17 research outputs found

    Exportação de nutrientes em tangerinas produzidas em sistema orgânico no subtrópico brasilero

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    The knowledge on the amount of nutrients exported by citrus fruit is an adequate tool to estimate nutrient demand reposition and this information about mandarin is very scarce. In this context, the objective of this study was to determine the nutrient content and exportation by mandarin fruits harvest, in an orchard managed under organic production system. An experiment was carried out in an organic orchard of adult mandarin trees (23 years), located in Rio Grande do Sul State (Brazil). The total content of macronutrients and micronutrients was determined in the mandarin fruits and the exportation was estimated by average yields in two seasons (2013/2014 and 2014/2015). The average exportation of macronutrient was 3.3, 2.3, 1.3, 0.4 and 0.3 kg t-1 for N, K, Ca, P and Mg, respectively; and of micronutrients was 6.3, 4.6, 1.5, 0.7 and 0.5 g t-1 for Fe, B, Zn, Mn and Cu, respectively. The N exportation in mandarin fruits does not comply with the current information used for citrus fertilizer recommendations, where the K is the nutrient most exported. Regarding micronutrients, besides the exported amounts vary among the literature, the magnitude order follows the same observed in our study. We propose these new standards for reposition of macronutrients and micronutrients in established mandarin orchards under organic management, contributing to a more accurate fertilizer recommendation.O conhecimento sobre a quantidade de nutrientes exportados por frutas cítricas é uma ferramenta adequada para estimar a reposição de nutrientes, e estas informações para tangerinas são escassas. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi determinar o teor e a exportação de nutrientes pela colheita de frutos de tangerineiras, em um pomar manejado sob sistema orgânico de produção. Um experimento foi realizado em um pomar orgânico de tangerineiras adultas (23 anos), localizado no Rio Grande do Sul, Brasil. O teor total de macronutrientes e de micronutrientes foi determinado nos frutos de tangerina, e a exportação foi estimada pela produtividade média de duas safras (2013/2014 e 2014/2015). A exportação média de macronutrientes foi de 3,3; 2,3; 1,3; 0,4 e 0,3 kg t -1 para N, K, Ca, P e Mg, respectivamente; e de micronutrientes foi de 6,3; 4,6; 1,5; 0,7 e 0,5 g t-1 para Fe, B, Zn, Mn e Cu, respectivamente. A exportação de N pelas tangerinas não condiz com as informações atuais utilizadas para recomendações de adubação em citros, sendo o K o elemento mais exportado. Em relação aos micronutrientes, além de as quantidades exportadas variarem entre a literatura, a ordem de magnitude segue a mesma observada em nosso estudo. Propomos esses novos padrões para reposição de macronutrientes e de micronutrientes em pomares estabelecidos de tangerina sob manejo orgânico, contribuindo para uma recomendação de adubação mais precisa

    ELEMENTOS-TRAÇO NO PERFIL DO SOLO DE POMAR CÍTRICO APÓS ADUBAÇÃO ORGÂNICA DE LONGO PRAZO

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    A utilização de resíduos agroindustriais como fonte de nutrientes para sistemas de produção orgânica tem sido uma alternativa viável em muitos locais. Entretanto, a presença de componentes indesejáveis nesses resíduos, como os elementos-traço (ETs), pode resultar em contaminação ambiental quando utilizados de forma excessiva e continuada. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do uso de um resíduo agroindustrial da região de Montenegro/RS, Brasil, nos atributos químicos ao longo do perfil de um Argissolo Vermelho Distrófico espessarênico sob um pomar de tangerineiras manejado em sistema orgânico de produção, conduzido por longo prazo sob diferentes manejos e doses de adubação. Os tratamentos consistiram em diferentes manejos da adubação orgânica, com uso de plantas de cobertura do solo e aplicação de composto e biofertilizante líquido, em doses comumente utilizadas pelos produtores. Altas doses do composto orgânico ocasionaram o incremento de ETs, em especial na camada superficial do solo, aumentando o risco de contaminação ambiental. Onde as doses foram maiores, houve maior pH e teores de matéria orgânica no solo e menor mobilidade dos elementos-traço no perfil, pelo efeito na precipitação e complexação destes elementos.Palavras-chave: contaminação, matéria orgânica, mobilidade, pH, resíduo.

