Avaliação de parâmetros bioquímicos séricos em Tartarugas-da-Amazônia (Podocnemis expansa) mantidas em cativeiro

RESUMO: Amostras de sangue de Tartaruga-da-Amazônia mantidas em cativeiro foram analisadas com o propósito de avaliar os constituintes bioquímicos séricos e de relacionar ao que já foi relatado por outros pesquisadores, além de gerar mais informações, tendo em vista a escassez de dados envolvendo a espécie estudada. Foram utilizados 35 animais, com idade entre 3 e 7 meses, os quais foram contidos fisicamente para coleta de sangue em tubo sem anticoagulante. As análises bioquímicas foram processadas através de métodos cinéticos (enzimas) e colorimétricos (demais análises), e os valores médios obtidos foram: cálcio 7,0±1,9mg/dL, fóforo 2,8±1,2mg/dL, ácido úrico 1,8±0,8mg/dL, uréia 10,4±3,9mg/dL, alanina aminotransferase (AST) 75,5±33,6 UI/L, proteína total 1,9±0,8g/dL, triglicerídeos 22,9±9,8mg/dL e colesterol 45,3±19,7mg/dL. Observou-se que os valores dos componentes séricos avaliados assemelham-se aos que foram encontrados por outros pesquisadores em estudos bioquímicos séricos com Podocnemis expansa e outras tartarugas de água doce. Importante ressaltar que, no decorrer deste estudo observou-se a escassez de dados publicados sobre parâmetros sanguíneos de tartarugas do gênero Podocnemis, especialmente a espécie Podocnemis expansa, o que corroborou a alta relevância do desenvolvimento de mais pesquisas que envolvam a questão

Avaliação de parâmetros bioquímicos séricos em Tartarugas-da-Amazônia (Podocnemis expansa) mantidas em cativeiro

RESUMO: Amostras de sangue de Tartaruga-da-Amazônia mantidas em cativeiro foram analisadas com o propósito de avaliar os constituintes bioquímicos séricos e de relacionar ao que já foi relatado por outros pesquisadores, além de gerar mais informações, tendo em vista a escassez de dados envolvendo a espécie estudada. Foram utilizados 35 animais, com idade entre 3 e 7 meses, os quais foram contidos fisicamente para coleta de sangue em tubo sem anticoagulante. As análises bioquímicas foram processadas através de métodos cinéticos (enzimas) e colorimétricos (demais análises), e os valores médios obtidos foram: cálcio 7,0±1,9mg/dL, fóforo 2,8±1,2mg/dL, ácido úrico 1,8±0,8mg/dL, uréia 10,4±3,9mg/dL, alanina aminotransferase (AST) 75,5±33,6 UI/L, proteína total 1,9±0,8g/dL, triglicerídeos 22,9±9,8mg/dL e colesterol 45,3±19,7mg/dL. Observou-se que os valores dos componentes séricos avaliados assemelham-se aos que foram encontrados por outros pesquisadores em estudos bioquímicos séricos com Podocnemis expansa e outras tartarugas de água doce. Importante ressaltar que, no decorrer deste estudo observou-se a escassez de dados publicados sobre parâmetros sanguíneos de tartarugas do gênero Podocnemis, especialmente a espécie Podocnemis expansa, o que corroborou a alta relevância do desenvolvimento de mais pesquisas que envolvam a questão

Atividade da colinesterase plasmática como biomarcador de impacto ambiental em tartarugas verdes (Chelonia mydas) no litoral do Arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco

Biomarcadores podem ser usados de forma preditiva, permitindo que sejam tomadas ações de controle antes que ocorram danos ambientais irreversíveis com consequências ecológicas severas, no entanto, espécies sentinelas são necessárias para avaliação desses marcadores. As tartarugas marinhas são consideradas espécies sentinelas quando acometidas por fibropapilomas, sendo sinalizadora do desequilíbrio ambiental marinho nas suas áreas de ocorrência. Com o objetivo de propor a determinação da atividade da colinesterase plasmática em tartarugas verdes (Chelonia mydas) como biomarcador, procedeu-se a determinação da atividade enzimática em animais saudáveis e em localidade de baixo impacto antrópico (Arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil) para servir como referência para comparação com animais capturados em locais de maior impacto antrópico. Ao todo foram analisadas amostras de plasma heparinizado de 35 animais capturados. Todas as amostras analisadas apresentaram alguma atividade enzimática de colinesterase plasmática. Os valores obtidos de colinesterase variaram de 162 a 379 UI/L, com média e desvio padrão de 216,4 ± 51,4 UI/L. Nos estudos de repetibilidade e reprodutibilidade obtiveram-se coeficientes de variação menor que 5% em todas as análises, portanto a metodologia analítica utilizada se mostrou confiável. A longevidade das tartarugas marinhas da espécie C. mydas, o comportamento alimentar, juntamente com o fato de possuirem atividade enzimática detectável podem indicar essa espécie como bioindicadora de exposição a poluentes que influenciam na atividade da colinesterase plasmátic

Atividade da colinesterase plasmática como biomarcador de impacto ambiental em tartarugas verdes (Chelonia mydas) no litoral do Arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco

