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    Óxido nitrico proveniente da isoforma neuronal da enzima óxido nítrico sintase (NOS-1): será a NOS-1 o cérebro por trás da hiporesponsividade vascular durante a sepse?

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011Vários estudos demonstraram que produção excessiva de NO, relacionada com o aumento da expressão da NOS-2, contribui para as alterações hemodinâmicas observadas durante a sepse. No entanto, alguns trabalhos mostram que a inibição desta enzima não reverte a hipotensão, a hiporeatividade a agentes vasoconstritores e não influencia na sobrevivência de animais sépticos. Portanto, resolvemos investigar o papel do NO proveniente da isoforma neuronal da óxido nítrico sintase (NOS-1) sobre a reatividade a agentes vasoconstritores, e sua influência na progressão da sepse bem como o efeito de agonistas opióides sobre parâmetros comumente avaliados nesta doença. Nossos resultados demonstram que animais sépticos são sensíveis a analgesia com drogas opióides em modelo de dor por estímulo térmico e, além disso, os analgésicos opióides reduziram a hipotensão e hiporeatividade vascular induzidas pela sepse. Estes compostos quando administrados em doses baixas não interferiram na sobrevivência de animais sépticos, enquanto que doses maiores aumentam a mortalidade. A inibição da NOS-1 melhorou a reatividade vascular a agonistas e -adrenérgicos, tanto na fase inicial quanto na fase tardia da sepse. Tanto a NOS-1 quanto a guanilato ciclase solúvel tem sua expressão aumentada nas camadas de músculo liso vascular da aorta e do leito vascular mesentérico, e nos momentos mais tardios, ambas as enzimas interagem fisicamente no leito vascular mesentérico. Parte do mecanismo de reversão da hiporeatividade a agonistas -adrenérgicos, após inibição da NOS-1, se deve a redução na formação de GMPc. No entanto, a reversão da hiporeatividade vascular a agentes -adrenérgicos durante a sepse pelo 7-NI parece ser independente do aumento nos níveis de cAMP. As alterações promovidas pelo NO proveniente da NOS-1 no início da sepse estão relacionadas com a instalação da hipotensão, disfunção vascular, alterações na glicemia e nos níveis de leucócitos sanguíneos. A redução do conteúdo enzimático da NOS-1, reduz ou abole as alterações patológicas induzidas pela sepse. Nosso trabalho demonstra que o NO proveniente da NOS-1 participa ativamente na disfunção vascular promovida pela sepse.Several studies have shown that overproduction of NO, associated with the increased expression of NOS-2, contributes to the hemodynamic changes observed in sepsis. However, inhibition of NOS-2 does not reverse hypotension, hyporesponsiveness to vasoconstrictor and does not influence the survival of septic animals. Therefore, we decided to investigate the role of NO derived from the neuronal isoform of nitric oxide synthase (NOS-1) on the reactivity to vasopressor agents and the progression of sepsis as well as the effect of opioid agonists on parameters commonly evaluated in this pathology. Our results demonstrate that septic animals are sensitive to analgesia with opioids in the pain model of thermal stimulation. In addition, opioids reduced the hypotension and vascular hyporesponsiveness induced by sepsis. When administered in low doses these drugs did not affect the survival of septic animals, whereas higher doses increased the mortality. The inhibition of NOS-1 improved the vascular reactivity to and -adrenergic agonists, both in early and late phase of sepsis. The expression of NOS-1 and soluble guanylate cyclase was increased in vascular smooth muscle layers of aorta and mesenteric vascular bed and both enzymes interact physically in the mesenteric vascular bed in late phase of sepsis. At least part of the mechanism of the recovery in the responsiveness to adrenergic agonists, after inhibition of NOS-1, is due to the reduced formation of cGMP. The changes promoted by NOS-1-derived NO in early sepsis are associated with the onset of hypotension, vascular dysfunction and changes in blood glucose levels and blood leukocytes. The reduction in the NOS-1 enzyme content reduces or abolishes the pathological changes induced by sepsis. Our work demonstrates that NOS-1-derived NO plays a role in promoting vascular dysfunction in sepsis

