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Uso de aplicativo móvel para assistência à saúde mental em ambiente acadêmico: uma revisão integrativa
Objective: To describe the importance of using mobile applications as a tool to assist in mental health care in the academic environment. Method: This is an integrative literature review. Searches were carried out in electronic databases: PubMed, Scopus and Web of Science. After the scientific articles were eligible, the databases were identified: removal of duplicates; reading titles; reading of the abstracts and excluding those who did not meet the inclusion criteria after reading them in full. Then, the selected articles were read in full and the main points of analysis of the article were extracted, including the title, objective, main results and conclusion. Results: The development of mobile healthcare apps has increased exponentially, and the use of apps has been reported to improve the efficiency of healthcare delivery and the effectiveness of treatment. It is worth highlighting that these applications have the potential to expand access to health information, facilitate remote care and empower users. The mHealth sector is one of the fastest growing application categories in recent years. However, there has been a lack of focus and dedication when it comes to evaluating the credibility and scientific accuracy of these applications. This is particularly evident in the realm of mental health apps. Final considerations: Thus, although there are numerous mobile apps for iOS and Android in Brazil that address mental disorders, there is a dearth of scientifically validated options in the Portuguese language designed specifically for well-being. mentality of university students.Objetivo: Descrever a importância da utilização de aplicativos móveis como ferramenta de auxílio na assistência à saúde mental no ambiente acadêmico. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Foram realizadas buscas nas bases eletrônicas de dados: PubMed, Scopus e Web of Science. Após a elegelibilidade dos artigos científicos, foi realizada a identificação das bases de dados: remoção de duplicatas; leitura dos títulos; leitura dos resumos e excluídos aqueles que não atenderam aos critérios de inclusão após a leitura na íntegra. Em seguida, os artigos selecionados foi realizada a leitura na íntegra e extraído os principais pontos de análise do artigo, entre eles o planilhamento do título, objetivo, principais resultados e conclusão. Resultados: O desenvolvimento de aplicativos móveis de saúde tem aumentado exponencialmente, e foi relatado que o uso de aplicativos melhora a eficiência da prestação de cuidados de saúde e a eficácia do tratamento. Vale destacar que esses aplicativos têm potencial para ampliar o acesso às informações de saúde, facilitar o atendimento remoto e capacitar os usuários. O setor de mHealth é uma das categorias de aplicativos que mais cresceram nos últimos anos. No entanto, tem havido falta de foco e dedicação quando se trata de avaliar a credibilidade e a precisão científica destas aplicações. Isto é particularmente evidente no domínio dos aplicativos de saúde mental. Considerações finais: Desta forma, embora existam inúmeros aplicativos móveis para iOS e Android no Brasil que abordam transtornos mentais, há escassez de opções cientificamente validadas na língua portuguesa projetadas especificamente para o bem-estar mental de estudantes universitários
A saúde do professor frente ao ensino remoto: The teacher's health in front of remote teaching
Este estudo trata do ensino remoto na pandemia e os efeitos provocados na saúde do professor, tema escolhido de acordo com as dificuldades e expectativas vivenciadas durante o ensino remoto. O mundo sofre desde o final de 2019 com a pandemia do novo coronavírus que mudou a rotina das pessoas. As aulas foram transpostas do modelo presencial para o remoto, com aulas online através de plataformas digitais. Com isso, o trabalho do professor foi intensificado trazendo consequências para sua saúde. O presente estudo tem por finalidade analisar as consequências do ensino remoto na saúde do professor devido a pandemia de coronavírus. Foi utilizada a metodologia de estudo de síntese, através de uma revisão de literatura de estudos nacionais publicados em 2020 e 2021, anos de implantação e desenvolvimento do ensino remoto, nas bases de dados BVS, SciELO e CAPES, encontradas 5 publicações. Como resultados, pôde-se observar que todos os estudos ressaltam o professor inserido em um ambiente favorável ao adoecimento mental pelos impactos da COVID-19, coexistem os efeitos do isolamento social, que restringem as atividades sociais e de laser, considerados potenciais fatores de risco à saúde mental. Junto a isso existe a exploração do trabalho, uma vez que passou a fazer parte de todo o cotidiano do professor, levando à exaustão. Ficou evidente também a questão de gênero, uma vez que as mulheres têm enfrentado a rotina de jornadas exaustivas. Percebeu-se que ainda há muito o que ser pesquisado e que a partir desses estudos sejam propostas estratégias de intervenção na saúde dos professores em ensino remoto, proporcionando uma melhor qualidade de trabalho e de vida, articulando as exigências profissionais no contexto da pandemia com a saúde mental e medidas de prevenção e vigilância sobre o trabalho e a saúde do professor