11 research outputs found

    Sustentabilidade, desenvolvimento e saúde: desafios contemporâneos

    Get PDF
    RESUMO Esse ensaio teve por objetivo a discussão da saúde como elemento intrínseco do processo de sustentabilidade pela ação setorial e na sua relação com os condicionantes econômicos, sociais e ambientais. Apresenta um debate pautado na temática da Rio+20, no sentido de apontar caminhos de consolidação da relação da saúde com o desenvolvimento sustentável, dialogando com a formulação do conceito de economia verde e na construção de processos de governança. Apresenta a discussão do território como espaço de organização social em que a saúde interage com os processos de desenvolvimento, das múltiplas dimensões que compõem a governança da e para a saúde, do ambiente e para o desenvolvimento sustentável

    The problem of crack: emergency responses and inventions about crack use in Brazil

    No full text
    Submitted by Gilvan Almeida ([email protected]) on 2016-08-10T18:28:21Z No. of bitstreams: 2 392.pdf: 1172477 bytes, checksum: e0c72a80febc246a8ba7a53f5e04f6af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Arruda ([email protected]) on 2018-01-31T17:23:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 392.pdf: 1172477 bytes, checksum: e0c72a80febc246a8ba7a53f5e04f6af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Made available in DSpace on 2018-01-31T17:23:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 392.pdf: 1172477 bytes, checksum: e0c72a80febc246a8ba7a53f5e04f6af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Esta pesquisa pretende analisar o problema do uso de crack atual no Brasil, a partir de uma fundamentação histórica sobre a emergência das diferentes formas de uso da cocaína e posteriormente do crack e de outros tipos de cocaínas fumáveis. O uso da folha de coca na região andina remonta há mais de 4500 anos, enquanto a cocaína refinada começou a ser utilizada logo após a segunda metade do século XIX em países europeus e americanos. As cocaínas fumáveis começam a ser consumidas na década de 70, com o freebase nos Estados Unidos e a pasta base de cocaína nos países andinos produtores. O crack surge no início da década de 80 nos EUA. No Brasil, os primeiros relatos sobre o uso do crack são de 1989 em bairros da zona leste de São Paulo. Houve um aumento do consumo ao longo da década de 90 na cidade e no estado de São Paulo. Levantamentos feitos na década de 2000 demonstraram um aumento na percentagem do consumo de crack no Brasil, chegando a 0,7 por cento da população brasileira em 2005. Exploramos nesta pesquisa o perfil dos usuários e os contextos e efeitos do consumo de crack, constatando que fatores como a ilegalidade da substância, a marginalização e estigmatização de uma parcela dos usuários e sua vulnerabilidade social influenciam profundamente na sua saúde. Analisamos as práticas de segregação de usuários de crack atualmente em vigor, que se contrapõem às práticas de cuidado, como as estratégias de redução de danos. Defendemos o fortalecimento e multiplicação dos dispositivos de cuidado no âmbito do SUS, como os Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas. Problematizamos a atual condução internacional e nacional da política de drogas, assim como as políticas de cuidado aos usuários conduzidas por alguns governos municipais, estaduais e pelo governo federal. Levantamos algumas experiências internacionais que poderiam ser implementadas no Brasil a fim de minimizar os danos e riscos do uso prejudicial de crack

    Who is who in Brazilian environmental health? Identification and characterization of academic groups and civil society organizations

