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    Utilização De Leveduras Antárticas Em Estratégias De Controle Biológico De Doenças Pós-Colheita De Frutos Armazenados A Baixas Temperaturas

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    Doenças pós-colheita são aquelas que degradam produtos agrícolas durante a fase de estocagem, transporte ou comercialização. Estas doenças geralmente são ocasionadas por fungos e causam grandes prejuízos econômicos (SPADARO e DROBY, 2016). O controle destas doenças geralmente é realizado com a aplicação de fungicidas químicos. No entanto, a legislação relacionada ao uso de agrotóxicos tem se tornado mais rigorosa, devido aos problemas gerados pelo seu uso sobre a saúde e meio ambiente. Com isto, métodos alternativos e mais seguros, como o controle biológico, têm se tornado uma opção interessante para o manejo das doenças pós-colheita (DROBY, et al., 2016). Entre os frutos que mais são atacados por fitopatógenos durante a fase de armazenamento, o morango destaca se, por apresentar um curto período de estocagem e ser muito suscetível a ação de fungos (DURAN et al., 2016). Com isto, além do uso de fungicidas no campo, para se estender o período de comercialização, estes frutos geralmente são armazenados a baixas temperaturas (@ 0ºC). No entanto, alguns fitopatógenos conseguem degradar estes frutos mesmo durante o armazenamento em câmara fria (ROMANAZZI e FELIZIANI, 2016). Com a intenção de se obter leveduras para combater os fipatógenos do morango, diversas coletas em frutos do cerrado foram realizadas no Estado do Tocantins. Contudo, nenhum isolado obtido conseguiu resistir às baixas temperaturas de forma satisfatória e este resultado levou os pesquisadores e estudantes envolvidos na pesquisa a buscar alternativas para viabilizar o isolamento de leveduras psicrófilas (resistentes a baixas temperaturas). Desta forma, foram realizadas missões de pesquisas no continente Antártico, onde foram isoladas leveduras capazes de resistir a temperaturas extremamente baixas (-60 ºC). Estas leveduras foram coletadas, identificadas e atualmente são utilizadas em uma tese de Doutorado desenvolvida na UFT pela Doutoranda Eskálath Morganna Silva Ferreira, sob orientação do Prof. Dr. Raphael Sanzio Pimenta (Medicina e BIONORTE-UFT) e co-orientação da Profa. Dra. Silvana Vero (Universidad de La República – Uruguai). A tese tem o objetivo reduzir o as contaminação por fungos e aumentar o tempo de prateleira do morango, visando a obtenção de um produto mais saudável e livre de substâncias tóxicas. Apresentamos neste ensaio fotográfico algumas imagens que foram obtidas pela equipe de pesquisadores durante as coletas realizadas nas operações Antárticas - OPERANTAR XXXIII e OPERANTAR XXXIV durante os verões de 2014 e 2015

    SARS-COV-2 - ASPECTOS RELACIONADOS A BIOLOGIA, PROPAGAÇÃO E TRANSMISSÃO DA DOENÇA EMERGENTE COVID-19

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    Os Coronavírus pertencem a um grupo taxonômico de vírus que causam infecções respiratórias e podem acometer humanos e outros animais. No final de 2019, uma nova espécie de coronavírus foi identificada como a causa de um conjunto de casos de pneumonia em Wuhan, uma cidade na província de Hubei, na China. O vírus se espalhou rapidamente, resultando em uma epidemia em todo o país, seguido por um número crescente de casos em outros países do mundo. Em fevereiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde designou a doença COVID-19, que significa doença de coronavírus 2019. O vírus que causa o COVID-19 é designado por coronavírus 2 ou vírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Pacientes infectados por esse vírus podem desenvolver desconforto respiratório agudo e alta probabilidade de internação em terapia intensiva, podendo evoluir para o óbito. Baseado no exposto o objetivo desse estudo foi promover a descrição da biologia do vírus (SARS-CoV-2), as formas de propagação e transmissão, além do processo de patogênese através de uma revisão literária sistemática

    Substâncias GRAS no controle do crescimento de Colletotrichum gloeosporioides e Fusarium guttiforme in vitro

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    Colletotrichum gloeosporioides e Fusarium guttiforme são fungos fitopatogênicos causadores de diversas doenças pós-colheita em frutos. As substâncias “GRAS”- (Generally d Regarded As Safe), são uma alternativa no controle de micro-organismos na fase pós-colheita, devido seus efeitos fungistáticos e fungicidas comprovados. O presente estudo observou os efeitos de cinco substâncias “GRAS” no controle de crescimento dos fungos fitopatogênicos C. gloeosporioides e F. guttiforme in vitro. Meios de cultura (BDA) foram suplementados com 1%, 3% e 5% de bicarbonato de sódio, carbonato de sódio, carbonato de cálcio, cloreto de cálcio e 0,1%, 0,5% 1% de cloreto de potássio. Foram inoculados 10µl de solução de esporo na concentração de 5x103 esporo/ml. Das cinco substâncias utilizadas nos testes, bicarbonato de sódio e carbonato de sódio inibiram 100% o crescimento do fungo C. gloeosporioides, as demais não foram limitantes para o desenvolvimento do fungo quando comparado ao controle. Carbonato de sódio inibiu em 100% o crescimento de F. guttiforme em todas as concentrações. Foram positivos também, bicarbonato de sódio nas concentrações de 3% e 5%. O tratamento utilizando 5% de cloreto de cálcio reduziu em 51% o crescimento deste fitopatógeno. As outras substâncias não reduziram ou inibiram o crescimento micelial do fitopatógeno quando comparado com o controle. Das cinco substâncias “GRAS” testadas neste trabalho, carbonato de sódio e bicarbonato de sódio, foram eficazes em inibir o crescimento micelial de C. gloeosporioides. Carbonato de sódio, bicarbonato de sódio e cloreto de cálcio se mostraram capazes de inibir o crescimento micelial F. guttiforme

