36 research outputs found

    Importância da alimentação durante a pandemia

    Get PDF

    Comportamento sedentário e o consumo de alimentos ultraprocessados de adolescentes do sul do Brasil

    Get PDF
    O estudo teve como objetivo avaliar a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o comportamento sedentário de adolescentes. Trata-se de um estudo transversal realizado com escolares do 6º ao 9º ano de um colégio da cidade de Criciúma, Santa Catarina. O consumo regular de, pelo menos, um grupo de alimentos ultraprocessados foi o desfecho estudado, e a variável de exposição foi o tempo diário de comportamento sedentário.  Também foi avaliado o sexo, idade e cor da pele dos estudantes. Análises bruta e ajustada da associação entre as variáveis foi realizada através da Regressão de Poisson apresentando-se o valor p correspondente ao teste de Wald para heterogeneidade. Foram estudados 77 escolares. Cerca de 44% deles consumiam regularmente, pelo menos, um grupo de alimentos ultraprocessados, e mais da metade dos estudantes (61%) referiram mais de 2 horas diárias de comportamento sedentário. Os adolescentes que apresentaram comportamento sedentário tiveram 2,2 vezes mais probabilidade de consumir regularmente alimentos ultraprocessados comparados àqueles que não eram sedentários (p=0,030). Os resultados evidenciam a necessidade de estratégias de promoção de saúde que estimulem hábitos alimentares saudáveis e a redução do comportamento sedentário no ambiente escolar, especialmente focadas nos adolescentes

    Comportamento sedentário e fatores associados em adolescentes do sul do Brasil

    Get PDF
    O estudo teve como objetivo avaliar o comportamento sedentário e seus fatores associados em adolescentes. Trata-se de um estudo transversal realizado com adolescentes escolares de Criciúma, Santa Catarina. O comportamento sedentário foi avaliado através do tempo de tela, onde aqueles com tempo de tela maior que duas horas por dia foram classificados como tendo comportamento sedentário. Para avaliar a associação entre as variáveis independentes (sexo, idade, cor da pele, série escolar, excesso de peso e atividade física) e o comportamento sedentário foi utilizado os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Participaram do estudo 77 escolares e 61% apresentou comportamento sedentário. A maioria era do sexo feminino (51,9%), possuía cor da pele branca (72,7%), tinha entre 10 e 12 anos (66,2%) e estava no 8º ano escolar (33,7%). A grande maioria (93,5%) não praticava atividade física e 46,7% estava acima do peso. Maior prevalência de comportamento sedentário foi encontrada entre os adolescentes com excesso de peso (p=0,003) e entre os adolescentes que cursavam os anos escolares mais avançados (8º e 9º ano) (p=0,017). As demais variáveis não demonstraram associação. A elevada prevalência de comportamento sedentário entre os escolares estudados e as associações encontradas, enfatizam a necessidade de ações e estratégias de promoção de saúde voltadas ao público adolescente, passíveis de serem realizadas no próprio ambiente escolar

    Desigualdades no consumo de álcool e uso de celular durante a direção de veículos motorizados

    Get PDF
    Objetivo: Avaliar as desigualdades sociais de brasileiros (as) no consumo de bebida alcoólica e uso de celular durante a direção de veículos motorizados.Métodos: estudo transversal realizado com pessoas que dirigiam (n=23.474) em 2019. Os desfechos adotados foram o uso de celular e consumo de bebida alcoólica durante a direção, associado as variáveis sexo, faixa etária, cor da pele, escolaridade e macrorregião de moradia e analisadas através dos índices slope index of inequality a partir de regressão logística.Resultados: as desigualdades relacionadas ao uso de álcool e direção as desigualdades foram identificadas em adultos de cor da pele parda (7,8) vinculados a Região Norte (6,8). Quanto ao uso de celular na direção foram maiores para faixa etária mais jovem (19,4) e indivíduos com maior escolaridade (27,1).Conclusão: uso de celular e consumo de álcool na direção de veículos motorizados possui desigualdades sociais referente a faixa etária e escolaridade, e a cor de pele e macrorregião respectivamente. Palavras-chave: Fatores socioeconômicos. Iniquidade étnica. Direção distraída. Dirigir sob a influência. Telefone celular. Consumo de bebidas alcoólicas

