17 research outputs found

    Presença nas tecnologias ubíquas e suas relações com medo de ficar de fora, autoeficácia, apoio social e bem-estar

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    O objetivo desta tese é investigar o fenômeno psicológico da presença nas tecnologias ubíquas e associações com aspectos cognitivos (autoeficácia, apoio social, bem-estar subjetivo, medo de ficar de fora - FoMO). Esta é uma pesquisa de caráter exploratório que utilizou-se de metodologias quantitativas por meio de estudos múltiplos. Foram desenvolvidos três estudos. O primeiro estudo consistiu em uma revisão sistemática sobre o fenômeno psicológico presença e teve como objetivo identificar as principais definições do conceito de presença nas tecnologias ubíquas, encontradas em estudos da psicologia, nos últimos 5 anos. O processo de busca e seleção seguiu as recomendações do protocolo PRISMA. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram analisados os dados 32 artigos. Os principais resultados apontaram para definições de presença social, co-presença, telepresença e presença, indicando uma vasta literatura sobre o fenômeno. O segundo estudo teve como objetivo o desenvolvimento de uma escala de presença nas tecnologias ubíquas. O processo de desenvolvimento do instrumento teve como etapas a escolha dos atributos comportamentais referentes ao objeto de estudo e à operacionalização do construto, a apresentação a três juízes, dois grupos focais e a uma aplicação piloto em uma amostra reduzida (n = 30) e por fim, uma aplicação com a 458 participantes. Foram realizadas análises de consistência interna, análise fatorial confirmatória e análise fatorial confirmatória multigrupo. A versão final da Escala de Presença em Tecnologias Ubíquas conta com 14 itens, agrupados em três fatores independentes (Autopresença, Presença Espacial e Presença Social), e apresenta um bom índice de consistência interna (alfa = 0,905) e um índice de ajuste aceitável (2 = 116,83; gl = 74; p < 0,01; CFI = 0,99; RMSEA = 0,035; SRMR = 0,053), com parâmetros psicométricos equivalentes por gênero. O terceiro estudo teve por objetivo verificar associações entre presença, FoMO, apoio social, bem-estar e autoeficácia. Além disso, buscou-se identificar possíveis relações entre FoMO, e apoio social, bem-estar e autoeficácia. Participaram do estudo 458 indivíduos, com idades entre 18 e 35 anos (M = 25,2 ; DP = 4,87), dos quais 74,7% identificam-se com o gênero feminino. O recrutamento foi opt-in, por meio de um link em uma página do Grupo de Pesquisa em uma rede social. O anúncio direcionava o participante para oTCLE e aqueles que consentissem com a participação eram encaminhados à preencher o questionário. Foi criado um modelo que verificou a capacidade explicativa da presença social nas tecnologias ubíquas sobre a variância dos aspectos cognitivos apoio social (com amigos e família), autoeficácia, medo de ficar de fora e bem-estar subjetivo. Esse modelo foi testado por meio da técnica da Modelagem de Equações Estruturais (Structural Equation Modeling – SEM). O modelo inicial foi composto buscando verificar a relação entre a presença nas tecnologias ubíquas e os aspectos psicossociais apoio social (com amigos e família), autoeficácia, medo de ficar de fora e bem-estar subjetivo. Além disso, foi verificada a relação do medo de ficar de fora sobre o apoio social, autoeficácia e bem-estar subjetivo. Os resultados apontaram um modelo com índices de ajuste aceitáveis (2 = 839,63; gl = 650; p < 0,01; CFI = 0,98; RMSEA = 0,025; SRMR = 0,048). A amostra também foi testada pela análise fatorial confirmatória multigrupo e verificou a invariância do modelo por gênero, exceto pela relação entre presença social e FoMO que não foi significativa para o gênero masculino (p = 0,115). Este estudo apresentou contribuições iniciais do estudo da presença social em tecnologias ubíquas e suas implicações nas relações sociais em jovens brasileiro

    Subjective well‑being of Brazilian children over time : comparing children’s worlds 1st and 3rd wave of 10 and 12‑year‑olds samples

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    This study aims to verify diferences in the subjective well-being of 10 and 12 years old Brazilian boys and girls over time using data from the First (2012) and the Third (2019) Wave of Brazilian data collection on Children’s Worlds research. Participants of the frst wave were 2,338 children (M=11.08 years old, 55.3% girls) and of the third wave, they were 1,787 children (M=11.33 years old, 55.3% girls). We performed a Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) with subjective well-being scales (OLS, PWI-SC and BMSLSS) used as dependent variables, and age, gender and times of measurement (wave of data collection) were used as independent variables. Main results present that there are signifcant reductions of all subjective well-being means over time (from 2012 to 2019) regardless gender and age. These results denounce the profound changes in contexts associated with diminished investment in education, access to health, social care and children’s rights’ policies overall in Brazil and reinforce the perspective that children’s participation in society is essential for the development of public policies that represent their current needs

