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    CÂNCER DE BOCA: ATUAÇÃO DETERMINANTE PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE

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     Os números relativos quanto aos casos de câncer de boca no Brasil vêm aumentando ao longo dos últimos anos, segundo INCA a estimativa para o ano de 2016 é de 15.490 novos diagnósticos. Apesar de a cavidade oral ser considerada como um local de fácil acesso a maioria dos diagnósticos é feito em estágio avançado, sendo um desafio para os profissionais, onde exames mais invasivos são necessários, como biopsia excisional, trazendo transtornos na recuperação e na estética do paciente. Vendo que o diagnóstico precoce é de suma importância para o êxito de cura sem maiores repercussões estético e funcional tal estudo vale-se pela orientação ao profissional sobre as dificuldades encontradas para o diagnóstico precoce, sendo uma revisão literária abrangendo aspectos sociais e patológicos do câncer bucal. O tratamento quando não diagnosticado precocemente envolve recursos terapêuticos complexos de alto custo, mutiladores, com resultado estético pouco satisfatório e ainda assim não possibilitando bom índice de cura. O baixo grau de conhecimento quanto à atuação frente aos fatores de risco ligados a etiologia e sua relação com a possível evolução do câncer bucal denotam a limitação do cirurgião-dentista frente ao apoio na redução de hábitos de tabagismo e etilismo da população de risco ao câncer de boca. O enquadramento clínico ambulatorial consolidado da profissão é um fator deletério para que o diagnóstico precoce seja estabelecido, o entendimento da realidade pessoal, hábitos e costumes são condutas pouco valorizadas nas escolas da saúde dificultando a relação médico-paciente. O cirurgião-dentista assume invariavelmente um papel estratégico e de destaque na identificação do câncer bucal, responsabilizando-se além do exame acurado da cavidade oral como também na atuação fora dos limites ambulatoriais, visualizando riscos e hábitos perniciosos da população, considerando as individualidades e orientando sobre os cuidados necessários.

    BIOCAMPO ENERGÉTICO: ATUAÇÃO DA HOMEOPATIA NA ODONTOLOGIA

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    Os métodos empregados na terapêutica medicamentosa em Odontologia estão em constante evolução, visando suprir à necessidade de saúde do complexo sistema vital humano. Com a inovação tecnológica e o avanço na ciência, o cirurgião-dentista gradativamente busca um tratamento com maior abrangência considerando a saúde geral do paciente. Contudo, esse é um trabalho complexo, que envolve vários métodos de interpretação advinda dos sintomas relatados do paciente em questão. O presente estudo é uma revisão da literatura que visa despertar no cirurgião-dentista uma visão mais abrangente sobre o processo saúde-doença por meio de uma revisão dos conceitos relacionados ao biocampo, à homeopatia e à sua aplicação clínica na Odontologia, proporcionando um melhor entendimento da relação entre energia e matéria no processo de saúde do indivíduo.Palavras-chave: Biocampo. Homeopatia. Terapia complementar

