3 research outputs found

    Reactivity of prematures during manipulation in a Neonatal Intensive Care Unit

    No full text
    Considerando-se que as experiências não dolorosas também causam desequilíbrio em recém nascidos pré-termo (RNPT) e eventos físicos, psicológicos e sociais que resultam em reações excessivas e dificuldade de enfrentamento, são geradores de estresse, fazazendo-se necessário estudar as reações dos prematuros a essas situações não dolorosas e habituais em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). O estudo teve como objetivo: Avaliar a reatividade do RNPT aos cuidados de rotina em uma UTIN. Trata-se de estudo observacional, descritivo, exploratório. A amostra foi constituída por 17 RNPT, internados na UTIN, de um hospital do interior paulista, cujas mães ou responsável aceitaram a participação dos mesmos na pesquisa. Após a aprovação pelos Comitês de Ética em Pesquisa iniciou-se a coleta de dados, sendo os dados de caracterizações maternas e neonatais coletados dos prontuários e os relacionados aos procedimentos de rotina (banho, cuidado agrupado para a higiene e conforto e exame físico médico) e reatividade dos RNPT, coletados a partir das filmagens para posterior análise. Os parâmetros fisiológicos (FC e SatO²) foram registrados minuto a minuto, durante os períodos: basal, manipulação e recuperação. A mímica facial, foi avaliada nos períodos: basal, recuperação 1 e 2 e as Atividades Corporais e Estados de Sono e vigília, nos períodos: basal, de manipulação e recuperação. Para as FC e SatO², foi utilizado o teste estatístico de Wilcoxon para comparar se houve variação significativa entre os períodos, com nível de significância de 5%. A reatividade comportamental dos RNPT foi avaliada através das proporções das atividades faciais e através da distribuição de frequência e de porcentagem dos estados de sono e vigília e movimentação corporal, possibilitando a descrição das mais frequentes em cada um dos períodos avaliados nos diferentes cuidados de rotina dos RNPT. No Banho as medianas das FC variaram entre os períodos: basal, manipulação e recuperação, sendo respectivamente de: 151,5, 152,9 e 149,2 bpm. Os valores medianos para a SatO² foram: 97,2% 98,1% e 97,9% na mesma sequência. Não houve diferença estatística entre os períodos avaliados para estas variáveis. No cuidado agrupado as medianas das FC variaram entre os períodos sendo: 159,1, 158 e 157,5 respectivamente. Houve diferença estatisticamente significante para a FC entre os períodos basal e de recuperação, com p<0,05 (0,047). Para a SatO², os valores medianos foram: 97%; 97% e 97,1% respectivamente. Não houve diferença estatística entre os períodos analisados para esta variável. No exame físico médico as medianas das FC variaram entre: 153,5, 153,8 e 153,8 bpm nos períodos. Os valores medianos para a SatO² foram: 98,4%, 98% e 97,8%, na mesma sequência. Não houve diferença estatística entre os períodos avaliados para estas variáveis. No banho os valores proporcionais medianos da mímica facial variaram entre: 16,7%, 20%, e zero respectivamente nos períodos basal, Recuperação 1 e 2. No cuidado agrupado os valores foram: zero, 20% e 10%. Zero, 2,5% e zero, foram os valores nos respectivos períodos no exame físico médico. Não houve muita variação na freqüência das atividades Corporais nem nas freqüências dos estados de Sono e Vigília entre os períodos avaliados nos diferentes cuidados avaliados, sendo que prevaleceram movimentos regulares, pequenos, relaxado (AC1) e o estado de sono ativo, exceto no período de manipulação no banho, que prevaleceu o choro. Embora as avaliações tenham se dado nos cuidados de rotina, houve presença de 5,9% de aspiração de VAS, considerada por alguns autores como um procedimento doloroso. Os resultados apontaram ainda o uso da sacarose em 3 (17,6%) cuidados agrupados para a higiene e conforto. Mostrase necessária a revisão da aplicação protocolo do uso dessa solução na instituição para que esta não seja oferecida indiscriminadamente em situações que não envolvam procedimentos dolorosos. Sinalizamos a necessidade de rever