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    PNEUMOVAGINA E UROVAGINA EM ÉGUAS – REVISÃO DE LITERATURA

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    Pneumovagina é uma causa comum de infertilidade em éguas. Essa afecção se caracteriza pela presença continua ou intermitente de ar na vagina. Como consequência pode ocorrer infecção e inflamação crônica da vagina e do útero. Éguas com pneumovagina são susceptíveis a ocorrência de endometrite, devido a presença de fezes e debris na vagina associado às diferenças na pressão intra-abdominal, vaginal e uterina. O tratamento é a correção cirúrgica do defeito anatômico que predispõe a afecção. A urovagina é uma patologia do trato reprodutivo posterior, caracterizada pelo acúmulo de urina no interior da vagina, com maior frequência na sua porção anterior. O acúmulo de urina provoca irritação e contribui para inflamação e infecção do útero e do canal vaginal, podendo o animal desenvolver vaginites, cevicites e endometrites. O tratamento deve levar em consideração a causa, visto que animais com baixa condição corporal podem ser beneficiados pelo ganho de peso. Os demais casos necessitam de tratamento cirúrgico para modificar o orifício externo da uretra. A principal consequência, tanto para a pneumovagina quanto para a urovagina, é a diminuição da fertilidade, sendo importante a avaliação da mesma após o tratamento

    Reactivity, body temperature and rate conception in Nellore females submitted to fixed-time artificial insemination

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    O objetivo deste estudo foi avaliar as respostas comportamentais e fisiológicas, em novilhas e vacas Nelore, submetidas à protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) de três manejos. Foram utilizadas 426 fêmeas bovinas nulíparas, primíparas e multíparas, com 30 à 90 dias de período pós-parto. O estudo decorreu entre os meses de novembro de 2011 e março de 2012, durante a estação reprodutiva. As variáveis registradas foram: velocidade de fuga (VS) em metros por segundo (m/s) e através de escores; escore de movimentação, respiração, coices e mugidos, no brete de contenção, para determinação do escore composto de reatividade (ECR); temperatura do ar, umidade do ar e temperatura do globo negro à sombra, para cálculo do índice de temperatura de globo negro e umidade (ITGU); escore de condição corporal (ECC); temperatura retal (TR); e diagnóstico de gestação (DG). O ECC, escore de VS e ECR foram analisados por testes não paramétricos. Os dados de ITGU, VS em m/s-1, TR e DG, foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey. Correlação de Pearson foi empregada entre VS em m/s-1 e VS por escore e a correlação de Spearman para escore de VS e ECR. As médias de ITGU foram maiores para o período da tarde (P<0,05). Não houve diferença entre os três dias de manejo para VS em m/s-1 ou em escore (P>0,05). No segundo e terceiro manejo, houve alta correlação entre VS em m/s-1 e em escore (P<0,0001). Houve aumento do ECR do primeiro para o segundo dia de manejo, com estabilização do segundo para o terceiro (P<0,05). Novilhas foram mais reativas que as vacas no dia da inseminação artificial (P<0,0001). O ITGU influenciou na reatividade, sendo que, quanto maior o ITGU, maior foi o ECR (P<0,05). Também houve correlação positiva entre escore de VS e ECR (P<0,003). Novilhas apresentaram melhor ECC que as vacas (P<0,0012). O ITGU também influenciou a TR (P<0,01). Quanto maior o ITGU maior foi a TR dos animais. Novilhas apresentaram maiores TR que as vacas (P<0,01). O ECR não teve efeito sobre a TR (P=0,5550). Não houve efeito dos lotes, categoria animal, ECC, ITGU, TR, ECR e VS em escore, sobre a taxa de concepção de vacas e novilhas. Conclui-se que a reatividade pode ser influenciada pelo manejo, idade do animal e pelo conforto térmico. Nas condições que este experimento foi realizado, a taxa de concepção não foi influenciada pela condição corporal, ITGU no momento da inseminação artificial, reatividade e nem pelo escore de velocidade de fuga.The objective of the present study was to assess the behavioral and physiological responses in Nellore heifers and cows submited to fixed time artificial insemination (FTAI) of three handling. We used a total of 426 cows and heifers nulliparous, primiparous and multiparous, 30 to 90 days postpartum. The study occurred between the months of November 2011 and March 2012, during the breeding season. The variables recorded were: exit velocity (EV) in meters per second (m/s-1) and by scores: movements, respiratory rate, kicking and mooing in squeeze chute, to determine the reactivity score (RS), air temperature, air humidity and black globe temperature in the shade, to calculate the index of black globe temperature and humidity (BGHI), body condition score (BCS), rectal temperature (RT), and pregnancy diagnosis (PD). The BCS, EV score and RS were analyzed by nonparametric tests. Data from BGHI, EV m/s-1, RT and PD were subjected to analysis of variance and Tukey test. Pearson correlation was used between EV m/s-1 and score of EV and the Spearman correlation was used for EV and RS. The average of BGHI were higher for the afternoon (P<0.05). There was no difference between the three-day handling for EV in m/s-1 or score (P>0.05). In the second and third handling, there was a high correlation between EV in m/s-1 and score (P<0.0001). An increase of the RS from the first to the second day of handling, stabilizing the second to the third (P<0.05). Heifers were more reactive than cows on the day of artificial insemination (P<0.0001). The BGHI influence the reactivity, and the greater the BGHI, the higher the RS (P<0.05). There was also a positive correlation between EV and reactivity score (P<0.003). Heifers had better BCS cows (P<0.0012). The BGHI also influenced RT (P<0.01). The largest BGHI, causes increases in RT of the animals. Heifers had higher RT than cows (P<0.01). The RS had no effect on the RT (P=0.5550). No effect of lots, animal category, BCS, BGHI, RT, RS and EV in score on the conception rate of cows and heifers. It is concluded that the reactivity can be influenced by handling, age and the thermal comfort. Under the conditions that this experiment was conducted, the conception rate was not influenced by body condition, BGHI at the time of artificial insemination, reactivity and score of exit velocity

