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    Casos de tuberculose em Anápolis-GO: um estudo epidemiológico

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    Introdução: A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch e seu principal sintoma é a tosse. É considerada um dos graves problemas de saúde pública mundial, sendo responsável por cerca de 1,5 milhão de mortes. Sendo assim, acabar com a epidemia global de tuberculose é a nova estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para isso, a detecção precoce e o tratamento adequado das pessoas acometidas são de extrema importância a fim de garantir sucesso no controle da doença. Diante dessa realidade, em Anápolis-GO, foi realizada em março de 2019, uma ação para marcar o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Objetivo: Avaliar a incidência de tuberculose no município de Anápolis-GO, no período de 2015 a 2018, relacionando as ações e orientações oferecidas à população. Material e método: Trata-se de uma revisão sistemática, baseada em um estudo epidemiológico sobre os casos de tuberculose no município de Anápolis-GO, no período de 2015 a 2018, realizado por meio de consulta no DATASUS e no site da Prefeitura de Anápolis. Os dados obtidos foram comparados com artigos que abordam o mesmo tema. Os critérios utilizados na seleção dos artigos foram: trabalhos escritos em língua portuguesa, publicados entre 2015 e 2019, nas plataformas de pesquisa Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico por meio de descritores em ciência da saúde: tuberculose, epidemiologia. Resultados: De acordo com o DATASUS, houve um aumento de casos de tuberculose em Anápolis de 33, em 2015, para 58 novos casos em 2018. Além disso, os dados mostram a predominância de indivíduos entre 20 e 39 anos, com um total de 93 casos. Segundo a Prefeitura de Anápolis, até março de 2019 já foram detectados 14 novos casos na cidade. Ao comparar municípios de dimensão e número populacional pertencentes ao estado de Goiás a incidência de casos de tuberculose em Anápolis é expressiva. O município de Anápolis possui 381.970 habitantes e contabilizou no período de 2014 a 2018 um total de 214 casos enquanto no munícipio de Rio Verde que contêm 229.651 houve uma incidência de 104 casos no mesmo período. De todos esses 214 casos notificados apenas 3 deles teve início de tratamento fora do ano de notificação sendo que em todos eles a terapia iniciou-se no ano seguinte. Esse dado afirma que há uma conscientização sobre a gravidade da enfermidade e a necessidade do tratamento precoce evidenciando com as campanhas a importância do controle da doença e de se fazer o tratamento de maneira adequada, não abandonando o tratamento para evitar recidivas e conter a transmissão da doença. É com intuito de prevenir certas enfermidades que em Anápolis, a prefeitura realiza ações de conscientização a fim de alertar a população acerca da doença. Conclusão: Portanto, diante dos resultados encontrados, pôde-se concluir que a escassez de orientações sobre algumas enfermidades é um dos fatores que pode levar ao aumento da incidência da tuberculose. Com isso, assim como foi observado em Anápolis o número de casos de tuberculose é bastante significativo se comparado com o porte da cidade. Por isso, é necessário que ações de conscientização e alerta estejam disponíveis orientando a população a buscar assistência ao menor dos sintomas

    VANTAGENS DO USO DA ACUPUNTURA NO MANEJO DA FIBROMIALGIA

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    Fibromialgia é caracterizada como uma doença crônica e é considerada idiopática, portanto, sua etiologia ainda é desconhecida. Apresenta sintomatologia resultante de diversos fatores e esse amplo quadro clínico resulta em uma ausência de diagnósticos bem como em um tratamento específico. Avaliar as vantagens no uso da acupuntura no tratamento da fibromialgia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir de 19 artigos publicados entre 2001 a 2020, em língua portuguesa e inglesa, pesquisados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Observou-se que a acupuntura é uma prática terapêutica, na qual considera o indivíduo como um conjunto de energias, com isso, visa tratar quaisquer desequilíbrios energéticos e orgânicos na sua totalidade. Identificou-se que oferecer essa técnica para indivíduos com fibromialgia apresentava uma redução importante na dor, além de apresentar influência no desfecho da melhora clínica do paciente. Entende-se, portanto, que a acupuntura é eficaz no sentido de reduzir significativamente a intensidade da dor e a quantidade de pontos doloridos em paciente portador de fibromialgia, de forma a melhorar a qualidade de vida do paciente