    FATORES ASSOCIADOS AO EXCESSO DE PESO DE ESCOLARES DA CIDADE DE PELOTAS-RS

    Get PDF
    O objetivo do estudo foi avaliar os fatores associados ao excesso de peso de escolares do ensino fundamental de escolas municipais da cidade de Pelotas/RS. Foi realizado um estudo transversal com 343 escolares com faixa etária entre 5 a 15 anos, do 1° ao 4° ano da rede pública municipal do ensino fundamental da cidade de Pelotas/RS. Para obtenção das variáveis demográficas, socioeconômicas e alimentares foi aplicado um questionário às mães ou responsáveis pelo escolar, em visita domiciliar. O estado nutricional foi avaliado através do índice de massa corporal por idade, em escore-z, e os escolares foram classificados em “sem excesso de peso” e “com excesso de peso”. Todas as análises foram estratificadas por sexo. A prevalência de excesso de peso encontrada foi de 43,7% (46,7% no sexo masculino e 40,3% no sexo feminino). As variáveis escolaridade materna e nível socioeconômico apresentaram associação com o excesso de peso dos escolares na amostra total e em ambos os sexos. Além disso, as maiores prevalências de excesso de peso foram evidenciadas nos escolares que não realizavam o café da manhã. Políticas de promoção de saúde e de alimentação saudável são necessárias, a fim de prevenir o aumento da prevalência de excesso de peso entre os escolares.Palavras-chave: Excesso de Peso; Fatores Associados; Escolares; Estudo Transversa

    FATORES ASSOCIADOS AO EXCESSO DE PESO DE ESCOLARES DA CIDADE DE PELOTAS-RS

    Get PDF
    O objetivo do estudo foi avaliar os fatores associados ao excesso de peso de escolares do ensino fundamental de escolas municipais da cidade de Pelotas/RS. Foi realizado um estudo transversal com 343 escolares com faixa etária entre 5 a 15 anos, do 1° ao 4° ano da rede pública municipal do ensino fundamental da cidade de Pelotas/RS. Para obtenção das variáveis demográficas, socioeconômicas e alimentares foi aplicado um questionário às mães ou responsáveis pelo escolar, em visita domiciliar. O estado nutricional foi avaliado através do índice de massa corporal por idade, em escore-z, e os escolares foram classificados em “sem excesso de peso” e “com excesso de peso”. Todas as análises foram estratificadas por sexo. A prevalência de excesso de peso encontrada foi de 43,7% (46,7% no sexo masculino e 40,3% no sexo feminino). As variáveis escolaridade materna e nível socioeconômico apresentaram associação com o excesso de peso dos escolares na amostra total e em ambos os sexos. Além disso, as maiores prevalências de excesso de peso foram evidenciadas nos escolares que não realizavam o café da manhã. Políticas de promoção de saúde e de alimentação saudável são necessárias, a fim de prevenir o aumento da prevalência de excesso de peso entre os escolares.Palavras-chave: Excesso de Peso; Fatores Associados; Escolares; Estudo Transversa

    Tornar-se obeso na adolescência pode trazer consequências à saúde mental?

    Get PDF
    O estudo avaliou a associação entre trajetória de obesidade e dificuldades emocionais e comportamentais em adolescentes. Foram estudados 4.325 jovens, aos 11 e 15 anos de idade, pertencentes à coorte de nascimentos de 1993 de Pelo-tas, Rio Grande do Sul, Brasil. Informações sobre índice de massa corporal (IMC), avaliação materna da saúde emocional e comportamental do adolescente (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ) e características sociodemográficas e comportamentais foram utilizadas. As análises, estratificadas por sexo, foram conduzidas por meio de regressão linear simples e múltipla. A trajetória de obesidade mostrou associação com o escore total do SDQ, nas análises ajustadas, apenas entre os meninos. Entre esses, tornar-se obeso no período esteve relacionado com maior escore na subescala de problemas de relacionamento com os colegas. Diante do conhecimento atual sobre as implicações futuras da obesidade na saúde mental e em se tratando de adolescentes, sugere-se que estudos que avaliem as diferenças de gênero na adolescência possam contribuir para o entendimento da associação encontrada
    corecore