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    Antonio Carlos Pacheco e Silva: trajetória histórica e intelectualidade médica paulistana

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    O artigo analisa publicações em língua portuguesa realizadas entre os anos de 2003 e 2019 acerca do psiquiatra paulistano e intelectual da medicina psiquiátrica brasileira Antonio Carlos Pacheco e Silva. O levantamento realizado evidencia inicialmente uma diminuta produção acadêmica sobre o intelectual, porém, em expansão, dado ao aumento de interesse por pesquisadores vinculados a programas de pós-graduação de universidades localizadas no Estado de São Paulo. Ao relacionar a trajetória intelectual do influente psiquiatra com o mapeamento dos estudos recentes sobre o médico, os resultados desvelaram as preocupações eugênicas e higienistas como centrais, além de projetar o ideal identitário brasileiro a partir da paulistanidade. Os desdobramentos indicam que o intelectual avaliava a miscigenação como doença e divulgava teorias organicistas como organizadoras do social

    NARRATIVAS MÉDICAS SOBRE FEMINILIDADE NAS PUBLICAÇÕES DA LIGA BRASILEIRA DE HIGIENE MENTAL (1925-1947)

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    Interdisciplinary studies indicate that the dialogue between history and health constitutes one more opportunity in the process of dismantling the control of bodies and subjectivities. Based on historical documentation, the article evokes the Liga Brasileira de Higiene Mental - LBHM (Brazilian League of Mental Hygiene) and evidences the impacts of medical narratives in relation to gender issues, especially femininity. The results point to structural permanences of the historical domination that mental medicine decisively promoted, in this case centered on the idea of woman-wife-mother.Estudos interdisciplinares indicam que o diálogo entre história e saúde constituem uma oportunidade a mais no processo de desmonte do controle dos corpos e das subjetividades. Fundado na documentação histórica o artigo evoca a Liga Brasileira de Higiene Mental – LBHM e evidencia impactos de narrativas médicas em relação às questões de gênero, destacadamente, sobre feminilidade. Os resultados sinalizam para permanências estruturais da dominação histórica que a medicina mental decisivamente promoveu, no caso, centrado na ideia de mulher-esposa-mãe
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