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Apresentação dos Cadernos do Instituto de Letras/UFRGS : número especial/estudos linguísticos e estudos literários
Resumo não disponíve
HACIA LA CONSTRUCCIÓN DE UN CURRÍCULO ANTIRRACISTA EN EL CONTEXTO PANDÉMICO: ANÁLISIS DE UN PROYECTO INTEGRADOR
O objetivo do presente trabalho é evidenciar como a implementação do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena pode ser trabalhada à luz do currículo do ensino médio integrado em um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). A partir de sequências didáticas desenvolvidas em um projeto que integrou componentes da área de Linguagens e o componente curricular História, foi elaborada uma série de atividades que evidenciam as trajetórias de vida e de luta por justiça social de homens e mulheres negros/as e indígenas. Nesse aspecto, a construção didática permitiu a exploração de biografias, que traziam, na sua complexidade, elementos para abordagem dos conteúdos programáticos das disciplinas envolvidas. Como projeto integrador, questões como racismo, diversidade étnico-racial e interseccionalidade foram abordadas de forma articulada. Neste trabalho, analisaremos as séries didáticas propostas no Projeto Integrador Linguagens e História para a turma do primeiro ano do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio de Informática, realizado no segundo semestre de 2020, como atividades pedagógicas não presenciais (APNPs) implementadas pelo IFRS no Campus Rolante em formato online, devido ao contexto da pandemia da covid-19. A partir de sua efetivação, conclui-se que o projeto sinaliza para a construção de um currículo integrado que seja capaz de dialogar com as culturas consideradas subalternas e promover uma reflexão crítica sobre os processos políticos e sociais no ensino médio.The goal of this work is to show how the implementation of Afro-Brazilian and indigenous history and culture can be carried out in the light of the curriculum of the high school integrated in a campus of the Federal Institute of Education, Science and Technology of Rio Grande do Sul (FIRS). Starting from didactic sequences developed in a project that integrates components of the Linguagens area and History curricular component, a series of activities was elaborated that evidence life and struggle trajectories for the social justice of black and indigenous people and women. In this aspect, the didactic construction allows the exploration of biographies, which trace, in their complexity, elements to approach two programmatic contents of the disciplines involved. As an integrating project, questions such as racism, ethnic-racial diversity and intersectionalism are addressed in an articulated way. In this work, we will analyze the didactic series proposed by the Integrating Project Linguagens and History for the first year of the Integrated Technical Course of the Middle School of Informatics, carried out in the second semester of 2020, as pedagogical activities not present (PANPs) implemented by FIRS not Campus Rolling in online format, due to the context of the covid-19 pandemic. From its effetivação, it is concluded that the project leads to the construction of a curriculum that is capable of dialoguing with cultures considered subaltern and promoting a critical reflection on political and social processes not ensino medio.El objetivo del presente trabajo es evidenciar como la implementación de la enseñanza de historia y cultura afrobrasileña e indígena puede trabajarse a la luz del currículo de la enseñanza media integrada, en un campus del Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). A partir de secuencias didácticas desarrolladas en un proyecto que integró asignaturas del área de Lenguajes y la asignatura de Historia, se elaboró una serie de actividades que evidencian las trayectorias de vida y de lucha por justicia social de hombres y mujeres negros/as e indígenas. Así, la construcción didáctica permitió la exploración de biografías, que traían, en su complexidad, elementos para el abordaje de los contenidos programáticos de las asignaturas involucradas. Como proyecto integrador, se abordaron cuestiones como racismo, diversidad étnico-racial e interseccionalidad de forma articulada. En este trabajo, analizaremos las series didácticas propuestas en el Projeto Integrador Linguagens e História para el grupo de primer año del Curso Técnico Integrado a la Enseñanza Media en Informática, realizado en el segundo semestre de 2020, en formato de Atividades pedagógicas não presenciais (APNPs), que implementó el IFRS en el Campus Rolante em formato en línea, devido al contexto de pandemia por la Covid-19. A partir de su efectivación, se concluye que el proyecto apunta a la construcción de un currículo integrado que sea capaz de dialogar con las culturas consideradas subalternas y promover una reflexión crítica sobre los procesos políticos y sociales en la enseñanza media