    HOMEOPATIA NA ODONTOLOGIA: VISÃO DE SAÚDE COM BASE HOLÍSTICA

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    Os métodos terapêuticos disponibilizados na corrente principal de tratamento estão constantemente em evolução, visando sempre suprir a necessidade de saúde do complexo sistema vital humano. Com a inovação tecnológica e o avanço nos estudos científicos, o cirurgião-dentista gradativamente busca um tratamento abrangente, de saúde geral para o paciente. Contudo, esse é um trabalho complexo, que envolve vários métodos de interpretação em relação aos sintomas relatados pelo paciente em questão. O presente estudo é uma revisão de literatura por meio da qual se visa despertar no cirurgião-dentista uma visão mais abrangente sobre o processo saúde-doença, mediante uma revisão dos conceitos relacionados ao biocampo, à homeopatia e à aplicação clínica na Odontologia, proporcionando um melhor entendimento da relação energia e matéria no processo de saúde do indivíduo. Diante da literatura revisada para a realização deste trabalho, no qual foram relacionadas diversas áreas indispensáveis para melhor compreensão de saúde, aplicada ao paradigma atual (promoção de saúde), sugere-se que um método ortodoxo de tratamento é limitado, e outros princípios são relevantes e devem ser considerados diante da complexidade do viver com saúde. O método terapêutico homeopático dispõe da complementação necessária para a evolução da farmacologia moderna. A homeopatia mostrou-se como um efetivo adjuvante nos métodos terapêuticos odontológicos, em alguns casos demonstrando maior eficácia em comparação ao método convencional. Pesquisas atuais demonstram novas perspectivas em torno do processo saúde-doença, e o cirurgião-dentista possui a responsabilidade de manter-se atualizado para que conquiste a resolubilidade diante do conjunto de sintomas apresentado pelo paciente. O reestabelecimento da saúde pela atuação do medicamento homeopático no indivíduo ainda não foi difundido para a maioria dos profissionais da saúde. Mais estudos e pesquisas com fundamentação adequada são essenciais para o avanço na aceitação e aplicação na prática clínica.Palavras-chave: Biocampo. Homeopatia. Terapia complementar

    A UTILIZAÇÃO DE ÁLBUM SERIADO NA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A INFLUÊNCIA DA DIABETES MELLITUS NA SAÚDE BUCAL

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    O álbum seriado é uma importante ferramenta na educação em saúde, permitindo a transmissão de conhecimento por meio de imagens e esquemas informativos em qualquer lugar. A Diabetes mellitus é uma doença crônica que apresenta uma alta prevalência na população brasileira e está intimamente ligada a alterações da cavidade bucal. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um álbum seriado sobre a influência dessa doença na saúde bucal do ser humano. Para isso foi inicialmente realizado um levantamento bibliográfico sobre o tema nas bases de dados Scielo e Bireme. Definido o referencial teórico, foi desenvolvido o layout e distribuído o conteúdo em nove tópicos; cada um era composto por uma página de imagens e esquemas ilustrativos e a outra da explicação em forma de texto do que era apresentado nas imagens. O álbum foi confeccionado com tamanho nnXnn, plastificado e encadernado. É muito importante repassar aos pacientes que as doenças bucais ou a microbiota da cavidade bucal podem interferir nas doenças já existentes, como na Diabetes mellitus. Muitos diabéticos desconhecem que uma boa higiene oral resulta em um melhor controle da glicemia, além de que pacientes diabéticos e que apresentam doença periodontal apresentam pior controle metabólico; isso ocorre porque infecções aumentam a resistência tecidual à insulina, consequentemente aumentando os níveis de glicose no sangue. Como esses pacientes têm mais dificuldade de cicatrização, alterações na circulação sanguínea e queda da imunidade, consequentemente estarão mais suscetíveis à doença periodontal. É uma via de mão dupla, tanto a Diabetes influencia na doença periodontal quanto a doença periodontal influencia na Diabetes. Por isso se mostra notória a importância de repassar essas informações e a utilização de um álbum seriado se mostra um recurso visual de fácil entendimento por qualquer pessoa, desde um público de baixo nível socioeducacional até graduados. Palavras-chave: Saúde bucal. Diabetes mellitus. Educação em saúde.   

