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    Caminhando em Porto Alegre encontrei um pé de Timbaúva : estórias sobre aprender com a floresta

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    Dos caminhos anteriores, escola, trilha, exposição e oficina. Mas não importava o lugar, de quando em quando, a mesma pedra no caminho. Convencer, seduzir, falar e falar. Pouco escutar. Convencer de verdades, empurrar saberes. E aluno aprende se professor não ensina? E aluno deseja aprender o quê? O que é científico afinal? Perguntas mobilizadoras do caminhar. A cidade é grande. Mas não é toda caos. É urbana e é rural. A peregrinação se fez rumo ao Sul. Ao Morro São Pedro. No percurso, morros, florestas e praia. Alguns desvios e muitos encontros. Prosas e silêncios. Histórias se tecem e são inventadas. Desenha-se em palavras uma carta sobre outros territórios. Territórios subjetivos e pessoais. Existentes agora apenas na lembrança e no papel. Cartografia, fotografia, memória e invenção. Contação de histórias. Mudanças de paradigma. Ecologia profunda? Pedagogia Waldorf? No Morro São Pedro, encontros com crianças que vibram como o fogo. Timbaúva é espaço de integração e intregação. Espaço de brincar e criar. De descansar e correr. De aprender sem perceber. Sem disciplina e sem obrigação. Tempo e espaço de desejar e de não desejar. De motivação interna se manifestar. Coletivo de crianças. Tardes no verde. Experiências na floresta. Bergamota do pé. Fogueiras pelo chão. Lagostim na nascente. Subida do Morro. Colega mais velho. Colega mais novo. Meninos e meninas. Luta de corpo. Um grilo! Mas o que é aprender afinal? Como se ensina? Como se aprende? Despacito, sem pressão, perdendo tempo, a floresta também ensina. Afinal, se aprende o tempo todo. Antropocentrismo? Ecocentrismo? Ser humano ou animal? Ser humano é animal? Que diferença faz? Dança da vida. Teia da vida. Experiência profunda. Conexão com o todo. Espiritualidade. Experiência é sempre algo único e íntimo. Impossível de se repetir. O caminhar e o aprender são processos imprevisíveis. A peregrinação não finda nunca. Quem embarcar nessa jornada que faça próprio corpo do dito e do não dito, ressignifique cada estória e crie sua própria experiência

    Caminhando em Porto Alegre encontrei um pé de Timbaúva : estórias sobre aprender com a floresta

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    Dos caminhos anteriores, escola, trilha, exposição e oficina. Mas não importava o lugar, de quando em quando, a mesma pedra no caminho. Convencer, seduzir, falar e falar. Pouco escutar. Convencer de verdades, empurrar saberes. E aluno aprende se professor não ensina? E aluno deseja aprender o quê? O que é científico afinal? Perguntas mobilizadoras do caminhar. A cidade é grande. Mas não é toda caos. É urbana e é rural. A peregrinação se fez rumo ao Sul. Ao Morro São Pedro. No percurso, morros, florestas e praia. Alguns desvios e muitos encontros. Prosas e silêncios. Histórias se tecem e são inventadas. Desenha-se em palavras uma carta sobre outros territórios. Territórios subjetivos e pessoais. Existentes agora apenas na lembrança e no papel. Cartografia, fotografia, memória e invenção. Contação de histórias. Mudanças de paradigma. Ecologia profunda? Pedagogia Waldorf? No Morro São Pedro, encontros com crianças que vibram como o fogo. Timbaúva é espaço de integração e intregação. Espaço de brincar e criar. De descansar e correr. De aprender sem perceber. Sem disciplina e sem obrigação. Tempo e espaço de desejar e de não desejar. De motivação interna se manifestar. Coletivo de crianças. Tardes no verde. Experiências na floresta. Bergamota do pé. Fogueiras pelo chão. Lagostim na nascente. Subida do Morro. Colega mais velho. Colega mais novo. Meninos e meninas. Luta de corpo. Um grilo! Mas o que é aprender afinal? Como se ensina? Como se aprende? Despacito, sem pressão, perdendo tempo, a floresta também ensina. Afinal, se aprende o tempo todo. Antropocentrismo? Ecocentrismo? Ser humano ou animal? Ser humano é animal? Que diferença faz? Dança da vida. Teia da vida. Experiência profunda. Conexão com o todo. Espiritualidade. Experiência é sempre algo único e íntimo. Impossível de se repetir. O caminhar e o aprender são processos imprevisíveis. A peregrinação não finda nunca. Quem embarcar nessa jornada que faça próprio corpo do dito e do não dito, ressignifique cada estória e crie sua própria experiência
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