8 research outputs found

    Quimismo dos minerais máficos e óxidos em diques alcalinos e de composições básicas a intermediárias da região costeira entre São Sebastião e Ubatuba, estado de São Paulo

    Get PDF
    Ao longo do litoral norte do Estado de São Paulo, diques alcalinos e de composições variando desde básicas a intermediárias ocorrem paralelamente aos lineamentos de direção geral NE-SW do Complexo Costeiro precambriano. As composições alcalinas vão desde lamprófiros picríticos, camptonitos, monchiquitos, biotita lamprófiros, tefritos a raros alnöitos, enquanto aquelas básicas a intermediárias são classificadas quimicamente como basaltos, traquibasaltos e traquiandesitos basálticos. Os diques alcalinos contêm olivinas de composição forsterítica, com 72 &lt; Fo &lt; 88, exceto nas dos tefritos, em que 46 &lt; Fo &lt; 68. Os alnöitos e biotita lamprófiros apresentam biotitas zonadas, caracterizadas pelo aumento de Fe e Al, comportamento variado do Ti e diminuição de Mg do núcleo (flogopítico) para a borda (biotítica). Para as biotitas dos demais lamprófiros e tefritos, Ti diminui com o aumento de Fe, enquanto naquelas dos diques de composições básicas a intermediárias o comportamento é oposto, com aumento concomitante de Ti e Fe. Os diques alcalinos apresentam cromoespinélios zonados em que se observa diminuição de Al, Mg e Cr e aumento de Ti e Fe do centro para a borda. Os teores mais elevados de Al e Mg correspondem aos espinélios de Fe-Ti do alnöito. Nos demais lamprófiros, Al e Mg diminuem com o aumento de Fe nesses espinélios. Os teores de Al são relativamente mais baixos e de Mg em geral nulos nos espinélios de Fe-Ti dos basaltos, traquibasaltos e traquiandesitos basálticos, que se caracterizam como titanomagnetitas. Apenas nessas rochas aparecem ilmenitas. Principalmente Mg e Al caracterizam o quimismo dos minerais máficos e óxidos dos diques alcalinos, enquanto Fe e Ti caracterizam esses minerais das rochas de composições básicas a intermediárias. O alnöito e os biotita lamprófiros destacam-se pela afinidade carbonatítica, indicada, por exemplo, pela composição dos piroxênios. Os demais lamprófiros e tefritos devem ter evoluído de basaltos alcalinos, enquanto as rochas de dique de composições básicas a intermediárias assemelham-se com as rochas basálticas da Bacia do Paraná.Along the northern coast of São Paulo State (Brazil), alkaline and basic to intermediate dykes strike parallel to NE-SW-trending lineaments in the Precambrian Costeiro Complex. Alkaline compositions range from picritic lamprophyres, camptonites, monchiquites, biotite lamprophyres, tephrites and rarer alnöites, whereas the basic to intermediate are classified chemically as basalts, trachybasalts and basaltic trachyandesites. The alkaline dykes contain forsteritic olivines with 72 < Fo < 88, except for those in the tephrites, where 46 < Fo < 68. Alnöites and biotite lamprophyres present zoned biotites characterized by Fe and Al increase, erratic Ti behaviour and Mg decrease from (phlogopitic) core to (biotitic) rim. For the biotites from other lamprophyres and tephrites, Ti decreases while Fe increases, whereas for those in basic to intermediate dykes Ti and Fe increase concomitantly. The alkaline dykes present zoned chrome spinels where Al, Mg and Cr decrease while Ti and Fe increase from core to rim. Al and Mg contents are highest in alnöite Fe-Ti spinels. In the other lamprophyres, Al and Mg decrease while Fe increases in Fe-Ti spinels. Relatively lower Al contents and lack of Mg characterize Fe-Ti spinels (titanomagnetites) from basalts, trachybasalts and basaltic trachyandesites. Ilmenites appear only in these rocks. Mg and Al are characteristic elements of mafic and oxide minerals whereas Fe and Ti characterize these minerals in basic to intermediate dykes. Alnöites and biotite lamprophyres stand out due to their carbonatitic affinity, reflected, for instance, in their pyroxene compositions. The other lamprophyres and tephrites must have evolved from alkaline basalts, whereas dykes of basic to intermediate compositions show affinities with basaltic rocks of the Paraná Basin

    Quimismo dos Minerais Máficos e Óxidos em Diques Alcalinos e de Composições Básicas a Intermediárias da Região Costeira entre São Sebastião e Ubatuba, Estado de São Paulo

