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    Germinação de sementes e desenvolvimento de plântulas de moringa (Moringa oleifera Lam.) em função do peso da semente e do tipo de substrato Germination of seeds and seedling development of drumstick as a function of seed weight and substrate type

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    Moringa oleifera Lam. é uma espécie arbórea originária do noroeste indiano, cultivada graças ao seu valor alimentar, medicinal, industrial e no tratamento de água para o consumo humano. Os efeitos do peso de sementes e do substrato na germinação e desenvolvimento das plântulas foram determinados, sob condições de casa de vegetação (sombrite 50% com nebulização intermitente) em Fortaleza (CE), de 29/11 a 14/12/02. Os tratamentos constaram de arranjo fatorial 3x3 referente a três categorias de semente: pesadas (272,41 g/1000 sementes), médias (218,88 g/1000 sementes) e leves (177,07 g/1000 sementes); e três substratos: vermiculita; Plantmax® e uma mistura à base de solo esterilizado (S), húmus de minhoca (H) e pó de coco lavado (PC), na proporção de 2:1:1, dispostos em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições (24 sementes/repetição). Efetuou-se a semeadura das três classes de pesos de sementes em bandejas de isopor de 72 células contendo os substratos, avaliando-se a percentagem, velocidade e tempo médio de germinação, altura da plântula, massa seca da parte aérea e massa seca total. As sementes pesadas e médias apresentaram maior percentagem e velocidade de germinação do que as leves; as sementes pesadas proporcionaram plântulas mais vigorosas; no substrato Plantmax® e na mistura (S+H+PC) a percentagem e a velocidade de germinação foi superior à vermiculita; e as plântulas desenvolveram-se melhor no substrato Plantmax®.<br>To compensate the shortage of information on the influence of seed weight and substrate over the germination and seedling development of Moringa oleifera an experiment was conducted under greenhouse conditions (50% of natural light with intermittent nebulization) in Fortaleza, Ceará State, Brazil. The treatments consisted of a 3x3 factorial arrangement [three seed weights: heavy (272.41 g/1000 seeds); medium (218.88 g/1000 seeds) and light (177.07 g/1000 seeds) and three substrates: vermiculite; Plantmax® and a v/v 2:1:1 mixture based on sterilized soil (S) plus earthworm humus (H) and washed powdered coconut peels (PCP), respectively] disposed on an entirely randomized design with four repetitions (24 seeds/repetition). The three seed classes were sown in isopor trays with 72 cells containing the respective substrate. The percentage, rate and average time for germination; height and dry weight of total and aerial parts of the seedling were measured. Heavy and medium seeds presented a higher percentage and rate of germination than light seeds; heavy seeds yielded more vigorous seedlings; the commercial substrate Plantmax® and the mixture (S+H+PCP) allowed a higher percentage and germination rate than vermiculite; the seedlings showed a better development on the commercial substrate Plantmax®

    Larvicidal activity of the water extract of Moringa oleifera seeds against Aedes aegypti and its toxicity upon laboratory animals

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    In this work, biological effects of the water extract of Moringa oleifera seeds (WEMOS) were assessed on eggs and 3rd instar larvae of Aedes aegypti and on its toxicity upon laboratory animals (Daphnia magna, mice and rats). Crude WEMOS showed a LC50 value of 1260µg/mL, causing 99.2 ± 2.9% larvae mortality within 24 h at 5200µg/mL, though this larvicidal activity has been lost completely at 80ºC/10 min. WEMOS did not demonstrate capacity to prevent egg hatching. After extensive dialyses of the crude WEMOS into watersoluble dialyzable (DF) and nondyalizable (NDF) fractions, only DF maintained its efficacy to kill larvae. Acute toxicity evaluations on daphnids (EC50 of 188.7µg/mL) and mice (LD50 of 446.5 mg/kg body weight) pointed out to low toxicity. Despite the thymus hypertrophy, WEMOS revealed to be harmless in orally and subacutelytreated rats. In conclusion, WEMOS has thermostable bioactive compounds against Ae. aegypti larvae with apparent molecular mass lower than 12 kDa and moderately toxic potential.<br>Neste trabalho, o extrato aquoso das sementes de Moringaoleifera (EASMO) foi avaliado quanto aos seus efeitos biológicos sobre ovos e larvas de Aedes aegypti no 3ºestágio de desenvolvimento e sua toxicidade sobre animais de laboratório(Daphnia magna, camundongos e ratos). O EASMO bruto revelou uma CL50 de 1.260 µg/mL, causando 99, 2 ± 2, 9% de mortalidade em 24 h na concentração de 5.200 µg/mL, embora o mesmo não tenha sido capaz de impedir a eclosão dos ovos. A atividade larvicida extinguiu-se após aquecimento do extrato a 80ºC/10 min. Diálises sucessivas do EASMO bruto resultaram em duas frações solúveis em água (Fração dializável, FD; Fração nãodializável, FND), dentre as quais apenas a FD mostrou ação larvicida. Testes de toxicidade aguda realizadosem dáfnias (CE50 de 188, 7 µg/mL) e camundongos (DL50 de446,5 mg/kg de peso corpóreo) evidenciaram baixa toxicidade. Apesar da hipertrofia tímica, o EASMO mostrou ser atóxicoapós tratamento subagudo via oral em ratos. Conclui-se, portanto, que o EASMO apresenta substâncias com capacida de larvicida contra Ae. aegypti, as quais possuem massa molecular aparente menor que 12 kDa e potencial tóxico moderado
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