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    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE IN VITRO DE CAGAITA MADURA.

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    Introdução e objetivos: Eugenia dysenterica DC. (Myrtaceae), popularmente conhecida como cagaita, é uma frutífera nativa do cerrado. Seus frutos podem ser consumidos in natura ou processados. A polpa de cagaita apresenta elevada concentração de ácidos linoleico e linolênico, vitamina C e compostos antioxidantes. Os métodos in vitro de avaliação da capacidade antioxidante tornaram-se importante ferramenta pela crescente busca por novos antioxidantes naturais, com aplicação nas indústrias de alimentos, cosméticos, farmacêuticase na prática clínica¹. Objetivou-se com este trabalho determinar a atividade antioxidante in vitro do fruto de cagaita madura por meio de três diferentes extratos: aquoso, etéreo e etanólico. Metodologia: A atividade antioxidante foi determinada pelo método do DPPH (2,2 difenil-1-picrilhidrazil), segundo Brand-Williamset al. (1995)² com modificações de Borguini (2006)³. A leitura foi realizada no comprimento de onda à 517 nm e os resultados foram expressos em % de descoloração do DPPH. Resultados e discussão: O processo de extração, utilizando solventes com diferentes polaridades, possibilitou a extração de substâncias antioxidantes em quantidades variadas. Observou-se que o extrato aquoso exibiu maior potencial de antioxidante, com valor médio de 27,07±0,73% de descoloração do DPPH, quando comparados aos extratos etéreo (23,43±0,87) e etanólico (14,75±2,73). Segundo Pellegrini et al. (2007)4 e Melo et al. (2008)5, a solubilidade, em determinado solvente, é característica peculiar do fitoquímico, o que justifica a inexistência de um procedimento universal de extração em função da diversidade estrutural e sensibilidade dos compostos antioxidantes às condições de extração. Conclusão: Por meio dos resultados apresentados, pode-se concluir que a cagaita madura possui substâncias com capacidade antioxidante eficaz como fruto do cerrado e maior extração no extrato aquoso

    AVALIAÇÃO DO TEOR DE ANTOCIANINAS EM JABUTICABAS AO LONGO DE SEU DESENVOLVIMENTO FISIOLÓGICO

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    Introdução e objetivos: A jabuticaba é um fruto tropical que apresenta alto valor sensorial e nutricional, cujos frutos apresentam coloração escura devido à presença de antocianinas. A antocianina é uma classe de pigmentos com cores que variam entre azul e vermelho. Em frutos verdes o teor de antocianinas é baixo, pois sua síntese ou desmascaramento ocorre durante o amadurecimento. Desta forma objetivou-se avaliar o teor de antocianinas em jabuticabas ao longo do seu desenvolvimento fisiológico. Metodologia: Os frutos foram coletados na Fazenda e Vinícola Jabuticabal a 35,6Km de Goiânia- GO. A colheita dos frutos iniciou-se aos 14 dias após a antese (DAA) e prorrogou-se até o completo amadurecimento dos frutos, com intervalos de quatro dias entre as coletas. O período compreendido entre a antese (abertura da flor) e o amadurecimento foi de 34 dias. O conteúdo total de antocianinas foi estimado, espectrofotometricamente, segundo o método de Lees e Francis (1972)¹ e Barcia et al. (2012)². A leitura foi realizada no comprimento de onda de 535 nm e os resultados expressos em miligramas de cianidina-3-glicosídio por 100 gramas de amostra. Resultados e discussões: Os teores de antocianinas apresentaram elevação até os 30DAA com valores de: 0,984; 1,101; 13,964; 25,649 e 42,191mg de cianidina-3-glicosídio. Posteriormente notou-se redução destes para 27,018mg de cianidina-3-glicosídio. O aumento significativo até os 30DAA confirma a correspondência entre a síntese de antocianinas e a mudança na coloração durante o amadurecimento dos frutos. Já a redução pode ser justificada pelo fato de que, após a completa formação e amadurecimento dos frutos, inicia-se os processos catabólicos. Conclusões: Pode concluir que para o melhor aproveitamento das antocianinas da jabuticaba é indicado que estas sejam colhidas aos 30 dias após antese

    AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE DE Myrciaria jabuticaba (Vell) Berg AO LONGO DE SEU DESENVOLVIMENTO FISIOLÓGICO

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    Introdução e objetivos: A Myrciaria jabuticaba (Vell) Berg, é a mais apreciada e doce das jabuticabas e a mais intensamente plantada, apresenta fruto de epicarpo fino, quase preto e muito saboroso, com maturação precoce¹. Apesar da grande produção de jabuticaba no Brasil ainda há poucos estudos relacionados ao desenvolvimento do fruto. Desta forma objetivou-se com o presente trabalho caracterizar frutos de jabuticaba ao longo do seu desenvolvimento quanto ao seu potencial antioxidante. Metodologia: Os frutos foram coletados na Fazenda e Vinícola Jabuticabal a 35,6 Km de Goiânia- GO. A colheita dos frutos iniciou-se aos 10 dias após a antese (DAA) e prorrogou-se até o completo amadurecimento dos frutos, com intervalos de oito dias entre as coletas. O período compreendido entre a antese (abertura da flor) e o amadurecimento foi de 34 dias. O potencial antioxidante foi determinado pelo método do DPPH2. O grau de descoloração do radical DPPH, a 517 nm pela ação dos antioxidantes, foi medido espectrofotometricamente no extrato aquoso e os resultados expressos em % de descoloração. Resultados e discussões: Pode-se notar que os frutos apresentaram maior potencial antioxidante aos 10 DAA, com valor médio de 76,90% de descoloração, porém com amadurecimento dos frutos estes valores foram reduzidos, e aos 34 DAA apresentou 30,17% de descoloração. Estes resultados são corroborados com outros frutos como physalis3 e acerola4, os quais também apresentaram redução ao longo do desenvolvimento. Este fato pode ser justificado pela possível redução de outros compostos presentes no fruto, que apresentam potencial antioxidante, como compostos fenólicos, vitamina C e antocianinas. Conclusões: Pode concluir que para o melhor aproveitamento/absorção do potencial antioxidante dos frutos de jabuticaba, é indicado que estes sejam consumidos antes de seu completo amadurecimento

    APROVEITAMENTO DO SUBPRODUTO DO PROCESSAMENTO DE PUPUNHA E AVALIAÇÃO DOS COMPOSTOS FENÓLICOS

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    Introdução e objetivos: A pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), é uma palmeira cultivada, principalmente, para produção de palmito. A industrialização gera grande quantidade de subprodutos, que contêm quantidades significativas de nutrientes e compostos importantes na alimentação. Seu aproveitamento é uma alternativa para diminuir o impacto ambiental e aumentar rentabilidade. Os fenólicos são compostos importantes, sua quantificação revela o poder antioxidante, qualidade do alimento e dos potenciais benefícios à saúde. O objetivo deste estudo, foi avaliar o teor de fenólicos totais do subproduto de pupunha in natura e de sua farinha. Metodologia: As bainhas residuais resultantes do processamento do palmito de pupunha, foram obtidas em indústria de palmito. O preparo da farinha foi realizado de acordo com o proposto por Simas et al. (2010)1, com modificações. O conteúdo de fenólicos totais dos extratos foi determinado de acordo com o método de Zielinski e Kozlowska (2000)2. Os resultados foram submetidos a análise de variança em Software SISVAR®, utilizando o Teste de Tuckey e o de t-Student, a 5% de significância. Resultados e discussões: Os resultados dos fenólicos totais das bainhas in natura, revelam que os extratos etéreo, etanólico e aquoso, apresentaram concentrações variáveis de polifenóis e diferiram estatisticamente (p<0,05). O extrato aquoso no resíduo in natura e na farinha (191,72 e 192,44 mg EAG.100g-1 amostra) apresentaram maiores teores de fenólicos, e foram diferentes estatisticamente (p<0,05). Destaca-se, ainda, o extrato etanólico da farinha e do resíduo in natura (192,37 e 191,15 mg EAG.100g-1 amostra), ao contrário do extrato etéreo (190,99 e 191,97 mg EAG.100g-1 amostra, respectivamente). Conclusões: A bainha residual de pupunha in natura possui quantidade significativa de compostos fenólicos, e o processamento aplicado para a obtenção de farinha promove a manutenção deste conteúdo

