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    Agrocombustíveis versus segurança alimentar: o incerto lugar da agricultura familiar nas políticas de incentivo à produção de etanol no sul do Brasil

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    O artigo foca a controvérsia sobre incentivos públicos ao cultivo de matéria-prima para produção de agrocombustíveis no Rio Grande do Sul (com ênfase no etanol) a partir do cruzamento com a questão da segurança alimentar e o lugar da agricultura familiar no debate. O motivador da pesquisa consiste em um novo programa lançado em 2014 pelo executivo estadual, o RS Mais Etanol, que prevê suprir a demanda de etanol do estado até 2027. Numa primeira parte, faz-se uma breve contextualização sobre o tema da agroenergia para em seguida entrar na discussão a partir de dois eixos centrais: segurança alimentar e os conceitos de “ecoeficiência” e “economia verde”. A seguir são contrapostos, a partir da literatura especializada, argumentos de especialistas sobre potenciais efeitos dos agrocombustíveis nos preços, na produção de alimentos e para a agricultura familiar e o meio ambiente. Por fim, busca-se, com base na análise das entrevistas feitas com os principais interessados no debate, contrastar e discutir as implicações de seus pontos de vista sobre a política de incentivo ao etanol e como ela repercute na agricultura familiar

    Etnocentrismo e ambivalência nas interpretações sociológicas das “novas” ruralidades - entre o instrumental e o analítico

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    Nas ciências sociais, a categoria rural tende a ser utilizada ora como instrumento de análise, ora como forma de operacionalizar conceitos, propor ações ou apresentar sugestões normativas. Com base nesta característica, parte-se da hipótese de que pesquisas produzidas neste campo temático não poderão deixar de seguir este caráter ambivalente. Mesmo que sinais valorativos sejam invertidos (o atrasado virando moderno) ou, ainda, que se desloque o foco (para a agricultura, desenvolvimento rural, multifuncionalidade, neo-rurais etc.), o que seria visto como novas ruralidades não deixaria de ser influenciado por esta dupla hermenêutica analítico-operacional. Este trabalho problematiza algumas implicações desta situação

    A invisibilização do outro nos discursos científicos sobre áreas naturais protegidas

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    Este artigo aborda o risco de trabalhos científicos apresentarem um caráter, ao mesmo tempo, etnocêntrico, populista e/ou antidemocrático. Foram selecionados dois textos científicos relacionados com a questão do papel da população local em áreas naturais protegidas, mas que se distinguem em termos temáticos, epistemológicos, metodológicos, disciplinares, amplitude, profundidade analítica e público envolvido. Através da análise de conteúdo e com auxílio da sociolingüística, tento mostrar que os textos escolhidos tendem a invisibilizar e/ou desqualificar o discurso daqueles sujeitos e grupos sociais sobre os quais ou com os quais justamente seus autores tentavam dialogar.

    Etnocentrismo e ambivalência nas interpretações sociológicas das “novas” ruralidades - entre o instrumental e o analítico

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    Nas ciências sociais, a categoria rural tende a ser utilizada ora como instrumento de análise, ora como forma de operacionalizar conceitos, propor ações ou apresentar sugestões normativas. Com base nesta característica, parte-se da hipótese de que pesquisas produzidas neste campo temático não poderão deixar de seguir este caráter ambivalente. Mesmo que sinais valorativos sejam invertidos (o atrasado virando moderno) ou, ainda, que se desloque o foco (para a agricultura, desenvolvimento rural, multifuncionalidade, neo-rurais etc.), o que seria visto como novas ruralidades não deixaria de ser influenciado por esta dupla hermenêutica analítico-operacional. Este trabalho problematiza algumas implicações desta situação

    A invisibilização do outro nos discursos científicos sobre áreas naturais protegidas

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    Este artigo aborda o risco de trabalhos científicos apresentarem um caráter, ao mesmo tempo, etnocêntrico, populista e/ou antidemocrático. Foram selecionados dois textos científicos relacionados com a questão do papel da população local em áreas naturais protegidas, mas que se distinguem em termos temáticos, epistemológicos, metodológicos, disciplinares, amplitude, profundidade analítica e público envolvido. Através da análise de conteúdo e com auxílio da sociolingüística, tento mostrar que os textos escolhidos tendem a invisibilizar e/ou desqualificar o discurso daqueles sujeitos e grupos sociais sobre os quais ou com os quais justamente seus autores tentavam dialogar.

    O ambiente como questão sociológica: conflitos ambientais em perspectiva

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    ‘Passaporte para a floresta’: a regulação do extrativismo de balata na Floresta Estadual do Paru, estado do Pará, Brasil

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