    Ascensão das IST em idosos

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    Introdução: No Brasil observou-se um aumento significativo na expectativa de vida da população, cursando com uma inversão da pirâmide etária. Isso se deve a uma queda na taxa de mortalidade, bem como na taxa de fecundidade. De acordo com os indicadores, no país, a população com idade acima de 60 anos passou de 3 milhões em 1970 para 7 milhões em 1975, 14 milhões em 2002 e 20 milhões em 2010, isso representa um aumento total de 600% em apenas 50 anos. Além dessa transição demográfica, o Brasil vem passando também por uma transição epidemiológica, que, enquanto nos demais países foi caracterizada por uma redução das doenças infecciosas e parasitárias e, ascensão das doenças crônicodegenerativas, nos estados brasileiros, pode-se observar a permanência dessas duas entidades como principais causas de morte. Objetivo: Avaliar a ascensão das infecções sexualmente transmissíveis nos idosos, dando ênfase na infecção pelo HIV. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa, em que a busca por artigos foi realizada nas plataformas Google Acadêmico, National Library of Medicine and National Institutes of Hellth (PubMed) e Scientific electronic Library Online (SciELO). Foram utilizados 15 artigos com restrição de tempo de publicação de 2011 a 2018 e que, atendiam ao objetivo do estudo. Foram utilizados os seguintes descritores: “idosos” e “HIV” nos idiomas português e inglês. Resultados: Sabe-se hoje que, o passar do tempo não interfere, necessariamente, na libido do homem e da mulher senil, mesmo havendo alterações anatômicas e fisiológicas na senescência e que, somado a criação de agentes farmacológicos para disfunção sexual acabou-se observando uma elevação dessa prática nesse grupo. Entretanto, devido a criação de uma visão estereotipada do idoso, sendo considerado um ser "assexual", observamos certa negligência pelas campanhas de conscientização sobre o uso de preservativos e transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) o que contribui para a persistência dessa cultura de estereótipos e permanência dos idosos como um grupo de risco. Logo, podese observar um drástico aumento de ISTs, sendo que delas, a infecção pelo HIV, é a que mais se destaca. Essa doença leva a uma disfunção no sistema imunológico do indivíduo propiciando assim a instalação de doenças oportunistas, elevando a morbidade e mortalidade desses indivíduos. De acordo aos estudos, apenas 16,64% dos indivíduos entre 50 e 64 anos confirmaram o uso de preservativos. Isso seria explicado pela menor preocupação dessa população com a concepção, dificuldades com manuseio de preservativo, estabilidade do relacionamento e submissão ao companheiro. Já em relação a qualidade de vida desses idosos convivendo com HIV/AIDS, foi comprovado que a maioria deles apresentam menores escores nas escalas de QV comparada a idosos não infectados. isso seria explicado pelas alterações já características da senilidade associadas as limitações impostas pelo vírus. Conclusão: A partir dos estudos, conclui-se a necessidade em maiores investimentos públicos em educação em saúde dos idosos, uma vez que esse grupo apresenta ainda um conhecimento insatisfatório sobre a correta transmissão da doença, além das complicações e limitações estabelecidas pela AIDS. Além de maior objetividade dos profissionais de saúde limitando seu campo de diagnósticos a preceitos e paradigmas já quebrados pela globalização. Palavra

    USO DA PELE DE TILÁPIA PARA TRATAMENTO DE QUEIMADURAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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    Trata-se de uma revisão integrativa sobre o uso da pele de tilápia no tratamento de queimaduras. A pele de tilápia demonstrou em estudos histológicos, histoquímicos e tensiométricos ser passível de utilização como um fator protetor na medicina regenerativa. Uma vez que, apresenta características microscópicas semelhantes à estrutura morfológica da pele humana, além de possuir elevada resistência e elasticidade à tração. O colágeno presente em sua estrutura, estimula fatores de crescimento de fibroblastos, gerando padrão de cicatrização superior ao da pele nua, devido à sua capacidade de obstruir a ferida, minimizar exsudatos e a formação de crostas. Além disso, curativos biológicos e sólidos têm eficácia superior, em relação aos sintéticos, nos quesitos: menor tempo de fechamento de feridas, maior taxa de reepitelização e menor dor. Portanto, a pele de tilápia é um importante meio alternativo, no tratamento de queimadura, quando as técnicas de auto-enxerto não forem viáveis

