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Cartografia do retardo estatural em escolares do Estado da ParaÃba, Brasil
OBJECTIVE: The study is part of a project financed by the United Nations (FAO) and the Ministry of Education of Brazil (Fundação de Assistência ao Escolar) which intends to evaluate the nutritional status of public schools students in order to estimate, giving emphasis to geographical aspects, the magnitude and distribution of statural deficit of this population in the ParaÃba State, Northeastern Brazil. METHODS: Schoolchildren, aged 6-9 years and enrolled in the first grade inall municipalities of ParaÃba state went through a height survey. We consider as statural deficit values below -2 standard deviations according to the anthropometric pattern of National Center of Health Statistics. RESULTS: A frequency of 14.5% of statural deficit was found in the whole state , as well as 18.7% in the semidesertic region (sertão), 13.8% in Agreste area, 11.9% in Borborema region and 10.9% in Mata zone. In rural area, the prevalence of statural deficit was higher (17.8%) than for those living in urban area (11.8%). CONCLUSIONS: The results reveal a process of inlanding of statural deficit, which contrasts with historical descriptions of the geographical distribution of this problem in the Northeastern region of Brazil.OBJETIVO: Parte de um projeto promovido pelas Nações Unidas (FAO) e pelo Ministério da Educação do Brasil (Fundação de Assistência ao Escolar) para estudar a condição nutricional de alunos de educandários públicos, visa a avaliar, com um enfoque cartográfico, a magnitude e a distribuição espacial do déficit estatural de alunos de escolas públicas do Estado da ParaÃba. MÉTODOS: Fez-se levantamento de caráter censitário da estatura de 50.144 escolares com idade de 6 a 9 anos, matriculados na primeira série do primeiro grau de todos municÃpios do Estado da ParaÃba, considerando-se como déficit estatural os valores classificados abaixo de -2 "scores" z do padrão do National Center of Health Statistics. RESULTADOS: Em todo o Estado, 14,5% dos escolares foram considerados casos de nanismo, com uma distribuição heterogênea para as quatro mesorregiões fisiográficas estudadas: 18,7% no Sertão, 13,8% no Agreste, 11,9% na Borborema e 10,9% na Zona da Mata. Nas escolas da área rural, 17,8% dos alunos apresentavam déficit estatural, enquanto no meio urbano a prevalência de nanismo foi de 11,8%. CONCLUSÕES: Os dados encontrados são indicativos de um processo de interiorização da desnutrição, contrastando substancialmente com as descrições históricas sobre a cartografia do problema na região