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    Estrutura e distribuição espacial de andirobeiras (Carapa spp.) em floresta de várzea do Estuário Amazônico.

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    O objetivo geral deste trabalho foi avaliar se a densidade de ocorrência de andirobeiras é dependente da distância do rio Amazonas, analisando sua distribuição espacial e a estrutura diamétrica da população em um trecho de floreta de várzea no Estado do Amapá. Esse trabalho faz parte do projeto Florestam (Ecologia e manejo florestal para uso múltiplo de várzeas do estuário amazônico) e foi desenvolvido em uma área de proteção ambiental (APA) de 136,59 ha, localizada no Distrito da Fazendinha, município de Macapá - AP (00°03’04,24”S e 51º07’42,72”W). Foram lançados 3 transectos perpendiculares à margem do rio Amazonas, distanciados entre si a cada 500 m, para orientar no direcionamento e localização das árvores

    O conhecimento tradicional sobre ecologia e extração do óleo de andiroba nas reservas de desenvolvimento sustentável Mamiraua e Amanã, AM, Amazônia Brasileira.

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    Por trás do aparato comercial das indústrias de produtos naturais, existe o conhecimento das populações que, tradicionalmente, extraem o óleo de andiroba e encontram dificuldades de acesso ao mercado. O objetivo deste foi identificar o conhecimento tradicional sobre a andiroba e caracterizar o modo de extração dos ribeirinhos das Reservas Mamirauá e Amanã, Amazonas, Brasil. Foram realizadas 30 entrevistas, em 18 comunidades. A maioria dos entrevistados possui ensino fundamental incompleto, a renda familiar é composta pelo extrativismo e bolsas sociais. A extração do óleo de andiroba é realizada prioritariamente para o consumo, embora haja potencial para a comercialização. Os extratores visitam o andirobal uma única vez no ano para coletar as sementes. Não identificam claramente as fases fenológicas, mas, sabem quando é o ?tempo de coletar?, por exemplo. A maioria dos informantes afirma que as andirobeiras frutificam entre novembro e junho e a dispersão acontece entre dezembro e julho, sendo melhor para coletar em maio. Declaram que as sementes são todas iguais, porém dizem ter diferença na madeira: branca ou vermelha.Todos os entrevistados relataram saber extrair o óleo e que esta é uma atividade realizada principalmente pelas mulheres. As etapas são: coleta das sementes, cozimento, secagem, descascamento, preparo da massa e escorrimento do óleo. Estas informações facilitam o manejo da atividade nessas áreas, valorizam o conhecimento tradicional associado e o empoderamento feminino na exploração de óleos de sementes florestais. Podendo alavancar a organização social para a comercialização de um produto amazônico de forma sustentável, mantendo a floresta em pé

    Preparo do solo e adubação nitrogenada na produtividade do milho em latossolo sob vegetação de cerrado.

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    O efeito de sistemas de preparo do solo e doses de nitrogenio na producao de materia seca total da parte aerea, palhada e de graos e no nitrogenio acumulado por plantas de milho cultivadas sob irrigacao foi avaliado em ensaio de campo em um Latossolo Vermelho-Escuro sob vegetacao de cerrado, em uma area experimental da EMBRAPA - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, Sete Lagoas (MG), no periodo de novembro de 1995 a junho de 1996. Os sistemas de preparo do solo estudados foram: plantio direto convencional com arado de discos e plantio convencional com arado de aiveca. As doses de nitrogenio, 0, 60, 120 e 240 kg ha-1 de N, foram aplicadas em cobertura. As maiores producoes de materia seca e de graos e o nitrogenio acumulado foram obtidos sob o sistema de plantio direto. As plantas nao responderam linearmente a aplicacao de N, considerando a producao de palhada e de graos. No sistema de plantio direto, na dose de 60 kg de N ha-1, ocorreu maior eficiencia de utilizacao do N pela cobertura, constatada pela maior recuperacao do N aplicado

    Florística e fitossociologia em áreas de manejo de açaizais no estuário amazônico.

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    Este estudo teve como objetivo analisar a composição florística e a fitossociologia em três regiões do estuário amazônico em que é praticado o manejo de açaizais nativos. Nas regiões foram instaladas 30 parcelas de 0,5 ha e amostradas todas as espécies arbóreas e palmeiras com DAP ? 5 cm, mediu-se também a circunferência a altura do peito (CAP) com fita métrica de precisão de 1mm. Foram inventariados 10821 indivíduos, representados por 114 espécies, 96 gêneros e 33 famílias. As famílias mais representativas foram Arecaceae (9 espécies e 8007 indivíduos), seguida por Rubiaceae (2 espécies e 522 indivíduos),Myristicaceae (1 espécie e 268 indivíduos), Malvaceae (10 espécies e 264 indivíduos) e Euphorbiaceae (4 espécies e 247 indivíduos). Constatou-se que a riqueza nas áreas de manejo inventariadas permaneceu alta apesar da pressão antrópica que essas áreas sofrem
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