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    Traumatismo Cranioencefálico grave e suas possíveis sequelas cognitivas, emocionais e o impacto na qualidade de vida: Uma abordagem descritiva / Severe Traumatic Brain injury and its possible cognitive and emotional sequelae as well as impact on quality of life: A descriptive approach

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    O traumatismo cranioencefálico (TCE) está associado a altos níveis de morbimortalidade, sendo uma das principais causas de morte em crianças e adultos jovens. As pessoas que sobrevivem a um TCE moderado ou grave podem apresentar sequelas permanentes que impactam diretamente na qualidade de vida do indivíduo acometido e de sua família. Desse modo, o objetivo deste estudo foi analisar as possíveis consequências do TCE grave no âmbito cognitivo, emocional e na qualidade de vida. Para isso foram analisados diversos estudos transversais, prospectivos e coortes realizados em vários países. Foi verificado pelo presente estudo que comprometimento emocional, do comportamento e da cognição são situações frequentes frente ao TCE grave. A região frontal, por sua grande importância para as funções executivas, é uma das regiões de maior vulnerabilidade de impacto no que diz respeito à cognição. Pode haver comprometimento da capacidade de controle e baixa tolerância à frustração, assim como tendência à depressão, alterações do humor, ansiedade, comportamento infantil e vulnerabilidade emocional, impactando negativamente na produtividade e nas relações interpessoais do indivíduo. Apesar de ser comum a ocorrência de comprometimento cognitivo e afetivo-emocional, há tendência a uma boa avaliação da qualidade de vida (QV). Porém, é importante ressaltar que a percepção da QV é influenciada por diversos fatores como a gravidade da lesão, a independência física e a manutenção da vida produtiva, sendo que este último fator determinante da QV é um dos mais importantes no processo de recuperação após TCE. Além disso, há tendência a uma melhor percepção da QV por parte de pacientes com TCE grave quando comparados com pacientes com TCE leve ou moderado

    Abordagem terapêutica da obesidade crônica em pacientes pediátricos / Therapeutic Approach to Chronic Obesity in Pediatric Patients

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    INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença multifatorial, associada a múltiplas comorbidades, e representa um grande e crescente risco para a saúde a nível global. O aumento gradual no número de pacientes pediátricos obesos no mundo tem adquirido destaque no âmbito dos estudos e pesquisas que abordam as possibilidades de assistência terapêutica. RESULTADOS E DISCUSSÃO:  As principais terapias não-farmacológicas da obesidade infantil incluem mudança do estilo de vida, suplementação de Ômega-3, uso de prebióticos e dietas com restrição calórica, que a longo prazo apresentam baixa adesão dos pacientes pediátricos.  O uso de inulina enriquecida com oligofrutose promoveu melhoria na composição corporal além de uma diminuição de Interleucina-6 e triglicerídeos e uma alteração da microbiota. Já o uso isolado de ômega-3 apresentou resposta satisfatória na  hipertrigliceridemia sem alterações de IMC e perfis glicêmico e lipídico. Na abordagem farmacológica, a Metformina é o tratamento padrão para crianças pré-diabéticas e adolescentes obesos. Foi percebido em um ensaio clínico randomizado que esse medicamento diminui o IMC, porém não aumenta a sensibilidade insulínica. Já o Orlistate possui uma eficácia modesta, enquanto o uso da Liraglutida foi considerado seguro na população pediátrica e positivo para a redução de IMC. Em uma metanálise com significância estatística, metformina, sibutramina e orlistat demonstraram mudança no IMC dos pacientes. A abordagem familiar demonstrou grande importância no tratamento da obesidade infantil. O envolvimento assíduo dos pais contribui positivamente para o sucesso da terapêutica. Em contrapartida, o fraco envolvimento familiar foi considerado um entrave para o tratamento da obesidade. E intervenções baseadas na família mostraram-se mais efetivas do que atuações educacionais individualizadas e farmacológicas. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados até então demonstram que a literatura científica atual ainda carece de ensaios e estudos clínicos adicionais acerca da aplicabilidade das abordagens terapêuticas na obesidade infantil.

