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    Efeito da suplementação de antioxidantes nas adaptações neuromusculares induzidas pelo treinamento de força em sobreviventes de câncer de mama

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    Tese (Doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2020.O treinamento de força (TF) e a suplementação de antioxidantes são estratégias utilizadas separadamente para combater efeitos colaterais tardios e persistentes relatados por sobreviventes de câncer de mama (SCM), como a fadiga e a perda de tecido muscular. Entretanto, a utilização combinada destas duas estratégias poderia promover benefícios adicionais para o SCM. Objetivo: Investigar o efeito da suplementação das vitaminas C e E nas adaptações neuromusculares induzidas pelo TF em SCM. Métodos: 25 SCM foram aleatoriamente alocadas em um dos dois grupos: 1) vitaminas (VIT; n = 12; 51,00 ± 9,03 anos) e 2) placebo (PLA; n = 13; 48,23 ± 8,34 anos). Ambos os grupos foram submetidos a um protocolo de 10 semanas de TF, com duas sessões semanais, contendo seis exercícios. O grupo VIT foi submetido a suplementação com vitaminas C (500mg/dia) e E (400UI/dia), enquanto o grupo PLA foi submetido a suplementação com polidextrose (1g/dia). Antes e depois do protocolo de TF, foram avaliadas cinco dimensões da fadiga percebida, através do inventário multidimensional de fadiga (IMF-20), a espessura muscular dos extensores do joelho, em um ultrassom B-mode, o pico de torque (PT), a capacidade de trabalho (CT) neuromuscular e o índice de fadiga (IF), em um dinamômetro isocinético, e a concentração sanguínea de IGF-1. Resultados: Quatro dos cinco domínios da fadiga percebida e o IF reduziram significativamente (p £ 0,05) em ambos os grupos, sem diferença entre eles. O PT aumentou significativamente (p £ 0,05) em ambos os grupos, sem diferença entre eles. A espessura muscular aumentou em VIT (+11,56%; p < 0,001), mas não em PLA (p = 0,105). Da mesma forma, o IGF-1 se elevou significativamente apenas em VIT (p = 0,049), mas não em PLA (p = 0,507). A CT aumentou em ambos os grupos (p £ 0,05), mas com uma maior magnitude (p = 0,035) em VIT (22,44%) do que em PLA (12,45%). Conclusão: A suplementação de antioxidantes não acrescenta efeitos positivos no aumento da força muscular e na redução da fadiga induzidos pelo TF, mas potencializa os ganhos de espessura muscular, IGF-1 e capacidade de trabalho em SCM.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FA/DF).Strength training (ST) and antioxidants supplementation are both strategies to counteract late and persistent side effects reported by breast cancer survivors (BCS), such as fatigue and loss of muscle tissue. However, the combinations between both strategies could produce additional benefits to BCS. Purpose: To investigate the effect of vitamins C and E supplementation in neuromuscular adaptations induced by ST in BCS. Methods: 25 BCS were randomly allocated in one of two groups: vitamins (VIT; n = 12; 51.00 ± 9.03 years); or placebo (PLA; n = 13; 48.23 ± 8.34 years). Both groups performed a 10-week ST protocol, twice a week, containing six exercises. VIT was supplemented with vitamins C (500mg/day) and E (400UI/day) and PLA with polydextrose (1g/day). At the beginning and at the end of training period, perceived fatigue was assessed using five dimensions of multidimensional fatigue inventory (MFI-20). Knee extensors muscle thickness was assessed with a B-mode ultrasound. Peak torque (PT), work capacity (WC) and fatigue index (FI) were assessed with an isokinetic dynamometer, and the blood concentration of IGF-1 was measured. Results: Four of five perceived fatigue’s domains and FI reduced significantly (p £ 0.05) in both VIT and PLA, without differences between them. PT increased significantly (p £ 0.05) in both VIT and PLA, without differences between them. Knee extensors muscle thickness increased in VIT (p < 0.001), but not in PLA (p = 1.105). Also, IGF-1 increased in VIT (p = 0.049), but not in PLA (p = 0.507). WC increased significantly (p £ 0.05) in both groups, with a greater magnitude (p = 0.035) in VIT (22.44%) than PLA (12.45%). Conclusion: Antioxidants supplementation does not add any positive synergistic effect to ST in muscle strength and fatigue. However, it improves the ST-induced adaptations in muscle thickness, IGF-1 and WC

