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    QUANDO OS FILHOS DIZEM ADEUS: A PERCEPÇÃO SOBRE A MORTE E O PROCESSO DE LUTO DOS PAIS QUE PERDERAM SEUS FILHOS EM SITUAÇÃO DE TRAGÉDIA

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    A morte ainda é vista como uma incógnita, rodeada de crenças e paradigmas da sociedade moderna. As palavras morte, morrer e luto remetem de imediato a sentimentos de dor, fracasso e solidão. Aprender a aceitar e a conviver com a morte e o morrer é essencial para a saúde mental da população como um todo, portanto, torna-se necessário que esse processo, embora doloroso, seja discutido de modo natural entre todos. O principal objetivo nesta pesquisa foi discutir a percepção sobre a morte e o processo de luto como resposta natural ao ciclo de vida humano. Concomitante a esse fator, ocorreu o levantamento de dados, por meio de uma pesquisa descritiva de cunho qualitativo. Os sujeitos participantes deste estudo foram cinco pais e quatro mães, totalizando uma amostra de nove sujeitos de pesquisa, sendo estes membros da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). O requisito de inclusão na pesquisa foi o de que esses pais tivessem perdido seus filhos em decorrência do incêndio na Boate Kiss em 27 de janeiro de 2013. Como instrumento de coleta de dados foi utilizada uma entrevista contendo 16 questões abertas e fechadas. Com o resultado da pesquisa, ficou eminente que a morte é vista como um ciclo, o qual as pessoas que partiram já concluíram, e, ainda, entende-se o processo de luto não somente nas fases e estágios comumente são descritos na literatura, mas, como um amplo conjunto de reações físicas e psicológicas que passa a influenciar a vida pessoal, familiar e social do enlutado.Palavras-chave: Morte. Processo de luto. Pais enlutados. Tragédia

    PERCEPÇÃO DA MORTE NA VISÃO DO IDOSO

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    Com este trabalho, objetivou-se apresentar dados sobre o significado da morte na percepção do idoso, bem como a análise das principais características dessa etapa da vida e a concepção sobre essa fase do desenvolvimento, em que o foco de interesse é como o idoso percebe a morte. A amostra constitui-se de 25 indivíduos com idade mínima de 60 anos, que participam do grupo de convivência da terceira idade da Secretaria Municipal de Assistência Social de um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Foi realizado um estudo do tipo descritivo. Como método, realizou-se uma entrevista, gravada e aplicada individualmente ao idoso, para que houvesse a possibilidade de entender como este enfrenta a morte. A entrevista foi elaborada de acordo como o objetivo da pesquisa. O resultado da pesquisa possibilitou vislumbrar a ideia que os idosos têm de si e da morte, e com base nisso, como estão gerindo essa fase do desenvolvimento, além disso, sugere que a terceira idade é uma fase de grandes mudanças tanto físicas quanto psíquicas, e a preocupação com a idade avançada angustia os idosos que receiam passar por essa etapa, por perceberem a sua aproximação com a morte. Este estudo demonstrou que a morte ainda continua sendo um grande mistério, e falar sobre ela causa certo temor ao ser humano, mesmo que ela faça parte da vida e até seja aceita como um processo natural. Por fim, verificou-se que são múltiplas as formas de perceber a morte e o envelhecimento, dependendo de como cada idoso encara sua vida e se insere na sociedade em que vive.Palavras-chave: Envelhecimento. Idoso. Luto. Morte

    ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO NO TRATAMENTO PSICOLÓGICO DE UMA ADOLESCENTE ENVOLVENDO CONFLITOS FAMILIARES

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     A família, como base de formação da identidade e da personalidade de todo o indivíduo, torna-se fundamental em meio a uma sociedade, porém, nem todas as famílias têm a capacidade de enfrentar seus problemas para que contribuam para o crescimento e o amadurecimento desse indivíduo. Uma vez os laços desfeitos e os vínculos quebrados, acabam por desestruturar toda a família, principalmente os filhos menores que não tem capacidade cognitiva e emocional para enfrentar a situação. Este artigo teve o objetivo de relatar o caso de uma adolescente encaminhada pelo conselho tutelar para atendimento psicológico na Estratégia de saúde da família (ESF) de um município de pequeno porte do Rio Grande do Sul, a qual estava em sofrimento psíquico em razão dos conflitos familiares. Para esse fim, foram utilizadas algumas estratégias de intervenção baseadas na abordagem cognitivo-comportamental e familiar, a fim de amenizar seu sofrimento e de lhe orientar e de encorajar diante da tomada de algumas decisões necessárias.Palavras-chave: Conflitos familiares. Adolescente. Família. Estratégias de intervenção