    A influência do CD no diagnóstico precoce da DRC: relato de caso

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    A Doença Renal Crônica (DRC) se caracteriza por perda progressiva e irreversível da filtração glomerular e desencadeia manifestações sistêmicas e orais as quais o cirurgião-dentista deve estar apto a correlacionar. Tais alterações incluem manifestações bucais da doença, em que é imprescindível um diagnóstico previsível do cirurgião-dentista, a fim de que o tratamento futuro seja estabelecido. Quando a DRC acontece antes da puberdade pode afetar a dentição, provocando hipoplasia de esmalte, manchas nos dentes, maxilares alterados, má oclusão e erupção retardada; é preciso observar que alterações durante as fases de desenvolvimento podem resultar em marcas permanentes na estrutura dentária. Entre essas alterações, a hipoplasia de esmalte é a mais comum, cuja etiologia tem sido atribuída a desordens na ativação de vitamina D e no metabolismo do cálcio e fósforo presentes na insuficiência renal. De acordo com a intensidade e a extensão desses danos, podem surgir lesões discretas do ponto de vista clínico, sob a forma de um ou vários sulcos estreitos na superfície do esmalte ou lesões graves, com o aspecto de depressões profundas, dispostas horizontalmente em torno do dente. O objetivo com este trabalho foi trazer um relato de caso de um paciente IRC que apresentava hipoplasia de esmalte em razão da perda da função renal por trauma aos cinco anos de idade com diagnóstico tardio, ressaltando a importância do cirurgião-dentista no diagnóstico precoce da DRC por meio da visão sistêmica para com seu paciente, encaminhando-o para confirmação ou não quando há suspeita. Em decorrência de a doença renal crônica ser de etiologia multifatorial e se desenvolver de maneira silenciosa é de suma importância a atenção do dentista em relação às manifestações bucais dessa patologia a fim de contribuir para o diagnóstico precoce da DRC, possibilitando um bom prognóstico, oferecendo um suporte interdisciplinar para o paciente e melhorando, assim, a sua qualidade de vida.Palavras-chave: Doença Renal Crônica. Diagnóstico precoce. Hipoplasia do esmalte

    A importância de condutas educativas na doença renal crônica

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    A Doença Renal Crônica (DRC) pode ser definida como a perda progressiva e irreversível da filtragem glomerular. As doenças-base para o progresso de tal enfermidade são a Hipertensão e a Diabetes mellitus, pois quando estas são negligenciadas, a DRC progride para a insuficiência, caracterizada pela perda total da função renal. Em razão do despreparo da classe odontológica frente ao atendimento para com pacientes comprometidos sistemicamente na atenção primária, por vezes estes acabam sem tratamento, sendo negligenciados. O controle infeccioso de tais pacientes é indispensável para sua saúde sistêmica, pois provoca melhora na resistência à insulina, diminuição de mediadores inflamatórios na corrente sanguínea e diminuição do risco de rejeição de órgãos transplantados. Dessa forma, o setor de odontologia do ambulatório da Fundação Pró-renal desenvolveu um manual de orientações sobre essas duas doenças-base, demonstrando a via de mão dupla do tratamento odontológico com a saúde sistêmica, tornando as informações acessíveis a qualquer indivíduo. A promoção de saúde envolve ações de educação para melhorar as condições de vida e atender às necessidades de saúde da população com resultados mais efetivos. É de extrema importância a identificação dos obstáculos de acesso à saúde para que se possa remover a causa e atuar preventivamente como coadjuvante no tratamento sistêmico de tais pacientes; além disso, deve-se procurar desenvolver métodos de condutas preventivas específicos para determinados grupos ou população. Observa-se a necessidade de sintetizar os conhecimentos de saúde sistêmica e a relação odontológica, demonstrando protocolos seguros no atendimento e proporcionando, assim, atendimento integral ao paciente renal crônico.Palavras-chave: Doença Renal Crônica. Promoção em Saúde. Saúde Bucal