    PERFIL DE EGRESSOS DE ENFERMAGEM NO MUNDO DO TRABALHO: DA FORMAÇÃO À ATUAÇÃO PROFISSIONAL

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    O mundo de trabalho vem sofrendo modificações em todas as áreas. A globalização e os avanços tecnológicos deixam o mundo de trabalho mais exigente; assim, os jovens precisam estar capacitados para se inserir no mercado. Neste estudo teve-se como objetivo caracterizar o perfil e as dificuldades encontradas pelos enfermeiros na transição acadêmico-profissional de uma instituição universitária localizada no Meio-oeste catarinense. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo. A coleta de dados ocorreu entre junho e julho de 2016, por meio de questionário semiestruturado por intermédio do Google Docs. Participaram 74 egressos do Curso de Enfermagem, graduados no período entre 2009 e 2015. Os resultados demonstram que a maioria dos formados não teve dificuldades para conseguir o primeiro emprego, 90,5% estão trabalhando como enfermeiros, estão satisfeitos com a formação recebida e ingressaram por diversos meios no mundo de trabalho. Relataram críticas em relação à graduação como uma visão com ênfase hospitalocêntrica, baixa carga horária de aulas práticas no laboratório e falta de experiência dos docentes, principalmente em campo de estágio. Concluiu-se que a maioria dos egressos está inserida no mundo de trabalho, e que o curso oferece condições para competirem profissionalmente, porém se deve atentar para as necessidades e tendências do mercado.Palavras-chave: Enfermagem. Educação em enfermagem. Mercado de trabalho

    EFEITO DE DIVERSAS PLANTAS SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E A REATIVIDADE VASCULAR DE RATOS

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    A hipertensão arterial é uma das causas mais comuns de doenças cardiovasculares, sendo considerada como um fator de risco para o desenvolvimento da doença coronariana, podendo ter um valor determinante na morbidade e mortalidade cardiovascular. Silenciosa, é a mais prevalente doença vascular no mundo e predominante causa de morte no Brasil. Com base nessas informações, o interesse por métodos da medicina alternativa no tratamento dessas patologias tem aumentado consideravelmente. O efeito de diversas plantas tem sido estudado pela sua ação contra doenças cardiovasculares. As funções fisiológicas de alguns fitoterápicos são parcialmente atribuídas à abundância de compostos fenólicos; estes têm um grande efeito de vasodilatação no sistema cardiovascular. Apesar disso, até este momento não existiam descrições científicas de que a Luhea divaricata, Myrocarpus frondosus, Garcinia achachairu e a Rubus niveus possuem compostos que agem diretamente no sistema cardiovascular. Portanto, avaliamos o efeito dessas plantas nas doses de 0,01 –10 mg/Kg sobre a pressão arterial média (PAM) de animais anestesiados, com o intuito de buscarmos novas fontes de drogas que possam diminuir a hipertensão arterial. Além disso, avaliamos o efeito dessas plantas frente ao bloqueio dos receptores colinérgios, a-adrenérgicos e à produção de óxido nítrico. Nossos resultados demonstram que a administração da fração purificada de Luhea divaricata, promove um aumento da pressão arterial, que não foi resultado da estimulação dos receptores adrenérgicos. A administração da fração purificada da Myrocarpus frondosus, promove a redução da pressão arterial, que não foi resultado da estimulação dos receptores colinérgicos, nem da produção de óxido nítrico. A administração da fração acetato de etila da Garcíne achachairu, promove a redução da pressão arterial, resultado do estímulo da produção de óxido nítrico. E a administração da fração acetato de etila da Rubus niveus, promove a redução da pressão arterial, por um mecanismo que não envolve a produção de óxido nítrico.Palavras-chave: Hipertensão arterial. Pressão Arterial Média (PAM). Luhea divaricata.Myrocarpus frondosus. Garcíne achachairu. Rubus niveus