    Propiedades psicométricas de la escala de presencia en tecnologías ubicuas

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    Este estudo teve como objetivo o desenvolvimento de uma escala de presença nas tecnologias ubíquas. O processo de desenvolvimento do instrumento teve como etapas a escolha dos atributos comportamentais referentes ao objeto de estudo e à operacionalização do construto, a apresentação a três juízes, dois grupos focais e a uma aplicação piloto em uma amostra reduzida (n = 30) e por fim, uma aplicação com a 458 participantes. Foram realizadas análises de consistência interna, análise fatorial confirmatória e análise fatorial confirmatória multigrupo. A versão final da Escala de Presença em Tecnologias Ubíquas conta com 14 itens, agrupados em três fatores independentes (Autopresença, Presença Espacial e Presença Social), e apresenta um bom índice de consistência interna (alfa = 0,905) e um índice de ajuste aceitável (c2 = 116,83; gl = 74; p < 0,01; CFI = 0,99; RMSEA = 0,035; SRMR = 0,053), com parâmetros psicométricos equivalentes por gênero.This study aimed to develop a scale of presence in ubiquitous tech-nologies. The development process of the instrument had 4 stages: 1) the choice of behavioral attributes related to the object of study and the operation of the construct, 2) the presentation to three judges, two focus groups and a 3) pilot application in a reduced sample (n = 30) and 4) an application with 458 participants. In order to obtain validity and reliability evidences we performed internal consis-tency analyzes, confirmatory factor analysis and multigroup confirmatory factorial analysis. The final version of the Presence Scale in Ubiquitous Technologies has 14 items, grouped into three independent factors (Self-Presence, Spatial Presence and Social Presence), and has a good internal consistency index (alpha = 0.905) and an acceptable adjustment index (χ2 = 116.83, gl = 74, p <0.01, CFI = 0.99, RM-SEA = 0.035, SRMR = 0.053), with equivalent psychometric parameters by gender.Este estudio tuvo como objetivo el desarrollo de una escala de pre-sencia en las tecnologías ubicuas. El proceso de desarrollo del instrumento tuvo como etapas 1) la elección de los atributos comportamentales referentes al objeto de estudio y la operacionalización del constructo, 2) la presentación a tres jueces, dos grupos focales, 3) una aplicación piloto en una muestra reducida (n = 30), y por último, 4) una aplicación con 458 participantes. Se realizaron análisis de consistencia interna, análisis factorial confirmatorio y análisis factorial confirmatorio multigrupo. La versión final de la Escala de Presencia en Tecnologías Ubíquicas cuenta con 14 ítems, agrupados en tres factores independientes (Autopresencia, Presencia Espacial y Presencia Social), y presenta un buen índice de consistencia interna (alfa = 0,905) y un índice de ajuste aceptable (χ2 = 116,83; gl = 74; p < 0,01; CFI = 0,99; RMSEA = 0,035; SRMR = 0,053) con parámetros psicométricos equivalentes por género

    Propriedades psicométricas da escala de presença em tecnologias ubíquas = Psychometric properties of presence on ubiquitous technologies’ scale = Propiedades psicométricas de la escala de presencia en tecnologías ubicuas

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    Este estudo teve como objetivo desenvolver uma escala de presença nas tecnologias ubíquas. O processo de desenvolvimento do instrumento teve como etapas 1) a escolha dos atributos comportamentais referentes ao objeto de estudo e à operacionalização do construto, 2) a apresentação a três juízes, dois grupos focais, 3) uma aplicação-piloto em uma amostra reduzida (n = 30) e, por fim, 4) uma aplicação com a 458 participantes. Foram realizadas análises de consistênciainterna, análise fatorial confirmatória e análise fatorial confirmatória multigrupo. A versão final da “Escala de Presença em Tecnologias Ubíquas (EPTU)” conta com 14 itens, agrupados em três fatores independentes (autopresença, presença espacial e presença social), e apresenta um bom índice de consistência interna (α = 0,905) e índices de ajuste aceitáveis (χ2 = 116,83; gl = 74; p < 0,01; CFI = 0,99; RMSEA= 0,035; SRMR = 0,053), com parâmetros psicométricos equivalentes por gêner

