43 research outputs found

    The influence of Vygotsky in Movimento da Escola Moderna Early Childhood Education Curriculum

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    The Movimento da Escola Moderna (MEM) - Modern school movement concerns all levels of education. It is the result of the cooperative work of teachers in Portugal over the course of thirty years. Sérgio Niza is one of its founders and educational leaders. This paper will discuss the formative aims proposed by the MEM Early Childhood Model and the philosophical foundations of practices applied to early childhood classrooms, and highlights how Vygotsky’s theory of development and learning is one of its major theoretical foundations

    o aprender a aprender no Pré-escolar: O modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna

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    Estudo sobre a pratica do modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna portuguesa na Educação Pré-escolar e como esta promove ou não processos associados com o aprender a aprender. O quadro teórico do estudo articula a teoria sociocultural da aprendizagem com as conclusões da investigação sobre aprender a aprender e sobre o contributo das interações para o processo de ensino e aprendizagem. Situando-se num paradigma interpretivista, o estudo adopta a metodologia de estudos de caso em profundidade com elementos etnográficos. As duas salas, selecionadas de acordo com a conveniência do estudo, oferecem-se como duas ilustrações detalhadas do modelo pedagógico do MEM. Os dados provêm de observações (observações participantes e gravações em vídeo), entrevistas a crianças e adultos e análise documental. A analise combinou processos suportados no quadro teórico definido a priori com processos de grounded análise

    Desenvolver a Qualidade em Parcerias (DQP) - um referencial com potencialidades múltiplas

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    Aborda-se neste artigo o conceito de qualidade na educação de infância como um conceito multifacetado e construído a partir de perspectivas múltiplas. Nesse sentido, a avaliação da qualidade e o seu desenvolvimento requer a utilização de referenciais coerentes com esta perspectiva. Apresenta-se assim o Desenvolver a Qualidade em Parcerias (DQP como um referencial com potencialidades múltiplas, ilustrado pelos processos desenvolvidos por um grupo de educadores de infância em formação de formadores em Évora

    Yes we can! Young children learning to contribute to an enabling society

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    In this chapter we will address the possibility and the relevance of young children learning to participate in society going beyond a view of children as merely fragile in need of receiving the society’s attention, protection and fulfilment of needs, into a view of children as citizens, being active contributors to the common good of communities. In the first section of this chapter we will focus our reflection on early dispositions that can contribute to young children learning to participate in an enabling society. We consider/propose as critical abilities and dispositions to an active citizenship: relational agency and active participation, critical thinking and critical participation, and moral development and responsibility. In the second section of the chapter – “Yes we can!” - we will point out some practices that promote such ways of thinking and acting, and this will be clarified with two practical illustrations taken from research projects in which we’ve been involved: “The Council meeting” - children’s learning to solve problems together; and children’s engagement in intervention projects

    Orientações Curriculares: que alicerces para a construção das aprendizagens.

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    Neste artigo faço algumas leituras possíveis do documento das Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar (OCEPE), procurando realçar alguns fundamentos que no meu entender podem constituir alicerces sólidos sobre os quais se constrói o edifício da aprendizagem e encontrar nesta leitura o contínuo com as opções curriculares presentes, também, nos documentos dos níveis de ensino seguintes. Partindo de alguns princípios das OCEPE (analisam-se as implicações desses princípios para a gestão do currículo: O processo de aprendizagem desenvolve-se a partir do que a criança já sabe – necessidade de criar um clima de livre expressão, de basear o planeamento na observação ou seja na avaliação e de optar por uma pedagogia diferenciada; O processo de aprendizagem desenvolve-se em interação com os outros – constituição dos grupos onde se reconhece a vantagem de incluir a diversidade de parceiros; incluir na rotina pedagógica momentos de interação entre crianças; A criança é sujeito do processo educativo – necessidade de uma gestão participada ou cooperada das aprendizagens; A criança aprende agindo, explorando o mundo à sua volta mas também refletindo sobre a sua experiência – envolvimento em projetos de diversas áreas de conhecimento; participação das crianças na avaliação e no planeamento

    Perguntar para quê? As perguntas dos educadores e o pensamento autónomo das crianças

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    O estudo pretendeu explorar os contributos da utilização de perguntas em situações dialógicas de grande grupo, nas aprendizagens das crianças. Esta problemática enquadra-se num quadro teórico da “psicologia sociocultural” através de autores como Vygotsky, Bruner, Wells, Mercer, segundo os quais a interação é crucial para desenvolvimento e aprendizagem. Utilizaram-se dados de outra investigação (Folque, 2012) e recorreu-se à análise estatística para complementar a análise descritiva e interpretativa. Os resultados indicam que a qualidade das perguntas continha não só um aspeto cognitivo mas também um aspeto social em que a relação de poder entre adulto-criança interfere ativamente na possibilidade de pensamento partilhado sustentado e na construção autónoma deste pensamento. Da análise dos resultados, pretendeu-se retirar indicadores que permitam compreender como o uso de situações dialógicas de grande grupo, assumindo a comunicação interativa como fundamental, nomeadamente como a utilização de perguntas abertas por parte do adulto, é potenciador do desenvolvimento do pensamento autónomo da criança