    No full text
    Submitted by Gilvan Almeida ([email protected]) on 2017-01-18T16:31:19Z No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) QueméQuem.pdf: 62328 bytes, checksum: 9f70ed234562e08a7e5fa241a780b355 (MD5)Approved for entry into archive by Fátima Lopes ([email protected]) on 2018-04-02T19:01:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) QueméQuem.pdf: 62328 bytes, checksum: 9f70ed234562e08a7e5fa241a780b355 (MD5)Made available in DSpace on 2018-04-02T19:01:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) QueméQuem.pdf: 62328 bytes, checksum: 9f70ed234562e08a7e5fa241a780b355 (MD5) Previous issue date: 2009Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, BrasilUniversidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, BrasilNeste artigo, apresentamos os resultados da primeira fase do projeto "Quem é quem na saúde ambiental brasileira". O objetivo deste projeto é identificar e caracterizar grupos de pesquisas e organizações da sociedade civil atuantes no campo da saúde ambiental, em condições de contribuir tanto ao fortalecimento de suas bases técnicas e científicas quanto a facilitar o diálogo com a sociedade civil organizada. A identificação ocorreu através informações disponíveis no CNPq (diretório dos grupos de pesquisas), na Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), no Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável (FBOMS) e na Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA). Os resultados foram apresentados e discutidos tendo como base a evolução temporal, a distribuição geográfica e as áreas de pesquisa e de atuação. As considerações finais apontam para o grande potencial de diálogo entre especialistas e não especialistas, governamentais e não governamentais, para criar as bases de uma comunidade ampliada de pares capaz de combinar políticas, conhecimentos, tecnologias e ações para a compreensão e busca de soluções para a constituição de uma saúde como pré-requisito e como resultado do bem estar e da vida plena.In this paper we present the results of the first phase of the project Who is Who in Brazilian Environmental Health. The aim of this project is to identify and characterize the Academic Groups and Civil Society Organizations acting on the field of environmental health that are able to contribute both to the strengthening of its technical and scientific basis, and to the dialogue with organized civil society. The identification took place through the data source available at CNPq (Research Groups Directory), ABONG (Brazilian Association of Non-Governmental Organizations), FBOMS (Brazilian Forum of NGOs and Social Movements for Environment and Sustainable Development) and RBJA (Brazilian Network for Environmental Justice). The results were presented and discussed based on time evolution, geographic distribution and areas of research and action. Final considerations point to the great potential for dialogue between experts and non experts, governmental and non-governmental, in order to create the foundation for a extended peer community capable of combining policies, knowledge, technologies and actions, seeking the comprehension and search of solutions to the establishment of health as a prerequisite and X a result of well being and full life

    Health and environmental governance for sustainable development

    No full text
    Submitted by sandra infurna ([email protected]) on 2015-12-10T15:00:56Z No. of bitstreams: 1 daniel_buss_etal_IOC_2012.pdf: 73454 bytes, checksum: aaa675d52d2d0ad8f88e31be0fd3ec63 (MD5)Approved for entry into archive by sandra infurna ([email protected]) on 2015-12-10T15:11:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 daniel_buss_etal_IOC_2012.pdf: 73454 bytes, checksum: aaa675d52d2d0ad8f88e31be0fd3ec63 (MD5)Made available in DSpace on 2015-12-10T15:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 daniel_buss_etal_IOC_2012.pdf: 73454 bytes, checksum: aaa675d52d2d0ad8f88e31be0fd3ec63 (MD5) Previous issue date: 2012Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Relações Internacionais em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Diretoria Regional de Brasília, DIREB. Programa de Promoção da Saúde Ambiente e Trabalho. Brasília, DF, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Relações Internacionais em Saúde, CRIS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Relações Internacionais em Saúde, CRIS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, VPAAPS. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, propõe a discussão dos desafios do desenvolvimento sustentável (DS) e dos temas 'economia verde e da erradicação da pobreza' e 'estrutura institucional do desenvolvimento sustentável' e, por conseguinte, sua governança. Este artigo visa discutir a atual configuração da governança da e para a saúde e ambiente no contexto do DS. Os Objetivos do Milênio foram significativo esforço político recente, mas apesar dos progressos, falham ao omitir as causas estruturais dos modos de produção e consumo e da distribuição desigual de poder que são as produtoras das iniquidades e impedem o verdadeiro desenvolvimento. Propostas para o DS devem superar reducionismos e avançar conceitual e metodologicamente para o enfrentamento dos determinantes socioambientais da saúde por meio de ações intersetoriais, incluindo a participação social, e em todas as esferas de governo. É fundamental o prosseguimento da implantação dos princípios da Agenda 21, o cumprimento dos ODM e a criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. No campo da saúde, espera-se que a Rio+20 reafirme as articulações da saúde com a sustentabilidade, como parte do pilar social do desenvolvimento sustentável, inspirando a definição de políticas e ações nos planos global, nacional e local.The United Nations Conference on Sustainable Development, Rio+20, will address the challenges for sustainable development (SD), 'green economy and poverty eradication' and the 'institutional structure of sustainable development'. Therefore it will address the governance needed to achieve such goals. This paper discusses the structure of global, regional and national governance of and for health and environment in the context of SD. Among other global actions, the Millenium Development Goals were a significant recent political effort, but despite its advances, it fails when ignores the structural causes of production and consumption patterns and the unequal distribution of power, which are responsible for inequities and impede true development. To achieve SD, proposals must avoid reductionism, advancing conceptually and methodologically to face the challenges of the socio-environmental determinants of health through intersectoral action, including social participation and all levels of government. It is paramount to continue the implementation of Agenda 21, to meet the MDGs and to create 'Sustainable Development Goals'. Regarding the health field, Rio+20 Summit must reassure the connection between health and sustainability - as a part of the Social pillar of sustainable development - inspiring politics and actions in multiple levels