    Osteomielite: análise epidemiológica da doença no Brasil entre 2009 a 2019

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    Introduction: osteomyelitis is a bone infection characterized by progressive destruction of the cortical bone and medullary cavity and is a relevant disease because of its likely deleterious consequences for patients. Objective: to analyze the epidemiological profile of patients affected by osteomyelitis in Brazil during the period from 2009 to 2019. Method: a cross-sectional descriptive study, with a documental approach, by means of secondary data collected from the UHS Department of Informatics (DATASUS). The data are related to hospital morbidity due to osteomyelitis during the years 2009 to 2019, with the period evaluated from January 2009 to December 2019. Results: there were 183,975 hospitalizations for osteomyelitis in Brazil. The Southeast region had the highest prevalence of the number of cases (38.88%) and reached a higher mortality rate than the other regions. It was noted that the ages most affected by the disease are between 30 and 39 years old. Finally, it was found that in all regions the male sex is more affected than the female sex. Conclusion: In the study some risk groups were verified; among them were males, age between 30-39 years, and the Southeast region due to the high mortality rate from the disease. The high prevalence of the disease and its high morbidity and mortality reinforce the need for early diagnosis and adequate treatment.Introdução: A osteomielite é uma infecção óssea caracterizada pela destruição progressiva do osso cortical e cavidade medular e é uma doença relevante em decorrência das suas prováveis consequências deletérias para os pacientes. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de pacientes acometidos por osteomielite no Brasil durante o período de 2009 a 2019. Método: Estudo descritivo transversal, com abordagem documental, através de dados secundários coletados no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados são referentes à morbidade hospitalar por osteomielite durante os anos de 2009 a 2019, sendo o período avaliado de janeiro de 2009 até dezembro de 2019. Resultados: Houve 183.975 internações por osteomielite no Brasil. A região Sudeste teve a maior prevalência do número de casos (38,88%) e atingiu uma taxa de mortalidade maior que as demais regiões. Notou-se que as idades mais atingidas pela doença são entre 30 e 39 anos. Por fim, verificou-se que em todas as regiões o sexo masculino é mais acometido que o sexo feminino. Conclusão: No estudo verificaram-se alguns grupos de risco; entre eles o sexo masculino, idade entre 30-39 anos e a região Sudeste pelo elevado índice de mortalidade pela doença. A alta prevalência da doença e sua morbimortalidade elevada reforçam a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado.Introducción: La osteomielitis es una infección ósea caracterizada por la destrucción progresiva del hueso cortical y la cavidad medular y es una enfermedad relevante debido a su probable eliminación para los pacientes. Objetivo: Analizar el perfil epidemiológico de los pacientes afectados por osteomielitis en Brasil durante el periodo 2009-2019. Método: Estudio descriptivo transversal, con enfoque documental, a través de datos secundarios recogidos en el Departamento de Informática del SUS (DATASUS). Los datos se refieren a la morbilidad hospitalaria debida a la osteomielitis durante los años 2009 a 2019, y el período se evaluó de enero de 2009 a diciembre de 2019. Resultados: Hubo 183.975 hospitalizaciones para la osteomielitis en Brasil. La región sureste tuvo la mayor prevalencia del número de casos (38,88%) y alcanzó una tasa de mortalidad más alta que las otras regiones. Se notó que las edades más afectadas por la enfermedad son entre 30 y 39 años. Finalmente, se encontró que en todas las regiones el sexo masculino es más afectado que el sexo femenino. Conclusión: En el estudio hubo algunos grupos de riesgo; entre ellos, los varones, de entre 30 y 39 años y la región sureste debido a la alta tasa de mortalidad debida a la enfermedad. La alta prevalencia de la enfermedad y su alta morbilidad y mortalidad refuerzan la necesidad de un diagnóstico precoz y un tratamiento adecuado
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