3 research outputs found

    Brazilian consumers' perception of tenderness of beef steaks classified by shear force and taste Percepção pelos consumidores brasileiros da maciez da carne classificada pela força de cisalhamento e sabor

    Get PDF
    The knowledge of consumer perception of meat tenderness and taste is essential to forecast a Brazilian quality value-based beef market. This study aimed to verify perception of tender (WBSF < 4.1 kg) from tough (> 4.8 kg) strip loin steak or uncharacteristic (calcium-treated/Ca-IM) and normal (non-calcium/NO-Ca) meat taste by consumers according to gender, age, education and income levels. Steaks were previously classified by shear force measurements as tender or tough. Each consumer was served a paired sample of one tender and of one tough steak, which were either Ca-IM or NO-Ca treated before tenderness classification. Three hundred and eight consumers answered a nine-point intensity (tenderness) and hedonic (taste) scales evaluation questionnaire. Among consumers, 82.2% indicated beef as first choice meat products, 75.3% had beef at least four times a week; 39.3% considered taste as the most important meat attribute and 30.2% considered tenderness; 75.8% were males; 73.6% were 21 to 55 years old; 56.7% had college education; 76.6% had monthly income higher than US 435,00.Tendersteakswerescoredhighest(P<0.01),independentlyofgender,ageandincome.However,elderlyconsumersgavehigherscorestotendersteaksincomparisontomiddleageconsumers(P<0.05).Inthelowereducationlevel,scoresgiventotenderandtoughmeatdidnotdiffer.Thehigherincomelevelrespondersassignedlowertendernessscoreswithintenderortoughmeat(P=0.10).Differencesintastewereperceivedbybothgenders,andbyconsumersineveryincomeandeducationlevel.Malesgavehigherscores(dislikeless)withinCaIMsteaks.Consumersinthelowereducationlevelscoredtastehigher(likemost)withinuntreatedsamples.TheelderlypeoplecouldnotdifferentiatetastebetweentheCaIMandNOCasteaks.ThesearethefirstindicationsthatBrazilianconsumersperceivetenderfromtoughoruncharacteristictasteofbeef,butpalatabilityisevaluateddifferentiallydependingongender,age,educationandincomelevel.<br>Oconhecimentodapercepc\ca~odemaciezesabordacarnebovinapeloconsumidoreˊessencialparavislumbrarummercadobrasileiroquepagueporqualidade.Esteestudoavaliouapercepc\ca~odiferenciadadecontrafileˊmacio(WBSF<4.1kg)ouduro(>4.8kg),ouaindacomsaborna~ocaracterıˊstico(imersa~oemCa/CaIM)ounormal(semcaˊlcio/NOCa)deacordocomsexo,faixaetaˊria,enıˊveldeescolaridadeformalerendadosconsumidores.Osbifesforampareadosemamostrasmacia/duraeCaIM/NOCa,eservidosa308consumidoresqueresponderamaumquestionaˊrioapresentandoescalasdeintensidade(maciez)ehedo^nica(sabor)denovepontos.Operfildosconsumidoresmostravaque:82,2 435,00. Tender steaks were scored highest (P < 0.01), independently of gender, age and income. However, elderly consumers gave higher scores to tender steaks in comparison to middle age consumers (P < 0.05). In the lower education level, scores given to tender and tough meat did not differ. The higher income level responders assigned lower tenderness scores within tender or tough meat (P = 0.10). Differences in taste were perceived by both genders, and by consumers in every income and education level. Males gave higher scores (dislike less) within Ca-IM steaks. Consumers in the lower education level scored taste higher (like most) within untreated samples. The elderly people could not differentiate taste between the Ca-IM and NO-Ca steaks. These are the first indications that Brazilian consumers perceive tender from tough or uncharacteristic taste of beef, but palatability is evaluated differentially depending on gender, age, education and income level.<br>O conhecimento da percepção de maciez e sabor da carne bovina pelo consumidor é essencial para vislumbrar um mercado brasileiro que pague por qualidade. Este estudo avaliou a percepção diferenciada de contra-filé macio (WBSF < 4.1 kg) ou duro (> 4.8 kg), ou ainda com sabor não característico (imersão em Ca/ Ca-IM) ou normal (sem cálcio/ NO-Ca) de acordo com sexo, faixa etária, e nível de escolaridade formal e renda dos consumidores. Os bifes foram pareados em amostras macia/dura e Ca-IM/NO-Ca, e servidos a 308 consumidores que responderam a um questionário apresentando escalas de intensidade (maciez) e hedônica (sabor) de nove pontos. O perfil dos consumidores mostrava que: 82,2% indicaram carne bovina como sua primeira escolha entre as carnes; 75,3% consumiam carne bovina pelo menos quatro vezes por semana; 39,3% consideravam sabor como o atributo mais importante durante o consumo enquanto 30,2% indicavam maciez; 75,8% eram do sexo masculino; 73,6% tinham entre 21 e 55 anos; 56,7% tinham alguma formação superior; 76,6% com rendimento mensal maior que R 1.000,00. De maneira geral, os bifes macios obtiveram notas mais altas (P < 0,01), independente de sexo, faixa etária e nível de renda. Entretanto, os idosos deram notas mais altas que os consumidores de meia idade em avaliações dos bifes macios (P < 0,05). No nível baixo de escolaridade não houve diferença nas notas para bifes macios e duros. Quanto mais alto o nível de renda, menor foram as notas dadas nas avaliações dos bifes macios ou duros (P = 0,10). Diferenças no sabor foram notadas por ambos os sexos, e por todos os níveis de escolaridade e renda. O sexo masculino conferiu notas mais altas (desgostou menos) quando consumia bifes Ca-IM. Consumidores do menor nível de escolaridade atribuiram notas maiores para sabor (gostaram mais) em bifes com sabor normal. Os idosos não diferenciaram sabor entre os bifes Ca-IM e NO-Ca. Estas observações são as primeiras indicações objetivas de que os consumidores brasileiros são capazes de perceber diferenças entre bifes macios e duros ou com sabor amargo e normal. Todavia, a palatabilidade é avaliada de forma diferenciada dependendo do sexo, faixa etária, e níveis de escolaridade e renda
    corecore