    Influência da doença de Parkinson na qualidade de vida dos portadores

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    Introdução: A doença de Parkinson (DP) é caracterizada como uma doença neurodegenerativa comum, que atinge em torno de 100-150 pessoas em 100.000 habitantes. Ela afeta a saúde física, mental e psicológica o que reflete na redução da qualidade de vida (QV) do paciente. Os sintomas mais prevalentes são sintomas motores como a rigidez articular, a bradicinesia, a marcha parkinsoniana e a instabilidade postural associados a sintomas não motores, como a depressão, os distúrbios do sono e a disfunção cognitiva. De acordo com os estudos analisados, os sintomas pioram progressivamente com o aumento do tempo de vigor da doença, tornando os indivíduos sujeitos a limitações que atingem diretamente a qualidade de vida dos afetados. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos indivíduos portadores da Doença de Parkinson. Material e método: O presente estudo é uma revisão integrativa que buscou retratar a qualidade de vida dos portadores da Doença de Parkinson. Foram utilizados 12 artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019, pesquisados nas seguintes plataformas: National Library of Medicine and National Institutes of Hellth (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Acadêmica Regional de Medicina (BIREME), sendo utilizados os seguintes descritores: “Doença de Parkinson” e “qualidade de vida”. Resultados: Nos artigos analisados observou-se que a doença de Parkinson (DP) está associada ao envelhecimento humano, pois o surgimento dos sinais e sintomas ocorre após a diminuição de 85 a 90% da concentração de dopamina nos gânglios da base. De acordo com estudos, a prevalência de DP no Brasil é de 3,3%. Os estudos também demonstraram que a DP afeta emocionalmente os seus portadores, já que essa enfermidade limita as atividades diárias desses indivíduos por prover maiores complicações motoras, consequentemente os fazem perder a independência e os afasta da sociedade. Além disso notou-se um maior déficit cognitivo dos enfermos afetando ainda mais o aspecto emocional. A deficiência física foi a característica mais marcante da doença como causa de sofrimento dos portadores. Notou-se que quanto maior o grau dos sintomas e o tempo de estadiamento da doença, maiores são as limitações e complicações motoras resultando em condições precárias de vida. Conclusão: Portanto, pôde-se concluir que, além dos problemas motores, os estudos convergiram em uma associação entre deficiências cognitivas, depressão, diminuição do convívio social, alterações do sono e vários outros sintomas relatados. O presente estudo se mostrou eficaz para determinar que além das disfunções motoras, existe uma gama de sintomas secundários impactantes para a qualidade de vida dos portadores da doença de Parkinson. Sendo assim, o tratamento precoce dos sintomas é fundamental com o intuito de diminuir seu estadiamento além de promover a inserção desses pacientes na sociedade. Ademais, a partir dos estudos entende-se a necessidade de abordagens especializadas e direcionadas aos sintomas não motores que tanto afetam a qualidade de vida dos portadores da Doença de Parkinson. Para resolucioná-los o tratamento psicológico, acompanhamento psiquiátrico e terapias cognitivo-comportamentais são primordiais para o restabelecimento da qualidade de vida dos afetados

