14 research outputs found
Chuva de sementes em uma floresta de galeria no Parque do Bacaba, em Nova Xavantina, Mato Grosso, Brasil
Caracterização isozimática e atividade de peroxidase em folhas de plantas hiperídrica, intermediária e normal de Bidens pilosa L. mantidas in vitro
Food sources for adult Diachasmimorpha longicaudata, a parasitoid of tephritid fruit flies: effects on longevity and fecundity
Seletividade de herbicidas em mudas das espécies nativas Acacia polyphylla, Enterolobium contortisiliquum (Fabaceae), Ceiba speciosa e Luehea divaricata (Malvaceae)
Influence of Fire on the Natural Regeneration of a Semideciduous Seasonal Rainforest Fragment
Estrato de regeneração natural de um trecho de floresta estacional semidecidual, Viçosa, MG
Este estudo foi realizado na Mata da Praça de Esportes, situada no Campus da UFV, em Viçosa, MG, com 10,65 ha em regeneração há 75 anos. Foram estabelecidos quatro transectos paralelos de 3 x 50 m, espaçados por 3 m e subdivididos em 10 parcelas de 3 x 5 m cada. A amostragem do estrato de regeneração natural incluiu todos os indivíduos com altura ≥ 0,3 m e com DAP < 5 cm. Calcularam-se os parâmetros fitossociológicos, e realizou-se a classificação quanto à classe sucessional e à síndrome de dispersão. Comparou-se a composição florística entre a área estudada e diversos levantamentos florísticos de regeneração na região de Viçosa, MG, por meio de análise de agrupamento. Foram obtidas 30 famílias e 84 espécies. As espécies mais importantes foram Coffea arabica, Siparuna guianensis, Psychotria sessilis e Erythroxylum pelleterianum. Houve predomínio da classe sucessional secundária tardia (49,3% dos indivíduos) e da síndrome de dispersão zoocórica (91,6% dos indivíduos). Não houve similaridade florística entre o trecho de floresta estudada e os demais fragmentos florestais da região. A predominância da síndrome de dispersão zoocórica no estrato de regeneração natural é fator importante para a continuidade da manutenção de animais frugívoros na área. A riqueza florística e a abundância de espécies secundárias tardias são fortes indicativos de que o ambiente estudado está oferecendo condições ecológicas adequadas ao desenvolvimento dessas espécies, permitindo, assim, o avanço da sucessão secundária