    O aprender a aprender no Pré-escolar: O modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna

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    Estudo sobre a pratica do modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna portuguesa na Educação Pré-escolar e como esta promove ou não processos associados com o aprender a aprender. O quadro teórico do estudo articula a teoria sociocultural da aprendizagem com as conclusões da investigação sobre aprender a aprender e sobre o contributo das interações para o processo de ensino e aprendizagem. Situando-se num paradigma interpretivista, o estudo adopta a metodologia de estudos de caso em profundidade com elementos etnográficos. As duas salas, selecionadas de acordo com a conveniência do estudo, oferecem-se como duas ilustrações detalhadas do modelo pedagógico do MEM. Os dados provêm de observações (observações participantes e gravações em vídeo), entrevistas a crianças e adultos e análise documental. A analise combinou processos suportados no quadro teórico definido a priori com processos de grounded análise

    Traços de AR, TERRA, ÁGUA e FOGO, na perspetiva das crianças

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    Este catálogo da exposição “Traços de AR, TERRA, ÁGUA e FOGO, na perspetiva de crianças” apresenta o trabalho desenvolvido pelas crianças e educadoras de infância do Jardim Infantil Nossa Senhora da Piedade que participaram no projeto “SOS Azulejo” no ano letivo de 2015/2016. Regista-se aqui um inesperado diálogo entre crianças de 4 e 5 anos, azulejos do século XVIII pertença do edifício que nasce no século XVI e os seus habitantes diários na Universidade de Évora em pleno séc. XXI. O ‘Centro do Mundo’ com os quatro painéis referentes aos quatro elementos - AR, TERRA, ÁGUA e FOGO – foram recreados pelas crianças num processo que aqui se dá conta na imagens dos painéis e na entrevista de Maria Assunção Folque à coordenadora Maria do Anjo Grilo e às educadoras Eva Leal, Anabela Ramos e Inês Neto intitulada Tem que haver um tempo para olhar... Esta publicação inclui ainda: um texto de Silvério Rocha e Cunha, diretor da Escola de Ciências Sociais que acolheu esta iniciativa, intitulado Em torno de uma ideia onde cabe o mundo todo; Maria da Assunção Folque e Isabel Bezelga (docentes do Departamento de Pedagogia e Educação) no texto Percursos e encontros no centro do mundo dão sentido a este trabalho na linha de uma pedagogia do olhar: por um olhar sensível e, ainda, do habitar e viver a cidade como ideias centrais da formação de educadores de infância e professores do 1º CEB na Universidade de Évora; Celso Mangucci (CHAIA), investigador em azulejos, fala-nos por seu lado da Pedagogia dos Azulejos tão presente no Colégio do Espírito Santo; Paulo Rodrigues, docente do Departamento de História e diretor do CHAIA escreve sobre Os azulejos do ‘Centro do Mundo’ no contexto da história da Universidade de Évora, apoiando uma leitura mais aprofundada deste património azulejar provocador

    Qualidade e identidade da educação de infância em Portugal: processo e desafios atuais.

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    Neste artigo partilhamos com os leitores italianos a situação dos serviços de educação e cuidados para a infância em Portugal, realçando a sua identidade construída especialmente ao longo dos últimos 30 anos; identificamos também dois problemas que enfrentamos atualmente: a dificuldade em assumir a creche (0 aos 3 anos) como um serviço de educação de qualidade e a potencial escolarização precoce da educação Pré-escolar (3aos 6 anos). Apontamos, por fim, alguns caminhos que nos parecem poder ajudar a fazer face aos desafios identificados e assim contribuir para desenvolver a qualidade e a identidade deste nível de educaçã

    Ao encontro do isomorfismo pedagógico: aprender por projetos

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    Nesta comunicação apresentamos um trabalho desenvolvido nos últimos dois anos no âmbito da formação de educadores e professores cooperantes da Universidade de Évora. Este projeto surgiu, considerando, por um lado, que a educação da maioria de nós, influenciando comportamentos e aprendizagens, nos tem permitido a reprodução de práticas docentes tradicionais enquanto educadores/professores. Por outro lado, a oportunidade ao nosso alcance, de imprimir através de formação estruturada, o princípio do “isomorfismo pedagógico”, como forma de romper com um ciclo recorrente que parece dificultar, e muitas vezes impedir, mudanças e práticas inovadoras em sala de aula, nas escolas e nos jardins de infância. O curso de formação denomina-se “Aprender por projetos no Pré-escolar e no 1º ciclo do Ensino Básico”. Face aos objetivos, impôs-se-nos a adoção de formas de trabalhar, em tudo semelhantes aos modos de construção de conhecimento, numa homologia de actividades e processos que proporcionasse experiências e vivências mobilizadoras da apropriação da própria metodologia de trabalho por projectos. Apresentaremos o percurso de dois grupos de formandas (2012 e 2013), evidenciando o modo como desenharam e concretizaram os seus projetos de aprendizagem, bem como o sentido que deram ao conjunto das experiências motivadas pela ação. Por último partilharemos algumas reflexões sobre os desafios presentes na formação de professores no contexto da Universidade, intentando delinear caminhos futuros
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