10 research outputs found

    Biologia reprodutiva de etnovariedades de mandioca

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    The knowledge of the reproductive biology of cassava (Manihot esculenta) is essential for the development of genetic improvement programs and understanding the domestication process. This study evaluates aspects of sexual reproduction, such as floral morphology, pollination ecology, production and viability of pollen grains, apomixis, seed production and seed germination of cassava landraces collected in gardens of "caboclos" and Indians of the Amazon region and São Paulo State, both in Brazil. The aspects of the reproductive biology were studied from field evaluations and collection of flower buds and seeds. The experiments were carried out in Piracicaba, SP. Alteration was verified in the floral morphology of the landrace DG-55, which showed hermaphrodite flowers, and DG-65 and variety Mantiqueira, which presented smaller number of ovules per ovary. Honeybee (Apis mellifera) was the main pollinator of cassava. There was significant variation in the number and viability of pollen grains. The superior anters of the masculine flower presented, significantly, large number of pollen grains. Apomixis was not detected. A larger number of fruits with two or three seeds were detected. However, seeds originating from fruits with a single seed presented higher germination rates. The morphological alterations in the floral structure influenced the seed production and viability. The variation observed in the aspects of the reproductive biology, was probably due to differentiated selective pressure to which the landraces were submitted along the domestication process.O conhecimento da biologia reprodutiva da mandioca é essencial para o desenvolvimento de programas de melhoramento genético e compreensão do processo de domesticação. Este trabalho avalia aspectos que influenciam a reprodução sexuada, tais como morfologia floral, ecologia da polinização, produção e viabilidade dos grãos de pólen, apomixia, produção e germinação de sementes de etnovariedades de mandioca coletadas em roças de caboclos e índios da Região Amazônica e do Estado de São Paulo. Os aspectos da biologia reprodutiva foram estudados a partir de avaliações de campo e coleta de botões florais e sementes. Os experimentos foram realizados em Piracicaba, SP. Constatou-se alteração na morfologia floral da etnovariedade DG-55, a qual possui flores hermafroditas, e DG-65 e variedade Mantiqueira, que apresentaram menor número de óvulos por ovário. A abelha (Apis mellifera) foi o principal polinizador da mandioca. Houve variação significativa no número e viabilidade de grãos de pólen, constatando-se que as anteras do verticilo superior da flor masculina apresentaram, significativamente, maior número de grãos de pólen. Não foi constatada apomixia. Foi detectado maior número de frutos com duas ou três sementes. No entanto, sementes originadas de fruto com semente única apresentaram maior porcentagem de germinação. As alterações morfológicas na estrutura floral influenciaram a produção e viabilidade das sementes. A variação constatada nos aspectos da biologia reprodutiva, provavelmente, ocorreu devido à pressão seletiva diferenciada a que as etnovariedades foram submetidas ao longo do processo de domesticação

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    O presente trabalho procura analisar a variação numérica dos cromossomos nas leguminosas e mostrar a sua importância para a evolução deste grupo de plantas. Visou-se determinar o número de cromossomos de espécies e gêneros brasileiros ainda não estudados citologicamente. A unidade ou não da família Leguminosae é discutida, com base na variação numérica dos cromossomos entre as suas espécies. Além disso, o trabalho procura estudar a frequência de poliploidia entre as leguminosas, correlacionando-a com sua distribuição geográfica. Este estudo da variação dos números de cromossomos nas leguminosas é de natureza preliminar e exploratória. Foi nossa intenção traçar somente os contornos de uma figura que precisará ser retocada e complementada. Ressalte-se aqui a dificuldade na preparação das lâminas e na contagem de cromossomos nas leguminosas; os cromossomos das leguminosas, de um modo geral, são muito pequenos, e muitas espécies apresentam problemas na coloração e nas técnicas citológicas de preparação de lâminas. As leguminosas foram escolhidas para este estudo por várias razões: elas constituem um grupo de plantas bastante numeroso; apresentam variação morfológica acentuada; ocorrem praticamente em todas as áreas fitogeográficas e ecológicas do mundo; possuem grande número de espécies localizadas no Brasil e destacam-se pelo elevado número de espécies úteis ao homem. Somente dois estudos cariossistemáticos das leguminosas foram realizados até a presente data: os de SENN (1938) e TURNER e FEARING (1959). Foram determinados os números de cromossomos de 42 leguminosas brasileiras (ver tabela nº 1). As sementes destas espécies foram colhidas em seu habitat natural que são os: cerrados de Brasília, caatingas de Pernambuco e matas