    Presença nas tecnologias ubíquas e suas relações com medo de ficar de fora, autoeficácia, apoio social e bem-estar

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    O objetivo desta tese é investigar o fenômeno psicológico da presença nas tecnologias ubíquas e associações com aspectos cognitivos (autoeficácia, apoio social, bem-estar subjetivo, medo de ficar de fora - FoMO). Esta é uma pesquisa de caráter exploratório que utilizou-se de metodologias quantitativas por meio de estudos múltiplos. Foram desenvolvidos três estudos. O primeiro estudo consistiu em uma revisão sistemática sobre o fenômeno psicológico presença e teve como objetivo identificar as principais definições do conceito de presença nas tecnologias ubíquas, encontradas em estudos da psicologia, nos últimos 5 anos. O processo de busca e seleção seguiu as recomendações do protocolo PRISMA. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram analisados os dados 32 artigos. Os principais resultados apontaram para definições de presença social, co-presença, telepresença e presença, indicando uma vasta literatura sobre o fenômeno. O segundo estudo teve como objetivo o desenvolvimento de uma escala de presença nas tecnologias ubíquas. O processo de desenvolvimento do instrumento teve como etapas a escolha dos atributos comportamentais referentes ao objeto de estudo e à operacionalização do construto, a apresentação a três juízes, dois grupos focais e a uma aplicação piloto em uma amostra reduzida (n = 30) e por fim, uma aplicação com a 458 participantes. Foram realizadas análises de consistência interna, análise fatorial confirmatória e análise fatorial confirmatória multigrupo. A versão final da Escala de Presença em Tecnologias Ubíquas conta com 14 itens, agrupados em três fatores independentes (Autopresença, Presença Espacial e Presença Social), e apresenta um bom índice de consistência interna (alfa = 0,905) e um índice de ajuste aceitável (2 = 116,83; gl = 74; p < 0,01; CFI = 0,99; RMSEA = 0,035; SRMR = 0,053), com parâmetros psicométricos equivalentes por gênero. O terceiro estudo teve por objetivo verificar associações entre presença, FoMO, apoio social, bem-estar e autoeficácia. Além disso, buscou-se identificar possíveis relações entre FoMO, e apoio social, bem-estar e autoeficácia. Participaram do estudo 458 indivíduos, com idades entre 18 e 35 anos (M = 25,2 ; DP = 4,87), dos quais 74,7% identificam-se com o gênero feminino. O recrutamento foi opt-in, por meio de um link em uma página do Grupo de Pesquisa em uma rede social. O anúncio direcionava o participante para oTCLE e aqueles que consentissem com a participação eram encaminhados à preencher o questionário. Foi criado um modelo que verificou a capacidade explicativa da presença social nas tecnologias ubíquas sobre a variância dos aspectos cognitivos apoio social (com amigos e família), autoeficácia, medo de ficar de fora e bem-estar subjetivo. Esse modelo foi testado por meio da técnica da Modelagem de Equações Estruturais (Structural Equation Modeling – SEM). O modelo inicial foi composto buscando verificar a relação entre a presença nas tecnologias ubíquas e os aspectos psicossociais apoio social (com amigos e família), autoeficácia, medo de ficar de fora e bem-estar subjetivo. Além disso, foi verificada a relação do medo de ficar de fora sobre o apoio social, autoeficácia e bem-estar subjetivo. Os resultados apontaram um modelo com índices de ajuste aceitáveis (2 = 839,63; gl = 650; p < 0,01; CFI = 0,98; RMSEA = 0,025; SRMR = 0,048). A amostra também foi testada pela análise fatorial confirmatória multigrupo e verificou a invariância do modelo por gênero, exceto pela relação entre presença social e FoMO que não foi significativa para o gênero masculino (p = 0,115). Este estudo apresentou contribuições iniciais do estudo da presença social em tecnologias ubíquas e suas implicações nas relações sociais em jovens brasileiro

    Bem-estar em crianças de diferentes configurações familiares e em acolhimento institucional