    Influência da prática de atividade física na infância nos fatores de risco para o desenvolvimento de câncer em adultos

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    O câncer é considerado pela Organização Mundial da Saúde como uma epidemia e seapresenta como a maior causa de morbidade e mortalidade no mundo. O aumento daincidência de câncer parece estar relacionado com as alterações nos hábitos da população eà potencialização dos fatores de risco. Levando em consideração que os hábitos relacionadosà prática de atividade física e a ingestão alimentar são estabelecidos nos primeiros anos devida, este estudo teve como objetivo investigar a influência da prática de atividade físicadurante a infância e a adolescência nos hábitos de vida relacionados aos fatores de risco parao desenvolvimento de câncer em adultos. Para isso, 409 voluntários, com idade entre 18 e 59anos, que concluíram o ensino fundamental e médio, e residem no Brasil, foram recrutadospara preencher um questionário on-line, realizado pela plataforma Google Formulários.Continha questões acerca da adesão à prática de atividade física na infância e na adolescência,da participação nas aulas de Educação Física no ensino fundamental e no ensino médio, dasas características individuais gerais e, por fim, da exposição aos fatores de risco para odesenvolvimento de câncer. A amostra foi composta por 148 homens e 261 mulheres. Arespeito da participação nas aulas de educação física e na prática de esportes e/ou exercíciosfísicos, houve uma redução com o passar dos anos, não se relacionaram com os hábitostabagistas e etilistas, e também não influenciaram a prática ou não de atividade física e oshábitos sedentários na vida adulta. Entretanto, a participação nas aulas de educação física eprática de atividade física parecem afetar a frequência e o volume de treino. Da mesma forma,a participação durante o ensino fundamental e médio parece influenciar no volume de treino

    O papel da atividade física nos efeitos colaterais tardio e persistentes de sobreviventes de câncer de mama

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    câncer é caracterizado por células independentes que diferem morfologicamente dascélulas do tecido original e que, em decorrência de falhas em seu material genético,possuem a capacidade de proliferação exagerada. Após o término do tratamento do câncerpode-se perceber um aumento da fadiga, uma redução de força e da capacidade funcional.Essas consequências de uma forma geral afetam as Atividades da Vida Diária (AVD), portantodevem ser avaliadas e investigadas para que as sobreviventes de câncer de mama possamter uma melhor qualidade de vida após o término do tratamento. Sabe-se que a prática deatividade física gera diversos benefícios para a saúde e atualmente recomenda-se quepacientes com câncer evitem a inatividade física e se possível não interrompam a rotina desuas atividades diárias. O objetivo do presente estudo foi comparar a força, a resistência afadiga, a capacidade funcional e a percepção de fadiga entre sobreviventes de câncer demama ativas e inativas. Para isso, O nível de atividade física das voluntárias foi verificadoatravés do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). As voluntárias foramagrupadas como ativas e inativas. A percepção de fadiga foi avaliada pelo InventárioMultidimensional de Fadiga (IMF-20). A força muscular foi avaliada através do teste de forçade preensão manual (FPM). No teste de fadiga muscular, as voluntárias realizaram umacontração correspondente a 50% da FPM, mantendo-a pelo maior tempo possível. Acapacidade funcional foi avaliada pelos testes Timed Up and Go (TUG), Six Minutes Walk(6MW), e pelo teste de sentar e levantar em 30 segundos (T30). Trinta e cinco sobreviventesde câncer de mama participaram do estudo. Dentre estas, 22 foram classificadas comoativas e 13 como inativas. Não houve diferença significativa (p 0,05) entre as sobreviventesde câncer de mama ativas e inativas nas variáveis força de preensão manual esquerda,percepção de fadiga geral, de fadiga mental e de redução da motivação. Entretanto, assobreviventes de câncer de mama ativas apresentaram uma maior força de preensãomanual direita (p = 0,048), maior tolerância a fadiga de preensão manual direita (p = 0,011)e esquerda (p = 0,006), melhor desempenho nos testes funcionais Time Up and Go (p =0,037), sentar e levantar (p = 0,048) e 6-Minutes Walk (p = 0,031), em comparação com assobreviventes inativas. Além disso, as sobreviventes de câncer de mama ativasapresentaram uma menor percepção de fadiga física (p = 0,049) e de redução da atividade (p= 0,017), em comparação com as sobreviventes inativas. Conclui-se que sobreviventes decâncer de mama que praticam atividade física apresentaram maior força muscular, maiorcapacidade funcional e menor percepção de fadiga que sobreviventes de câncer de mamaque não praticam atividade física visto que, a prática de atividade física atua no aumento dacapacidade e qualidade muscular, reduzindo assim os efeitos causados pela perda do tecidomuscular e o nível de fadiga, melhorando de forma significativa a qualidade de vida dassobrevivente