de São Paulo. Foram descritas as técnicas empregadas na preparação das lâminas. Os números de cromossomos das 42 espécies estudadas não diferem, de um modo geral, das contagens de outras espécies de uma mesma tribo, feitas por outros autores. Vários gêneros foram estudados citologicamente pela primeira vez, como Apuleia (2n = 24), Sclerolobium (2n= 18), Centrolobium (2n = 18), Machaerium (2n = 20), Poiretia (2n = 20), Pterodon (2n = 16), Plathymenia (2n = 26) e Stryhodendron (2n = 26). As contagens apresentadas neste trabalho enriquecem um pouco mais o acervo de dados sobre o conhecimento da variação numérica dos cromossomos nas leguminosas, maximé das espécies brasileiras. Dos dados coligidos da literatura, verificou-se que é acentuada a variação dos números de cromossomos das espécies estudadas das famílias Caesalpiniaceae, Fabaceae e Mimosaceae; esta variabilidade também pode ser notada ao nível de tribos e mesmo ao nível de gêneros. Os números de cromossomos conhecido de tôdas as leguminosas constam da tabela I do apêndice. A família Caesalpiniaceae tem aproximadamente 2.800 espécies; destas, 266 tiveram o seu número de cromossomos determinado. A família Fabaceae tem aproximadamente 12.000 espécies; são conhecidos os números de cromossomos de 2.467 destas espécies. A família Mimosaceae tem aproximadamente 2.800 espécies; conhece-se o número de cromossomos de 220 espécies . Aproximadamente 1/6 das espécies das três famílias foram estudadas citologicamente. Na família Caesalpiniaceae são conhecidas espécies com os seguintes números haplóides de cromossomos: 6, 7, 8, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 18, 21, 24, 26, 28, 48. Os números haplóides mais frequentes e sua porcentagem são : n = 14 (38,35%), n = 12 (29,70%), n = 8 (10,53%), n = 7 (5,64%) e n = 13 (5,26%). Na família Fabaceae são conhecidas espécies com os seguintes números haplóides de cromossomos: 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 30, 32, 33, 40, 41, 42, 48, 49, 52, 63, 64, 80, 90. Os números haplóides mais frequentes e sua porcentagem são: n = 8 (27,75%), n = 11 (14,73%), n = 7 (11,56%), n = 16 (6,21%) e n = 10 (6,09%). Na família Minosaceae são conhecidas espécies com os seguintes números haplóides de cromossomos: 8,11,12,13,14,16,18, 20, 22, 25, 26, 28, 39, 52, 104. Os números haplóides mais frequentes e sua porcentagem são: n = 13 (56,82%), n = 14 (14,55%), n = 26 (12,27%) e n = 52 (5,00%). A variação numérica dos cromossomos nas famílias Caesalpiniaceae, Fabaceae e Mimosaceae é característica e distinta em cada um destes três grupos. Os números de cromossomos mais frequentes são diferentes em cada uma destas três famílias. A amplitude da variação numérica dos cromossomos é característica e distinta em cada uma das três famílias. Os tipos de distribuição de frequência dos números de cromossomos das espécies são diferentes nas três famílias. (Ver figuras nºs 6, 7 e 8). Isto sugere que, provavelmente, a evolução destas três famílias foi independente, de maneira a formarem os ramos mestres de uma árvore genealógica. Uma nova organização filogenética da família Fabaceae, baseada na variação numérica dos cromossomos, foi sugerida neste trabalho (ver pg. 36). Atualmente, o estudo filogenético das famílias Caesalpiniaceae e Mimosaceae é difícil por serem poucos os dados citológicos e morfológicos conhecidos. A organização filogenética das Fabaceae sugerida neste trabalho baseou-se em BURKART (1952), que estudou a variação morfológica entre as leguminosas. No diagrama filogenético apresentado, as tribos foram reunidas em nove grupos (ver capítulo Discussão dos resultados,ítem 5.3.). A nova organização filogenética da família Fabaceae sugerida neste trabalho caracteriza-se principalmente, pela origem dos grupos 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 a partir do grupo 2. Os dados citológicos apresentados no nosso trabalho parecem estar de acordo, de um modo geral, com os dados morfológicos sugeridos por BURKART (1952), para explicar a organização filogenética das Fabaceae. O grupo 1 constitue-se de tribos primitivas, cujas espécies apresentam estames livres; este caráter morfológico é típico da família Caesalpiniaceae, que é mais primitiva que a família Fabaceae. O número de cromossomos n = 9 é o mais característico das espécies do grupo 1. Os dados morfológicos e citológicos sugerem que as espécies do grupo 1 evoluiram independentemente das espécies dos outros oito grupos das Fabaceae. O grupo 2 é o mais típico da família Fabaceae, o mais numeroso, o menos especializado e do qual se derivam morfologicamente os demais grupos (BURKART, 1952). O grupo 2 caracateriza-se citologicamente por apresentar vários números de cromossomos nas suas diversas tribos. Os grupos 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 diferem morfologicamente e citologicamente do grupo 2 (do qual provavelmente se originaram). Cada a um destes grupos apresenta números de cromossomos característicos (ver diagramada pg. 36). As famílias Caesalpiniaceae, Fabaceae e Mimosaceae apresentam um grande número de tribos, gêneros e espécies. Uma variação numérica de cromossomos ocorre não