A variação da preposição para na fala de Londrina pelos dados do VARSUL
Este trabalho trata de descrever e analisar a variação da preposição para na fala de Londrina - PR a partir de oito entrevistas que integram o Banco de Dados do Projeto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). A análise e quantificação dos dados basearam-se na Teoria da Variação e Mudança Linguística de William Labov. Observou-se que há atuação de variáveis linguísticas e sociais na ocorrência desta variação, em termos de uma regra variável, na fala destes indivíduos, comparando-se estes resultados com outras pesquisas que abordaram o mesmo fenômeno. Verificou-se que pra é a variante preferida na cidade paranaense, pa apresenta poucas realizações, e a forma padrão para mostrou-se insignificante em termos de ocorrência. Por isso, pra passou a ser a variável dependente da pesquisa, que foi examinada segundo grupos de fatores linguísticos e sociais. Os resultados indicaram preferência pela forma reduzida pra e baixo uso da forma padrão para, assim como em pesquisas realizadas em outras cidades brasileiras, o que caracteriza uma situação de mudança em curso no português brasileiro. A maioria dos informantes mais velhos optou pela variante pra, característica que revela possível tendência de que essa variante venha a desaparecer. Já o papel da escolaridade deve ser relativizado em relação ao sexo do informante. A hipótese de que a preposição reduzida, desprovida de acento, unir-se-ia a uma palavra iniciada por sílaba átona não se confirmou, devido ao baixo percentual de ocorrências da forma pra seguida por esse contexto.Este trabajo trata de describir y analizar la variación de la preposición para en el habla de Londrina - PR por medio de ocho entrevistas que integran el Banco de Datos del Proyecto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). El análisis y la cuantificación de los datos se basaron en la Teoría de la Variación y Cambio Lingüístico de William Labov. Se observó que hay actuación de variables lingüísticas y sociales en la ocurrencia de esta variación, en términos de una regla variable, en el habla de estes individuos, comparándose estes resultados con otras investigaciones que abordaron el mismo fenómeno. Se verificó que pra es la variante preferida en la ciudad paranaense, pa presenta pocas realizaciones y la forma patrón para se mostró insignificante en términos de ocurrencia. Por eso, pra pasó a ser la variable dependiente de la investigación, que fue examinada según grupos de factores lingüísticos y sociales. Los resultados indicaron preferencia por la forma reducida pra y poco uso de la forma patrón para, así como en investigaciones realizadas en otras ciudades brasileñas, lo que caracteriza una situación de cambio en curso en el portugués brasileño. La mayoría de los informantes mayores optó por la variante pra, característica que revela posible tendencia de que esta variante venga a desaparecer. Ya el papel de la escolaridad debe ser relativizado en relación al sexo del informante. La hipótesis de que la preposición reducida, desproveída de acento, se uniría a una palabra empezada por sílaba átona no se confirmó, debido al bajo porcentual de ocurrencias de la forma pra seguida por ese contexto
A variação da preposição para na fala de Londrina pelos dados do VARSUL
Este trabalho trata de descrever e analisar a variação da preposição para na fala de Londrina - PR a partir de oito entrevistas que integram o Banco de Dados do Projeto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). A análise e quantificação dos dados basearam-se na Teoria da Variação e Mudança Linguística de William Labov. Observou-se que há atuação de variáveis linguísticas e sociais na ocorrência desta variação, em termos de uma regra variável, na fala destes indivíduos, comparando-se estes resultados com outras pesquisas que abordaram o mesmo fenômeno. Verificou-se que pra é a variante preferida na cidade paranaense, pa apresenta poucas realizações, e a forma padrão para mostrou-se insignificante em termos de ocorrência. Por isso, pra passou a ser a variável dependente da pesquisa, que foi examinada segundo grupos de fatores linguísticos e sociais. Os resultados