10 research outputs found

    FISIOTERAPIA NEUROMOTORA INTENSIVA ASSOCIADA AO USO DE SUITS NO TRATAMENTO DA ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL TIPO III: RELATO DE CASO

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    A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença genética progressiva caracterizada por hipotonia, paresia, arreflexia, amiotrofia, fraqueza muscular e miofasciculações neuromotoras. Dentre as formas de tratamento utilizadas no tratamento das crianças com alterações neurológicas, alguns estudos vêm utilizando a terapia neuromotora intensiva (TNMI), caracterizada pela realização de tratamento durante três a quatro horas por dia, por cinco dias por semana, durante quatro a cinco semanas. No estudo são relatados quatro casos de crianças com diagnóstico de AME tipo III que realizaram TNMI. O tratamento teve duração de 20 dias, foram avaliadas função motora, percentual de massa magra e massa gorda, densidade mineral óssea e resposta sensorial antes e após a TNMI,. Foi realizado fortalecimento e alongamento muscular global, treino de marcha com suspensão parcial de peso, estimulação sensorial e exercícios envolvendo transferências de postura. Após a TNMI as pacientes apresentaram melhora no desenvolvimento motor, na densidade mineral óssea, aumento da massa magra, redução da massa gorda e melhora da resposta sensorial, demonstrando que a TNMI foi benéfica para esse grupo de pacientes

    Comparison of the motor development in preterm infants from two brazilian regional samples

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    Objective: The present study sought to compare the motor development of the preterm infants of two Brazilian regional samples, using a reliable scale evaluation to determine the influence that the environment can have on infants exposed to perinatal conditions and similar risk factors. Materials and Methods: Two cross-sectional samples of preterm low-birthweight infants were used: a study group (SG = 70) and a control group (CG = 43). The assessment tool used was the Alberta Infant Motor Scale (AIMS). Results: There were no statistically significant differences in total score on the AIMS, although some differences were noted in the gestational age variable (at 2, 3 and 4 months of age) and the birth weight variable (weight slightly above that of the CG) among infants. There was also a difference in the classification of motor development at 2 and 3 months of age corrected in accordance with the standard scale, on which the SG was ranked as behindhand in relation to the CG. Conclusion: The results suggest that preterm infants from different regions show the same rate of progress in their motor development, even when subject to different environmental influences. It is, further, suggested that this study should be extended so as to permit a more detailed control of the environment (including the maternal practices) in which the infant is being brought up

    GRAVIDEZ: EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM SOLO E DA ATIVIDADE EM MEIO AQUÁTICO.

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    RESUMO: A falta de informações aliada à presença de poucos estudos relacionando a gravidez ao exercício físico são expressos no baixo número de gestantes que realizam exercício físico durante a gestação. O presente estudo visa fazer um levantamento bibliográfico sobre a prática do exercício físico por gestantes no ambiente terrestre e no meio aquático, e relatar seus efeitos fisiológicos e benefícios para o organismo materno. Foi utilizado o método de revisão bibliográfica, incluindo materiais nos idiomas português, inglês e espanhol, que discorressem sobre as palavras-chave e com recorte temporal de 2000 a 2012. Em relação ao exercício em solo, foram apontados inúmeros benefícios tanto durante a gestação, quanto no parto e no pós-parto, como a diminuição das dores lombares, a prevenção de hipertensão arterial e cardiopatias isquêmicas. No meio aquático, o efeito da pressão hidrostática foi apontado como responsável pela queda da frequência cardíaca, da pressão arterial e pelo aumento do retorno venoso com a diminuição de edemas; ressalta-se que a água propicia segurança para a grávida por não apresentar risco de quedas. Conclui-se que os exercícios devem ser realizados sob orientação de profissionais especializados, obedecendo à individualidade de cada mulher; que mais importante do que a escolha do meio aquático ou terrestre, é a prática de exercício físico, sendo o ideal a conciliação dos trabalhos nos dois meios

    Estrutura Curricular dos Cursos de Fisioterapia do Estado de Goiás: Um destaque a saúde coletiva

