) 1.2 to 1.5], especially HIV (AOR 1.9 to 4.4). In conclusion, the number of sexual partners in the twelve months before blood donation was associated with HIV positivity and overall rates of serologic markers for transfusion-transmissible diseases. The association was not consistent among the Brazilian blood centers, making it difficult to set a uniform cut off value for all blood banks in Brazil. These findings confirm that, the use of information from recent heterosexual contacts is an important criterion of disability and improvement in transfusion safety in Brazi

    Risk factors for deferral due to low hematocrit and iron depletion among prospective blood donors in a Brazilian center

    Get PDF
    OBJECTIVE: Deferral of blood donors due to low hematocrit and iron depletion is commonly reported in blood banks worldwide. This study evaluated the risk factors for low hematocrit and iron depletion among prospective blood donors in a large Brazilian blood center.METHOD: A case-control study of 400 deferred donors due to low hematocrit and 456 eligible whole blood donors was conducted between 2009 and 2011. Participants were interviewed about selected risk factors for anemia, and additional laboratory tests, including serum ferritin, were performed. Bivariate and multivariate analyses were performed to assess the association between predictors and deferral due to low hematocrit in the studied population and iron depletion in women.RESULTS: Donors taking aspirins or iron supplementation, those who reported stomachache, black tarry stools or hematochezia, and women having more than one menstrual period/month were more likely to be deferred. Risk factors for iron depletion were repeat donation and being deferred at the hematocrit screening. Smoking and lack of menstruation were protective against iron depletion.CONCLUSION: This study found some unusual risk factors related to gastrointestinal losses that were associated with deferral of donors due to low hematocrit. Knowledge of the risk factors can help blood banks design algorithms to improve donor notification and referral

    Contribution of the Retrovirus Epidemiology Donor Study (REDS) to research on blood transfusion safety in Brazil

    Get PDF
    The Retrovirus Epidemiology Donor Study (REDS) program was established in the United States in 1989 with the purpose of increasing blood transfusion safety in the context of the HIV/AIDS and human T-lymphotropic virus epidemics. REDS and its successor, REDS-II were at first conducted in the US, then expanded in 2006 to include international partnerships with Brazil and China. In 2011, a third wave of REDS renamed the Recipient Epidemiology and Donor Evaluation Study-III (REDS-III) was launched. This seven-year research program focuses on both blood banking and transfusion medicine research in the United States of America, Brazil, China, and South Africa. The main goal of the international programs is to reduce and prevent the transmission of HIV/AIDS and other known and emerging infectious agents through transfusion, and to address research questions aimed at understanding global issues related to the availability of safe blood. This article describes the contribution of REDS-II to transfusion safety in Brazil. Articles published from 2010 to 2013 are summarized, including database analyses to characterize blood donors, deferral rates, and prevalence, incidence and residual risk of the main blood-borne infections. Specific studies were developed to understand donor motivation, the impact of the deferral questions, risk factors and molecular surveillance among HIV-positive donors, and the natural history of Chagas disease. The purpose of this review is to disseminate the acquired knowledge and briefly summarize the findings of the REDS-II studies conducted in Brazil as well as to introduce the scope of the REDS-III program that is now in progress and will continue through 2018
    corecore