somente ao nível de famílias, como também ao nível de tribos e de gêneros. A tabela nº 2 mostra que a variação numérica dos cromossomos ocorre ao nível de tribos; os números de cromossomos mais frequentes em cada tribo são mostrados na tabela nº 3. Em cada uma das tribos verificou-se que há um número de cromossomos mais frequente, uma amplitude de variação dos cromossomos característica e uma diferente distribuição de frequência de números de cromossomos. Isto indica que a evolução das tribos (até certo ponto) se deu independentemente dentro das famílias. A variação numérica dos cromossomos que ocorre dentro das tribos indica que, provavelmente, vários ramos evolutivos também se formaram ao nível de gêneros. (ver tabela I do apêndice). O estudo cariossistemático da leguminosas é de grande valia para sugerir aos especialistas novos argumentos para estudos taxonômicos, filogenéticos e evolutivos. Na família Caesalpiniaceae ocorrem 17,29% de espécies diplóides e 82,71% de espécies poliplóides. Na família Fabaceae ocorrem 69,82% de espécies diplóides e 30,18% de espécies poliplóides. Na família Mimosaceae ocorrem 2,27% de diplóides e 97,73% de espécies políplóides. Estes dados reunidos indicam que 60,51% são diplóides e 39,49% das leguminosas são poliplóides. A frequência de espécies poliplóides na família Fabaceae é baixa, em relação a maioria das famílias de dicotiledôneas. Na família Poaceae (ex Gramineae) e na família Orchidaceae, dois dos maiores agrupamentos do reino vegetal, ocorrem, respectivamente, aproximadamente 70% e 60% de espécies poliplóides. A alta frequência de espécies poliplóides nas famílias Caesalpiniaceae e Mimosaceae e a baixa frequência de poliplóides nas Febaceae são de difícil interpretação. A poliploidia e a aneuploidia desempenharam papel de realce na evolução das espécies das três famílias. Os histogramas apresentados nas figuras nºs 6, 7, e 8 mostram distribuições de frequências de números de cromossomos bastante características e difíceis de serem explicadas; provavelmente, a aneuploidia, a autopoliploidia e a alopoliploidia estão sobrepostas de maneira bastante complexa. A existência de gêneros e tribos tipicamente diplóides e poliplóides indica que a multiplicação do número de cromossomos das espécies exerceu papel importante na evolução, na diferenciação e na formação de novas espécies das três famílias. Outras formas de evolução, como variação mendeliana e a hibridação interespecífica, citadas por ALLARD (1971), certamente também desempenharam um papel de realce como a poliploidia, na formação de novas espécies de leguminosas. Duas características das plantas das três famílias estudadas devem ter tido um papel de destaque nos processos evolutivos das leguminosas: as sementes impermeáveis, que podem permanecer em estado de dormência por muitos anos, e a presença de bactérias fixadoras de nitrogênio nos nódulos das raízes, que possibilitou a adaptação das leguminosas em solos carentes de nitrogênio e de matéria orgânica. A ampla distribuição geográfica e a adaptação a praticamente tôdas as condições ambientais, apresentadas pelas leguminosas, são devidas, provavelmente, a estas duas características (sementes impermeáveis e bactérias fixadoras de nitrogênio). Naturalmente, os outros processos evolutivos agiram concomitantemente. Há um grupo de taxonomistas favoráveis e um grupo contrário à unidade taxonômica da família Leguminosae. Em nosso trabalho foram apresentados dados que são fortes argumentos para reforçar a hipótese do segundo grupo de taxonomistas; estes consideram as três famílias estudadas (Caesalpiniaceae, Fabaceae e Mimosaceae) botanicamente independentes, e não como sub-famílias da família Leguminosae. O estudo da variação numérica dos cromossomos nas leguminosas indica que há quatro fortes argumentos para reforçar a hipótese dos taxonomistas pela qual as três famílias são botanicamente independentes: a) os números de cromossomos mais frequentes são característicos e distintos em cada um destes três grupos; b) a amplitude da variação numérica dos cromossomos é diferentes nas três famílias; c) os tipos de distribuição de frequência dos números de cromossomos são característicos e distintos entre as três famílias; d) a alta frequência de espécies poliplóides nas famílias Caesalpiniaceae e Mimosaceae e a baixa frequência de poliplóides nas Fabaceae são notórios. A relação entre o grau de ploidia com a distribuição geográfica das espécies foi discutida. A maioria das espécies das famílias Caesalpiniaceae e Mimosaceae são poliplóides e ocorrem em regiões tropicais (81,86% e 53,69%, respectivamente); existem poucas espécies dessas duas famílias que ocorrem em regiões temperadas. A maioria das espécies da família Fabaceae são diplóides e ocorrem em regiões temperadas (52,49%). Os dados sugerem que nas leguminosas não há uma regra geral que possa definir as relações diploidia zonas temperadas e poliploidia zonas tropicais (ou vice-versa). Apesar de haver uma tendência de relações entre o grau de ploidia e a distribuição geográfica, deve-se lembrar que nas famílias estudadas ocorre predominância de um grau de ploidia não havendo um termo