4 research outputs found

    Dispersão espacial e íncidência epidemiológica da malária na Amazônia Brasileira / Spatial dispersion and epidemiological incidence of malaria in the Brazilian Amazon

    Get PDF
    A malária é uma doença parasitária causada pela presença do parasita Plasmodium nas células vermelhas do sangue, as principais espécies do protozoário existentes são o Plasmodium ovale, Plasmodium malariae, Plasmodium vivax e o Plasmodium falciparum, sendo especificamente o mosquito fêmea Anopheles o responsável pela transmissão da doença. Várias pesquisas já foram realizadas desde a descoberta da doença, voltadas para a busca pela cura de pessoas infectadas com o parasita. Inicialmente, a Quinina foi o fármaco utilizado para o tratamento, porém, devido ao desenvolvimento de resistência pelo parasita, outras substâncias passaram a ser utilizadas e o uso dela na terapia da malária foi suspenso. No momento, a artemisinina é empregada como uma terapia baseada em combinação de artemisinina (ACT), a fim de impedir o surgimento de resistência pelas diferentes espécies do parasita. Nesta revisão bibliográfica, serão apresentados os aspectos históricos, a dispersão espacial e a incidência ecoepidemiológica da malária em diferentes regiões da Amazônia brasileira, bem como o ciclo biológico do parasita em humanos e a resistência que ele vem desenvolvendo aos fármacos utilizados, devido à falta de tratamento adequado e métodos profiláticos medicamentosos na população, tendo em vista que a medicação de tratamento serve também como prevenção e imunização, já que ainda não se tem uma vacina eficaz para proteger a população, a ineficácia de políticas públicas, saneamento básico, além da profilaxia através do uso de mosqueteiros, inseticidas e repelentes, também se contribui para o agravo e para coinfecções, tornado um ciclo constante para as pessoas daquela região

    Caracterização antigênica e genética de cepas do vírus da raiva, circulantes no estado do Pará, no período de 2010 a 2017

    No full text
    Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.A raiva é uma doença de caráter antropozoonótico, de distribuição cosmopolita, causada pelo Rabies lyssavirus. A identificação das variantes virais possibilita associar variante viral e hospedeiro auxiliando na compreensão do ciclo de manutenção do vírus da raiva em determinadas áreas geográficas. A caracterização antigênica e genética possibilita o entendimento dos múltiplos ciclos epidemiológicos e o potencial de transmissão interespécies, ou seja, identificar e conhecer as variantes antigênicas do RABV possibilitam o reconhecimento de questões associadas a transmissão, estratégias e elaboração de medidas de controle e prevenção do RABV. O objetivo do trabalho foi caracterizar antigênica e geneticamente cepas do vírus da raiva isoladas no Laboratório de Diagnóstico de raiva do Instituto Evandro Chagas (IEC), de amostras procedentes do Estado do Pará, no período de 2010 a 2017. De acordo com o banco de dados do laboratório, entre os anos de 2010 e 2017 foram diagnosticadas como positivas pelas provas de IFD e PB, 73 amostras provenientes do Estado do Pará. Estes isolados foram caracterizados antigenicamente pelo painel de anticorpos monoclonais cedido pelo CDC/OPAS, e caracterizados geneticamente segundo a metodologia adaptada de Barbosa (2007). Das 73 amostras positivas no período, 65,75% eram bovinos, 17,81% equinos, 8,22% caninos, 6,85% quirópteros e 1,37% felino. Das amostras positivas no período, 58 de 73 foram submetidas à caracterização antigênica, das quais 91,38% (53/58) foram compatíveis com algum padrão de leitura do painel de AcM. Das cepas virais isoladas de encéfalos de bovinos, 93,94% (31/33) mostraram-se compatíveis com o padrão de leitura da VAg3 e 6,06% (2/33) não corresponderam a nenhum padrão de leitura. Para as amostras de equinos, 84,62% (11/13) foram compatíveis com a VAg3 e 15,38% (2/13) não corresponderam a nenhum padrão de leitura. Das amostras de encéfalos caninos, 100% (6/6) foram compatíveis com VAg2 e, a única amostra positiva de felino correspondeu a VAg2. Das cepas virais isoladas de encéfalos de quirópteros, 80% (4/5) corresponderam a VAg3. Das 58 amostras que foram submetidas a caracterização antigênica, cinco apresentaram perfil de leitura não compatível com o painel de anticorpos monoclonais e outras 15, do ano de 2017, não foram submetidas à IFI, sendo submetidas somente ao sequenciamento parcial do gene N. De acordo com a análise filogenética, todas as amostras sequenciadas foram agrupadas no grupo da VAg3, relacionada ao morcego hematófago Desmodus rotundus, onde, a maioria das amostras se relaciona com amostras caracterizadas em estudos anteriores realizados no Estado Pará. A caracterização antigênica e genética do RABV de amostras do Estado do Pará, entre os anos de 2010 e 2017, permitiu concluir que a distribuição temporal demonstra que houve um aumento do número de casos no ano de 2015, decaindo no ano de 2016, para então aumentar novamente em 2017, sugerindo possíveis falhas nas ações de controle e prevenção. A associação das técnicas de caracterização antigênica e genética possibilitou uma melhor compreensão da epidemiologia molecular do vírus da raiva no Estado do Pará

