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    ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E OPERACIONAIS DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE ICÓ - CE (2008 - 2012)

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    A hanseníase é reconhecida mundialmente como um grave problema de saúde pública. No Brasil é endêmica, sendo atualmente o Estado do Ceará um dos grandes contribuintes com esse quadro. É uma doença infectocontagiosa, dermatoneurológica, que pode gerar incapacidade e deformidades, além de resultar em prejuízos de ordem socioeconômica ou na qualidade de vida, determinando estigmas, preconceitos e problemas psicológicos ao longo da vida de seus portadores. O presente estudo objetiva caracterizar a situação epidemiológica e operacional da hanseníase no município de Icó - CE no período de 2008 a 2012. Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, onde foi utilizado dados secundários provenientes do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), base municipal. Os dados foram tabulados no programa TABWIN (DATASUS), estruturados no programa EXCEL versão 2010 e apresentados em forma de tabelas e gráficos. Os dados foram apresentados em forma de tabelas e gráficos. Os resultados encontrados indicaram que o município de Icó apresenta coeficiente de detecção de casos novos hiperendêmico em todo o período estudado, em todas as faixas etárias, com destaque para o ano de 2012, onde os coeficientes foram 83,45/100.000hab. e 17,30/100.000hab., respectivamente,  dado que indica que a doença está se apresentando com bastante intensidade. Os dados mostraram o predomínio da forma multibacilar, das formas clínicas dimorfa e virchowiana e grau 0 de incapacidade avaliado no diagnóstico,em todos os anos avaliados, o sexo masculino foi o mais atingido. Ao avaliar os indicadores operacionais percebeu-se que o município apresentou melhoras. O enfretamento da hanseníase no município necessita da intensificação das ações desenvolvidas pela rede de atenção básica de saúde, dando ênfase as Estratégias de Saúde da Família, entretanto, é preciso intensificar as ações para poder se aproximar aos parâmetros desejáveis e preconizados pelo Ministério da Saúde

    O protagonismo da enfermagem no cuidado ao idoso em tempos de Covid-19 / The protagonism of nursing in the care of the elderly in times of Covid-19

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    Diante da pandemia da Covid-19, a população idosa ganhou destaque, uma vez que, fazem parte do grupo de risco e, por estarem mais vulneráveis para contrair o coronavírus, tendo em vista as mudanças decorrentes da senescência ou senilidade. Além disso, é importante destacar o papel que os profissionais de saúde têm no enfrentamento da pandemia de Covid-19, especialmente, os enfermeiros, pois tem se destacado pelo seu trabalho, atuando na linha de frente, na busca de proporcionar cuidados/assistência de saúde a população em geral e, principalmente, a saúde dos idosos. Diante disso, o presente estudo objetivou, analisar as produções científicas acerca do protagonismo da enfermagem frente ao cuidado ao idoso em tempos de Covid-19. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, compreendendo estudos nacionais publicados entre 2020 e 2021, no portal da Biblioteca Virtual de Saúde e na plataforma do Google Acadêmico. O levantamento dos artigos se deu no mês de maio de 2021, através do cruzamento de descritores e uso do operador booleano: “Enfermagem” and “Idoso” and “Covid-19”. Diante dos resultados encontrados, foi possível identificar que, o profissional enfermeiro tem sido protagonista do cuidado, mesmo diante dos obstáculos impostos pela pandemia da Covid-19. Estes profissionais tem feito de tudo para realizar uma assistência holística e humanizada. Além disso, pode-se evidenciar que, os profissionais de enfermagem têm promovido junto aos idosos neste período a promoção e prevenção da saúde, vigilância, cuidado e atenção especializada em todos os âmbitos, inclusive promover o tratamento e reabilitação em casos mais complexos 

    QUALIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE PARA A ATENÇÃO ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL

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    Resumo Analisou-se a qualificação de profissionais da saúde para a atenção às mulheres em situação de violência sexual em duas capitais brasileiras, em estudo qualitativo envolvendo 140 profissionais de diferentes categorias de 18 instituições de saúde em Fortaleza e Rio de Janeiro. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas e o material empírico foi analisado segundo a técnica de análise de conteúdo. Lacunas na formação dos profissionais decorrentes da insuficiente abordagem do tema durante a graduação dos cursos da área da saúde foram observadas nos dois municípios. A fragilidade da qualificação profissional para esse tipo de atuação foi reforçada por lacunas nas ações de capacitação. No município do Rio de Janeiro essas ações mostraram-se mais frequentes e contínuas. Importante a inclusão do tema na formação profissional, a ampliação de processos de capacitação e a atualização das equipes de saúde nos serviços. Tais medidas podem viabilizar um entendimento crítico sobre o fenômeno, contribuindo para implementar intervenções diferenciadas
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