31 research outputs found

    No período pós-parto o uso dos contraceptivos orais combinados é tão seguro quanto o uso dos progestativos orais?

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    Introdução: A Contracepção Hormonal (CH) no período pós-parto é um problema de saúde pública de grande importância, com implicações para a mulher e para a criança que é amamentada. Objectivos: Determinar a segurança dos Contraceptivos Orais Combinados (COCs) e dos Progestativos Orais (POs) para a mulher no período pós-parto e para a criança que é amamentada. Métodos: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados MEDLINE, Guidelines Finder, National Guideline Clearinghouse, Canadian Medical Association Infobase, The Cochrane Library,DARE, Bandolier, TRIP, InfoPoems e Sociedades Científicas utilizando os termos MeSH: Contraceptives, Oral; Safety; Postpartum Period; e o termo Postpartum. Limitou-se a pesquisa a artigos publicados desde Janeiro de 2000 até Abril de 2008, em Inglês, Português, Francês e Castelhano. Para a comparação de resultados, foram usadas as categorias dos Critérios de Elegibilidade Médica da Organização Mundial de Saúde (CEMOMS). Para avaliar o nível de evidência, foi utilizada a escala de Strength of Recommendation Taxonomy (SORT) da American Family Physician. Resultados: Duas meta-análises, uma revisão sistemática, duas revisões baseadas na evidência e cinco normas de orientação clínica preencheram os critérios de inclusão. Segurança para a mulher: Existe uma preocupação teórica acerca da associação do uso dos COCs até às três semanas do pós-parto e o risco de trombose. Os POs podem estar relacionados com o desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2 na mulher que amamenta. Segurança para a criança amamentada: Há evidência que não existe alteração consistente na produção do leite materno nem no peso ou crescimento do bebé, com o uso da CH. Conclusões: O achado de que as companhias farmacêuticas dirigem a maioria dos estudos sobre contraceptivos orais aumenta a preocupação acerca de potenciais viéses comerciais. São necessários estudos controlados e aleatorizados, de longa duração e de elevada qualidade, sobre a segurança dos COCs e POs no período pós-parto

    Equipo CESCA

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    Commerce fairs and portuguese-italian relations: internship in Camera di Commercio Italiana per il Portogallo

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    Este relatório insere-se no âmbito do estágio curricular do mestrado de Estudos Interculturais para Negócios, do Instituto Superior de Contabilidade e Adminstração do Porto. O estágio foi realizado na delegação norte da “Camera di Commercio Italiana per il Portogallo”. As feiras de comércio internacionais, frequentemente organizadas com o apoio de Câmaras de Comércio, representam uma estratégia preponderante no que toca à internacionalização das empresas e da interação intercultural entre trabalhadores da mesma indústria e setores. A simbiose socio-cultural entre Portugal e Itália fomenta a cooperação comercial entre os dois países em várias indústrias, nomeadamente a têxtil, e que se reflete nas feiras de comércio realizadas em Itália. O foco deste relatório será retratar as minhas funções durante o estágio, assim como analisar o impacto que as feiras de comércio, globalmente e especificamente no caso italiano e português.This report is part of the curricular internship of the Master's Degree in Intercultural Studies for Business, from Porto Accounting and Business School. The internship was carried in the northern delegation of the “Camera di Commercio Italiana per il Portogallo”. International trade fairs, often organized with the support of Chambers of Commerce, represent a preponderant strategy regarding the internationalization of companies and intercultural interaction between workers in the same industry and sectors. The socio-cultural symbiosis between Portugal and Italy fosters commercial cooperation between the two countries in various industries, including textiles, which is reflected in trade fairs held in Italy. The focus of this report will be to portray my roles during the internship, as well as analyze the impact that trade fairs have, globally and specifically in the Italian and Portuguese case

    Dermatite atópica em idade pediátrica - Inibidores da calcineurina ou corticosteróides, qual a melhor opção?

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    Objectivo: Comparar a eficácia e a segurança do uso tópico dos inibidores da calcineurina com os corticosteróides no tratamento da dermatite atópica (DA) em idade pediátrica. Fontes de dados: Base de dados MEDLINE e sítios na internet de medicina baseada na evidência. Métodos de revisão: Pesquisa de revisões baseadas na evidência, normas de orientação clínica, meta-análises, revisões sistemáticas e ensaios clínicos controlados e aleatorizados, utilizando os termos MeSH: Dermatitis, Atopic; Tacrolimus; Pimecrolimus. Limitou-se a pesquisa a artigos publicados desde Janeiro de 2000 até Agosto de 2009, em Inglês, Francês, Espanhol e Português, restrita aos pacientes dos zero aos 18 anos de idade. Para a comparação de resultados foram usadas escalas internacionais: Investigators Global Assessment, Eczema Area and Severity Índex e Childrens Dermatology Life Quality Índex. Para avaliar o nível de evidência, foi utilizada a escala de Strength of Recommendation Taxonomy (SORT) da American Family Physician. Resultados: Foram obtidos 76 estudos, tendo apenas dois cumpridos os critérios de inclusão (uma norma de orientação clínica e uma metanálise). Eficácia: O uso de tacrolimus parece ser mais eficaz no tratamento da DA moderada a grave comparativamente ao acetato de hidrocortisona a 1%. Na DA grave ou muito grave o uso de acetato de metilprednisolona a 0,1% mostrou ser superior. Segurança: o uso de tacrolimus esteve associado a maior número de efeitos adversos locais. Os estudos com pimecrolimus não cumpriram os critérios de inclusão. Conclusões: Da evidência disponível, o tacrolimus é mais eficaz que o acetato de hidrocortisona a 1% no tratamento da DA moderada a grave (SOR B). Na exacerbação grave ou muito grave da DA o uso de aceponato de metilprednisolona 0,1% mostrou ter eficácia superior ao tacrolimus (SOR A)