    Aprendizagens propostas por professores como objetivos para compor a formação profissional do psicólogo

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia.Que aprendizagens professores de Psicologia estão propondo? Quando mudanças nos currículos de formação são discutidas nas Instituições de Ensino Superior(IES), os cursos de Psicologia estão diante de discussões e decisões que precisam ser tomadas, que características têm o fazer do psicólogo, quem é esse profissional que precisa ser formado? Para responder essas questões é pertinente estabelecer concepções sobre a profissão, o profissional e sobre a formação. Investigar quais as aprendizagens propostas por professores como objetivos para compor a formação do profissional psicólogo pode auxiliar elucidar essas concepções e viabilizar decisões do que precisa ser ensinado para que o psicólogo seja um profissional que saiba observar e intervir numa situação profissional complexa. Preparar profissionais para enfrentar essas situações envolve examinar diferentes fatores; estabelecer o papel social das IES, tipo de profissional e critérios que devem ser adotados. Esses fatores são examinados quando professores conseguem estabelecer relações entre propostas de ensino com diferentes formas de atuação profissional. A definição de objetivos é importante e influencia na formação profissional. A coleta de dados efetuada no 1ºsemestre de 2004, por meio do exame dos planos de ensino do curso de psicologia de duas universidades comunitárias situadas no meio-oeste do estado de Santa Catarina-Brasil. Foram analisados: objetivos gerais e específicos a que cada objetivo faz referência, quantidade de objetivos e problemas existentes na formulação. Dos 39 objetivos gerais encontrados, 15 são de natureza múltipla, neles há 71 unidades de objetivos; das 71 unidades há 14 (19,72%) de forma vaga; 25(35,21%) aparecem como intenções do professor; 8(11,27%) ações do professor;11(15,49%) atividades do aluno e 13(18,31%) atividades de ensino. Dos 112 objetivos específicos; 26 (23,20%) aparecem de forma vaga; 27(24,11%) intenções do professor e atividades do aluno; 16(14,29%) atividades de ensino. Proposições apresentadas por meio de um verbo inicial indicam a multiplicidade de objetivos propostos como unitários e permitem possibilidades diversas de entendimento, são tão vagos que não permitem a percepção de quais aprendizagens o aluno deve desenvolver em decorrência do ensino. Proposições sob a forma de atividades de ensino indicam o aluno como agente ativo da aprendizagem, porém, às vezes aparecem de forma confusa, revelando mais "atividades-meio" do que "atividades-fim". Atividades do professor são pouco esclarecedores porque não indicam o que o aluno deve aprender, mas o que o professor pretende gerar a partir da sua ação. "Conteúdos" são apresentados como informações que auxiliam aluno a ser capaz de fazer algo a partir deles, mas não explicitam o que ele deve ser capaz de fazer em relação a tal "conteúdo". Em decorrência, surge a pergunta como estabelecer objetivos de ensino? Para ensinar, é necessário descrever objetivos que especifiquem o que o aluno deverá ser capaz de fazer a partir do ensino. A pesquisa elucidou que a formulação desses objetivos não preconiza os pressupostos estabelecidos na literatura sobre objetivos de ensino e pouco esclarece as aprendizagens que estão sendo propostas