    EFEITO DO ÓXIDO NÍTRICO PROVENIENTE DA ENZIMA ÓXIDO NÍTRICO SINTASE NEURONAL (NOS-1) NO INÍCIO DA SEPSE

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    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA DO EXTRATO BRUTO DE Parapiptadenia rigida (ANGICO), Plinia edulis (CAMBUCÁ) e Luehea divaricata (Açoita)

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    Os processos inflamatórios são eventos que, em geral, visam reparar algum dano ao tecido, porém em muitos casos, pode tornar-se crônico lesionando órgãos e tecidos. Muitas plantas são utilizadas empiricamente no tratamento de doenças, porém a maioria não tem seu efeito comprovado. Além disso, os fármacos anti-inflamatórios existentes, hoje, no mercado apresentam muitos efeitos colaterais. Este trabalho teve por objetivo avaliar se os extratos brutos de Parapiptadenia rigida (ANGICO), Plinia edulis (CAMBUCÁ) e Luehea divaricata (AÇOITA) apresentam efeito anti-inflamatório, já que são utilizados na medicina popular e encontrados na nossa região, mas sem comprovação científica. Os modelos experimentais utilizados foram o edema de pata em camundongos e contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. Os resultados mostraram que o extrato de Plinia edulis não possui efeito anti-inflamatório, pois não conseguiu reduzir o edema de pata provocado pela carragenina. O extrato bruto hidroalcoólico (EBH) de Parapiptadenia rigida apresentou uma resposta dose-dependente, reduzindo em 74,5% na dose de 300 mg/Kg e em 31,5% na de 100 mg/Kg o edema de pata. O EBH da casca de Parapiptadenia rigida foi mais efetivo na redução das contorções do que o da folha. E a fração aquosa da Luehea divaricata foi a mais efetiva em reduzir as contorções induzidas pelo ácido acético. Assim, conclui-se que o extrato de P. rigida apresenta efeito anti-inflamatório pela redução do edema e das contorções abdominais e a fração aquosa da açoita um efeito em reduzir as contorções abdominais.Palavras-chave: Anti-inflamatório. Plantas medicinais. Edema de pata. Contorções abdominais. Antiedematogênico

    NOVOS OLHARES SOBRE A SEPSE

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    A Sepse é responsável pela morte de 220 mil pessoas por ano no Brasil, sendo uma das principais causas de internamento em Unidades de Terapia Intensiva. É uma condição clínica grave resultante de uma infecção bacteriana, fúngica, viral ou parasitária caracterizada pelo acesso desses micro-organismos à corrente sanguínea. Durante a sepse, vários mediadores inflamatórios são liberados e contribuem para o agravamento da patologia, podendo ocasionar a falência de múltiplos órgãos e consequentemente a morte. A literatura demonstra que o ligante (PK11195) do receptor periférico de benzododiazepinas (PBR), possui uma potente atividade anti-inflamatória por um mecanismo não convencional. No entanto, não existe nenhum estudo que demonstre o efeito dos ligantes do PBR na sepse. Dessa forma, existe a possibilidade desse protótipo poder ser utilizado como ferramenta farmacológica, diminuindo a inflamação sistêmica e melhorando a sobrevida dos pacientes sépticos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi de avaliar o efeito do PK 11195 sobre parâmetros comumente empregados para se determinar a severidade da sepse, tanto nas suas fases iniciais, quanto nas tardias. Utilizando o modelo experimental de Ligação cecal e perfuração, que induz a sepse, avaliamos o efeito do PK11195 sobre a pressão arterial, reatividade vascular, níveis glicêmicos e a variação de leucócitos sanguíneos. Os resultados demonstram que o PK 11195, na dose de 1 mg/kg, reduz a mortalidade quando administrado posteriormente à indução da sepse. Esse aumento da sobrevivência é decorrente da melhora nos parâmetros hemodinâmicos, evitando a hipotensão, melhorando a resposta vascular à administração de fenilefrina, bem como evitando a hiperglicemia inicial induzida pela sepse. Dessa forma, podemos concluir que o PK 11195 melhora parâmetros comumente avaliados, para se estabelecer a gravidade da sepse.Palavras-chave: Sepse. Receptor Periférico de Penzodiazepinas. PK 11195. Óxido nítrico