    La salud en la Agenda de Desarrollo post 2015 de las Naciones Unidas

    No full text
    Made available in DSpace on 2015-04-14T12:38:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) buss_danieletal_IOC_2014.pdf: 251898 bytes, checksum: ee5cb0f4f49d90e028b35ed87f2311ce (MD5) Previous issue date: 2014Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Relações Internacionais em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Relações Internacionais em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Relações Internacionais em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz, Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Diretoria Regional de Brasília. Brasília, DF, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O artigo examina a presença da saúde como Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Agenda do Desenvolvimento pós-2015, no processo transcorrido entre 2012 e 2014. Presente desde a Cúpula do Milênio e os ODM (2000), a saúde também aparece nos documentos que tratam da Agenda pós-2015, da Rio+20 ao documento do Grupo de Trabalho Aberto das Nações Unidas (OWG), submetido à Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) 2014-2015, passando pela Consulta Global sobre Saúde e o Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes. Os autores concluem pela uniformidade com que a saúde aparece nestes documentos. Identificam a amplitude do enunciado do ODS Saúde, mas alertam para o fracionamento e redução conceitual de suas metas. Propõem mudanças nas mesmas, acrescentando a questão dos determinantes sociais da saúde e metas em saúde pública, ausentes na proposta do OWG. Alertam para a necessidade de reformas na governança global e nacional, bem como para a participação da sociedade civil e da influência que pode exercer sobre a diplomacia, responsável pelo pacto que será firmado na AGNU de 2015This paper evaluates health as a Sustainable Development Goal (SDG) in the context of the Post-2015 Development Agenda, between 2012 and 2014. Health was part of the debate since the Millennium Summit and the MDGs (2000), and it also appears in the documents discussing the Post-2015 Agenda, from the Rio+20 to the Open Working Group (OWG), whose report was submitted to the General Assembly of the United Nations (UNGA) 2014-2015, and in the Global Consultation on Health and the High- Level Panel of Eminent Persons reports. The Authors concluded that the treatment of health in all these documents is uniform. They point out that the scope of the health-related SDG is very comprehensive, but its targets are conceptually fragmented and reduced. They advocate their change as to include not only the idea of social determinants of health, but also targets in the field of public health, which were not included in the proposal of the OWG. They also warn that the global and national governance systems need to be reformed and advocate more participation of the civil society, which can influence diplomacy, which, in turn, will be responsible for the agreement signed at the UNGA in 201

    Health in the post-2015 United Nations Development Agenda

    No full text
    <p></p><p>This paper evaluates health as a Sustainable Development Goal (SDG) in the context of the Post-2015 Development Agenda, between 2012 and 2014. Health was part of the debate since the Millennium Summit and the MDGs (2000), and it also appears in the documents discussing the Post-2015 Agenda, from the Rio+20 to the Open Working Group (OWG), whose report was submitted to the General Assembly of the United Nations (UNGA) 2014-2015, and in the Global Consultation on Health and the High-Level Panel of Eminent Persons reports. The Authors concluded that the treatment of health in all these documents is uniform. They point out that the scope of the health-related SDG is very comprehensive, but its targets are conceptually fragmented and reduced. They advocate their change as to include not only the idea of social determinants of health, but also targets in the field of public health, which were not included in the proposal of the OWG. They also warn that the global and national governance systems need to be reformed and advocate more participation of the civil society, which can influence diplomacy, which, in turn, will be responsible for the agreement signed at the UNGA in 2015.</p><p></p
    corecore