    No full text
    Ao longo do litoral norte do Estado de São Paulo, diques alcalinos e de composições variando desde básicas a intermediáriasocorrem paralelamente aos lineamentos de direção geral NE-SW do Complexo Costeiro precambriano. As composições alcalinasvão desde lamprófiros picríticos, camptonitos, monchiquitos, biotita lamprófiros, tefritos a raros alnöitos, enquanto aquelas básicasa intermediárias são classificadas quimicamente como basaltos, traquibasaltos e traquiandesitos basálticos. Os diques alcalinos contêm olivinas de composição forsterítica, com 72 < Fo < 88, exceto nas dos tefritos, em que 46 < Fo < 68. Os alnöitos e biotita lamprófiros apresentam biotitas zonadas, caracterizadas pelo aumento de Fe e Al, comportamento variado do Ti e diminuição de Mg do núcleo (flogopítico) para a borda (biotítica). Para as biotitas dos demais lamprófiros e tefritos, Ti diminui com o aumento de Fe, enquanto naquelas dos diques de composições básicas a intermediárias o comportamento é oposto, com aumento concomitante de Ti e Fe.Os diques alcalinos apresentam cromoespinélios zonados em que se observa diminuição de Al, Mg e Cr e aumento de Ti e Fe do centro para a borda. Os teores mais elevados de Al e Mg correspondem aos espinélios de Fe-Ti do alnöito. Nos demais lamprófiros, Al e Mg diminuem com o aumento de Fe nesses espinélios. Os teores de Al são relativamente mais baixos e de Mg em geral nulos nos espinélios de Fe-Ti dos basaltos, traquibasaltos e traquiandesitos basálticos, que se caracterizam como titanomagnetitas. Apenas nessas rochas aparecem ilmenitas. Principalmente Mg e Al caracterizam o quimismo dos minerais máficos e óxidos dos diques alcalinos, enquanto Fe e Ticaracterizam esses minerais das rochas de composições básicas a intermediárias. O alnöito e os biotita lamprófiros destacam-sepela afinidade carbonatítica, indicada, por exemplo, pela composição dos piroxênios. Os demais lamprófiros e tefritos devem terevoluído de basaltos alcalinos, enquanto as rochas de dique de composições básicas a intermediárias assemelham-se com asrochas basálticas da Bacia do Paraná

    Boron isotope composition of tourmalinite and vein tourmalines associated with gold mineralization, Serra do Itaberaba Group, central Ribeira Belt, SE Brazil

    No full text
    Important concentrations of tourmaline occur as gold-bearing stratiform tourmalinites and in mineralized quartz-tourmaline veins at the Tapera Grande and Quartzito gold prospects in the Mesoproterozoic Serra do Itaberaba Group, central Ribeira Belt (Sao Paulo State, SE Brazil). The main rock types in both prospects constitute the volcanic-sedimentary Morro da Pedra Preta Formation, which formed in a submarine back-arc setting. At Tapera Grande, the volcanic-sedimentary sequence is composed of metabasic and metavolcaniclastic rocks, graphitic and sulfur-rich metapelites, banded iron formation, metandesite, metarhyolite, calcsilicates, tourmalinites and metahydrothermalites derived from mafic and felsic rocks. The Mesoproterozoic rocks at Quartzito prospect are lithologically similar but they have been affected by Neoproterozoic faulting and shearing and by the emplacement of granitic rocks, resulting in the formation of tourmaline-rich quartz-carbonate veins with gold and base metal mineralization. We conducted a chemical and B-isotope study of tourmalines in order to better understand the origin of the stratiform tourmalinites in the Morro da Pedra Preta Formation and their relationship with gold mineralization. The overall range of delta(11)B values obtained for the tourmalinite and vein tourmalines is between - 15%. and -5 parts per thousand, with the tourmalinites failing at the low end of this range (-15 to -8 parts per thousand). Such values are typical for continental crust and inconsistent with a primary marine boron signature as expected from the submarine-exhalative model for the gold prospects. We conclude from this that tourmaline formed or recrystallized from crustal fluids related to the amphibolite-grade metamorphism which affected the Serra do Itaberaba Group and that gold deposition occurred syn- to post-peak metamorphism by phase immiscibility, as attested by fluid inclusions in Tapera Grande tourmalinite tourmaline and quartz. The vein-hosted tourmalines at Quartzito have isotopically variable boron signatures, with heavier delta(11)B values of -5 parts per thousand to -8 parts per thousand for acicular green tourmalines and lighter values (-15 parts per thousand to -7 parts per thousand for light blue, Ti-firee tourmaline from quartz-carbonate veins). We attribute the heavier boron to fluids derived from the volcano-sedimentary rocks of marine affinity whereas the lighter boron was contributed by crustal fluids related to the granitoids or metasediments in the continental crust. (c) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.FAPESP[2005/56651-3]Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP[2007/53895-4]Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP
    corecore