indicaram preferência pela forma reduzida pra e baixo uso da forma padrão para, assim como em pesquisas realizadas em outras cidades brasileiras, o que caracteriza uma situação de mudança em curso no português brasileiro. A maioria dos informantes mais velhos optou pela variante pra, característica que revela possível tendência de que essa variante venha a desaparecer. Já o papel da escolaridade deve ser relativizado em relação ao sexo do informante. A hipótese de que a preposição reduzida, desprovida de acento, unir-se-ia a uma palavra iniciada por sílaba átona não se confirmou, devido ao baixo percentual de ocorrências da forma pra seguida por esse contexto.Este trabajo trata de describir y analizar la variación de la preposición para en el habla de Londrina - PR por medio de ocho entrevistas que integran el Banco de Datos del Proyecto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). El análisis y la cuantificación de los datos se basaron en la Teoría de la Variación y Cambio Lingüístico de William Labov. Se observó que hay actuación de variables lingüísticas y sociales en la ocurrencia de esta variación, en términos de una regla variable, en el habla de estes individuos, comparándose estes resultados con otras investigaciones que abordaron el mismo fenómeno. Se verificó que pra es la variante preferida en la ciudad paranaense, pa presenta pocas realizaciones y la forma patrón para se mostró insignificante en términos de ocurrencia. Por eso, pra pasó a ser la variable dependiente de la investigación, que fue examinada según grupos de factores lingüísticos y sociales. Los resultados indicaron preferencia por la forma reducida pra y poco uso de la forma patrón para, así como en investigaciones realizadas en otras ciudades brasileñas, lo que caracteriza una situación de cambio en curso en el portugués brasileño. La mayoría de los informantes mayores optó por la variante pra, característica que revela posible tendencia de que esta variante venga a desaparecer. Ya el papel de la escolaridad debe ser relativizado en relación al sexo del informante. La hipótesis de que la preposición reducida, desproveída de acento, se uniría a una palabra empezada por sílaba átona no se confirmó, debido al bajo porcentual de ocurrencias de la forma pra seguida por ese contexto
A variação da preposição para na fala de Curitiba e de Florianópolis pelos dados do VARSUL
Esta pesquisa trata de descrever e analisar a variação da preposição para na fala de Curitiba (PR) e de Florianópolis (SC) a partir de 32 entrevistas que integram o Banco de Dados do Projeto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). A análise e quantificação dos dados basearam-se na Teoria da Variação e Mudança Linguística de Weinreich, Labov e Herzog. Verificou-se que há influência de variáveis linguísticas e sociais na ocorrência desta variação na fala destes indivíduos, comparando-se estes resultados com outras investigações que abordaram o mesmo fenômeno. Observou-se que pra é a variante favorita na cidade catarinense e na paranaense, pa apresenta poucas realizações nas duas localidades, e a forma padrão para mostrou-se insignificante em termos de ocorrência, de modo geral. Por isso, pra se tornou a variável dependente do trabalho, sendo examinada conforme grupos de fatores linguísticos e sociais. Os resultados indicaram favorecimento da forma reduzida pra e baixo uso da forma padrão para, como ocorreu na maioria das pesquisas realizadas em outras cidades brasileiras, o que pode caracterizar uma situação de mudança em curso no português brasileiro. Os informantes mais velhos com escolaridade mais alta e da cidade de Curitiba (PR) manifestaram preferência pela variante pra. A hipótese de que a preposição reduzida realizaria processo de juntura (sândi) com a palavra seguinte não se confirmou, pois a maior parte dos dados nesse contexto constitui-se de palavras iniciadas por vogais coronais tônicas, características que impedem a realização de sândi, conforme Bisol (2002).Esta investigación trata de describir y analizar la variación de la preposición para en el habla de Curitiba (PR) y de Florianópolis (SC) a partir de 32 entrevistas que integran el Banco de Datos del Proyecto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). El análisis y la cuantificación de los datos se basaron en la Teoría de Variación y Cambio Lingüístico de Weinreich, Labov y Herzog. Se verificó que hay influencia de variables lingüísticas y sociales en la ocurrencia de esta variación en el habla de estos individuos, al compararse estos resultados con otras