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    A formação acadêmica do fisioterapeuta no Brasil, que teve início na década de 50, evoluiu significativamente ao longo do tempo, mantendo sua estrutura curricular voltada para formação curativa e reabilitadora. O objetivo deste estudo é analisar a estrutura curricular dos cursos de Fisioterapia no estado de Goiás, dando ênfase às propostas de formação para a saúde coletiva. Foram analisadas nove das quatorze instituições que fornecem o curso de graduação em Fisioterapia no estado de Goiás, onde as disciplinas das matrizes curriculares foram distribuídas em sete áreas para análise dos dados. Foi utilizado o programa de estatística no qual foi aplicado o teste de correlação de Pearson. A amostra representou 64,28% do total de cursos de fisioterapia do estado de Goiás, onde 58% da estrutura curricular dos cursos de Fisioterapia estão vinculados à Área Profissionalizante, havendo uma discrepância significativa entre a Área Profissionalizante e a Área de Saúde Coletiva. Diante dos dados encontrados, percebe-se uma desvalorização da saúde coletiva, mostrando que a formação profissional ainda está voltada para o modelo curativo e reabilitador

    Profile of patients with sequelae of stroke in a rehabilitation center

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    Stroke is a public health problem due to its negative impact on the affected individuals, causes a high number of deaths and hospitalizations worldwide. Stroke causes functional disabilities, and acute phase rehabilitation is critical to reduce secondary complications and promote independence. The Functional Independence Measure (FIM) is a broad instrument to measure functional capacity during this rehabilitation phase. Objective: The study aims to evaluate the sociodemographic, clinical and functional profile of stroke patients hospitalized at a rehabilitation center in the city of Goiânia-GO. Method: The study was cross-sectional, the medical charts of hospitalized patients were analyzed from July 2016 to July 2018, the sociodemographic profile and FIM were collected on the first day of hospitalization. Results: 138 medical charts were analyzed, males were majority, median age was 61 years, 70,3% had ischemic stroke, 89,9% presented hemiplegia, in 46,4% the left side was more affected, 84,1% of them used wheelchairs. 54,4% were married, 36,2% had low schooling and 61,1% were hypertensive. Conclusion: The profile of hospitalized stroke patients was characterized by males, low shooling, low income, advanced age, high functional disability, gait changes, spasticity, hemiplegia, dysphagia. Knowing the profile of individuals with stroke will help to understand their causes and guide prevention policies, allowing better quality of life, quick recovery and reintegration into daily fife activities and professional life.O acidente vascular cerebral (AVC) causa um impacto negativo nos indivíduos afetados e ocasiona alto número de mortes e internações no mundo. O AVC causa incapacidades funcionais, e a reabilitação na fase aguda ajuda a reduzir instalação de complicações secundárias e favorecer a independência. A medida de independência funcional (MIF) é um instrumento amplo para mensurar a capacidade funcional nesta fase de reabilitação. Objetivo: Avaliar o perfil sociodemográfico, clínico e funcional de indivíduos com AVC internados em um centro de reabilitação em Goiânia-GO. Método: O estudo foi transversal, analisou o prontuário de pacientes internados de julho de 2016 a julho de 2018, foi coletado o perfil sociodemográfico e a MIF no primeiro dia de internação. Resultados: Foram analisadas 138 fichas, houve predominância do sexo masculino, mediana de idade de 61 anos, 70,3% tiveram AVC isquêmico, 89,9% apresentaram hemiplegia, 46,4% o lado esquerdo foi mais acometido, 84,1% utilizavam cadeiras de rodas. 51,4% eram casados, 36,2% tinham baixa escolaridade e 60,1% eram hipertensos e 55 de mediana da MIF destacando  maior independência funcional nos cuidados pessoais, controle, esfincteriano e conhecimento social. Conclusão: O perfil dos pacientes com AVC internados foi caracterizado por indivíduos do sexo masculino, baixa escolaridade e renda, idade avançada, altos índices de incapacidade funcional, alterações na marcha, espasticidade, hemiplegia e disfagia. Conhecer o perfil dos indivíduos com AVC ajudará a compreender suas causas e guiar políticas de prevenção, permitindo melhor qualidade de vida, rápida recuperação e reinserção às atividades de vida diária e à vida profissional