    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE CAGAITA (EUGENIA DYSENTERICA), POR DPPH

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    Introdução e objetivos: Entre os frutos nativos do Cerrado, destaca-se a cagaita (Eugenia dysenterica DC.), que apresenta coloração amarelo-claro, polpa com sabor agradável e levemente ácida1. Os antioxidantes são definidos como substâncias químicas que são capazes de inibir ou retardar as reações de oxidação. Este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antioxidante de três diferentes extratos (aquso, etéreo e etanólico) de Cagaita (Eugenia Dysenterica) em 10, 18, 27 e 34 dias após a antese. Metodologia: O potencial antioxidante foi determinado pelo método espectrofotométrico de DPPH2,3 (2,2 difenil-1-picrilhidrazil). O grau de descoloração do radical DPPH, a 517 nm pela ação dos antioxidantes, foi medido nos extratos, com concentração de 0,2 mg.mL-1 e os resultados expressos em % de descoloração (média±DP(CV)). Resultados e discussão: Os resultados mostraram que durante o desenvolvimento da cagaita no extrato aquoso a descoloração teve maior média de 40,33±1,6(3,98)% para o 10º dia após antese, sendo que este valor teve redução durante todos os tempos até o 27º dia após antese (sendo 26,92±0,16(0,58)% aos 18, 24,22±0,5(2,35)% aos 27 e 27,02±0,44(1,63)% aos 34 dias). No extrato etéreo observou-se uma redução da atividade antioxidante do 10º ao 27º dia após antese, sendo que no 34º dia foi observada a maior média de descoloração com 27,94±1,67(5,98)% (21,65±2,26(10,42)%, 17,40±0,90(5,15)% e 16,86±1,31(7,77)%, aos 10, 18 e 27 dias, respectivamente). Para o extrato etanólico o 10º dia após antese apresentou maior média de descoloração com 65±3,63(5,59)%, houve também uma redução da atividade antioxidante do 10º dia até o 27° dia após antese. Conclusões: Por meio dos resultados obtidos, conclui-se que o extrato etanólico da cagaita durante os dias de desenvolvimento estudados possui a melhor atividade antioxidante com 10 dias após a antese

    ANÁLISE DE ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM CASCAS DE LICHIA (Litchi chinensis)

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    Introdução e objetivos: A lichia (Litchi chinensis) é um fruto tropical de casca grossa e rugosa, sua casca representa cerca de 20% do peso do fruto fresco e costuma ser descartada pela indústria e pelos consumidores, apesar de apresentar quantidades significativas de compostos fenólicos, potentes antioxidantes. Deste modo o objetivo do estudo foi avaliar a atividade antioxidante da casca de lichia em diferentes extratos. Metodologia: Para o experimento, foram utilizadas cascas de lichia congeladas a -18°C, até o momento das análises. A atividade antioxidante foi realizada pelo método do DPPH¹ (2,2 difenil-1-picrilhidrazil) e foram utilizados extratos etéreo, etanólico e aquoso. Os resultados foram expressos em % de descoloração do radical DPPH em média±desvio padrão (CV), pela ação dos antioxidantes. Resultados e discussões: Os extratos etéreo, etanólico e aquoso exibiram 17,43 ±1,60 (9,16)%, 18,40 ±1,78 (9,67)% e 20,75 ±1,42 (6,87)% respectivamente, de proteção contra a oxidação. Foi possível observar que a casca da lichia apresentou valores significativos de potencial antioxidante e que o extrato aquoso obteve melhores resultados quando comparado aos outros. Esses se mostram bons resultados, uma vez que é maior ao encontrado por Silva; Vendruscolo; Toralles. (2011)² ao analisarem a capacidade antioxidante de diferentes frutas produzidas na região sul do RS, como amora, morango e mirlito, consideradas fontes de antioxidantes. Um estudo feito por CRUZ (2014)³ comparando casca, polpa e semente da lichia observou que a casca obteve a maior atividade antioxidante, podendo está ser utilizada como fonte de antioxidante. Conclusões: A casca da lichia apresentou uma considerável atividade antioxidante, podendo ser utilizada para exploração destes compostos
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