    PERCEPÇÃO DA MORTE NA VISÃO DO IDOSO

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    Com este trabalho, objetivou-se apresentar dados sobre o significado da morte na percepção do idoso, bem como a análise das principais características dessa etapa da vida e a concepção sobre essa fase do desenvolvimento, em que o foco de interesse é como o idoso percebe a morte. A amostra constitui-se de 25 indivíduos com idade mínima de 60 anos, que participam do grupo de convivência da terceira idade da Secretaria Municipal de Assistência Social de um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Foi realizado um estudo do tipo descritivo. Como método, realizou-se uma entrevista, gravada e aplicada individualmente ao idoso, para que houvesse a possibilidade de entender como este enfrenta a morte. A entrevista foi elaborada de acordo como o objetivo da pesquisa. O resultado da pesquisa possibilitou vislumbrar a ideia que os idosos têm de si e da morte, e com base nisso, como estão gerindo essa fase do desenvolvimento, além disso, sugere que a terceira idade é uma fase de grandes mudanças tanto físicas quanto psíquicas, e a preocupação com a idade avançada angustia os idosos que receiam passar por essa etapa, por perceberem a sua aproximação com a morte. Este estudo demonstrou que a morte ainda continua sendo um grande mistério, e falar sobre ela causa certo temor ao ser humano, mesmo que ela faça parte da vida e até seja aceita como um processo natural. Por fim, verificou-se que são múltiplas as formas de perceber a morte e o envelhecimento, dependendo de como cada idoso encara sua vida e se insere na sociedade em que vive.Palavras-chave: Envelhecimento. Idoso. Luto. Morte

    QUANDO OS FILHOS DIZEM ADEUS: A PERCEPÇÃO SOBRE A MORTE E O PROCESSO DE LUTO DOS PAIS QUE PERDERAM SEUS FILHOS EM SITUAÇÃO DE TRAGÉDIA

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    A morte ainda é vista como uma incógnita, rodeada de crenças e paradigmas da sociedade moderna. As palavras morte, morrer e luto remetem de imediato a sentimentos de dor, fracasso e solidão. Aprender a aceitar e a conviver com a morte e o morrer é essencial para a saúde mental da população como um todo, portanto, torna-se necessário que esse processo, embora doloroso, seja discutido de modo natural entre todos. O principal objetivo nesta pesquisa foi discutir a percepção sobre a morte e o processo de luto como resposta natural ao ciclo de vida humano. Concomitante a esse fator, ocorreu o levantamento de dados, por meio de uma pesquisa descritiva de cunho qualitativo. Os sujeitos participantes deste estudo foram cinco pais e quatro mães, totalizando uma amostra de nove sujeitos de pesquisa, sendo estes membros da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). O requisito de inclusão na pesquisa foi o de que esses pais tivessem perdido seus filhos em decorrência do incêndio na Boate Kiss em 27 de janeiro de 2013. Como instrumento de coleta de dados foi utilizada uma entrevista contendo 16 questões abertas e fechadas. Com o resultado da pesquisa, ficou eminente que a morte é vista como um ciclo, o qual as pessoas que partiram já concluíram, e, ainda, entende-se o processo de luto não somente nas fases e estágios comumente são descritos na literatura, mas, como um amplo conjunto de reações físicas e psicológicas que passa a influenciar a vida pessoal, familiar e social do enlutado.Palavras-chave: Morte. Processo de luto. Pais enlutados. Tragédia

    ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO NO TRATAMENTO PSICOLÓGICO DE UMA ADOLESCENTE ENVOLVENDO CONFLITOS FAMILIARES

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     A família, como base de formação da identidade e da personalidade de todo o indivíduo, torna-se fundamental em meio a uma sociedade, porém, nem todas as famílias têm a capacidade de enfrentar seus problemas para que contribuam para o crescimento e o amadurecimento desse indivíduo. Uma vez os laços desfeitos e os vínculos quebrados, acabam por desestruturar toda a família, principalmente os filhos menores que não tem capacidade cognitiva e emocional para enfrentar a situação. Este artigo teve o objetivo de relatar o caso de uma adolescente encaminhada pelo conselho tutelar para atendimento psicológico na Estratégia de saúde da família (ESF) de um município de pequeno porte do Rio Grande do Sul, a qual estava em sofrimento psíquico em razão dos conflitos familiares. Para esse fim, foram utilizadas algumas estratégias de intervenção baseadas na abordagem cognitivo-comportamental e familiar, a fim de amenizar seu sofrimento e de lhe orientar e de encorajar diante da tomada de algumas decisões necessárias.Palavras-chave: Conflitos familiares. Adolescente. Família. Estratégias de intervenção
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