    Efeito do treinamento de força associado ao treinamento aeróbico na força, funcionalidade, percepção de fadiga e qualidade de vida de sobreviventes de câncer de mama

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    Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que compartilham o mesmo mecanismo fisiopatológico: a proliferação celular desordenada. Após instaurado, tanto o câncer quanto o seu tratamento promovem o surgimento de efeitos adversos que podem perdurar por até 10 anos. A prática de atividade física é uma estratégia eficaz para reduzir os efeitos colaterais tardios e persistentes. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi analisar os efeitos de 8 semanas de treinamento de força associado ao treinamento aeróbico na força, resistência à fadiga, funcionalidade, percepção de fadiga e qualidade de vida de sobreviventes de câncer de mama. Para isso, foram 5 mulheres sobreviventes de câncer de mama foram avaliadas quanto a percepção de fadiga, à qualidade de vida e a força muscular antes e depois de um protocolo de treinamento de força de 8 semanas. Nas variáveis relacionadas à percepção de fadiga, houve uma redução da fadiga geral, da fadiga física, da fadiga mental, da redução da motivação e da redução da atividade. Por sua vez, houve um aumento da qualidade de vida nos domínios, exceto no estado geral de saúde. Por sua vez, não houve alteração na força muscular máxima de membros superiores ou no índice de massa corporal. Conclui-se que, a partir dos resultados da presente pesquisa, o treinamento de força proporciona redução da percepção de fadiga e aumento da qualidade de vida de sobreviventes de câncer de mama. Entretanto, este treinamento não foi capaz de aumentar a força muscular de membros superiores ou influenciar o índice de massa corpora

    Comparação entre as terapias utilizadas na síndrome da dor femoropatelar: uma revisão sistemática da literatura

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    A síndrome da dor patelo femoral é uma síndrome caracterizada por dor na face anterior dojoelho. Ela é uma síndrome muito prevalente em praticantes de atividade física e acomete25% da população. Sua causa é multifatorial, sendo pouco compreendido suas causas e, comisso, existem diversas terapias presentes na literatura com focos diferentes. Esse trabalho tevecomo objetivo realizar uma revisão de literatura de forma a reunir as principais terapias nãofarmacológicas ou cirúrgicas que tenham o intuito de melhorar a sintomatologia dessasíndrome. O objetivo específico deste estudo foi comparar os dados obtidos nos artigosreunidos e tentar hierarquizar as terapias conforme sua efetividade e identificar possíveisdiscordâncias presentes na literatura. Como metodologia, foi realizada uma revisãointegrativa nas bases de dados: SciELO, BVS Salud, PUBMED e google acadêmico. A seleção deartigos foi feita por dois pesquisadores, individualmente, resultando em 49 artigos finais, dosquais foram extraídos seus dados e realizada a discussão. Foi obtido como resultados que ofortalecimento, terapia mais presente na literatura tem grande eficácia na melhorasintomatológica sem diferença significativa independente dos agrupamentos muscularesabordados pelos artigos selecionados. Além disso, observou-se que ultrassom, compressãoisquêmica, campo eletromagnético, bandagem e terapia com laser em alta intensidade tem opotencial de exacerbar as melhoras obtidas através do fortalecimento. A educação sobremanejo de carga, movimento do exercício e controle do valgo do joelho apresentarambenefícios tanto isoladas como quando associadas a outras terapias. Neurofeedback,alongamento, terapia manual, retro caminhada, técnicas de modificação de marcha, uso dejoelheira e bandagens tiveram resultados positivos também em relação à condução dasintomatologia da síndrome. As técnicas de agulhamento seco não demonstraram consenso,mas nos artigos que tiveram insucesso da terapia, estipula-se que tenha sido por quantidadeinsuficiente de sessões. A acupuntura não demonstrou diferença do grupo placebo. Observousetambém que a população acometida pela síndrome da dor patelo femoral não éhomogênea e que apesar de a terapia de fortalecimento multimodal ter efeito na redução,uma parcela das pessoas pode não responder a ela e necessitar de uma intervenção maisindividualizada focada em problemas identificados. Com isso em mente é importante oconhecimento das várias terapias disponíveis na literatura capazes de abordar essa síndrome