    Monitorização e análise do comportamento de pontes metálicas antigas : a Ponte Eiffel

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    Tese de mestrado integrado. Engenharia Civil (especialização em Estruturas). Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 200

    Damage detection using data-driven methods applied to moving-load responses

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    Developed economies depend on complex and extensive systems of infrastructure to maintain economic prosperity and quality of life. In recent years, the implementation of Structural health monitoring (SHM) systems on full-scale bridges has increased. The goal of these systems is to inform owners of the condition of structures, thereby supporting surveillance, maintenance and other management tasks. Data-driven methods, that involve tracking changes in signals only, are well-suited for analyzing measurements during continuous monitoring of structures. Also, information provided by the response of structures under moving loads is useful for condition assessment. This paper discusses the application of data-driven methods on moving-load responses in order to detect the occurrence and the location of damage. First, an approach for using moving-load responses as time series data is proposed. The work focuses on two data-driven methods - Moving principal component analysis (MPCA) and Robust regression analysis (RRA) - that have already been successful for damage detection during continuous monitoring. The performance of each method is assessed using data obtained by simulating the crossing of a point-load on a simple frame. (C) 2013 Elsevier Ltd. All rights reserved

    Avaliação da qualidade da prescrição da vacina anti-pneumocócica aos idosos

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    Objectivos:Avaliar a qualidade da prescrição da vacina anti-pneumocócica (PPV) pelos Médicos de Família (MF), aos idosos inscritos no Centro de Saúde (CS) da Senhora da Hora. Tipo de estudo: Avaliação da qualidade. Estudo retrospectivo. Local: Centro de Saúde da Senhora da Hora, Matosinhos. População: 10% dos idosos inscritos nas listas de todos os MF do CS da Senhora da Hora, com idade ³ a 65 anos a 31 de Dezembro de 2007. Metodologia: Foi avaliada retrospectivamente (no período compreendido entre 1 de Janeiro de 2003 e 30 de Setembro de 2008) a qualidade técnico-científica da prescrição da PPV pelos 23 MF do CS do estudo, numa amostra de 10% dos idosos inscritos nas listas de todos os MF, com idade ³ a 65 anos a 31 de Dezembro de 2007, seleccionados aleatoriamente com reposição. Foram consultados dados do processo clínico e SAM®. Utilizaram-se como padrão de qualidade para a prescrição os seguintes critérios: Muito Insuficiente se taxa de prescriçã

    Suplementação com ferro na criança saudável até aos dois anos de idade

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    Objectivo: Determinar se a suplementação de rotina com ferro, na criança saudável até aos dois anos de idade, influencia o desenvolvimento psicomotor, antropometria e a morbimortalidade. Fontes de dados: Base de dados MEDLINE e sítios de Medicina Baseada na Evidência. Métodos de revisão: Pesquisa de revisões baseadas na evidência, normas de orientação clínica, meta-análises, revisões sistemáticas e ensaios clínicos controlados e aleatorizados, utilizando os termos MeSH: Iron, Infant, Dietary Supplements, de artigos publicados desde Janeiro de 2000 até Dezembro de 2009, em Inglês, Francês, Espanhol e Português. Para avaliar a qualidade dos estudos e a força de recomendação, foi utilizada a escala Strength of Recommendation Taxonomy da American Family Physician. Resultados: Foram identificados 163 estudos, dos quais foram seleccionados nove. Uma norma de orientação clínica, duas revisões baseadas na evidência, duas meta-análises, uma revisão sistemática e três ensaios clínicos cumpriram os critérios de inclusão. Não existe influência no desenvolvimento psicomotor, antropometria e morbimortalidade, nas crianças saudáveis sem factores de risco suplementadas com ferro. Nas crianças com risco aumentado para anemia ferropénica a suplementação revela-se benéfica. Conclusões: Não existe evidência de benefício da suplementação com ferro por rotina nas crianças sem factores de risco até aos dois anos de idade. É aconselhada suplementação com ferro por rotina até aos doze meses de idade nas crianças que têm um risco aumentado para anemia ferropénica (Strength of Recommendation B - SOR B). São necessários mais estudos, controlados, aleatorizados, de elevada qualidade, sobre a suplementação com ferro, orientados para a criança saudável
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