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    Influência do tamanho da semente e da ontogenia na resistência á herbívoria em plantas de Araucaria Angustifolia (Araucariaceae)

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    A dissertação versa sobre a compreensão das estratégias de resistência à herbivoria apresentadas pela conífera Araucaria angustifolia bem como a relação entre essas estratégias e a fisiologia da espécie. O trabalho está dividido em duas abordagens: a primeira trata da influência do tamanho da semente sobre a tolerância da espécie a um ataque de herbivoria. Na segunda abordagem, a ontogenia das plantas é avaliada em relação às diferentes estratégias de resistência. O estudo foi realizado em dois locais diferentes (em casa de vegetação na Faculdade de Agronomia e em jardins experimentais no Instituto de Biociências, ambos na UFRGS), porém com pinhões de mesma procedência (FLONA de São Francisco de Paula, RS, Brasil). Quarenta e oito plantas foram utilizadas para cada experimento. No primeiro, foram aplicados os tratamentos GC (planta de semente grande, controle), GD (planta de semente grande, danificada), PC (planta de semente pequena, controle) e PD (planta de semente pequena, danificada). No segundo, foram aplicados os tratamentos PC (plântula controle), PD (plântula danificada), JC (juvenil controle) e JD (juvenil danificada). Para os dois experimentos foram medidos e quantificados, após a aplicação do dano, parâmetros relacionados à resistência da planta. As análises de variância detectaram diferenças significativas entre os diferentes tamanhos de sementes e os diferentes estágios da planta. Plântulas oriundas de diferentes tamanhos de sementes possuem capacidade de compensar completamente um tecido perdido. No entanto, plântulas de sementes maiores são mais tolerantes do que as de sementes pequenas. Enquanto a estratégia de resistência de plântulas se dá pela tolerância à herbivoria, as plantas juvenis apresentam uma estratégia de resistência através da produção de compostos do metabolismo secundário, os flavonóides. Assim, observase que existe um trade-off entre tolerância e defesa ao longo do desenvolvimento desta espécie. Conclui-se que a resistência de A. angustifolia à herbivoria depende da disponibilidade de recursos e que esta varia de acordo com o tamanho da semente e com a prioridade da planta ao longo de seu ciclo de vida

    Capacidade e intensidade de rebrote de plântulas Araucaria angustifolia (Pinheiro Brasileiro)

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    Araucaria angustifolia é uma gimnosperma nativa do Brasil, conhecida popularmente como pinheiro brasileiro e ocorre tanto em florestas quanto em campo aberto. Essas áreas estão ameaçadas pela crescente expansão das fronteiras agrícolas. O pinheiro brasileiro apresenta o rebrote como uma estratégia para se manter em seu ambiente natural. Muitas espécies vegetais têm a capacidade de responder a danos infligidos à parte aérea produzindo rebrotes ao longo do tronco ou da raiz. Revisões recentes mostram um crescente interesse pelo papel do rebrote como forma de persistência da diversidade nos ecossistemas e, desta forma, os rebrotes têm importante papel na manutenção da estrutura florística das comunidades vegetais após perturbações. Além de fatores ambientais, um rebrote bem sucedido também depende de fatores internos como os recursos armazenados na plântula e a atividade meristemática. Este estudo visa investigar a capacidade de rebrote de Araucaria angustifolia e testar a hipótese de que quanto mais tempo a plântula mantiver seu vínculo com a semente, maior será a capacidade de rebrotar e maior será o vigor dos rebrotes. Para tanto, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, onde as plantas foram separadas em três tratamentos: Controle (sem interferências), D (somente dano à parte aérea) e DP (com dano à parte aérea e perda do vínculo com o pinhão). Através de avaliações e desmontes periódicos foram quantificados o número e tamanho dos rebrotes e o acúmulo e repartição de massa em diferentes partes da plântula (pinhão, parte aérea, raízes e hipocótilo). Os dados dos rebrotes e da massa seca foram avaliados através de ANOVA, seguida do teste DMS de separação de médias. Os resultados mostraram que as plântulas são capazes de rebrotar a partir de meristemas axilares existentes no caule depois de perturbação ocorrida na parte aérea, independentemente do vigor da plântula. Porém, a intensidade dos rebrotes foi maior nas plântulas com mais vigor. As plântulas com maior vigor utilizaram as reservas contidas no pinhão e as plântulas de menor vigor utilizaram as reservas do hipocótilo para rebrotarem. Estes dados corroboram a idéia de que tanto a semente quanto o hipocótilo são importantes órgãos de armazenamento de reservas em A. angustifolia. Este estudo reforça o conhecimento acerca da capacidade que esta espécie possui em se restabelecer em ambientes perturbados no seu período inicial de vida

    Capacidade e intensidade de rebrote de plântulas Araucaria angustifolia (Pinheiro Brasileiro)

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    Araucaria angustifolia é uma gimnosperma nativa do Brasil, conhecida popularmente como pinheiro brasileiro e ocorre tanto em florestas quanto em campo aberto. Essas áreas estão ameaçadas pela crescente expansão das fronteiras agrícolas. O pinheiro brasileiro apresenta o rebrote como uma estratégia para se manter em seu ambiente natural. Muitas espécies vegetais têm a capacidade de responder a danos infligidos à parte aérea produzindo rebrotes ao longo do tronco ou da raiz. Revisões recentes mostram um crescente interesse pelo papel do rebrote como forma de persistência da diversidade nos ecossistemas e, desta forma, os rebrotes têm importante papel na manutenção da estrutura florística das comunidades vegetais após perturbações. Além de fatores ambientais, um rebrote bem sucedido também depende de fatores internos como os recursos armazenados na plântula e a atividade meristemática. Este estudo visa investigar a capacidade de rebrote de Araucaria angustifolia e testar a hipótese de que quanto mais tempo a plântula mantiver seu vínculo com a semente, maior será a capacidade de rebrotar e maior será o vigor dos rebrotes. Para tanto, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, onde as plantas foram separadas em três tratamentos: Controle (sem interferências), D (somente dano à parte aérea) e DP (com dano à parte aérea e perda do vínculo com o pinhão). Através de avaliações e desmontes periódicos foram quantificados o número e tamanho dos rebrotes e o acúmulo e repartição de massa em diferentes partes da plântula (pinhão, parte aérea, raízes e hipocótilo). Os dados dos rebrotes e da massa seca foram avaliados através de ANOVA, seguida do teste DMS de separação de médias. Os resultados mostraram que as plântulas são capazes de rebrotar a partir de meristemas axilares existentes no caule depois de perturbação ocorrida na parte aérea, independentemente do vigor da plântula. Porém, a intensidade dos rebrotes foi maior nas plântulas com mais vigor. As plântulas com maior vigor utilizaram as reservas contidas no pinhão e as plântulas de menor vigor utilizaram as reservas do hipocótilo para rebrotarem. Estes dados corroboram a idéia de que tanto a semente quanto o hipocótilo são importantes órgãos de armazenamento de reservas em A. angustifolia. Este estudo reforça o conhecimento acerca da capacidade que esta espécie possui em se restabelecer em ambientes perturbados no seu período inicial de vida
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