    Prevalence of animal rabies in Pará State, Brazil, from 2004 to 2013

    No full text
    Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto da Saúde e Produção Animal. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.OBJETIVO: Descrever a prevalência da raiva animal no estado do Pará, no período de 2004 a 2013. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um levantamento no banco de dados dos encéfalos recebidos no Laboratório de Diagnóstico de Raiva da Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas do Instituto Evandro Chagas, de 2004 a 2013, oriundos das seis mesorregiões do Pará. RESULTADOS: Das 13.987 amostras recebidas e analisadas no Laboratório, 1,26% (176/13.987) foram positivas. Os registros positivos, por espécies examinadas, foram: 34,78% de equinos (8/23); 34,71% de bovinos (42/121); 25,00% de suínos (3/12); 1,33% de felinos (5/375); 1,22% de caninos (105/8.633); 0,27% de quirópteros (13/4.797); e as demais espécies (caprinos, ovinos, símios, leporídeos, procionídeos, roedores e não identificadas) foram negativas (0/26). A Mesorregião Sudoeste Paraense foi a que apresentou o maior índice de positividade (6,15%). CONCLUSÃO: Os resultados apresentados neste estudo ressaltam a importância da imunização anual de animais de produção, bem como enfatizam a relevância das campanhas de vacinação de animais domésticos para o controle da raiva urbana, a fim de reduzir a incidência e a letalidade da doença

    Differential expression analysis and profiling of hepatic miRNA and isomiRNA in dengue hemorrhagic fever

    No full text
    Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil / Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Belém, PA, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade de São Paulo. Departamento de Patologia. Faculdade de Medicina. São Paulo, SP, Brazil.Fundação Oncocentro de São Paulo. São Paulo, SP, Brazil.Faculdade de Medicina de São José Do Rio Preto. São Paulo, SP, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Belém, PA, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal Do Ceará. Drug Research and Development Center. Laboratory of Pharmacogenetics. Fortaleza, CE, Brazil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Belém, PA, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Belém, PA, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Dengue virus causes dengue hemorrhagic fever (DHF) and has been associated to fatal cases worldwide. The liver is one of the most important target tissues in severe cases, due to its intense viral replication and metabolic role. microRNAs role during infection is crucial to understand the regulatory mechanisms of DENV infection and can help in diagnostic and anti-viral therapies development. We sequenced the miRNome of six fatal cases and compared to five controls, to characterize the human microRNAs expression profile in the liver tissue during DHF. Eight microRNAs were differentially expressed, including miR-126-5p, a regulatory molecule of endothelial cells, miR-122-5p, a liver specific homeostasis regulator, and miR-146a-5p, an interferon-regulator. Enrichment analysis with predicted target genes of microRNAs revealed regulatory pathways of apoptosis, involving MAPK, RAS, CDK and FAS. Immune response pathways were related to NF- kB, CC and CX families, IL and TLR. This is the first description of the human microRNA and isomicroRNA profile in liver tissues from DHF cases. The results demonstrated the association of miR-126-5p, miR-122-5p and miR-146a-5p with DHF liver pathogenesis, involving endothelial repair and vascular permeability regulation, control of homeostasis and expression of inflammatory cytokines
    corecore