    Queixas musculoesqueléticas em pacientes submetidos à hemodiálise no hospital dasclínicas da Universidade Federal de Goiás

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    O estudo é retrospectivo, quantitativo edescritivo. O objetivo foi identificar as alteraçõesmusculoesqueléticas em pacientes submetidos atratamento de hemodiálise. Foram estudados 102prontuários de pacientes com diagnóstico deinsuficiência renal crônica, submetidos àhemodiálise no Hospital das Clínicas daUniversidade Federal de Goiás do período dejaneiro de 2005 a novembro de 2007. Dentre os102 prontuários analisados 75,5% continhamrelato de algum tipo de manifestaçãomusculoesquelética, com predomínio de 60,8% dosexo masculino. A faixa etáriapredominantemente encontrada foi de 51 a 60anos correspondendo a 19,6% casos. E, asmanifestações musculoesqueléticas foramobservadas em 75,5% dos prontuários, totalizando13 manifestações diferentes, dentre elas as maisfrequentes são: cãimbras 24,8%, fraquezamuscular 16,2%, lombalgias 14,5%, dor emmembros inferiores 12%, parestesia 6,8%. Osdados encontrados foram relevantes devido aonúmero expressivo de manifestaçõesmusculoesqueléticas. Diante disso, torna-sefundamental a integração do fisioterapeuta naequipe multidisciplinar da hemodiálise, comintuito de prevenção, resolução ou diminuição dasprincipais queixas relacionadas às alteraçõesmusculoesquelética

    Doença de Parkinson e Exercícios Físicos: Possíveis Benefícios

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    A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade crônica, progressiva e incurável. Estimase que esse distúrbio acometa cerca de 1% da população mundial com mais de 65 anos. Em decorrência de sua grande prevalência tratamentos não medicamentosos, como o exercício físico, tem sido usados como ferramentas complementares para minimizar os efeitos desta enfermidade. Este artigo teve como objetivo fazer um levantamento bibliográfico evidenciando estudos que relatam os possíveis benefícios de diferentes tipos de exercícios físicos em portadores da DP. A busca foi feita na base de dados eletrônicos Pubmed, Scielo e Lilacs cruzando as palavras chaves Doença de Parkinson, Exercício físico e Benefícios. Os exercícios físicos apresentam-se como uma alternativa não medicamentosa capaz de melhorar diversas habilidades motoras como a mobilidade, o equilíbrio, a marcha e a postura, além de promover a redução das quedas e também melhorar a qualidade de vida dos portadores de DP. Ressalta-se a importância de desenvolver estratégias e programas de exercícios físicos para contribuir com a melhora física e funcional desses pacientes. Palavras-chave: Doença de Parkinson; Exercício Físico; Benefício

    Evolução do desenvolvimento de crianças com síndromes genéticas e mal formativas do sistema nervoso central

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    A criança com síndromes genéticas e mal formativas do sistema nervoso central (SNC) pode apresentar problemas no desenvolvimento, levando a limitação nos movimentos voluntários, nas habilidades adaptativas de cognição, linguagem, autocuidados e comportamento social. O presente estudo, de delineamento longitudinal, teve como objetivo verificar o impacto destas lesões neurológicas no desenvolvimento destas crianças submetidas a tratamento de reabilitação. Participaram do estudo 10 crianças, de ambos os sexos, que freqüentaram a Associação Pestalozzi de Goiânia (Unidade Renascer) e que apresentam diagnóstico clínico de síndromes genéticas e/ou mal formativas do SNC. As crianças foram avaliadas por meio de um roteiro de anamnese e pelo Inventário Portage Operacionalizado (IPO), considerando as seguintes áreas: estimulação infantil, socialização, cognição, linguagem, autocuidados e desenvolvimento motor. Após o período de dois meses, as crianças foram reavaliadas de acordo as áreas do IPO para a verificação de evolução do desenvolvimento. Os resultados demonstraram que a síndrome mais freqüente entre as crianças foi a síndrome de Down. Quanto ao desenvolvimento, as crianças apresentaram atraso em todas as áreas avaliadas, sendo que nas áreas de linguagem e foram as mais comprometidas. Quanto à evolução das crianças, verificou-se que as áreas de desenvolvimento motor e autocuidados foram as que as crianças evoluíram mais entre as avaliações realizada durante a pesquisa. Palavras-chave: síndromes genéticas; deficiência mental; desenvolvimento infantil; reabilitação