    Reabilitação oral em paciente insuficiente renal crônico: relato de caso

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    A insuficiência renal crônica se caracteriza pela perda total da função renal, levando o paciente à sobrevida por meio da máquina de hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante. Tais pacientes apresentam uma variabilidade de alterações sistêmicas que exacerbam manifestações patológicas orais, as quais implicam tratamento odontológico. O doente crônico apresenta estado imunológico alterado, sendo necessária uma estratégia especial no tratamento desse grupo. Além disso, o uso de medicamentos AINES e aqueles que dependem do metabolismo ou excreção renal devem ser evitados. Essa situação clínica complexa influencia diretamente no diagnóstico e na conduta terapêutica odontológica, gerando temor no cirurgião-dentista em realizar o atendimento; essa negligência gera consequências para a saúde bucal e acaba contribuindo para o comprometimento sistêmico, já que as infecções bucais não tratadas se disseminam para a corrente sanguínea. O objetivo com este trabalho foi relatar o caso do senhor L. C. M., 53 anos, sexo masculino, insuficiente renal crônico em diálise peritoneal, diabético tipo dois e hipertenso controlado. O paciente buscou tratamento no ambulatório de odontologiada Fundação Pró-Renal relatando negligência de vários dentistas ao longo de sua vida que se negaram a realizar atendimento em razão da sua condição sistêmica, deixando-o na presente situação. O tratamento proposto foi exodontia de vários elementos e instalação de prótese parcial removível provisória superior e inferior. A prótese dentária, além de devolver a função estomatognática, proporciona autoestima, e quando realizada logo após as cirurgias os pacientes apresentam maior manutenção dos tecidos de suporte remanescentes. Os profissionais em saúde bucal devem manter-se capacitados diante da complexidade desse grupo de pacientes, proporcionando atendimento seguro, estimulando o autocuidado e contribuindo para uma melhor qualidade de vida.Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica. Tratamento odontológico. Saúde bucal

    Análise da qualidade óssea mandibular de indivíduos em diferentes estágios da doença renal crônica por meio de radiografias panorâmicas

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    Orientador: Prof. Dr. Antonio Adilson Soares de LimaCoorientador: Profa. Dra. Melissa Rodrigues de AraújoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Defesa : Curitiba, 07/03/2022Inclui referênciasResumo: O distúrbio mineral e ósseo relacionado à doença renal crônica (DMODRC) é uma alteração sistêmica de difícil controle e tratamento. Ele está associado à diminuição da qualidade óssea, predisposição a doença arteriosclerótica, risco de fratura óssea, redução da qualidade de vida e aumento da morbidade dos pacientes com doença renal crônica (DRC). O diagnóstico e a prevenção são fundamentais para diminuir o risco de complicações graves. O objetivo deste trabalho foi investigar as características radiográficas da mandíbula de pacientes com diagnóstico de DRC por meio da análise da radiografia panorâmica. A amostra do estudo foi composta por 144 radiografias panorâmicas de pacientes com a DRC (81 homens e 63 mulheres com média de idade de 52 anos) em tratamento na Fundação Pró-Renal da cidade de Curitiba/PR. As radiografias panorâmicas foram divididas em quatro grupos de acordo com a fase de tratamento de cada paciente: a) hemodiálise, b) diálise peritoneal, c) transplantado renal d) tratamento renal conservador e e) saudáveis. As imagens radiográficas foram analisadas por um único avaliador previamente treinado e calibrado. As seguintes variáveis radiográficas foram analisadas: índice antegonial, índice cortical mandibular, padrão ósseo trabecular, presença de calcificação de tecido mole, a presença de lâmina dura e perda óssea horizontal. Além disso, os níveis de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e do hormônio da paratireoide foram coletados dos prontuários médicos e correlacionados aos achados radiográficos. Não existe diferença estatisticamente significante no índice antegonial para os lados direito e esquerdo em relação ao tratamento da DRC. Apenas a lâmina dura apresentou diferença estatística significativa em relação ao tratamento da DRC (P=0,019). A maioria dos indivíduos apresentava o aspecto nítido da cortical óssea e não exibia áreas de calcificações em tecidos moles. No entanto, a prevalência de calcificação de vasos sanguíneos foi de 25,4% na amostra. A maioria dos pacientes apresentava os níveis de fósforo alterados no momento em que fizeram a radiografia panorâmica. Os resultados também revelaram que estas variáveis bioquímicas parecem não influenciar na ausência da lâmina dura, de calcificações em tecidos moles e na perda óssea horizontal dos pacientes com a DRC. Além disso, pacientes em tratamento renal substitutivo apresentaram uma propensão à perda da lâmina dura e um risco associado à calcificação de vasos sanguíneos quando associado com uma menor densidade da cortical óssea (p=0,025). Desta maneira, indivíduos com a DRC em tratamento renal substitutivo apresentaram uma pior qualidade óssea, diminuição da lâmina dura e risco associado à calcificação de vasos sanguíneos.Abstract: Kidney disease-related bone and kidney mineral disorder (CKD-BMD) is a systemic disorder that is difficult to control and chronically treat. It is associated with increased bone quality, predisposition to atherosclerotic disease, risk of bone fracture, reduced quality of life and increased morbidity in patients with chronic kidney disease (CKD). Diagnosis and prevention are essential to reduce the risk of serious complications. The objective of this study was to investigate the radiographic characteristics of the mandible of patients diagnosed with CKD through the analysis of panoramic radiography. The study sample consisted of 144 panoramic radiographs of patients with CKD (81 men and 63 women with a mean age of 52 years) undergoing treatment at Pró-Renal Foundation in the city of Curitiba/PR. Panoramic radiographs were divided into four groups according to the treatment phase of each patient: a) hemodialysis, b) peritoneal dialysis, c) renal transplant recipient and d) conservative renal treatment. The radiographic images were analyzed by a single evaluator previously trained and calibrated. The following radiographic variables were analyzed: antegonial index, mandibular cortical index, trabecular bone pattern, presence of soft tissue calcification, presence of lamina dura and horizontal bone loss. In addition, calcium, phosphorus, alkaline phosphatase, and parathyroid hormone levels were collected from medical records and correlated with radiographic findings. There is no statistically significant difference in the antegonial index for the right and left sides in relation to the treatment of CKD. Only lamina dura showed a statistically significant difference in relation to the treatment of CKD (P=0.019). Most individuals had a clear cortical bone appearance and did not show areas of soft tissue calcifications. However, the prevalence of arteriosclerosis was 25.4% in the sample. Most patients had altered phosphorus levels at the time they underwent panoramic radiography. The results also revealed that these biochemical variables do not seem to influence the absence of lamina dura, soft tissue calcifications and horizontal bone loss in patients with CKD. In addition, patients undergoing renal replacement therapy have a propensity for loss of lamina dura and risk associated with calcification of blood vessels when associated with a lower density of cortical bone (right side p=0.025; left side (p=0.032). patients with CKD undergoing renal replacement therapy have poorer bone quality, decreased lamina dura and a risk associated with calcification of blood vessels