de comparação; assim por exemplo, nas Caesalpiniaceae, as espécies poliplóides ocorrem em regiões tropicais, mas não há uma ocorrência paralela de espécies diplóides em regiões temperadas. Estudos como este são importantes para elucidação dos processos evolutivos que ocorrem nas três famílias estudadas; constituem eles ainda, material básico indispensável para qualquer programa de melhoramento genético.This study attemps to analyse the variation in chromosome numbers of Leguminosae and its relation to evolution. The chromosome numbers determination were concentrated in the genera and species not yet studied of the Brazilian Leguminosae. The Leguminosae family unity is discussed in the basis of chromosome numbers among its species. The polyploidy occurrence was correlated with its geographic distribution. This study chromosome numbers variation in the Leguminosae is preliminary and exploratory. Some difficulties related to cytological techniques had to be faced. The Leguminosae chromosomes are small further more some species had problems regarding the coloration and slide preparation. The Leguminosae family was chosen for this study for many reasons. It is made up of a large number of highly polymorphic species. Its geographic distribution and occurrence is widespread in the most diverse ecological niches of the world. There is a large number of species disseminated throghout Brazil and many of them have economic value. Two karyosystematic studies about Leguminosae has been realized up to date, which were done by TURNER and FEARING (1959) and by SENN (1938). The chromosome numbers of 42 Brazilian Leguminosae species were determined (see table nº 1). The material studied was collected in its natural habitat, such as Cerrados de Brasília, Caatinga de Pernambuco and Matas de São Paulo. The cytological techniques are described. The chromosome numbers of 42 species studied did not differ from ones belonguing to the same tribe, analysed by other researchers. Several genera were cytologically studied first time as Apuleia (2 n = 24), Sclerolobium (2n = 18), Centrolobium (2n = 18) Machaerium (2n = 20), Poiretia (2n = 20), Pterodon (2n = 16), Plathymenia (2n = 26) and Stryphnodendron (2n = 26). The chromosome numbers determination in this study contributes to the Knowledge of chromosome numbers variation the Leguminosae species specially the Brazilian ones. Data from literature show marked chromosome numbers variation among species of Caesalpiniaceae, Fabaceae and Mimosaceaea. Great variation is also observed among tribes and even at genera level. Table I (appendix) presents the known chromosome numbers of Leguminosae species. Caesalpiniaceae family comprises nearly 2.800 species from which chromosome determinations were made in 266 species. Fabaceae family comprises nearly 12.000 species from which only 2.467 chromosome determination have been made. About 2.800 species of Mimosaceae, only 220 ones have their chromosome numbers determined. About 1/6 of the species belonguing to those three families has been cytologically studied. In the Caesalpiniaceae family the following haploid chromosome numbers are known: 6, 7, 8, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 18, 21,24, 26, 28 and 48. The most frequent haploid numbers and their percentage are : n = 14 (38,35%), n = 12 (29,70%), n = 8 (10,53%), n = 7 (5,64%) and n = 13 (5,26%). In the Fabaceae family the following haploid chromosome number: are known: 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,12,13,14,15,16,17,18,19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 27, 30, 32, 33 ,40, 41, 42, 48, 52, 63, 64, 65, 80 and 90. The most frequent haploid numbers and their percentage are : n = 8 (27,75%), n = 11 (14,73%), n = 7 (11,56%), n = 16 (6,21%) and n = 10 (6,09%). In the Mimosaceae family the following haploid chromosome numbers are known : 8, 11, 12, 13,14, 16, 18, 20, 22, 25, 26, 28, 39, 52 and 104. The most frequent haploid numbers and their percentage are: n = 13 (56,82%), n = 14 (14,55%), n = 26 (12,27%) and n = 52 (5,00%). The chromosome number variation pattern, range and most frequent classare typical for each family (Caesalpiniaceae, Fabaceae and Mimosaceae) showing differences among them. The pattern distribution of chromosome numbers is different among those three families (see fig. nº 6, 7 and 8). These findings suggest independent evolution for those families. A new phylogenetic chart of the Fabaceae family based on chromosome numbers relationships was set forth in this paper (see page 36). Actually the phylogenetic study of Caesalpiniaceae and Mimosaceae is difficult because of scarcity of cytological and morphological data. The phylogenetic chart suggested in this paper was based on the BURKARTs study (1952), which was concerned to morphological variation among Leguminosae. In the suggested phylogenetic diagram, the tribes were put together in nine groups (See chapter 5, item 3). The new phylogenetic chart of Fabaceae is emphasized by the origin of groups number 3, 4, 5, 6, 7, 8 and 9 from group 2. The cytological data presented in this paper is in general agreement with those suggested