    INTENSIDADE DE IRRIGAÇÃO E MANEJO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA DE COBERTURA NO MILHO EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO CONSOLIDADO

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    O objetivo desta pesquisa foi avaliar como o manejo da adubação nitrogenada em cobertura no milho e os volumes de irrigação afetam a dinâmica do nitrogênio no perfil do solo e o rendimento de grãos de milho. Para isso, foi avaliada uma área experimental que vem sendo cultivada em sistema plantio direto há 22 anos. Os tratamentos constaram da combinação de manejos de nitrogênio em cobertura (testemunha sem nitrogênio em cobertura, dose única de 300 kg ha-1 e essa dose parcelada em duas vezes) e volumes de irrigação (20 e 100 mm). As amostragens de solo foram realizadas dez dias após a primeira adubação de N em cobertura e dez dias após a segunda adubação de nitrogênio em cobertura. Independentemente do volume, a irrigação promoveu o aumento nos teores de nitrato nas camadas subsuperficiais (20-30 e 30-40 cm) após a aplicação das doses de nitrogênio em cobertura. O parcelamento da adubação nitrogenada foi uma alternativa eficiente para diminuir os teores de nitrato nas camadas subsuperficiais do solo, para ambos os volumes de irrigação. Entretanto, isso não se refletiu em ganho de produtividade e em retorno econômico quando comparado à aplicação única de nitrogênio em cobertura, independentemente do volume de irrigação

    Umidade do solo e fisiologia da soja afetados por estiagem em sistema de integração lavoura-pecuária

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    The objective of this work was to evaluate the impact of grazing intensities after 11 years of an integrated crop-livestock system, under no-tillage, on soil moisture and soybean physiological parameters during a summer season affected by drought. The experiment was established in 2001 on a Rhodic Hapludox. Treatments consisted in the succession of soybean (summer) and a mixed pasture of black oat + Italian ryegrass (winter), under different beef-cattle grazing intensities: intensive grazing, with 0.10-m pasture height; moderate grazing, with 0.20-m pasture height; and no grazing. During the soybean cycle, in the 2011/2012 crop season, rainfall was 40% of the climatological normal. The soil moisture was within the limits of available water both under moderate grazing and no grazing, at 0.00–0.50-m soil depth, but, under intensive grazing, it was below the permanent wilting point, especially up to the grazing height of 0.20 m. Intensive grazing affected negatively the plant physiology parameters, reaching peaks of -2.5 MPa and +6°C for leaf water potential and leaf-air temperature difference, respectively. Moderate grazing or the absence of grazing, during the winter season, results in similar physiological responses, contributing to soybean plant homeostasis.O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto de intensidades de pastejo após 11 anos de um sistema de integração lavoura-pecuária, em plantio direto, na umidade do solo e em parâmetros fisiológicos da soja durante uma safra de verão afetada por seca. O experimento foi iniciado em 2001, em um Latossolo Vermelho. Os tratamentos consistiram na sucessão de soja (verão) e pastagem mista de aveia-preta + azevém (inverno), com diferentes intensidades de pastejo por bovino de corte: pastejo intensivo, com altura de pastejo de 0,10 m; pastejo moderado, com altura de pastejo de 0,20 m; e sem pastejo. No ciclo da soja, na safra 2011/2012, a precipitação foi de 40% da normal climatológica. A umidade do solo ficou dentro dos limites de água disponível, tanto em pastejo moderado quanto sem pastejo, na camada de 0,00–0,50 m, mas, em pastejo intensivo, a umidade do solo foi menor que o ponto de murcha permanente, especialmente até 0,20 m de altura de pastejo. O pastejo intensivo afetou negativamente os parâmetros fisiológicos da soja, que atingiu picos de -2.5 MPa e +6°C para potencial de água na folha e diferença entre temperatura do ar e da folha, respectivamente. O pastejo moderado ou a ausência de pastejo, durante o inverno, acarreta respostas fisiológicas similares, o que contribui para a homeostase da soja