alguns procedimentos de rotina aplicados nos RNPT, visando à diminuição do estresse por eles vivenciadoConsidering that non-painful experiences also cause imbalance in preterm newborns (PTNB) and that physical, psychological and social events which result in excessive reactions and difficulty in coping are also stressing factors for them, it is necessary to study the reactions of premature infants to these non-painful and habitual situations in Neonatal Intensive Care Unit (NICU). This study aimed to: evaluate the PTNB reactions to routine care in a NICU. This is an observational, descriptive, exploratory study. The sample consisted of 17 PTNB infants admitted to the NICU of a hospital in the interior of São Paulo, whose mothers or guardians accepted their participation in the study. This study was approved by Research Ethics Committees for data collection. Maternal and neonatal characterization data were collected from the medical records and those related to routine procedures (bathing, grouped care for hygiene and comfort, and medical physical examination) and PTNB reactions by filming for later analysis. Physiological parameters (HR and SatO2) were recorded minute by minute, during the periods: basal, manipulation and recovery. Facial mimetic was evaluated in the periods: basal, recovery 1 and 2 and body activities and asleep and awake states, in the periods: basal, manipulation and recovery. For HR and SatO2, the Wilcoxon statistical test was used to compare if there was a significant variation between the periods, with a significance level of 5%. The behavioral reactivity of the PTNBs was evaluated through the proportions of the facial activities and through the frequency and percentage distributions of the asleep and awake states and body movement. This procedure allowed the description of the most frequent behavioral reactivities in each of the periods evaluated in the different steps of routine care of the PTNBs. During bath, the HR medians varied between the periods: basal, manipulation and recovery, being respectively: 151.5, 152.9 and 149.2 bpm. The median values for SatO2 were: 97.2% 98.1% and 97.9% respectively. There was no statistical difference between the periods evaluated for these variables. In grouped care the median HR varied between the periods, as given: 159.1, 158 and 157.5 respectively. There was a statistically significant difference for HR between the basal and recovery periods, with p <0.05 (0.047). For SatO², the median values were: 97%; 97% and 97.1%, respectively. There was no statistical difference between the periods analyzed for this variable. For medical physical examination the median HR varied between: 153.5, 153.8 and 153.8 bpm in the mentioned periods. The median values for SatO² were: 98.4%, 98% and 97.8%, respectively. There was no statistical difference between the periods evaluated for these variables. During bath, the median values of facial mime ranged from: 16.7%, 20%, and zero respectively in the basal periods, recovery 1 and 2. In grouped care the values were: zero, 20% and 10%. Zero, 2.5% and zero, were the values considering the same periods in the medical physical examination. There was not statistically significant variation either in the frequency of body activities or in the frequencies of asleep and awake states between the periods established in the different caring types evaluated, prevailing regular, small, relaxed movements (AC1) and active asleep state, except in the manipulation during bath, for which crying prevailed. Although evaluations have taken place in routine care, there was a 5.9% of aspiration of VAS, considered by some authors as a painful procedure. The results also indicated the use of sucrose in 3 (17.6%) grouped care for hygiene and comfort. It is necessary to reevaluate the protocol for application of the use of this solution in the institution so that it is not offered indiscriminately in situations which do not involve painful procedures. We highlight the need to review some routine procedures applied to PTNBs, aiming to reduce the stress experienced by the

