26 research outputs found

    Microcirculation improvement after short-term infusion of vasopressin in septic shock is dependent on noradrenaline

    Get PDF
    OBJECTIVES: To assess the impact of vasopressin on the microcirculation and to develop a predictive model to estimate the probability of microcirculatory recruitment in patients with septic shock. METHODS: This prospective interventional study included patients with septic shock receiving noradrenaline for less than 48 hours. We infused vasopressin at 0.04 U/min for one hour. Hemodynamic measurements, including sidestream dark-field imaging, were obtained immediately before vasopressin infusion, 1 hour after vasopressin infusion and 1 hour after vasopressin withdrawal. We defined patients with more than a 10% increase in total vascular density and perfused vascular density as responders. ClinicalTrials.gov: NCT02053675. RESULTS: Eighteen patients were included, and nine (50%) showed improved microcirculation after infusion of vasopressin. The noradrenaline dose was significantly reduced after vasopressin (p=0.001) and was higher both at baseline and during vasopressin infusion in the responders than in the non-responders. The strongest predictor for a favorable microcirculatory response was the dose of noradrenaline at baseline (OR=4.5; 95% CI: 1.2-17.0; p=0.027). For patients using a noradrenaline dose higher than 0.38 mcg/kg/min, the probability that microcirculatory perfusion would be improved with vasopressin was 53% (sensitivity 78%, specificity 77%). CONCLUSIONS: In patients with septic shock for no longer than 48 h, administration of vasopressin is likely to result in an improvement in microcirculation when the baseline noradrenaline dose is higher than 0.38 mcg/kg/min

    O sangue venoso coletado do acesso femoral é adequado para estimar a saturação venosa central de oxigênio e os níveis de lactato arterial em pacientes graves?

    No full text
    RESUMO Objetivos: Testar se amostras de sangue venoso coletadas do acesso femoral podem ser utilizadas para estimar a saturação venosa central de oxigênio e os níveis de lactato arterial em pacientes graves. Métodos: Foram utilizadas a análise de Bland-Altman e correlações de Spearman para comparar a saturação venosa femoral de oxigênio e a saturação venosa central de oxigênio, assim como os níveis de lactato arterial e femoral. Foi conduzida uma análise predeterminada de subgrupos nos pacientes com sinais de hipoperfusão. Além disso, foi também investigada a concordância clínica. Resultados: Foram obtidas amostras sanguíneas de 26 pacientes. Em 107 amostras pareadas, observou-se correlação moderada (r = 0,686; p < 0,0001) entre a saturação venosa central de oxigênio e a saturação venosa femoral de oxigênio, com um viés de 8,24 ± 10,44 (limites de concordância de 95%: -12,23 a 28,70). Em 102 amostras pareadas, houve forte correlação entre os níveis arteriais de lactato e os níveis de lactato femoral (r = 0,72, p < 0,001) com um viés de -2,71 ± 9,86 (limites de concordância de 95%: -22,3 a 16,61). A presença de hipoperfusão não modificou de forma significante os resultados. A concordância clínica para saturação venosa foi inadequada, com diferentes decisões terapêuticas em 22,4% das situações; para o lactato, isto ocorreu em apenas 5,2% das situações. Conclusão: A saturação venosa de oxigênio femoral não deve ser utilizada em substituição da saturação venosa central de oxigênio. No entanto, os níveis femorais de lactato podem ser utilizados na prática clínica, mas com cautela

    Prevalência de doença por citomegalovírus em transplantados renais em unidade de terapia intensiva

    No full text
    RESUMO Objetivos: Definir frequência de doença por citomegalovírus dentre pacientes transplantados renais na unidade de terapia intensiva nos quais houve a suspeita desta complicação; identificar fatores predisponentes e possível impacto na evolução clínica. Métodos: Estudo retrospectivo observacional, no qual foram incluídos pacientes transplantados renais acima de 18 anos, internados por quaisquer motivos em uma unidade de terapia intensiva, com pelo menos uma coleta de antigenemia ou reação em cadeia da polimerase para citomegalovírus durante internação. Doença por citomegalovírus foi definida por antigenemia positiva ou reação em cadeia da polimerase acima de 500 cópias/mL, na presença de sintomas, no contexto clínico apropriado, conforme julgamento do médico assistente. Resultados: Foram incluídos 99 pacientes (idade: 53,4 ± 12,8 anos, 71,6% homens). A doença por citomegalovírus foi diagnosticada em 39 pacientes (39,4%). Sintomas respiratórios (51%), piora clínica inespecífica (20%) ou sintomas gastrintestinais (14%) foram os principais motivos para coleta de exames. O tempo de transplante foi menor naqueles com doença por citomegalovírus em relação àqueles sem este diagnóstico (6,5 meses e 31,2 meses; p = 0,001), bem como uso de pulsoterapia nos últimos 6 meses (41% e 16,9%; p = 0,008) e uso prévio de timoglobulina no último ano (35,9% e 6,8%; p < 0,001). No modelo de regressão logística, somente o tempo de transplante e o uso de timoglobulina associaram-se à maior frequência de citomegalovírus. Não houve diferença na evolução clínica entre pacientes com ou sem doença por citomegalovírus. Conclusão: Em pacientes transplantados renais com suspeita de doença por citomegalovírus, a prevalência foi alta. O tempo de transplante menor que 6 meses e o uso de timoglobulina no último ano devem aumentar a suspeita do intensivista para esta complicação

    Microcirculation improvement after short-term infusion of vasopressin in septic shock is dependent on noradrenaline

    No full text
    OBJECTIVES: To assess the impact of vasopressin on the microcirculation and to develop a predictive model to estimate the probability of microcirculatory recruitment in patients with septic shock. METHODS: This prospective interventional study included patients with septic shock receiving noradrenaline for less than 48 hours. We infused vasopressin at 0.04 U/min for one hour. Hemodynamic measurements, including sidestream dark-field imaging, were obtained immediately before vasopressin infusion, 1 hour after vasopressin infusion and 1 hour after vasopressin withdrawal. We defined patients with more than a 10% increase in total vascular density and perfused vascular density as responders. ClinicalTrials.gov: NCT02053675. RESULTS: Eighteen patients were included, and nine (50%) showed improved microcirculation after infusion of vasopressin. The noradrenaline dose was significantly reduced after vasopressin (p=0.001) and was higher both at baseline and during vasopressin infusion in the responders than in the non-responders. The strongest predictor for a favorable microcirculatory response was the dose of noradrenaline at baseline (OR=4.5; 95% CI: 1.2-17.0; p=0.027). For patients using a noradrenaline dose higher than 0.38 mcg/kg/min, the probability that microcirculatory perfusion would be improved with vasopressin was 53% (sensitivity 78%, specificity 77%). CONCLUSIONS: In patients with septic shock for no longer than 48 h, administration of vasopressin is likely to result in an improvement in microcirculation when the baseline noradrenaline dose is higher than 0.38 mcg/kg/min
    corecore