by BURKART (1952). Group 1 is made up of the most primitive tribes with species having free stamens. This morphological characteristics typical of Caesalpiniaceae, which is more primitive than the Fabaceae. The chromosome number n = 9 is the characteristic of species belonguing to grupo 1. The morphological and cytological data suggest that species from group 1 evolved independently from species of the other 8 Fabaceaegroups. Group 2 is the most representative one of Fabaceae which is the more numerous and less specialized than other groups (BURKART, (1952). Group 2 characterizes cytologically by variation in the chromosome number among its several tribes. Groups 3, 4, 5, 6, 7, 8 and 9 differ morphologically and cytologically from group 2. Each of those groups have characteristics chromosome numbers (See page 36). Caesalpiniaceae, Fabaceae and Mimosaceae have large numbers of tribes, genera and species. The chromosome number variation occurs at family level as well at genus and tribe levels. The chromosome numbers more frequent in each tribe is presented in table nº 3. In each one of the tribes there is typical range, distribution frequency and the most frequent chromosome numbers. This indicates the tribes evolution proceede independently within the family level. The occurrence of chromosome number variation within the tribes is an evidence that several evolutive branches were formed at genus level (See table I, at the appendix). The Leguminosae karyosystematic study is valuable for taxonomic, phylogenetic and evolution studies. Among the cytological studied species 17,19% of Caesalpiniaceae are diploid and 82,71% are polyploidy species. Among the cytological studied species of Fabaceae 69,82% are diploid and 30,18% are polyploidy species. Among the cytological studied species of Mimosaceae 2,27% are diploids and 97,73% are polyploids. These data together indicates 60,51% of Leguminosae species are diploid and 39,49% are polyploidy ones. The polyploidy frequency in the Fabaceae family is low when compared to the majority of dicotyledones families. In the Poaceae (ex Gramineae) and Orchidaceae there are roughly 70% and 60% polyploidy species respectively. There is no explanation at present about the high frequency of polyploidy species in the Caesalpiniaceae and Mimosaceae and the low frequency of polyploids in the Fabaceae. Polyploidy and Aneuploidy played an important role in the evolution of that three families. Figures nº 6, 7 and 8 show the distribution frequencies of chromosome numbers, that are quite typical and for difficult interpretation. Possible aneuploidy, autopolyploid and allopolyploid had interacted in a complex way. The occurrence of typical diploid and polyploidy genera and tribes indicates that the doubling of chromosome numbers had important role in the evolution, differentiation and speciation of Leguminosae. Other evolutionary processes such as Mendelian variation and interspecific hybridization discussed by ALLARD (1971) possibly were envolved in the Leguminosae, speciation. Two plant characteristics studied were considered important in the Leguminosae evolution. The hard seed coat and nitrogen fixation by bacteria, allowed the wide adaptation of Leguminosae specially in soil deficient in nitrogen and organic matter. The large geographic distribution and adaptation in several ecological niches can be traced to those mentioned characteristics. These conclusions certainly do not exclude that other factors were envolved. There is divergency among the taxonomists about the taxonomic unity of Leguminosae family. In this paper there are data supporting the hypothesis that Caesalpiniaceae, Fabaceae and Mimosaceae families are botanically independent and not sub-families of Leguminosae family. The chromosome number variation study of Leguminosae indicates four arguments for the botanical independency of those three families: A) The most frequent chromosome numbers are characteristics and distinct in each family. B) The range of chromosome numbers is different in each family. C) High polyploidy species frequency in the Caesalpiniaceae and Mimosaceae contrasting with low frequency in the Fabaceae family. D) The type of chromosome numbers distribution frequency is characteristic and different among the three families. The relation between the degree of ploidy and geographic distribution was discussed. The majority of species belonguing to Caesalpiniaceae and Mimosaceae are polyploidand occur in tropical regions (81,86% and 53,69% respectively). There is occurrence of a few species of those families in temperate zone. The majority of Fabaceae species are diploid and occur in the temperate zone (52,49%). The data presented suggest no gener

    Hermaphroditism in the rubber tree Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell. Arg. - II