    Induction of ovulation and ovarian characteristics of prepubertal gilts treated with human chorionicgonadotropin or kisspeptin

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    In view of its similar structure and function to luteinizing hormone (LH), human chorionic gonadotropin (hCG) has conventionally been used as the main hormone to induce estrus and ovulation in sows. Recently, it has been demonstrated that the neuropeptide kisspeptin is associated with pituitary LH release in different mammalian species, including swine. Thus, the aim of this study was to determine whether kisspeptin-10 combined with equine chorionic gonadotropin (eCG) could be an efficient method to induce ovulation in prepubertal gilts. Thirty 5-month-old gilts weighing 78.0 ± 8.4 kg were randomly divided into five groups of six animals each. Groups 1, 2 and 3 received 750 IU eCG, while groups 4 and 5 received saline solution. After 72 hours, the animals received 380 nmol kisspeptin-10 (group 2), 500 IU hCG (groups 3 and 4), or saline (groups 1 and 5). The treatments were applied by a single intramuscular injection. The animals were slaughtered 7 days later and ovulation was confirmed by the presence of corpora lutea in the recovered ovaries. Data were analyzed by the Kruskal-Wallis and Fisher exact tests. The number of gilts that ovulated was similar in groups 2 and 3. This number was higher in group 5 (P<0.01) and in groups 1 and 4 (P=0.08). The weight or size of the ovaries was not influenced by the treatments, although the number of ovulations was higher in groups 2 and 3 (P<0.01). These results suggest that kisspeptin-10 and hCG have similar biological activity to induce ovulation in prepubertal gilts

    Pneumovagina e urovagina em éguas – revisão de literatura

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    Pneumovagina é uma causa comum de infertilidade em éguas. Essa afecção se caracteriza pela presença continua ou intermitente de ar na vagina. Como consequência pode ocorrer infecção e inflamação crônica da vagina e do útero. Éguas com pneumovagina são susceptíveis a ocorrência de endometrite, devido a presença de fezes e debris na vagina associado às diferenças na pressão intra-abdominal, vaginal e uterina. O tratamento é a correção cirúrgica do defeito anatômico que predispõe a afecção. A urovagina é uma patologia do trato reprodutivo posterior, caracterizada pelo acúmulo de urina no interior da vagina, com maior frequência na sua porção anterior. O acúmulo de urina provoca irritação e contribui para inflamação e infecção do útero e do canal vaginal, podendo o animal desenvolver vaginites, cevicites e endometrites. O tratamento deve levar em consideração a causa, visto que animais com baixa condição corporal podem ser beneficiados pelo ganho de peso. Os demais casos necessitam de tratamento cirúrgico para modificar o orifício externo da uretra. A principal consequência, tanto para a pneumovagina quanto para a urovagina, é a diminuição da fertilidade, sendo importante a avaliação da mesma após o tratamento
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