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    Ordem e progresso: o discurso político sobre a educação no Brasil autoritário

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    O presente artigo procura explicitar, o discurso político autoritário sobre a educação no Brasil, bem como a sua materialização em políticas educacionais pós – 1964. Embora tenha como objetivo precípuo focalizar o período que se inaugura com o golpe civil/militar de 1964, foi necessário recuar no tempo histórico, até o século XIX. Isto tornou possível evidenciar o processo de constituição de um imaginário social instituinte, no tocante ao papel das Forças Armadas, para o desenvolvimento do país. Ao longo do tempo, foi se plasmando um pensamento militar, ancorado no lema ordem e progresso, sobre a sociedade brasileira e acerca do Estado necessário para desenvolver o país, assim como sobre a educação requerida para dar sustentáculo ao projeto de nação almejado pelos homens de farda. Para eles era fundamental constituir um governo discricionário de salvação nacional capaz de combater a desordem, a subversão, o comunismo e a corrupção para viabilizar o progresso. Mas, para alcançar o progresso era imprescindível a existência da ordem e, portanto, de um Estado autoritário, com a participação dos militares, para disciplinar o corpo social, de conformidade com a vida da caserna. Em todo o período de 1937- 1964, ganha relevo, no âmbito militar, a idéia do Exército como educador do povo. Desse modo, o discurso político sobre a educação tem em vista a formação das almas, mediante a educação cívica e o adestramento do povo para o trabalho, como condição fundamental para a consolidação do espírito nacional e para obter o desenvolvimento econômico e o progresso do Brasil. Esse ideário fundamentou a ação política dos militares no governo ditatorial, conformando as políticas educacionais implementadas durante o Estado de Segurança Nacional (1964-1985)

    Estado militar e educação no Brasil : 1964/1985 : um estudo sobre a politica educacional

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    Orientador : Evaldo Amaro VieiraTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoDoutorad

    Mercado, universidade, instrumentalidade.

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    CONTENIDO Sección Documentos Mercado, universidade, instrumentalidade.Willington Germano, José Tomado de Paulo Freire y la Agenda de la Educación Latinoaméricana en el Siglo XXI. http://www.clacso.org/wwwclacso/espanol/html/libros/torres/torres.html ¿Existe igualdad entre hombres y mujeres en fisica?Robles, Estefanía B. Versión en línea: http://www.argenpress.info/nota.asp?num=018381 Tomado de ARGENPRES: http://www.argenpress.info/ Sección Política Unidad y alianzas, camino de los bolivarianos en las elecciones 2005 de la Universidad de los Andes.Ramírez I., Lílido N. Heterogeneidad en la FBU-ULA : ¿fuerte Obstáculo para la transformación universitaria?Ramírez I., Lílido N. Sección Ideología Reflexiones y propuestas para una acción gerencial del Núcleo Universitario "Rafael Rangel", Universidad de Los Andes, Trujillo. Período 2005-2008.Zuleta R., Eduardo J. Nota: Las opiniones contenida en los artículos son de responsabilidad de sus autores.1-10Nivel analíticotrimestra

    O discurso político sobre a educação no Brasil autoritário

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    Este artigo procura explicitar o discurso político autoritário sobre a educação no Brasil e sua materialização em políticas educacionais pós-1964. Embora tenha como objetivo focalizar o período que se inaugura com o golpe civil/militar de 1964, recua no tempo histórico, até os anos de 1930. Isso evidenciou o processo de constituição de um imaginário social instituinte, no tocante ao papel das Forças Armadas, em particular do Exército, para o desenvolvimento do país. Ao longo do tempo, foi se plasmando um pensamento militar, ancorado no tema ordem e progresso, sobre a sociedade brasileira e acerca do Estado, necessário para desenvolver o país, e a educação requerida para dar sustentáculo ao projeto de nação almejado pelos "homens de farda". Observa-se que as intervenções militares na política efetuadas a partir do Estado Novo (1937-1945) tiveram caráter conservador e salvacionista, ganhando relevo no âmbito militar, de 1937 a 1964, a idéia do Exército como educador do povo, para além dos quartéis
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