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    GRUPO DE SAÚDE MENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

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    Os transtornos mentais constituem um grave problema de saúde mental em âmbito mundial e afetam pessoas de todas as idades, culturas e níveis socioeconômicos. Dentre as inúmeras estratégias de apoio, de inserção e de estímulo à continuidade ao tratamento de pessoas com transtornos mentais, destacam-se os grupos na comunidade. Este estudo relata a experiência de uma acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, vinculada ao Projeto de Extensão ESF Pitoresca-Grupo Evolução, no período de 2014 e 2015. Evidenciou-se que os transtornos mentais que acometem com mais frequência os usuários do grupo são os de ansiedade, esquizofrenia, depressão e transtorno afetivo bipolar. Dessa maneira, a equipe da ESF Pitoresca, juntamente com a Universidade, entende essa atividade como uma ação que contribui no atendimento em saúde mental, sendo uma atividade que reinventa a vida em seu aspecto mais cotidiano

    Estratégias utilizadas pelos enfermeiros da emergência de um hospital universitário na busca pela saúde mental

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    Os aspectos negativos do ambiente de trabalho influenciam a saúde (física e mental) dos colaboradores. Dentro do quadro de profissionais que atuam na área da saúde, em especial os que atuam em unidades de emergência, essa interferência ocorre principalmente pela dinâmica de trabalho intensa associada à imprevisibilidade e pela assistência contínua a pacientes (graves) e seus familiares. Nesses setores os profissionais que realizam cuidados a pacientes em situações graves, ou potencialmente graves, necessitam, além de uma estrutura física e tecnológica, de competência para a comunicação efetiva entre os membros da equipe. Esse contexto, associado à incapacidade pessoal de lidar com condições potencialmente estressantes podem afetar a saúde dos enfermeiros, resultando em licenças saúde, afastamentos e faltas. Nesse cenário de superlotação, sobrecarga de trabalho, falta de recursos humanos e materiais é que se insere o trabalho do enfermeiro no serviço de emergência. Assim, torna-se necessário para o profissional criar estratégias na busca de sua saúde mental a fim de manejar o estresse vivenciado no cotidiano do trabalho. Este estudo justifica-se pela importância da identificação das estratégias utilizadas pelos enfermeiros da emergência na busca da saúde mental, tendo em vista que pode orientar os gestores sobre a situação de saúde mental dos trabalhadores. O objetivo geral é analisar as estratégias utilizadas pelos enfermeiros do serviço de emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre na busca pela saúde mental. O estudo apresenta uma abordagem qualitativa de cunho exploratório descritivo desenvolvido no Serviço de Emergência do HCPA, somente na área de adultos. Neste estudo foram incluídos de forma aleatória três enfermeiros de cada turno de trabalho do Serviço de Enfermagem em Emergência, totalizando 18 enfermeiros de uma equipe composta por 44 colaboradores. A coleta de dados foi realizada mediante entrevistas semi-estruturadas com perguntas abertas e fechadas e analisadas conforme roteiro preconizado por Minayo. As entrevistas foram gravadas e após foram transcritas. Evidenciou-se através da análise das entrevistas realizadas com os enfermeiros a existência de duas categorias de estratégias, sendo elas: internas ao serviço e externas ao serviço. Em relação a primeira categoria “estratégias internas”, as estratégias mencionadas foram: Chefia presente, Organização do trabalho, Sair da situação de conflito e Trabalho em equipe. A segunda categoria, “estratégias externas”, foram: Praticar atividade física, Ouvir música, Terapia e Não fazer hora extra. Percebeu-se que o uso das estratégias externas faz com que os trabalhadores preparem-se adequadamente - ou da melhor forma possível - para lidar com as possíveis situações geradoras de estresse, enquanto que as estratégias internas possibilitam ao trabalhador manejar os conflitos e as adversidades da rotina de trabalho, instrumentalizando-os para enfrentar o estresse vivenciado. No decorrer desse estudo foi possível perceber que o ambiente laboral no serviço de emergência interfere na saúde mental dos entrevistados, os estimulando a buscar alternativas que os mantenham saudáveis mentalmente. Portanto, sugere-se novos estudos sobre saúde mental e trabalho em outros serviços de emergência, visando o aprofundamento e o comparativo com os achados desta pesquisa. Além disso, recomenda-se que os achados deste estudo possam instrumentalizar os gestores para buscar alternativas que amenizem o estresse gerado pelo ambiente na saúde mental dos trabalhadores.The negatives aspects of the desktop Influence the health (physical and mental) of employees. Within the framework of professionals working in the health area, In particular those operating in emergency units, this interference occurs mainly due to the intense work dynamics associated with unpredictability and the continuous assistance to (severe) patients and their relatives. In these sectors, professionals who provide care to patients in severe situations (or potentially serious) require, in addition to a physical and technological structure, competence for effective communication among team members. This context, coupled with the personal inability to cope with potentially stressful conditions may affect nurses' health, resulting in health leave, leave and absence. In this scenario of overcrowding, work overload, lack of human and material resources, it is the activity of the nurse in the emergency service. From this, it becomes necessary for the professional to create strategies in the search of their mental health, in order to manage the stress experienced in the daily work. This study is justified by the importance of identifying the strategies used by emergency nurses in the search for mental health, since they can guide the managers about the mental health situation of the workers. The general objective was to analyze the strategies used by nurses of the emergency service of the Hospital de Clínicas of Porto Alegre in the search for mental health. The study presents a qualitative exploratory descriptive approach, developed in the Emergency Service of the HCPA, exclusively in the area destined to the attendance of adults. In this study, three nurses from each shift of the emergency nursing service were randomly included, totaling 18 nurses from a team of 44 employees. The data collection was performed through semi-structured interviews with open and closed questions and analyzed according to the script recommended by Minayo. The interviews were recorded and then transcribed. It was evidenced through the analysis of the interviews with the nurses the existence of two categories of strategies, being: internal to the service and external to the service. In relation to the first category "internal strategies", the mentioned strategies were present leadership, work organization, getting out of conflict situation and teamwork. The second category, "external strategies" were practicing physical activity, listening to music, therapy and do not perform tasks that go beyond your usual workday. It was noticed that the use of external strategies causes the workers to prepare adequately - or in the best possible way - to deal with the possible stress-generating situations, while the internal strategies allow the worker to handle the conflicts and the adversities of the work routine, instrumentalizing them to face the stress experienced. Throughout this study, it was possible to perceive that the work environment in the emergency service interferes in the mental health of the interviewees, stimulating them to look for alternatives that keep them mentally healthy. Therefore, new studies on mental health and work in other emergency services are suggested, aiming to deepen and compare with the findings of this research. Furthermore, it is recommended that the findings of this study can instrumentalize managers to seek alternatives that ameliorate the stress generated by the environment on workers' mental health
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