    A safe method to control the anthracnose in papaya

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    Abstract This study aimed to propose a safe methodology for the control anthracnose caused by the fungus Colletotrichum gloeosporioides in the papaya ( Carica papayaL.). In addition, yeast present in epiphytic microbiota associated with this fruit were isolated and selected as biocontrol agents, its use in classical and integrated biological control protocols with GRAS substances. For selection as biocontrol agents, the obtained isolates were tested for their ability to: produce antagonistic substances against C. gloeosporioides, not grow at 37ºC and subsequently tested for their potential control. Considering the total of 85 isolated yeasts, only UFT 5852 was selected in the above mentioned tests and due to this it was used in biological control tests in vivo. It was identified molecularly belonging to species Anthracocystis grodzinskae by the sequencing the D1/D2 domain. The results of the biocontrol had showed that the yeast presented a reduction of the disease severity by 93.7%, the sodium bicarbonate 100%, and the biological control integrated with sodium bicarbonate showed a decrease of 84.4%. The treatments did not differ 5% by Tukey test. However, the sodium bicarbonate at 1% showed the best strategy for the control of Anthracnose produced by the phytopathogenic fungus C. gloeosporioides in papaya due accessible strategy

    Fungos endofíticos de Eugenia dysenterica DC como biocontroladores de fitopatógenos in vitro

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    Os micro-organismos antagonistas (bactérias, leveduras e fungos filamentosos) têm a capacidade de exercer um efeito antagonista sobre diferentes patógenos sendo empregados para controlar diversas enfermidades de frutos e vegetais. Este estudo objetivou isolar e testar microrganismos presentes em Eugenia dysenterica DC contra Aspergillus parasiticus, Colletotrichum gloeosporioides e Monilinia fructicola e in vitro. Foram coletados caules e folhas de 30 indivíduos de Cagaiteira. Os fragmentos vegetais passaram por desinfecção superficial, de acordo com o proposto por Rosa, et. al, (2010). Os fragmentos foram inoculados em placas de Petri contendo ágar Batata a 25-28 ºC por um período de até 60 dias. Os 263 endofíticos obtidos foram purificados e avaliados quanto ao seu potencial de inibição por produção de substâncias difusíveis e voláteis. Um total de 96 dos isolados, demonstraram atividade antagonista contra os fitopatógenos. Sendo 45 isolados capazes de inibir o crescimento do fitopatógeno A. parasiticus. Contra o fitopatógeno C. gloeosporioides 68 endofíticos apresentaram atividade antagonista. Já contra o fitopatógeno M. fructicola apenas 17 fungos foram capazes de exercer efeito inibitório. Os isolados obtidos apresentaram potencial para produção de substâncias bioativas contra estes fitopatógenos

    Avaliação da resistência de leveduras biocontroladoras à substâncias “GRAS” - (Generally Regarded As Safe)

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    O controle biológico têm sido integrado ao uso de substâncias conhecidas como “GRAS” (Generally Regarded As Safe), estas substâncias são normalmente utilizadas como aditivos alimentícios, e seu principal papel é auxiliar os agentes biológicos em sua ação antagônica, potencializando assim o controle biológico. O presente trabalho teve como objetivo observar os efeitos de cinco substâncias “GRAS” no crescimento de quatro isolados de leveduras (5822, 5852, 5859, 5872) selecionados por apresentarem características de bons agentes biocontroladores. Para realização dos testes, os isolados foram crescidos em caldo GYMP acrescido das substâncias bicarbonato de sódio, carbonato de sódio, carbonato de cálcio, cloreto de cálcio e cloreto de potássio nas concentrações de 1%, 3% e 5% com exceção do cloreto de potássio cujas concentrações foram de 0,1%, 0,5% e 1% (concentração máxima permitida pela legislação). Nos dias 1, 4, 7, e 10 de incubação uma alíquota de 50 µl foi retirada das culturas e plaqueadas, sendo os resultados expressos em UFC/mL. Entre os quatro isolados testados, somente o 5852 foi capaz de resistir por sete dias na presença da substância bicarbonato de sódio, nas três concentrações testadas. Demonstrando a capacidade desta levedura em ser utilizada em protocolos de controle biológico integrado a esta substânci

    DIÁLOGOS SOBRE FITOTERAPIA

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    O livro DIALOGOS SOBRE FITOTERAPIA foi escrito por pesquisadores e alunos da UFT que trabalham com esta temática em seus laboratórios de pesquisa, nas áreas de microbiologia, toxicologia, farmacologia, ciência de alimentos entre outros; além de profissionais que atuam na prática clínica com esta terapia em seus consultórios e locais de trabalho, esse livro reúne um pouco da visão de algumas áreas da saúde e traz resultados de pesquisas dando suporte ao uso, de forma um pouco mais orientada, das plantas medicinais abordadas e que fazem parte do cotidiano de comunidades de nossa região

    Diálogos sobre fitoterapia

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    EDUFTO livro DIALOGOS SOBRE FITOTERAPIA foi escrito por pesquisadores e alunos da UFT que trabalham com esta temática em seus laboratórios de pesquisa, nas áreas de microbiologia, toxicologia, farmacologia, ciência de alimentos entre outros; além de profissionais que atuam na prática clínica com esta terapia em seus consultórios e locais de trabalho, esse livro reúne um pouco da visão de algumas áreas da saúde e traz resultados de pesquisas dando suporte ao uso, de forma um pouco mais orientada, das plantas medicinais abordadas e que fazem parte do cotidiano de comunidades de nossa região
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