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    O câncer de mama em mulheres: um relato de experiência sob a perspectiva fenomenológica

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    Este estudo objetivou analisar o discurso de pacientes com câncer de mama do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher em São Caetano do Sul/SP, além de verificar a capacidade de resiliência por meio da Escala dos Pilares da Resiliência. Discutiu-se também sobre a formação da identidade acadêmico-profissional e capacidade analítico-perceptiva do estagiário de Psicologia frente às experiências proporcionadas por meio do relato de experiência. A faixa etária das entrevistadas variou entre 42 e 89 anos. Como resultado verificou-se discursos de muito pesar, abandono, pouca perspectiva futura e instabilidade emocional das pacientes quando se referiam à doença e o que esta lhes causa, evidenciando baixa resiliência. Tais resultados podem ajudar profissionais a (re)pensar a atenção, o cuidado e o acolhimento proporcionados às pacientes com câncer de mama em meio à rotina clínico hospitalar

    Avaliação da resiliência em mulheres masctectomizadas e diagnosticadas com câncer atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM)/ Assessment of resilience in women with masctectomized and diagnosed with cancer attended at the Center for Integral Attention to Women's Health (CIAWH)

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    Estudo transversal com 82 pacientes do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a fim de avaliar a resiliência em mulheres diagnosticadas com câncer e mastectomizadas. O instrumento utilizado foi a Escala dos Pilares da Resiliência da Vetor Editora®. Na comparação das médias entre pacientes diagnosticadas e mastectomizadas, podemos afirmar que as amostras não têm diferenças significativas, ou seja, são consideradas iguais. O impacto da mastectomia sobre a qualidade de vida, somado ao preconceito que a paciente enfrenta, pode ser minimizado por uma rede de apoio, que suscitará a capacidade de resiliência, a fim de minimizar efeitos adversos provocados pelo câncer e procedimento cirúrgico

    Disorders and Medically Unexplained Symptoms (MUS): epidemiological aspects in a sample from the Metropolitan Region of São Paulo

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    A associação entre Sintomas sem Explicação Médica (SEM) e Transtornos Mentais Comuns (TMC) tem sido discutida, porém são poucos os estudos epidemiológicos no Brasil. Há evidências de que indivíduos com esses quadros clínicos associados geram sobrecarga ao sistema de saúde devido a superutilização para tratamento/enfrentamento de sua condição. A partir de um estudo transversal, objetivou-se estimar a frequência de quatro SEM (cólon irritável, dispepsia, fadiga e tontura) e de TMC do humor e ansiedade, identificando seu padrão de distribuição por variáveis sociodemográficas, determinando as razões de chances (RC) da associação entre eles e estimando a utilização de serviços de saúde por usuários que apresentam/manifestam SEM. A amostra é composta por N=764 indivíduos, uma subamostra, avaliada no âmbito hospitalar, da pesquisa populacional São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMH). Diagnósticos psiquiátricos foram obtidos através da entrevista clínica SCID, gerando diagnósticos pelo DSM-IV. Informações sobre a presença de SEM foram coletadas a partir de escalas validadas em nosso meio, específicas para cada sintoma. As frequências foram mensuradas usando análise de tabulação cruzada controlada por sexo. Modelo de regressão logística multivariável foi usado para determinar as RC da associação dos SEM com TMC tendo, a significância estatística, sido examinada usando o teste de c2 de Pearson por meio do software SAS Enterprise Guide 5.1. Metade da amostra apresentou pelo menos um dos quatro SEM pesquisados (50,2%), sendo mais frequente em mulheres (35,7%); em indivíduos com idade entre 18 e 49 anos (40,6%), a maioria com renda média baixa (15,4%); casados (29,8%) e trabalhadores/estudantes (35,9%). Fadiga foi o sintoma mais frequente (30,5% na amostra total; 22,9% mulheres; 7,5% homens), seguido por dispepsia (26,9%; 19,3% em mulheres e 7,5% em homens), tontura (19,6%; 15% em mulheres e 4,5% em homens), e cólon irritável (5,8%; 4,5% em mulheres e 1,3% em homens). Houve associação de SEM com transtornos depressivos (RC 3,4; IC 95%, 2,4-4,8) e algum transtorno de ansiedade na vida (RC 2,2; IC 95%, 1,5-3,0), com uma relação dose-resposta quanto a quantidade de SEM. O posto ou centro de saúde foi o local mais procurado (28,2%); a maioria dos atendimentos foram feitos por médicos clínico gerais e/ou de família (63,7%) e especialistas (59,6%). Nossos achados confirmam a associação entre SEM e TMC nesta amostra da população geral da maior cidade brasileira, apontando percentuais e descrevendo um perfil sociodemográfico desses indivíduos. Por ser uma parte do processo adoecedor os SEM geram sofrimento emocional e físico, sendo necessária uma abordagem integral incorporada na terapêutica e tratamento. Diante disso, o surgimento de sintomas estaria voltado a busca por legitimação social de seu sofrimento tornando o sujeito um ser individual/únicoMentalThe association between Medically Unexplained Symptoms (MUS) and Common Mental Disorders (CMD) has been discussed, but there are few epidemiological studies in Brazil. There is evidence that individuals with these associated clinical conditions generate an overload to the health system due to overuse for the treatment/coping of their condition. From a cross-sectional study, the objective was to estimate the frequency of four MUS (irritable bowel, dyspepsia, fatigue and dizziness) and of CMD of mood and anxiety, identifying their distribution pattern by sociodemographic variables, determining the odds ratio (OR) of the association between them and estimating the use of health services by users who have/manifest MUS. The sample is composed of N=764 individuals, a sub-sample, evaluated in the hospital environment, of the population survey São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMH). Psychiatric diagnoses were obtained through the SCID clinical interview, generating diagnoses by DSM-IV. Information about the presence of MUS was collected from scales validated in our environment specific for each symptom. Frequencies were measured using sex-controlled cross-tabulation analysis. Multivariate logistic regression model was used to determine the OR of the association of MUS with CMD, and statistical significance was examined using Pearson\'s c2 test using the SAS Enterprise Guide 5.1 software. Half of the sample had at least one of the four MUS surveyed (50.2%), being more frequent in women (35.7%); in individuals aged between 18 and 49 years (40.6%), most with \'low middle\' income (15.4%); married (29.8%) and workers/students (35.9%). Fatigue was the most frequent symptom (30.5% in the total sample; 22.9% women; 7.5% men), followed by dyspepsia (26.9%; 19.3% in women and 7.5% in men), dizziness (19.6%; 15% in women and 4.5% in men), and irritable bowel (5.8%; 4.5% in women and 1.3% in men). There was an association of MUS with depressive disorders (OR 3.4; CI 95%, 2.4-4.8) and some anxiety disorder in life (OR 2.2; CI 95%, 1.5-3.0), with a doseresponse relationship for MUS. The health post or center was the most soughtafter place (28.2%); most care was provided by general practitioners and/or family physicians (63.7%) and specialists (59.6%). Our findings confirm the association between MUS and CMD in this sample of the general population of the largest Brazilian city, indicating percentages and describing a sociodemographic profile of these individuals. As a part of the disease process, MUS generate emotional and physical suffering, requiring an integral approach incorporated in therapy and treatment. Therefore, the emergence of symptoms would be aimed at the search for social legitimation of their suffering, making the subject an individual/unique bein
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