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    Candida spp.: ANÁLISE DE PREVALÊNCIA EM LAUDOS DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS

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    INTRODUÇÃO: O gênero Candida compreende, aproximadamente, 150 espécies, das quais 13 são patogênicas aos seres humanos. Trata-se de microrganismos que pertencem naturalmente à microbiota oral dos seres humanos, cuja colonização ocorre imediatamente após o nascimento e que mantêm o sistema imune e a integridade das barreiras teciduais. Por se tratar de um agente casual, é considerada uma infecção de origem endógena, sendo que para ultrapassar a condição saprofítica é necessário que o organismo sofra certas alterações variáveis, de acordo com a região que irá desenvolver a ação patogênica. OBJETIVO: O presente trabalho objetivou avaliar a prevalência de Candida spp. em mulheres a partir de laudos citopatológicos de um laboratório de uma Clínica Escola de São Luís, estado do Maranhão, nos períodos de 2019 e 2021. METODOLOGIA: Estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa. A pesquisa avaliou laudos citopatológicos de mulheres que foram atendidas nos anos de 2019 e 2021 para a realização do exame citopatológico. RESULTADOS: Neste estudo foi analisado um total de 1.095 laudos dos quais 123 (11,2%) foram positivos para Candida spp., com maior prevalência em mulheres entre 17 a 29 anos (35,8%), dentre os casos 87,8% tinham com associação a outros microrganismos e houve uma diminuição da realização de exames do Papanicolaou no ano de 2021. CONCLUSÃO: Mediante os resultados, foi possível verificar que as mulheres tiveram maior interesse na procura pelo exame citopatológico em 2019, no entanto, pressupõe-se que a redução no ano conseguinte foi em razão a pandemia de COVID-19. O estudo evidência a importância de incentivar a realização do exame preventivo.Palavras-chave: Candida; Candidíase Vulvovaginal; Exame citopatológic

    Neuroproteção na ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais: revisão da evidência atual

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    Os gliomas cerebrais são tumores primários do sistema nervoso central que se desenvolvem a partir de células gliais e têm alta morbimortalidade. Seu tratamento padrão envolve a ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia, os quais possivelmente podem levar os pacientes a um prognóstico desfavorável. Nesse contexto, a neuroproteção entra como uma aliada para minimizar os efeitos colaterais da ressecção cirúrgica e melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo discutir sobre a evidência atual da neuroproteção na ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais. Para isso, foram selecionados quatro artigos que que abordavam sobre a evidência atual da neuroproteção na ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais, por meio de uma estratégia de busca com recorte temporal entre 2014 e 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Embase e Cochrane Library. Os resultados indicam que o grupo de pacientes que recebeu dexmedetomidina apresentou melhora significativa na cognição e redução da inflamação cerebral em comparação com o grupo-controle pós-ressecção dos gliomas cerebrais, além de menor incidência de efeitos colaterais anestésicos, como náusea e vômitos (p < 0,05). Ademais, foi observado que a modulação da via metabólica do glutamato/glutamina pode inibir o crescimento de gliomas e proteger o parênquima cerebral. Nesse sentido, as evidências atuais indicam que proteger as células nervosas é uma estratégia importante para minimizar os efeitos colaterais da ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais, e a dexmedetomidina e a co-cultura de células de glioma e astrócitos que aumenta a concentração extracelular de glutamato e glutamina parecem ser importantes aliadas nessa profilaxia
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