    COMPREENDENDO AS ALTERAÇÕES NO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA DURANTE AS FASES INICIAIS DA SEPSE

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    A sepse é uma síndrome responsável pela morte de 220 mil pessoas por ano no Brasil e é uma das principais causas de internamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Do ponto de vista cardiovascular, a sepse se caracteriza pela queda substancial da pressão arterial; mesmo após reposição volêmica e administração de vasoconstritores, mantém-se baixa, podendo resultar em falência de múltiplos órgãos. O Sistema Renina Angiotensina (SRA) representa um importante papel regulatório da Pressão Arterial tanto em curto quanto em longo prazo. Este projeto teve como objetivo verificar se existem alterações nas suas fases iniciais do SRA durante a sepse e se a inibição da produção de óxido nítrico (NO) melhora o quadro hipotensivo. Dessa forma, utilizou-se o modelo de ligação cecal e perfuração para reproduzir o quadro hipotensivo durante a patologia. Três, seis, 12 e 24 horas após a indução da sepse, foram administradas os agonistas Angiotensina I e II, seguidas da administração de 7-Nitroindazol, um inibidor seletivo da enzima Óxido Nítrico Sintase, e repetidas novamente as três doses dos agonistas. Os resultados demonstram que ocorreram hipotensão e redução da resposta à administração de angiotensina I e II em todos os tempos avaliados e estes parâmetros não melhoram após a inibição da produção de NO. Dessa forma, podemos concluir que a inibição da produção de NO não participa da redução da resposta vasoconstritora de ambas as angiotensinas durante a sepse. Palavras-chave: Sepse. Sistema Renina Angiotensina. 7-Nitroindazol. Angiotensina I. Angiotensina II

    CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE UMA PROTEÍNA HIPOTÉTICA DE SUPERFÍCIE DE TRYPANOSOMA RANGELI

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    O Trypanosoma rangeli é um parasita hemoflagelado, muito similar genéticamente e antigenicamente com o Trypanosoma cruzi, agente etiológico da Doença de Chagas. Porém, se tem conhecimento de vários genes exclusivos de cada espécie, e no T. rangeli, alguns destes genes codificam proteínas hipotéticas, que ainda não foram caracterizadas. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi expressar uma proteína hipotética de superfície do T. rangeli, para posterior avaliação desta em diagnósticos sorológicos específicos. Primeiramente foi realizada busca no genoma para se obter uma proteína hipotética específica do T. rangeli, sendo selecionada a proteína hipotética KC544871. Com posse da sequência de nucleotídeos, um par de iniciadores específicos para amplificar a sequência que codifica a proteína de interesse a ser estudada foi construído. A amplificação deste gene foi realizada através de PCR, gerando o produto esperado de 795pb. Após foi realizado o processo de clonagem em vetor pGEM T-easy e o sequenciamento confirmou a identidade correta do inserto. Em seguida este inserto foi subclonado no vetor pET-14b e transformado em Escherichia coli BL21(DE3), para expressão. Até o presente momento, foi possível avaliar a expressão desta proteina através de Western blotting utilizando anticorpo anti-Histag, onde foi possível verificar a expressão da proteína de 29kDa na fração insolúvel do extrato proteico obtido, fato esperado por se tratar de uma proteína de membrana. Esta proteína encontra-se em fase de putificação para posteiror testes de citolocalização e imunogenicidade
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