investigaciones que abordaron el mismo fenómeno. Se observó que pra es la variante favorita en la ciudad catarinense y en la paranaense, pa presenta pocas realizaciones en las dos localidades, y la forma patrón para se mostró insignificante en términos de ocurrencia, de modo general. Por esa razón, pra se convirtió en la variable dependiente del trabajo, siendo examinada conforme grupos de factores lingüísticos y sociales. Los resultados indicaron favorecimiento de la forma reducida pra y poco uso de la forma patrón para, como ocurrió en la mayoría de las pesquisas realizadas en otras ciudades brasileñas, lo que puede caracterizar una situación de cambio lingüístico en curso en el portugués brasileño. Los informantes mayores con nivel más alto de escolaridad y de la ciudad de Curitiba (PR) manifestaron preferencia por la variante pra. La hipótesis de que la preposición reducida realizaría proceso de juntura (sândi) con la palabra siguiente no se confirmó, pues la mayor parte de los datos en ese contexto se constituye de palabras iniciadas por vocales coronales tónicas, características que impiden la realización de sândi, según Bisol (2002)
A variação da preposição para na fala de Curitiba e de Florianópolis pelos dados do VARSUL
Esta pesquisa trata de descrever e analisar a variação da preposição para na fala de Curitiba (PR) e de Florianópolis (SC) a partir de 32 entrevistas que integram o Banco de Dados do Projeto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). A análise e quantificação dos dados basearam-se na Teoria da Variação e Mudança Linguística de Weinreich, Labov e Herzog. Verificou-se que há influência de variáveis linguísticas e sociais na ocorrência desta variação na fala destes indivíduos, comparando-se estes resultados com outras investigações que abordaram o mesmo fenômeno. Observou-se que pra é a variante favorita na cidade catarinense e na paranaense, pa apresenta poucas realizações nas duas localidades, e a forma padrão para mostrou-se insignificante em termos de ocorrência, de modo geral. Por isso, pra se tornou a variável dependente do trabalho, sendo examinada conforme grupos de fatores linguísticos e sociais. Os resultados indicaram favorecimento da forma reduzida pra e baixo uso da forma padrão para, como ocorreu na maioria das pesquisas realizadas em outras cidades brasileiras, o que pode caracterizar uma situação de mudança em curso no português brasileiro. Os informantes mais velhos com escolaridade mais alta e da cidade de Curitiba (PR) manifestaram preferência pela variante pra. A hipótese de que a preposição reduzida realizaria processo de juntura (sândi) com a palavra seguinte não se confirmou, pois a maior parte dos dados nesse contexto constitui-se de palavras iniciadas por vogais coronais tônicas, características que impedem a realização de sândi, conforme Bisol (2002).Esta investigación trata de describir y analizar la variación de la preposición para en el habla de Curitiba (PR) y de Florianópolis (SC) a partir de 32 entrevistas que integran el Banco de Datos del Proyecto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). El análisis y la cuantificación de los datos se basaron en la Teoría de Variación y Cambio Lingüístico de Weinreich, Labov y Herzog. Se verificó que hay influencia de variables lingüísticas y sociales en la ocurrencia de esta variación en el habla de estos individuos, al compararse estos resultados con otras investigaciones que abordaron el mismo fenómeno. Se observó que pra es la variante favorita en la ciudad catarinense y en la paranaense, pa presenta pocas realizaciones en las dos localidades, y la forma patrón para se mostró insignificante en términos de ocurrencia, de modo general. Por esa razón, pra se convirtió en la variable dependiente del trabajo, siendo examinada conforme grupos de factores lingüísticos y sociales. Los resultados indicaron favorecimiento de la forma reducida pra y poco uso de la forma patrón para, como ocurrió en la mayoría de las pesquisas realizadas en otras ciudades brasileñas, lo que puede caracterizar una situación de cambio lingüístico en curso en el portugués brasileño. Los informantes mayores con nivel más alto de escolaridad y de la ciudad de Curitiba (PR) manifestaron preferencia por la variante pra. La hipótesis de que la preposición reducida realizaría proceso de juntura (sândi) con la palabra siguiente no se confirmó, pues la mayor parte de los datos en ese contexto se constituye de palabras iniciadas por vocales coronales tónicas, características que impiden la realización de sândi, según Bisol (2002)