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    Síndrome de Guillain Barre, uma complicação da Covid-19? Guillain Barre Syndrome, a Covid-19 cure?

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    A doença ocasionada pelo vírus da COVID-19, a qual se consuma em estado pandêmico desde 2020, trouxe consigo sintomas respiratórios característicos. Além desses quadros já conhecidos, foi observado que tal patógeno pode gerar também manifestações extrapulmonares, como as de cunho neurológico. Uma intercorrência neurológica relatada foi a Síndrome de Guillain-Barré (SGB), que possivelmente se associa com a infecção por COVID-19, devido à capacidade do vírus em induzir autoanticorpos. Estudo descritivo de revisão de literatura do tipo integrativa foi realizado mediante análise nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), U. S. National Library of Medicine (Pubmed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) sobre essa temática e, aplicou-se critérios de inclusão e exclusão e obteve-se 150 artigos, dentre os quais foram selecionados 05 estudos, que passaram por um processo de leitura minucioso. Na pesquisa foi observado que, dentre as síndromes autoimunes relacionadas a pós-infecção por sars-cov-2, a SGB foi a principal. Ademais, a ocorrência de SGB é preponderante em pacientes COVID positivo em comparação com as pessoas que testaram negativo para o vírus. Em relação a sintomatologia, observou-se que o padrão sensório-motor clássico foi o mais frequente da SGB. Além disso, considerando-se a variável idade evidenciou-se maior ocorrência da SBG em pacientes infectados por COVID-19 naqueles com idade superior a 63 anos. Há muitas evidências clínicas que correlacionam a infecção por COVID-19 com sequelas neurológicas e, a SBG é relevante nesse contexto. Contudo, há poucos estudos que investigam essa doença como complicação da COVID-19, o que denota ser necessária mais pesquisas que busquem relacionar tais doenças

    A terapêutica do câncer gástrico e sua associação com a nefrotoxicidade

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    O câncer gástrico vem acometendo os brasileiros, sobretudo os homens e a população com idade superior a 55 anos, sendo, portanto, temática relevante na promoção do cuidado. Essa neoplasia pode apresentar comorbidades decorrentes do tumor ou terapêutica, gerando entraves no prognóstico do paciente, como a nefrotoxicidade. Assim, propõe-se analisar associações entre a variação dos níveis de creatinina e ureia versus a presença de tratamento oncológico, histologia do tumor, sexo, etnia e idade dos pacientes com câncer gástrico atendidos no Hospital Regional do Câncer de Passos, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2015. Trata-se de um estudo observacional transversal com dados obtidos em fonte documental. Considerando a creatinina, notou-se que dentre os pacientes que realizaram algum tipo de tratamento, 95,3% apresentaram variações dos níveis de creatinina e esta diferença foi significativa do ponto de vista estatístico (p=0,042). De acordo com os níveis de ureia, 93,7% dos pacientes apresentaram variações, entretanto sem diferença significativa (p=0,147). Conclui-se que a presença de qualquer tratamento nos pacientes com câncer gástrico pode alterar os níveis séricos de creatinina, evidenciando assim a importância do monitoramento destes para promover o cuidado integral do paciente.Gastric cancer has been affecting Brazilians, especially men and the population over the age of 55 years thus being a relevant thematic in the scope of health promotion. This neoplasm can exhibit comorbidities resulting from tumors or therapeutics, generating obstacles for the prognostic of patients, such as nephrotoxicity. Thus, the analysis between the variations in the levels of creatinine and urea versus the presence of oncological treatment, tumor histology, sex, ethnicity and age of patients with gastric cancer treated at the Hospital Regional do Câncer in Passos between January 2012 and December 2015 was proposed. The present study is a cross-sectional observational study with data obtained from a documentary source. Considering creatinine, among patients undergoing some type of treatment, 95.3% presented variation in creatinine levels and this difference was significant from the statistic point of view (p = 0.042). Regarding urea levels 93.7% of patients showed variations, although without significant difference (p=0.147). The conclusion was that the presence of any treatment in patients with gastric cancer can alter serum creatinine levels, evidencing the importance of its monitoring for the promotion of comprehensive patient care
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