Biomarcadores podem ser usados de forma preditiva, permitindo que sejam tomadas ações de controle antes que ocorram danos ambientais irreversíveis com consequências ecológicas severas, no entanto, espécies sentinelas são necessárias para avaliação desses marcadores. As tartarugas marinhas são consideradas espécies sentinelas quando acometidas por fibropapilomas, sendo sinalizadora do desequilíbrio ambiental marinho nas suas áreas de ocorrência. Com o objetivo de propor a determinação da atividade da colinesterase plasmática em tartarugas verdes (Chelonia mydas) como biomarcador, procedeu-se a determinação da atividade enzimática em animais saudáveis e em localidade de baixo impacto antrópico (Arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil) para servir como referência para comparação com animais capturados em locais de maior impacto antrópico. Ao todo foram analisadas amostras de plasma heparinizado de 35 animais capturados. Todas as amostras analisadas apresentaram alguma atividade enzimática de colinesterase plasmática. Os valores obtidos de colinesterase variaram de 162 a 379 UI/L, com média e desvio padrão de 216,4 ± 51,4 UI/L. Nos estudos de repetibilidade e reprodutibilidade obtiveram-se coeficientes de variação menor que 5% em todas as análises, portanto a metodologia analítica utilizada se mostrou confiável. A longevidade das tartarugas marinhas da espécie C. mydas, o comportamento alimentar, juntamente com o fato de possuirem atividade enzimática detectável podem indicar essa espécie como bioindicadora de exposição a poluentes que influenciam na atividade da colinesterase plasmátic

Biological control of infective larvae of Ancylostoma spp. in beach sand

Geohelminths are parasites that stand out for their prevalence and wide distribution, depending on the soil for their transmission. The aim of this work was to evaluate the predatory capacity of the fungal isolate of the genus Duddingtonia (CG768) on third stage larvae (L3) of Ancylostoma spp. in beach sand under laboratory conditions. In the assay A five treatment groups and 1 control group were formed. The treatment groups contained 5000, 10,000, 15,000, 20,000 or 25,000 chlamydospores of the fungal isolate and 1000 Ancylostoma spp. L3 in pots containing 30 g of sand. The control group (without fungus) contained only 1000 Ancylostoma spp. L3 and distilled water in pots with 30 g of sand. Evidence of predatory activity was observed at the end of 15 days, where we observed the following percentages of reduction of L3: Group 1 (4.5%); Group 2 (24.5%); Group 3 (59.2%); Group 4 (58.8%); Group 5 (63%). However, difference was noted (p < 0.01) only at concentrations 15,000, 20,000 and 25,000 in relation to control group. In the assay B two groups were formed in Petri dishes of 9 cm in diameter containing agar water 2% medium. In the treated group, each Petri dish contained 500 Ancylostoma spp. L3 and 5 g of sand containing the isolate CG 768 at a concentration of 25,000 chlamydospores/g of sand, and the control group (without fungus) contained only 500 L3. At the end of 7 days the non-predation L3 of Petri dishes using the method of Baermann were recovered. Difference (p < 0.01) between groups on reducing the average number of Ancylostoma spp. L3 (percent reduction of 84%) was observed. The results of this study confirm earlier work on the efficiency of the Duddingtonia genus in the control of Ancylostoma spp. infective larvae.Los geohelmintos son parásitos que destacan por su prevalencia y amplia distribución, puesto que su transmisión depende del suelo. El objetivo del presente estudio fue evaluar la capacidad predatoria de aislamientos fúngicos del género Duddingtonia (CG768) sobre las larvas de estadio 3 (L3) de Ancylostoma spp. en arena de playa, en condiciones de laboratorio. En el ensayo A se formaron 5 grupos de tratamiento y un grupo de control. Los grupos de tratamiento contenían 5000, 10.000, 15.000, 20.000 o 25.000 clamidosporas del aislamiento fúngico y 1000 larvas L3 de Ancylostoma spp. en recipientes con 30 g de arena. Los recipientes del grupo de control (sin clamidosporas) solo contenían 1000 larvas L3 de Ancylostoma spp. y agua destilada con 30 g de arena. Al término de 15 días, fue evidente la actividad predatoria, con los porcentajes siguientes de reducción de larvas L3: grupo 1 (4.5%); grupo 2 (24.5%); grupo 3 (59.2%); grupo 4 (58.8%), y grupo 5 (63%). Sin embargo, en relación con el grupo control, solo se identificaron diferencias significativas (p < 0.01) a las concentraciones de 15.000, 20.000 y 25.000. En el ensayo B, en placas de Petri de 9 cm de diámetro, que contenían un medio de agar agua al 2%, se formaron 2 grupos. En el grupo tratado, cada placa de Petri contenía 500 larvas L3 de Ancylostoma spp. y 5 g de arena con el aislamiento CG768 a una concentración de 25.000 clamidosporas/g de arena, y el grupo de control (sin hongo) solo contenía 500 larvas L3. Al cabo de 7 días, utilizando el método de Baermann, a partir de las placas de Petri se obtuvieron larvas L3 no sometidas a predación por el hongo. Entre los grupos se observó una diferencia significativa (p < 0.01) en la reducción del número medio de larvas L3 de Ancylostoma spp. (porcentaje de reducción del 84%). Los resultados del presente estudio confirman los datos de investigaciones previas sobre la eficiencia del género Duddingtonia en el control de las larvas infectantes de Ancylostoma spp