    Umidade do solo e fisiologia da soja afetados por estiagem em sistema de integração lavoura‑pecuária

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    The objective of this work was to evaluate the impact of grazing intensities after 11 years of an integrated crop‑livestock system, under no‑tillage, on soil moisture and soybean physiological parameters during a summer season affected by drought. The experiment was established in 2001 on a Rhodic Hapludox. Treatments consisted in the succession of soybean (summer) and a mixed pasture of black oat + Italian ryegrass (winter), under different beef‑cattle grazing intensities: intensive grazing, with 0.10‑m pasture height; moderate grazing, with 0.20‑m pasture height; and no grazing. During the soybean cycle, in the 2011/2012 crop season, rainfall was 40% of the climatological normal. The soil moisture was within the limits of available water both under moderate grazing and no grazing, at 0.00–0.50‑m soil depth, but, under intensive grazing, it was below the permanent wilting point, especially up to the grazing height of 0.20 m. Intensive grazing affected negatively the plant physiology parameters, reaching peaks of ‑2.5 MPa and +6°C for leaf water potential and leaf‑air temperature difference, respectively. Moderate grazing or the absence of grazing, during the winter season, results in similar physiological responses, contributing to soybean plant homeostasis.O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto de intensidades de pastejo após 11 anos de um sistema de integração lavoura‑pecuária, em plantio direto, na umidade do solo e em parâmetros fisiológicos da soja durante uma safra de verão afetada por seca. O experimento foi iniciado em 2001, em um Latossolo Vermelho. Os tratamentos consistiram na sucessão de soja (verão) e pastagem mista de aveia‑preta + azevém (inverno), com diferentes intensidades de pastejo por bovino de corte: pastejo intensivo, com altura de pastejo de 0,10 m; pastejo moderado, com altura de pastejo de 0,20 m; e sem pastejo. No ciclo da soja, na safra 2011/2012, a precipitação foi de 40% da normal climatológica. A umidade do solo ficou dentro dos limites de água disponível, tanto em pastejo moderado quanto sem pastejo, na camada de 0,00–0,50 m, mas, em pastejo intensivo, a umidade do solo foi menor que o ponto de murcha permanente, especialmente até 0,20 m de altura de pastejo. O pastejo intensivo afetou negativamente os parâmetros fisiológicos da soja, que atingiu picos de ‑2.5 MPa e +6°C para potencial de água na folha e diferença entre temperatura do ar e da folha, respectivamente. O pastejo moderado ou a ausência de pastejo, durante o inverno, acarreta respostas fisiológicas similares, o que contribui para a homeostase da soja

    Produção de soja na empresa Vanguarda Agro, São Desidério/BA

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    Este trabalho faz referência ao estágio de final de curso realizado nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2013, em uma unidade de produção de grãos e fibras da empresa Vanguarda Agro, localizada no Distrito de Roda Velha, município de São Desidério/BA. O objetivo foi de aperfeiçoar e aplicar os conhecimentos obtidos ao longo do curso, além de conhecer os sistemas de produção agrícola inseridos no Bioma Cerrado. Foram realizadas atividades na fase de desenvolvimentos vegetativo e reprodutivo da cultura da soja, envolvendo o monitoramento de pragas, doenças e plantas daninhas, acompanhamento de aplicações de defensivos agrícolas, treinamentos e dia de campo. Neste período foi possível conhecer um pouco das metodologias de planejamento de uma empresa agrícola e os desafios a serem superados no cultivo da soja
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