    Greater volumes are required to reduce muscle performance in well-trained individuals

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    A specific drop jumps (DJs) protocol (using 100 jumps) has been largely used to induce muscle damage. However, it failed to show relevant drop in performance in well-trained individuals. Trained subjects may require a protocol with greater volume to induce decrease of muscle performance. The aim of this study was to assess muscle performance after two DJs damaging protocols with different volumes in well-trained individuals. Eighteen strength and/or power-trained males (4.92 ± 2.78 years of training experience) were randomly assigned into one of two groups: DJ100 (five sets of 20 DJs) or DJ140 (seven sets of 20 DJs), with 2-min of rest interval. DJs were performed from a 60-cm box. After landing, the volunteers performed a maximal vertical rebound jump. Muscle swelling increased significantly on both DJ100 and DJ140 (p < 0.001). Maximal isometric torque (MIT) decreased significantly on both DJ100 (p = 0.005) and DJ140 (p < 0.001). MIT showed no between-group difference on pre-assessment (p = 0.815). However, on post-assessment, MIT was significantly lower on DJ140 than DJ100 (p = 0.043). Countermovement jump (CMJ) decreased significantly on DJ140 (p = 0.001), but not on DJ100 (p = 0.802). There was no between-group difference on pre-assessment (p = 0.978). However, on post-assessment, CMJ was significantly lower on DJ140 than DJ100 (p = 0.038). DJ140 induced greater drop in isometric strength than DJ100 and only DJ140 significantly reduced jump performance. These results demonstrated that well-trained individuals require a great volume of DJs to reduce substantially muscle performance

    Respuesta cardiovascular aguda al ejercicio preprandial y postprandial en hombres activos