    Tratamento de queimaduras com uso de pele de tilápia

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    Introdução: A enxertia é comumente utilizada no tratamento de queimaduras, uma vez que são muito úteis para o fechamento e proteção de feridas extensas. O enxerto pode ser doado pelo próprio indivíduo (autoenxerto), por indivíduos da mesma espécie (aloenxertos ou homoenxertos) ou de outras espécies (xenoenxertos). O uso de xenoenxertos, através da pele de tilápia, em especial a Tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) tem sido muito utilizado como biomaterial na medicina regenerativa em pacientes cujo as técnicas de autoenxertos são inviáveis tais como queimaduras, extensão corporal ou tecido cutâneo limitado. Objetivo: Avaliar, por meio da literatura mais recente, a eficácia, a viabilidade e a indicação desse novo método terapêutico. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa, em que a busca por artigos foi realizada nas plataformas Google Acadêmico, National Library of Medicine and National Institutes of Hellth (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram utilizados para isso os descritores: “queimaduras”, “pele de tilápia” nos idiomas português e inglês. Incluiu-se para este estudo, a utilização de dez artigos e com restrição de tempo de publicação de 2015 a 2019 e que, atendiam ao objetivo do estudo. Resultados: A pele de tilápia em estudos histológicos, histoquímicos e tensimétricos demonstraram que é possível sua utilização como um fator protetor na medicina regenerativa, por apresentar uma epiderme revestida por um epitélio pavimentoso estratificado, seguido de extensas camadas de colágeno, posto que suas características microscópicas são semelhantes à estrutura morfológica da pele humana, além de possuir elevada resistência e extensão à tração. Os feixes de colágenos denso da pele da tilápia se apresentam dispostos, predominantemente, de forma paralela e transversal, o que difere da organização da derme humana. A pele da tilápia é composta por feixes de colágeno compactados, organizados e longos, predominando o tipo I, sendo esse de considerável importância para seu uso clínico. Esse colágeno, estimula fatores de crescimento de fibroblastos, apresentando padrão de cicatrização superior devido à sua capacidade de obstruir a ferida, minimizar exsudatos e a formação de crostas. Além disso, demonstraram que curativos biológicos e sólidos têm eficácia superior, notadamente, em relação aos sintéticos, nos quesitos: menor tempo de fechamento de feridas, maior taxa de reepitelização e redução de dor. E, também, foi observado que quando a pele passa por processos de esterilização, ela não apresenta variações quanto à sua estrutura microscópica e tensiométrica. Conclusão: A pele de tilápia mostrou-se um importante meio alternativo no tratamento de queimadura quando as técnicas de autoenxerto não forem viáveis, sendo um promissor biomaterial. Apresentou, também, boa aderência no leito das feridas, interferindo positivamente no processo cicatricial e não causando alterações relevantes nos parâmetros hematológicos, sendo, por isso, um potencial curativo biológico para o tratamento dessa natureza. Além disso, a criação exacerbada de tilápias facilita o acesso desse material e viabiliza, cada vez mais, os estudos sobre este tipo de tratamento que possui um forte efeito terapêutico

    Análise do perfil clínico-epidemiológico e da qualidade de vida dos pacientes idosos portadores de HIV no município de Anápolis- Goiás

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    O processo de envelhecimento e aumento da expectativa de vida são uma realidade mundial. No Brasil, está ocorrendo um crescente estágio de transição, em que a diminuição da mortalidade e fertilidade permitirá uma possível inversão da pirâmide etária. A epidemia da AIDS, uma doença crônica adquirida pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e de transmissão predominantemente sexual, vem aumentando nos últimos anos em indivíduos idosos, devido principalmente aos possíveis comportamentos de risco desenvolvidos por esse grupo. O objetivo do presente trabalho é caracterizar o perfil epidemiológico da infecção pelo HIV em idosos que buscam a Terapia Antirretroviral no Posto de Saúde – Unidade Jundiaí (OSEGO) do município de Anápolis – Goiás, utilizando-se para isso a análise de prontuários no período de 2010 a 2018 e entrevistas com os pacientes. Também será pesquisada a qualidade de vida desses pacientes por meio da aplicação de um questionário específico. Além disso, este trabalho busca principalmente correlacionar o perfil epidemiológico e a qualidade de vida dos idosos entrevistados. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo e transversal de natureza quantitativa. A AIDS é uma doença prevalente em diversas faixas etárias. Compreendê-la na população idosa, um grupo de grande prevalência no meio social, é de fundamental importância na análise do perfil de risco para o desenvolvimento da doença e de seu impacto na qualidade de vida dos indivíduos infectados
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