Galuschka, Thanyze Axel Kjellin

Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2015: SIC - XXVII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFRGSAno 2015Local Porto Alegre - RSTítulo Saúde Mental e o Trabalho: Percepção dos Enfermeiros do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto AlegreAutor THANYZE AXEL KJELLIN GALUSCHKAOrientador MARIA DE LOURDES CUSTÓDIO DUARTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRNDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM   SAÚDE MENTAL E O TRABALHO: PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS DO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Thanyze Axel Kjellin Galuschka Maria de Lourdes Custódio Duarte  Introdução: Diversas mudanças ocorridas no ambiente de trabalho com o advento da globalização resultaram na ampliação significativa no número de trabalhadores com problemas de saúde, como estresse, burnout, hipertensão arterial, perda de memória, ganho de peso, “sensação de enlouquecimento”, depressão, aumento de uso de drogas,  problemas dermatológicos e Distúrbios Psiquiátricos Menores (DPM). Os DPMs caracterizam-se por: insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas que demonstram ruptura do funcionamento normal do indivíduo e constituem-se problemas de saúde pública e apresentam impactos econômicos relevantes em função das demandas geradas aos serviços de saúde e do absenteísmo no trabalho. Nesse contexto, o atendimento de emergência é uma assistência prestada aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, onde a Enfermagem deve estabelecer prioridades de assistência. Além disso, a superlotação é frequente nesse tipo de serviços influenciando na sobrecarga e no estresse gerado no trabalhador da enfermagem, o que potencialmente podem afetar a saúde dos enfermeiros, gerando licenças saúde, afastamentos e faltas. Objetivo: analisar a percepção dos enfermeiros quanto a saúde mental e o trabalho na unidade de emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo. O local de estudo foi o Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Participaram 18 enfermeiros, convidados de forma aleatória, sendo três enfermeiros de cada turno de trabalho. O estudo foi aprovado pelo CEP do HCPA sob o número do protocolo 903.366. A coleta de dados deu-se através de entrevistas semiestruturadas com perguntas abertas e fechadas, gravadas e transcritas de forma literal. As perguntas abertas foram analisadas conforme Minayo (2008): ordenação dos dados, classificação dos dados e análise final, articulando os dados com o referencial teórico e objetivo do trabalho. Resultados Parciais: Os enfermeiros entrevistados entendem que saúde mental é o bem estar físico e mental e que o ser humano busca constantemente o equilíbrio. Afirmam que o trabalho no serviço de emergência afeta sua saúde mental tendo em vista a superlotação diária, o excesso de pacientes graves e a falta de recursos humanos adequados para prestar assistência de qualidade aos usuários do SUS. Nesse contexto, criam estratégias dentro do próprio setor e fora. Tomar água, ir na sala da chefia, conversar com o colega e sair da cena de conflito são estratégias utilizadas no próprio serviço, relatados pelos enfermeiros entrevistados. Já fora do ambiente de trabalho escutam música, ficam com a família, vão academia e fazem caminhadas. Conclusões: Com esse estudo, espera-se ampliar a discussão sobre a saúde mental e o trabalho do enfermeiro nos setores de urgência e emergência, podendo suscitar o investimento em novas pesquisas que possibilitem ampliar a discussão sobre a temática.    

Saúde Mental e o Trabalho: Percepção dos Enfermeiros do Serviço de Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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