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    Flowers of three Hevea brasiliensis clones, RRIM 527, RRIM 600 and GT 1, were analyzed under stereomicroscope and scanning electron microscope, aiming to observe hermaphroditism rates. Results showed 71.49% hermaphrodite flowers, 29.83% of which exhibited incompletely developed, residual anthers. The scanning electron microscope analysis did not detect differences in anther epidermis of male and bisexual flowers of RRIM 600 and RRIM 527. In GT 1 clone (sterile male), the anther epidermis was already weak at the beginning of floral development and completely wrinkled at the end of maturation. Consequently, the anthers were empty by this stage.<br>Flores de três clones de Hevea brasiliensis, RRIM 527, RRIM 600 e GT 1, foram analisadas, sob lupa e microscopia eletrônica de varredura, a fim de se observar as taxas de ocorrência de hermafroditismo. Os resultados mostraram um total de 71,49% de flores hermafroditas, sendo que destas 29,83% apresentaram anteras residuais, não completamente desenvolvidas. As análises ao microscópio de varredura não mostraram diferença ao nível de epiderme de anteras em flores masculinas e hermafroditas de RRIM 527 e RRIM 600. No clone GT 1 (macho estéril) a epiderme das anteras mostrou-se frouxa já no início do desenvolvimento floral e completamente enrugada ao final da maturação, demonstrando que as anteras estão vazias neste estádio

    EARLY GROWTH AND SEEDLING MORPHOLOGY OF SPECIES OF Sesbania Scop. (Leguminosae, robinieae) DESENVOLVIMENTO INICIAL E CARACTERIZAÇÃO DAS PLÂNTULAS DE ESPÉCIES DE Sesbania SCOP. (LEGUMINOSAE, ROBINIEAE)

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    The objective of this study was to characterize 17 accessions of Sesbania, representing S. exasperata, S. grandiflora, S. sesban, S. tetraptera and S. virgata at the seedling stage, and to evaluate the initial development during the first two months after planting. The trial was conducted in a greenhouse in a randomized block design, with 4 replications and 5 plants per plot. The traits recorded were: plant height (PH), from four observations at 15-day intervals, at 17, 32, 47 and 62 days after planting; length of hypocotyl (LH) and epicotyl (LEP); length (LE1) and width (WE1) of the first eophyll; and number of leaflet pairs of the second metaphyll (NLP), evaluated 17 days after planting. Univariate analyses of variance were performed, estimating the genetic parameters: coefficient of genotypic determination (b) and of genetic variation (CVg). Cluster analysis was also obtained, using the average Euclidean distance and Unweighted pair group method of arithmetic average (UPGMA) method. At 17 days after planting, S. exasperata presented the highest PH, followed by S. virgata. At 62 days after planting, S. sesban registered the highest PH. Length of hypocotyl displayed inter but not intraspecific variation. The characters LEP, LE1, WE1 and NLP showed both inter and intraspecific variation. Cluster analysis indicated the existence of 7 groups, separating the species and revealing intraspecific variation as well. The occurrence in low frequencies of two unifoliolate opposite eophylls for some species was observed, as well as bi- or trifoliolate first eophylls for one of the S. sesban accessions. These informations are basic for the selection of traits to be utilized for characterization and differentiation of Sesbania germplasm at the juvenile phase.<br>Este estudo teve como objetivo caracterizar 17 acessos de Sesbania, representando as espécies S. exasperata, S. grandiflora, S. sesban, S. tetraptera e S. virgata no estágio de plântula, avaliando também o desenvolvimento inicial nos primeiros dois meses após o plantio. O ensaio foi instalado em casa-de-vegetação, em blocos casualizados com 4 repetições e 5 plantas por parcela. Avaliaram-se os seguintes caracteres: altura da planta (AP) em 4 avaliações, espaçadas de 15 dias, aos 17, 32, 47 e 62 dias após o plantio; comprimento do hipocótilo (CH) e do epicótilo (CEP); comprimento (CE1) e largura (LE1) do eófilo 1; e número de pares de folíolos do metáfilo 2 (NPF). A primeira AP e os demais caracteres foram avaliados aos 17 dias do plantio. Foram realizadas análises de variância univariada, estimando-se os parâmetros genéticos: coeficiente de determinação genotípica (b) e de variação genética (CVg), e uma análise de agrupamento, usando distância Euclideana média e método UPGMA (Unweighted pair group method of arithmetic average). Aos 17 dias do plantio, S. exasperata apresentou maior AP, seguida de S. virgata. Aos 62 dias do plantio, S. sesban apresentou a maior AP. O caráter CH apresentou variação inter mas não intraespecífica. Já os caracteres CEP, CE1, LE1 e NPF mostraram variação tanto inter como intraespecífica. A análise de agrupamento indicou a existência de 7 grupos, separando as espécies e mostrando variação intraespecífica. Foi também observada a ocorrência, em baixas freqüências, de dois eófilos unifoliolados e opostos para algumas espécies, bem como a ocorrência de eófilos nº 1 bi- ou trifoliolados para um dos acessos de S. sesban. Estas informações são básicas para a escolha de caracteres a serem utilizados na fase juvenil para a diferenciação e caracterização de germoplasma de Sesbania

    5) Comportamento de clones primários de seringueira (Hevea spp), da série Pé-franco-Açailândia (PFA), em Belém-Pa, e estudo da viabilidade da seleção precoce.