    O papel da tríade família-paciente-terapeuta na reabilitação infantil

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    Um dos problemas neurológicos mais frequentes e importantes em crianças é a paralisia cerebral, estima-se que haja cerca de seis casos a cada mil crianças nascidas vivas. Essas crianças podem apresentar deficiências múltiplas, incluindo deficiência cognitiva, auditiva, visual, além de alterações motoras. O nascimento de uma criança com deficiência traz uma nova realidade para a família, ocorrem mudanças nos planos pessoais e projetos de vida de todo o grupo familiar. O objetivo do estudo foi analisar como é a relação da tríade família-terapeuta-paciente e verificar como essa relação interfere no tratamento e na evolução do paciente. O estudo foi transversal, com uma amostra de 08 responsáveis por crianças com sequelas de paralisia cerebral (com idade entre 4 e 12 anos), oriundos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Goiânia. Os pais ou responsáveis responderam um Questionário Socioeconômico (ABIPEME); e foi feita uma entrevista com o responsável pela criança e com o fisioterapeuta sobre as relações família-fisioterapeuta-paciente. A família da criança portadora de paralisia cerebral não está, em sua maioria, preparada para nova realidade que se estabelece após o nascimento dessa criança. Percebe-se que na relação família-criança, os responsáveis sabem do que a criança precisa, mas muitos não têm tempo ou condições pra oferecer à criança o que ela precisa. Na relação paciente-terapeuta foi notório que as terapeutas não conseguem desvincular a criança do quadro motor, deixando de lado a interação dessa criança com o meio. E a relação família-terapeuta é marcada por enorme distanciamento, e a ausência da troca de informações interfere no desenvolvimento do paciente, visto que os responsáveis, se conscientes do tratamento, poderiam fazer mais pra auxiliar na melhora da criança. Palavras-chave: Paralisia cerebral, fisioterapia, relações profissional-família

    A SAGE score cutoff that predicts high-pulse wave velocity as measured by oscillometric devices in Brazilian hypertensive patients

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    We aimed to identify the optimal cutoff SAGE score for Brazilian hypertensive patients who had their pulse wave velocity (PWV) measured with oscillometric devices. A retrospective analysis of patients who underwent central blood pressure measurement using a validated oscillometric device, the Mobil-O-Graph (R) (IEM, Stolberg, Germany), between 2012 and 2019 was performed. Patients with arterial hypertension and available data on all SAGE parameters were selected. An ROC curve was constructed using the Youden index to define the best score to identify patients at high risk for high PWV. A total of 837 patients met the criteria for SAGE and diagnosis of hypertension. The median age was 59.0 years (interquartile range [IQR]: 47.0-68.0), and 50.7% of the patients were women. The following comorbidities and conditions were present: dyslipidemia (37.4%), diabetes (20.7%), a body mass index score >= 30 kg/m(2) (36.6%), use of antihypertensive drugs (69.5%), and smoking (18.3%). The median peripheral blood pressure was 128 mmHg (IQR: 117-138 mmHg) for systolic and 81 mmHg (IQR: 73-90 mmHg) for diastolic blood pressure. The median PWV was 8.3 m/s (7.1-9.8 m/s), and the prevalence of high PWV (>= 10 m/s) was 22.9% (192 patients). A cutoff SAGE score >= 8 was effective at identifying a high risk of PWV >= 10 m/s, achieving 67.19% sensitivity (95% CI: 60.1-73.8) and 93.95% specificity (95% CI: 91.8-95.7). With this cutoff point, 1 out of every 5 treated hypertensive patients would be referred for a PWV measurement. A SAGE score of >= 8 identified Brazilian hypertensive patients with a high risk of future cardiovascular events (PWV >= 10 m/s)
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