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    Introdução: o exercício pré-prandial promove maior mobilização do metabolismo de gordura devido ao aumento da liberação de catecolaminas, cortisol e glucagon. Contudo, tal resposta afeta a forma como o sistema cardiovascular responde ao exercício. Objetivo: avaliar a resposta da pressão sistólica, diastólica e média, a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) ao exercício pré e pós-prandial. Métodos: Dez indivíduos ativos (25,50 ± 2,22 anos) foram submetidos a dois protocolos de exercício em esteira (pré e pós-prandial) realizados durante 36 minutos a 65% do VO2máx em dias diferentes. Em ambos os dias, os indivíduos compareceram ao laboratório em jejum de 10 horas. Para a sessão pós-prandial, os voluntários ingeriram uma refeição pré-exercício de 349,17 kcal, contendo 59,3 g de carboidratos (76,73%), 9,97 g de proteína (12,90%) e 8,01 g de lipídeos (10,37%). A pressão sanguínea, a FC e o DP foram medidos antes e depois do exercício. A Anova fatorial (2 X 2) com as comparações múltiplas de Bonferroni foi aplicada para análise das variáveis nos dois momentos (pré e pós-prandial). O nível de significância foi fixado em p < 0,05. Resultados: a pressão sanguínea sistólica (121,70 ± 7,80 vs. 139,78 ± 12,91 mmHg) e a diastólica (66,40 ± 9,81 vs. 80,22 ± 8,68 mmHg) aumentaram significantemente após o exercício somente na sessão pós-prandial (p < 0,05). A FC aumentou significantemente (p < 0,05) após ambos os protocolos (64,20 ± 15,87 vs. 141,20 ± 10,33 bpm pré-prandial e 63,60 ± 8,82 vs. 139,20 ± 10,82 bpm pós-prandial). O DP teve resultado semelhante (8.052,10 ± 1.790,68 vs. 18.382,60 ± 2.341,66 mmHg.bpm na sessão pré-prandial e 7.772,60 ± 1.413,76 vs. 19.564,60 ± 3.128,99 mmHg.bpm na sessão pós-prandial). Conclusão: esses dados sugerem que o exercício em jejum não altera significantemente a pressão sanguínea. Além disso, a refeição fornecida antes do exercício pós-prandial pode promover maior responsividade da pressão sanguínea durante o exercício.Introduction: pre-prandial exercise promotes greater mobilization of fat metabolism due to the increased release of catecholamines, cortisol, and glucagon. However, this response affects how the cardiovascular system responds to exercise. Objective: to evaluate the response of systolic, diastolic, and mean blood pressure, heart rate (HR) and rate-pressure product (RPP) to pre- and postprandial exercise. Methods: ten physically active male subjects (25.50 ± 2.22 years) underwent two treadmill protocols (pre- and postprandial) performed for 36 minutes at 65% of VO2max on different days. On both days, subjects attended the laboratory on a 10-hour fasting state. For the postprandial session, volunteers ingested a pre-exercise meal of 349.17 kcal containing 59.3 g of carbohydrates (76.73%), 9.97 g of protein (12.90%), and 8.01 g of lipids (10.37%). Blood pressure, HR and RPP were measured before and after exercise. The 2x2 factorial Anova with the multiple comparisons test of Bonferroni was applied to analyze cardiovascular variables in both moments (pre- vs. postprandial). The significance level was set at p<0.05. Results: systolic (121.70 ± 7.80 vs. 139.78 ± 12.91 mmHg) and diastolic blood pressure (66.40 ± 9.81 vs. 80.22 ± 8.68 mmHg) increased significantly after exercise only in the postprandial session (p<0.05). HR increased significantly (p<0.05) after both protocols (64.20 ± 15.87 vs. 141.20 ± 10.33 bpm pre-prandial and 63.60 ± 8.82 vs. 139.20 ± 10.82 bpm postprandial). RPP had a similar result (8052.10 ± 1790.68 vs. 18382.60 ± 2341.66 mmHg.bpm in the pre-prandial session and 7772.60 ± 1413.76 vs. 19564.60 ± 3128.99 mmHg.bpm in the postprandial session). Conclusion: these data suggest that fasted exercise does not significantly alter the blood pressure. Furthermore, the meal provided before the postprandial exercise may promote a greater blood pressure responsiveness during exercise.Introducción: el ejercicio preprandial promueve una mayor movilización de metabolismo de la grasa debido al aumento de la liberación de catecolaminas, cortisol y glucagón. Sin embargo, tal respuesta afecta la forma en que el sistema cardiovascular responde al ejercicio. Objetivo: evaluar la respuesta de la presión sistólica, diastólica y media, la frecuencia cardíaca (FC) y el doble-producto (DP) al ejercicio pre y postprandial. Métodos: diez hombres activos (25,50 ± 2,22 años), fueron sometidos a dos protocolos de ejercicio en cinta rodante (pre y postprandial) realizados durante 36 minutos a 65% del VO2máx en días diferentes. En ambos días, los individuos asistieron al laboratorio después de un ayuno de 10 horas. Para la sesión postprandial, los voluntarios ingirieron una comida pre-ejercicio de 349,17 kcal, que contenía 59,3 g de hidratos de carbono (76,73%), 9,97 g de proteínas (12,90%) y 8,01 g de lípidos (10,37%). La presión sanguínea, la FC y el DP se midieron antes y después del ejercicio. Se aplicó el ANOVA factorial (2 x 2) con las comparaciones múltiples de Bonferroni para analizar las variables en los dos momentos (pre y postprandial). El nivel de significación se ha fijado en p < 0,05. Resultados: la presión sanguínea sistólica (121,70 ± 7,80 vs. 139,78 ± 12,91 mmHg) y la diastólica (66,40 ± 9,81 vs. 80,22 ± 8,68 mmHg) aumentaron significativamente después del ejercicio sólo en la sesión postprandial (p < 0,05). La FC aumentó significativamente (p < 0,05) después de ambos protocolos (64,20 ± 15,87 vs. 141,20 ± 10,33 lpm preprandial y 63,60 ± 8,82 vs. 139,20 ± 10,82 lpm postprandial). El DP tuvo un resultado similar (8.052,10 ± 1.790,68 vs. 18.382,60 ± 2.341,66 mmHg.lpm preprandial y 7.772,60 ± 1.413,76 vs. 19.564,60 ± 3.128.99 mmHg.lpm postprandial). Conclusión: estos datos sugieren que el ejercicio en ayunas no altera significativamente la presión sanguínea. Además, la comida suministrada antes del ejercicio postprandial puede promover una mayor capacidad de respuesta de la presión sanguínea durante el ejercicio
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