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    CARACTERÍSTICAS DA FAUNA SILVESTRE NO CANAL DO BIS E IGARAPÉ DO MINDU, MANAUS-AM

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    O uso e ocupação do solo urbano implica supressão ou remoção da cobertura vegetal nativa dos sítios urbanos, causando impactos ambientais, principalmente, à fauna e à flora, que tem que se adaptar ao meio antropizado e aos fragmentos florestais. Este trabalho tem por objetivo de analisar as características da fauna nos fragmentos florestais presentes no Canal do BIS/CIGS e no Igarapé do Mindu, estabelecendo uma relação com a ação antrópica no sítio urbano, buscando possíveis variações na diversidade da fauna urbana ao longo desses cursos d´agua. A metodologia desta pesquisa foi apoiada nos “Quatros níveis da pesquisa geográfica”, de Libault (1971), que organizou as informações em níveis compilatório, correlativo, semântico e normativo. No nível compilatório foi realizado o levantamento bibliográfico e cartográfico, caracterização da área de pesquisa e trabalho de campo. Posteriormente, a partir das correlações dos dados obtidos, obteve-se uma síntese das informações e a elaboração de material cartográfico. No nível normativo obteve-se a organização dos resultados. Os resultados apontaram que a o baixo curso do Canal do BIS/CIGS e do igarapé do Mindu, bem como a confluência dos mesmos, sustentam uma fauna silvestre mais abundante, pois é um habitat propício para abrigar muitas espécies de animais, principalmente de animais superiores da cadeia alimentar, devido a disponibilidade de alimentos, a presença de herbáceas aquáticas e dos fragmentos florestais do Parque dos Bilhares e da área militar do BIS/CIGS.Palavras-chave: Fauna urbana; Fragmento florestal urbano; Canal do BIS/CIGS; Igarapé do Mindu

    EXPERIÊNCIA VIRTUAL E AÇÕES PEDAGÓGICAS DA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA: LIÇÕES APRENDIDAS DURANTE A DIMENSÃO SOCIOESPACIAL DA PANDEMIA DO SARS-COV-2 – MANAUS-AM

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    A pandemia do SARS-COV-2 foi um evento imprevisto que revelou a vulnerabilidade estrutural da sociedade contemporânea, notadamente no sistema de saúde. Desta forma, o presente artigo apresenta um breve relato de experiência do ensino remoto emergencial e algumas ações pedagógicas síncronas e assíncronas, realizadas pelos residentes e preceptores na Residência Pedagógica de Geografia da Universidade Federal do Amazonas, especificamente na Escola Estadual Sant’Ana, em resposta aos desafios do distanciamento social estabelecido como medida de contenção do contágio. As reflexões sobre o ensino remoto mediado por tecnologias, a partir dos relatórios mensais e das experiências dos residentes, abordaram os pontos positivos e negativos no processo de ensino-aprendizagem.Palavras-chave: Geografia; Residência Pedagógica; SARS-COV-2

    The spatial distribution of vegetation in the geomorphological features of the island of Marchantaria: Amazon River floodplain, Amazonas/Brazil

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    Estudos biogeomorfológicos integrando a geomorfologia fluvial, neotectônica e a vegetação foram aplicados na ilha da Marchantaria, com a finalidade de analisar a distribuição da vegetação de várzea nas feições geomorfológicas. A planície do rio Amazonas é um mosaico de feições morfológicas de dimensões espaciais ora menores, ora maiores tais como ilhas, bancos arenosos, furos, paranás e lagos, que pela dinâmica fluvial estão continuamente se modificando. No canal do rio Amazonas, a ilha da Marchantaria, situada no baixo curso do rio Solimões motiva relevante interesse, tendo em vista a sua evolução areal nos últimos quarenta anos, bem como, a sua proximidade ao Encontro das Águas de Manaus EAM. A partir do arranjo dos elementos neotectônicos que condicionam as formas quaternárias atuais da ilha foram identificadas duas unidades estruturais distintas: Depósito Aluvial Subrecente (DASr) e Depósito Aluvial Recente (DAR). Também, foram definidas as unidades morfossedimentares holocênicas: feições espiras de meandro e barras de soldamento. A distribuição espacial da vegetação sobre as diferentes elevações do terreno foram agrupadas em duas unidades: vegetação lenhosa e vegetação herbácea. Os resultados mostram que: a) a vegetação distribui-se espacialmente nos diferentes níveis tectono-topográficos; b) a erosão fluvial, à montante da ilha, remove gradativamente a vegetação árborea, no entanto, à jusante, está ocorrendo sedimentação, propiciando a colonização de espécies herbáceas; c) a vegetação da ilha apresenta-se alterada devido à ação antrópica.Biogeomorphologics studies, integrating fluvial geomorphology, neotectonic and vegetation, were applied on the island of Marchantaria, in order to analyze the distribution of vegetation in the floodplain geomorphological features. The Amazon River floodplain is a mosaic of morphological features from sometimes smaller spatial dimensions, sometimes larger such as islands, sandbars, furos, multichannels and lakes, the river dynamics that are continually changing. In the channel of the Amazon River, the island of Marchantaria, located on the lower course of the river Solimões, motivates relevant interest given its areal developments in the last forty years, as well as its proximity to the Encontro das Águas de Manaus - EAM. From the arrangement of neotectonic elements that condition the current quaternary forms of the island, two distinct structural units were identified: Sub-recent Alluvial Deposit (SrAD) and Recent Alluvial Deposit (RAD). The Holocene morpho-sedimentary units were also defined: features of scroll bars and annexation bars. The spatial distribution of vegetation on different ground elevations were grouped into two units: woody vegetation and herbaceous vegetation. The results show that: a) vegetation is distributed spatially in different tectono-topographic levels; b) fluvial erosion, the upstream of the island, gradually removes the arboreal vegetation, however, the downstream sedimentation is occurring, leading to colonization of herbaceous species; c) the island\'s vegetation is altered due to human action
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