    Edição Suplementar em homenagem aos profissionais de enfermagem

    No full text
    O s estudos apresentados nesta Edição Suplementar- Enfermagem da Revista Brasileira Multidisciplinar ReBRAm deve-se a comemoração dos vinte anos da criação do curso de Enfermagem da Universidade de Araraquara (UNIARA) e ao bicentenário da Florence Nightingale e Ano Internacional dos Profissionais de Enfermagem e Obstetrícia declarado pela Organização Mundial de Saúde..

    Estudos contemporâneos sobre violência e agressividade humana

    No full text
    Apresentação ____________________________________________________________ 7Lelio Moura Lourenço, Felipe Almeida Dias Mendes, Thiago Virgílio da Silva Stroppa, Daniel Alexandre Gouvêa GomesCAPÍTULO 1 ______________________________________________________________11A violência física entre casais aumenta com o tempo? Resultados iniciais do acompanhamento de amostra domiciliar de mulheresFernanda Monteiro de Castro Bhona, Carla Ferreira de Paula Gebara, Ana Regina Noto, Marcel de Toledo Vieira, Lelio Moura LourençoCAPÍTULO 2 ________________________________________________________________ 26Violência entre parceiros íntimos: reflexões sobre a bidirecionalidade do fenômenoJúnia de Andrade Silveira, Carla Ferreira de Paula Gebara, Luciana Xavier Senra, Lelio Moura LourençoCAPÍTULO 3 __________________________________________________________________37Uma pesquisa qualitativa sobre a percepção social de homens autores de violência entre parceiros íntimosFabíola Leandra Barbosa Cordeiro Raybolt, Pollyanna Santos da Silveira, Lelio Moura Lourenço, Carla Ferreira de Paula GebaraCAPÍTULO 4 ___________________________________________________________________48A influência das crenças no fenômeno da violência por parceiros íntimos sob uma perspectiva qualitativaMonique Bernardes de Oliveira Ferreira, Karine Barbosa de Assis, Thaynara Barbosa, Lelio Moura LourençoCAPÍTULO 5 ___________________________________________________________________61Feminicídio e Psicologia Social: apontamentos a partir de uma revisão sistemática da literaturaJulia de Oliveira Queiroz Mury, Luciana Xavier Senra, Carla Ferreira de Paula GebaraCAPÍTULO 6 _________________________________________________________________76O sexismo como instrumento de legitimação da violência contra a mulherMonique Bernardes de Oliveira Ferreira, Patrícia Santa Rosa Lourenço Trindade, Vânia Maria Morais Nogueira, Lelio Moura LourençoCAPÍTULO 7 _________________________________________________________________ 89Violência Escolar: entrevistas com professores de uma escola pública de Juiz de ForaThiago Virgílio da Silva Stroppa, Clara Effgen Ladeira, Gabriele Santos de Amorim, Larissa dos Reis Mancini, Leonardo de Melo Guedes, Lelio Moura LourençoCAPÍTULO 8 ________________________________________________________________ 105Bateria de Escalas de Violência Escolar - BEVESCO: Procedimentos de construção e estudos psicométricos preliminaresLuciana Xavier Senra, Thiago Virgílio da Silva Stroppa, Lelio Moura Lourenço, Makilim Nunes BaptistaCAPÍTULO 9 __________________________________________________________________ 123Bullying e Transtorno de Ansiedade Social: Relatos retrospectivosFrancesca Stephan, Daniel Alexandre Gouvêa GomesCAPÍTULO 10 __________________________________________________________________138Principais características sobre o uso de jogos eletrônicos violentos e sua relação com o bullying em adolescentes de uma escola pública da cidade de Juiz de ForaThiago Virgílio da Silva Stroppa, Clara Effgen Ladeira, Gabriele Santos de Amorim, Gabriel Henrique Velozo Gonçalves, Daniel Alexandre Gouvêa Gomes, Lelio Moura LourençoCAPÍTULO 11 _________________________________________________________________156Segurança e proteção na amizade entre adolescentes vítimas de bullying e praticantes de karateHugo Simões, Beatriz Pereira, Abel FigueiredoCAPÍTULO 12 ________________________________________________________________172Percepção das lutas e artes marciais em relação à violência e agressividadeFelipe Almeida Dias Mendes, Andressa Helena QuirinoCAPÍTULO 13 ________________________________________________________________188Violência no trabalho: quando a agressividade constrói a doençaIracema Abranches, Lelio Moura LourençoCAPÍTULO 14 __________________________________________________________________203Dilemas dos homicídios em Juiz de Fora/MG: contradições do aumento e da redução das taxasLetícia Paiva Delgado, Paulo Fraga, Douglas dos Reis SalazarCAPÍTULO 15 _________________________________________________________________217Clínica transdisciplinar: a questão da resistência nas suas diversas facetasLuiz Gibier de SouzaCAPÍTULO 16 ________________________________________________________________227A visão de Jung perante o mal e a violênciaRicardo KamizakiSobre os autores organizadores ___________________________________________ 238Sobre A(o)s autora(e)s _________________________________________________239-
    corecore