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    Ministério da Educação, Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, Serviço de Documentação e Informação e Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM.1) Foi avaliado o desempenho de três linhagens formadas na Faculdade de Ciências Agrárias do Pará a partir das raças Red Cornish e New Hampshire. Foram utilizadas 210 aves/Cobb e Shaver Starbor (marcas), FCAP-1, FCAP-2 e FCAP-3 (linhagens) e Recí Cornish e New Hampshire (raças), sendo 30 de cada, distribuídas em três blocos casualizados. Os resultados obtidos revelaram que o consumo de ração esteve compatível com o desempenho apresentado pelas aves, isto é, quando melhor o seu desempenho maior a quantidade de ração consumida. Também o ganho de peso médio diário acompanhou o grau de melhoramento das aves envolvidas na pesquisa, influindo positivamente no peso final alcançado aos 56 dias. A conversão alimentar tendeu a corresponder ao grau de melhoramento das aves, tendo no entanto as linhagens FCAP-1, FCAP-2 e FCAP-3 se revelado estatisticamente iguais às marcas comerciais, tendendo, no caso da FCAP-3 a suplantar a marca Shaver Starbor. Apesar de terem revelado resultados que não as credenciem ainda a competir no mercado em igualdade de condições, as linhagens obtidas na Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, de imediato poderão ser aproveitadas no meio rural, especialmente para os pequenos avicultores em função dos resultados nitidamente superiores às raças matrizes, evidenciados no presente trabalho.2) As informações bibliográficas sobre o posicionamento e a morfologia das glândulas sexuais acessórias do bovino (Bos indicus Lin.) são restritas e contraditórias, principalmente no que se refere ao sistema de desembocadura dos duetos excretores e aos conhecimentos de alguns detalhes estruturais desses órgãos. A investigação anatômica de exemplares da espécie permitiu observar aspectos morfológicos importantes, relacionados com a presença e a maneira de drenagem do dueto ejaculador, com a disposição do complexo prostático e das glândulas bulbo-uretrais, com seus mecanismos excretores e com a existência de elementos histológicos, antes não mencionados.3) O experimento foi conduzido em Belém-PA, no período de abril a julho de 1984. Avaliou-se, para duas formas de aplicação da calda enraizante (em toda extensão da pivotante e apenas no terço inferior), a produção e distribuição de raízes laterais em tocos enxertados de seringueira, plantados em sacos plásticos. Utilizou-se os fitohormônios alfa-naftaleno acetato de sódio (ANA) e o ácido indolbutírico (AIB). O delineamento experimental foi o bloco casualizado com 3 repetições, num esquema fatorial 2 x 2 x 3, mais um tratamento adicional, a testemunha, sem aplicação da calda. Os fatores foram: dois tipos de fitohormônios; duas formas de aplicação da calda e três posições na pivotante de produção de raízes laterais (terço inferior, médio e superior). Os resultados do peso-seco total de raízes laterais. 75 dias após a aplicação da calda, apontaram a superioridade dos tratamentos em que foram utilizados os fitohormônios. Houve uma tendência de distribuição mais uniforme das raízes laterais ao longo da pivotante, quando se aplicou a calda em toda a extensão da raiz.4) Em maio de 1984, na região doMojü-PA, efetuou-se um levantamento com o objetivo de identificar as espécies de vaquinhas que estavam atacando viveiro de seringueira e seringais recém implantados. Foram determinados quatro espécies: Diabrotica speciosa, Diabrotica atromaculata, Diabrotica sinuata e Cerotoma arcuata, sendo a incidência destas três últimas espécies registrada pela primeira vez na cultura da seringueira. A espécie de maior ocorrência foi D. speciosa, apresentando índices que variaram de 72% a 96,6% do total de insetos capturados.5) O trabalho objetivou estudar o desempenho de 16 clones primários de seringueira nas condições ecológicas de Belém-PA, e verificar a confiabilidade de efetuar a seleção do material nos dois primeiros anos de idade. As matrizes dos clones primários foram selecionados em Açailãndia-MA e o ensaio clonal foi instalado em 1982 no campo experimental da FCAP, em Belém-PA. O elineamento experimental, em blocos casualizados com 18 tratamentos e três repetições, envolveu, além dos 16 clones primários, as testemunhas IAN 717 e IAN 3087. A produção de borracha foi avaliada pelo miniteste de produção (MTP) e Hamaker-Morris-Mann modificado (HMM-m), no primeiro e segundo ano, respectivamente. Os clones PFA 622, 715, 617 e 599 destacaram-se como os mais produtivos no primeiro ano, enquanto IAN 717, PFA 768, IAN 3087 e PFA 617 tiveram o melhor desempenho com dois anos de idade. Foram constatadas grandes alterações no comportamento dos clones nos dois anos de ensaio. O estudo de correlação entre produção nas fases jovem (clones) e adulta (matrizes) indicou que a seleção não será eficiente caso praticada naquela fase, indicando que será necessário repetir a avaliação dos clones em anos posteriores.1) Was appraised the performance of three lineages of chicken goíten from the races Red Cornish and New Hampshire. 