    CÂNCER DE BOCA: ATUAÇÃO DETERMINANTE PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE

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     Os números relativos quanto aos casos de câncer de boca no Brasil vêm aumentando ao longo dos últimos anos, segundo INCA a estimativa para o ano de 2016 é de 15.490 novos diagnósticos. Apesar de a cavidade oral ser considerada como um local de fácil acesso a maioria dos diagnósticos é feito em estágio avançado, sendo um desafio para os profissionais, onde exames mais invasivos são necessários, como biopsia excisional, trazendo transtornos na recuperação e na estética do paciente. Vendo que o diagnóstico precoce é de suma importância para o êxito de cura sem maiores repercussões estético e funcional tal estudo vale-se pela orientação ao profissional sobre as dificuldades encontradas para o diagnóstico precoce, sendo uma revisão literária abrangendo aspectos sociais e patológicos do câncer bucal. O tratamento quando não diagnosticado precocemente envolve recursos terapêuticos complexos de alto custo, mutiladores, com resultado estético pouco satisfatório e ainda assim não possibilitando bom índice de cura. O baixo grau de conhecimento quanto à atuação frente aos fatores de risco ligados a etiologia e sua relação com a possível evolução do câncer bucal denotam a limitação do cirurgião-dentista frente ao apoio na redução de hábitos de tabagismo e etilismo da população de risco ao câncer de boca. O enquadramento clínico ambulatorial consolidado da profissão é um fator deletério para que o diagnóstico precoce seja estabelecido, o entendimento da realidade pessoal, hábitos e costumes são condutas pouco valorizadas nas escolas da saúde dificultando a relação médico-paciente. O cirurgião-dentista assume invariavelmente um papel estratégico e de destaque na identificação do câncer bucal, responsabilizando-se além do exame acurado da cavidade oral como também na atuação fora dos limites ambulatoriais, visualizando riscos e hábitos perniciosos da população, considerando as individualidades e orientando sobre os cuidados necessários.
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