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    Antral mucosal diaphragm as a misdiagnosed cause of gastric outlet obstruction: case report and review of the literature

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    O diafragma antral é um fino septo com uma abertura variando de 2 a 30 mm usualmente diagnosticado na meia idade ou depois, associado à obstrução da via de saída do estômago ou à ulcera péptica. É frequentemente confundido com obstrução pilórica. Como a excisão cirúrgica do diafragma antral pode curar os sintomas do paciente, o diagnóstico correto é importante para não atrasar o tratamento. Contudo, o diagnostico permanence dificuldado, mesmo depois de uma investigação adequada com estudo de raio X contrastado de esôfago-estômago-duodeno (EED) ou endoscopia. Portanto, este estudo procura alertar sobre essa patologia como um possível causa de obstrução da via de saída do estômago através de um relato de caso e de uma adequada revisão de literatura. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 56 anos, com queixa de pirose, plenitude epigástrica após refeições e perda de peso nos últimos três anos. Com história clínica relevante de cirurgia de úlcera gástrica perfurada há três anos. A investigação iniciou com raio X contrastado de EED sugerindo estenose pilórica secundária à cirurgia prévia. A endoscopia gástrica identificou uma formação de mucosa em túnel com abertura de 10mm de diâmetro em região pré pilórica. O paciente também foi submetido à tomografia computadorizada de abdome e pelve para planejamento de cirurgia de correção de estenose pilórica, sendo evidenciado um aparente espessamento da parede gástrica e redução do diâmetro da região pré pilórica. Então, o paciente foi submetido a uma laparotomia com ressecção do diafragma antral. Depois de seis meses, o paciente apresentou-se assintomático.The antral web is a thin septum with an aperture varying from 2 to 30 mm usually discovered in middle or late life because of associated gastric outlet obstruction or peptic ulcer. It is commonly mistaken for a pyloric obstruction. Since surgical excision of the antral diaphragm can cure patient’s symptoms, a correct diagnosis is important for not delaying treatment. However, the diagnosis is difficult even after adequate investigation with barium upper gastrointestinal x-ray series or endoscopy.  Therefore, the present study seek to notify this pathology as a possible cause of gastric outlet obstruction providing an illustrative case report and review the pertinent literature. Case Report: A 56 years old man presented complaint of pyrosis, epigastric fullness after eating and loss of weight for over three years. His past clinical history revealed a perforated peptic ulcer surgery three years ago.  Investigation was initially performed with barium upper gastrointestinal x-ray  which suggested pyloric stenosis secondary to the previous surgery. Gastric endoscopy  identified a mucous tunnel formation with a 10 mm diameter aperture in the pre-pyloric region. The patient was also submitted to a computerized tomography (CT) of the abdomen and pelvis for surgical planning for correction of pyloric stenosis and demonstrated an apparently thickening of the gastric wall and reduction of the diameter of the antropyloric region. The patient was then submitted to lapartomy with  resection of the antral web. After 6 months, the patient is asymptomatic

    Results of D2 gastrectomy for gastric cancer: lymph node chain dissection or multiple node resection?

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    RACIONAL: A literatura oriental é notável por apresentar taxas de sobrevida para o tratamento cirúrgico do adenocarcinoma gástrico superiores àquelas apresentadas nos países ocidentais. OBJETIVO: Analisar o resultado a longo prazo após a gastrectomia D2 por câncer gástrico. MÉTODOS: Duzentos e setenta e quatro pacientes foram submetidos à gastrectomia com dissecção linfonodal D2 como tratamento exclusivo. Os critérios de inclusão foram: 1) remoção dos linfonodos de acordo com dissecção linfática padronizada Japonesa, 2) operação potencialmente curativa descrita no prontuário como dissecção D2 ou mais linfonodos; 3) invasão tumoral da parede gástrica restrita ao órgão (T1-T3); 4) ausência de metástases à distância (N0-N2/M0); 5) mínimo de cinco anos de acompanhamento. Dados clinicopatológicos incluíam sexo, idade, localização do tumor, classificação de Borrmann do tumor macroscópico, o tipo de gastrectomia, as taxas de mortalidade, tipo histológico, classificação e estadiamento TNM de acordo com a UICC TNM 1997. RESULTADOS: Gastrectomia total foi realizada em 77 casos (28,1%) e subtotal em 197 (71,9%). O tumor foi localizado no terço superior em 28 casos (10,2%), no terço médio em 53 (19,3%), e no terço inferior em 182 (66,5%). Borrmann foi atribuído cinco casos (1,8%) como BI, 34 (12,4%) BII, 230 (84,0%) BIII e 16 (5,9%) BIV. Os tumores foram histologicamente classificados como Laurén tipo intestinal em 119 casos (43,4%) e como o tipo difuso em 155 (56,6%). De acordo com a UICC TNM foram câncer gástrico precoce (T1) foi diagnosticada em 68 casos (24,8%); 51 (18,6%) T2 e 155 (56,6%) T3. Nenhum envolvimento linfonodal (N0) foi observado em 129 casos (47,1%), enquanto 100 (36,5%) eram N1 (1-6 linfonodos) e 45 (16,4%) N2 (7-15 gânglios linfáticos). O número médio de linfonodos dissecados foi de 35. A sobrevida em cinco anos para os estádios de I a III B foi de 70,4%. CONCLUSÃO: Cirurgiões digestivos devem ser estimulados a realizarem gastrectomias D2 para não deixar de lado o único tratamento para adenocarcinoma gástrico que provou ser eficiente os dias atuais. Deve ser enfatizado que a padronização da dissecção linfática de acordo com a localização do tumor é mais importante do que apenas o número de gânglios removido
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