4 research outputs found

    FERIMENTO POR MORDEDURA: RELATO DE CASO

    Get PDF
    O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de uma ferida por mordedura em uma cadela de 6 anos, SRD, de 4 kg. Segundo o proprietário, o animal havia sido atacado por outro canino há aproximadamente 10 dias, quando outro colega conduziu o tratamento, com a aproximação cutânea cirúrgica. Não se alimentava, ingeria água, havia apresentado episódios de vômito e estava sendo tratado com antibiótico e analgésico. Ao exame físico, apresentou frequência cardíaca de 48 BPM, temperatura retal de 33°C, mucosas hipocoradas e secas, TPC aumentado, desidratação de 8%, pulso periférico filiforme, estupor e a presença de ferimentos cutâneos lacerados e punctórios. A limpeza dos ferimentos foi realizada com solução fisiológica em jatos, após a tricotomia. Verificou-se a presença de conteúdo pútrido no espaço morto anatômico existente, observado após a remoção das suturas remanescentes. Notou-se também uma extensa área de necrose cutânea e a presença de fibrina. Como terapêutica, administrou-se fluidoterapia com ringer lactato de sódio, ceftriaxona e tramadol, além da paciente ter sido acomodada em uma sala aquecida, sobre um colchão térmico. Foram solicitados exames laboratoriais. Horas após o início da abordagem terapêutica intensiva, a paciente veio a óbito, em decorrência da bacteremia, posterior septicemia e endotoxemia. Embora o tratamento seja simples e efetivo em casos de feridas contaminadas, a não realização do mesmo de forma precoce pode favorecer a ocorrência de complicações graves que poderão causar o óbito do paciente.Palavras-chave: Ferida por mordedura. Lacerações. Punctórias

    DISTOCIA EM CADELA COM GESTAÇÃO EM UM ÚNICO CORNO-RELATO DE CASO

    Get PDF
    O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de uma distocia e gestação em um único corno uterino, em uma cadela de 11 anos, raça Shitzu, pesando 8kg. Segundo o proprietário, o animal já se encontrava em trabalho de parto há um dia, porém sem expulsão de fetos. A fêmea era multípara e foi submetida a cesariana e posterior ovariosalpingohisterectomia. Após a histerotomia, observou-se que o animal possuia dois filhotes decorrentes de uma gestação unilateral. Em seguida foi realizada a remoção dos filhotes ainda viáveis, sendo efetuado atendimento aos mesmos, com a aspiração de vias aéreas, massagem torácica, ligadura do cordão umbilical e aquecimento. Para a paciente prescreveu-se antibiótico, analgésico e anti-inflamatório, sendo que a mesma apresentou recuperação adequada. A distocia pode ter etiologia materna por inércia uterina primária ou secundária, predisposição racial (braquicefálicas) e condições específicas: fratura prévia de pelve, obstrução do canal vaginal, prolapso vaginal e uterino, persistência de hímen, perda de tônus muscular abdominal, torção ou ruptura uterina. Entre os fatores fetais, estática fetal anômala e desenvolvimento fetal anormal. No presente caso é provável que a distocia tenha tido origem materna, já que tratava-se de um animal geriátrico, possivelmente com falta de tônus muscular abdominal e também devido a presença de um número pequeno de fetos pela gestação em um único corno uterino. Ressalta-se a importância do encaminhamento da fêmea, em até seis horas após o início do trabalho de parto, para evitar complicações. Palavras-chave: Parto distócico. Cesariana. Canino

    DISTOCIA EM CADELA COM GESTAÇÃO EM UM ÚNICO CORNO-RELATO DE CASO

    No full text
    O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de uma distocia e gestação em um único corno uterino, em uma cadela de 11 anos, raça Shitzu, pesando 8kg. Segundo o proprietário, o animal já se encontrava em trabalho de parto há um dia, porém sem expulsão de fetos. A fêmea era multípara e foi submetida a cesariana e posterior ovariosalpingohisterectomia. Após a histerotomia, observou-se que o animal possuia dois filhotes decorrentes de uma gestação unilateral. Em seguida foi realizada a remoção dos filhotes ainda viáveis, sendo efetuado atendimento aos mesmos, com a aspiração de vias aéreas, massagem torácica, ligadura do cordão umbilical e aquecimento. Para a paciente prescreveu-se antibiótico, analgésico e anti-inflamatório, sendo que a mesma apresentou recuperação adequada. A distocia pode ter etiologia materna por inércia uterina primária ou secundária, predisposição racial (braquicefálicas) e condições específicas: fratura prévia de pelve, obstrução do canal vaginal, prolapso vaginal e uterino, persistência de hímen, perda de tônus muscular abdominal, torção ou ruptura uterina. Entre os fatores fetais, estática fetal anômala e desenvolvimento fetal anormal. No presente caso é provável que a distocia tenha tido origem materna, já que tratava-se de um animal geriátrico, possivelmente com falta de tônus muscular abdominal e também devido a presença de um número pequeno de fetos pela gestação em um único corno uterino. Ressalta-se a importância do encaminhamento da fêmea, em até seis horas após o início do trabalho de parto, para evitar complicações. Palavras-chave: Parto distócico. Cesariana. Canino

    FERIMENTO POR MORDEDURA: RELATO DE CASO

    No full text
    O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de uma ferida por mordedura em uma cadela de 6 anos, SRD, de 4 kg. Segundo o proprietário, o animal havia sido atacado por outro canino há aproximadamente 10 dias, quando outro colega conduziu o tratamento, com a aproximação cutânea cirúrgica. Não se alimentava, ingeria água, havia apresentado episódios de vômito e estava sendo tratado com antibiótico e analgésico. Ao exame físico, apresentou frequência cardíaca de 48 BPM, temperatura retal de 33°C, mucosas hipocoradas e secas, TPC aumentado, desidratação de 8%, pulso periférico filiforme, estupor e a presença de ferimentos cutâneos lacerados e punctórios. A limpeza dos ferimentos foi realizada com solução fisiológica em jatos, após a tricotomia. Verificou-se a presença de conteúdo pútrido no espaço morto anatômico existente, observado após a remoção das suturas remanescentes. Notou-se também uma extensa área de necrose cutânea e a presença de fibrina. Como terapêutica, administrou-se fluidoterapia com ringer lactato de sódio, ceftriaxona e tramadol, além da paciente ter sido acomodada em uma sala aquecida, sobre um colchão térmico. Foram solicitados exames laboratoriais. Horas após o início da abordagem terapêutica intensiva, a paciente veio a óbito, em decorrência da bacteremia, posterior septicemia e endotoxemia. Embora o tratamento seja simples e efetivo em casos de feridas contaminadas, a não realização do mesmo de forma precoce pode favorecer a ocorrência de complicações graves que poderão causar o óbito do paciente.Palavras-chave: Ferida por mordedura. Lacerações. Punctórias
    corecore