210 fowls Cobb and Shaver Starbor^ (marks), FCAP-1, FCAP-2 and FCAP-3 (lineages) and Red Cornish and New Hampshire (races) were used, 30 of lach one, distributed in three randomired blocks. The results showed that the consumption of ration was compatible with the performance of the fowls, that is, the better their performance, the greater their consumptionof ration. The gain of médium weight by day followed the grade of improvement of the fowls involved withe the research, increasing the final weight golten in 56 days. The alimentary conversion tended to correspond to the grade of improvement of the fowls nevertheless the lineages FCAP-1, FCAP-2 and FCAP-3 have shwed to be statistically egral to the commonly sold commercial marks tendind to supplant the Sheiver Starbor, in the case of FCAP-3. Although they have showed results that still do not allow them to compete at the same levei in the market, the lineages gotten at Faculdade de Ciências Agrárias do Pará can be inmediateby available in the country, specially for the small aviarists, in accordance with the results clearly better tham the monld races, evidenced at the present research.2) The anatomic investigation of 50 male genital-urinary systems of Zebu (Bos indicus Lin) from Amazon region, killed in slaughter-houses near Belem, Para State, showed some important morfological aspects as; the presence of ejaculator duct formed by the confluence of the deferente duct with the duct of the vesicular gland; the isolation of the lobulos of the prostate's body and this one with the disseminated prostate as well as details of the excretor system of this complex; the presence of structural elements that were never mentioned in the bibliography, and also presented other caracteristics of position and anatomic relations of the constituents elements.3) The trial was conduced in Belém-PA, from April to July, 1984. The parameters analized for two methods of application of the phytormones (on ali extension of the taproot and on the inferior third part of it) were the production and distribution of new lateral roots on budded stumps planted in polybabs. The phytormones used were the sodium acetate alfa naphtalene (ANA) and the indolebutyric acid (IBA), in concentration of 2000 ppm. The experimental design was in causalized plots with three repetitions with fatorial 2 x 2 x 3 plus the control treatment, without application. The factors were two types of phytormones, two methods of application and three positions of new lateral roots production (one, two and three thirds). The results of total dry weght of lateral roots 75 days after application showed that the best treatments were those with phytormones. There was best uniformity on distribution of lateral roots on the tap root when the treatment was applied in ali extension of the root.4) A series of samples were taken at Mojú, Pará on May 1984 to determine the species of chrysomelidae that were attaking seedlings of rubber treee and hevea budded stumps. Four species were identified: Diabrotica speciosa, Diabrotica athromaculata, Diabrotica sinuata e Cerotoma arcuata. The last three species are mentioned for the first time on rubber tree. D. speciosa was the specie that presented the greatest occurence with indexes ranging from 72% to 96,6% of the specimens colleted for sample.5) The objective of this research was to study the performance of 16 rubber primary clones under the ecological conditions of Belém, State of Pará, Brazil. In addition, it was observed the confidence of the selection practiced among clones at age two years old. The mother trees that originated the clones were pre-selected in Açailândia (Maranhão State) and the experiment was established in 1982 in the experimental field at Belem, under FCAP agreement. A randomized complete block design with treatments and 3 replications was used. The clones IAN 717 and IAN 3087 were used as checks. Data were collected in plants at first and second years of age. Rubber yield was evaluated by the Mendes' early test (MTP) and modifíed HAMAKER-MORRISMANN early test (HMN-m) in the first and second year, respectively. The clones PFA 622, PFA 715, PFA 617 and PFA 599, showed to be most productive in the first year, whereas IAN 717, PFA 768 IAN 3087 and PFA 617, had the best performance in the second year. It was observed large variations in the clones in two years of study. Correlation studies between clones and mother trees for yield, revealed that selection at early stages was meffective, suggesting that evaluation should be performed m latter stages o tree development

    Silicified ostracods from the late Visean of the Velbert Anticline (Early Carboniferous; Rheinisches Schiefergebirge). 1. Palaeocopida

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