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    Essa dissertação tem como objetivo identificar e comparar relações entre o bem-estar de crianças e outros aspectos relacionados, em um de seus principais contextos de desenvolvimento: o lar onde residem. Nessa perspectiva foram realizados dois estudos. O primeiro estudo, objetiva investigar o bem-estar de crianças que residem com suas famílias e comparar seu bem-estar por configurações familiares, e as variáveis idade e sexo. Participaram deste estudo 2290 crianças de ambos os sexos, com idades entre 9 e 13 anos (M = 10,97; DP = 0,99), que foram divididas em quatro grupos de configurações familiares (família intacta, monoparental, reconstituída e ampliada). Para avaliar o bem-estar foram utilizados os instrumentos PWI-SC, GDSI e BMSLSS. Para avaliar diferenças entre grupos com relação ao bem-estar, foi realizada a Análise Bivariada e Análises de Variância Multivariadas (MANOVA). Os principais resultados desse estudo indicam diferenças significativas no bem-estar das crianças em relação a suas configurações familiares. As crianças de famílias intactas diferenciaram-se significativamente das crianças das demais configurações de forma positiva quanto ao bem-estar (as médias mais baixas foram as das crianças de famílias reconstituídas). Discute-se que as transições e a instabilidade a que as crianças de famílias reconstituídas podem estar sendo submetidas podem afetar seu bemestar. O segundo estudo buscou investigar os níveis de bem-estar das crianças em acolhimento institucional e verificar diferenças e semelhanças entre o bem-estar de crianças em acolhimento institucional ou que residam com suas famílias. Participaram desse estudo crianças de 8 a 12 anos, sendo 109 crianças em acolhimento institucional (M = 10,17; DP = 1,42) e 109 crianças que residem com suas famílias (M = 10,07; DP = 1,38). Para verificar em que medida as diferenças observadas entre os grupos revelam um perfil discriminante das variáveis, foi realizada uma Análise Discriminante. Os instrumentos utilizados foram o PWI-SC, GDSI e OLS. Foram consideradas como variáveis independentes os itens do PWI-SC, os âmbitos do GDSI e a escala de item único OLS e como variável dependente o grupo do qual faz parte (dois grupos: crianças que residem com suas famílias e em acolhimento institucional). Os principais resultados desse estudo indicam que o centroide das médias de bem-estar das crianças que residem com suas famílias distancia-se significativamente nas três medidas de bem-estar aplicadas do centroide das crianças em acolhimento institucional. Além disso, todos os itens do GDSI, PWI-SC e OLS discriminam significativamente as crianças que residem com suas famílias daquelas em acolhimento institucional. Discutiu-se que esse resultado pode refletir diferenças entre essas crianças que podem estar relacionadas às características de seus lares.This study aimed to identify and compare relationships between the well-being of children and other related aspects, in one of their main contexts of development: the home in which they live. In this perspective two studies were conducted. The first study aimed to investigate the well-being of children residing with their families and to compare their well-being by family configurations, age and sex. The participants were 2290 children from both sexes, with ages between 9 and 13 years old (M = 10,97; DP = 0,99), that were divided into four different groups of family configurations (intact, single-parent, and extended). PWI-SC, GDSI and BMSLSS were the instruments used in the measure of wellbeing. To evaluate differences between groups was performed bivariate analysis and Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) to investigate the differences between different aspects of well-being regarding family configurations. The main results of this study indicated significant differences in the well-being of children in relation to their family configurations. Children from intact families showed significant positive differences on the well-being from children of other settings (the lowest means were from the children of blended families). It is argued that the transitions and instability that children of remarried families are being subjected may affect their well-being. The second study investigated the levels of well-being of children in institutional care and to assess the differences and similarities between the well-being of children in institutional care or residing with their families. The participants were children from 8 to 12 years old, of which 109 were children in foster care (M = 10,17; DP = 1,42) and 109 children living with their families(M = 10,07; DP = 1,38). To ascertain to what extent the observed differences between the groups show a listing of discriminating variables, discriminant analysis was performed. Independent variables were the items of the PWI - SC (seven items) , the domains of GDSI (eight domains) and single-item scale OLS and as the dependent variable the group to which it belongs (two groups : children who live with their families and institutional care) . The main results of this study indicates that the centroid of the wellbeing’s means of children that live with their families significantly differs in the three wellbeing measures (PWI-SC, GDSI e OLS) from the centroid of children in institutional care. In addition, all items of GDSI, PWI - SC and OLS significantly discriminate children residing with their families and those in institutional care. It has been argued that this result may reflect differences between those group of children who might be related to characteristics of their homes

    Bem-estar em crianças de diferentes configurações familiares e em acolhimento institucional

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    Essa dissertação tem como objetivo identificar e comparar relações entre o bem-estar de crianças e outros aspectos relacionados, em um de seus principais contextos de desenvolvimento: o lar onde residem. Nessa perspectiva foram realizados dois estudos. O primeiro estudo, objetiva investigar o bem-estar de crianças que residem com suas famílias e comparar seu bem-estar por configurações familiares, e as variáveis idade e sexo. Participaram deste estudo 2290 crianças de ambos os sexos, com idades entre 9 e 13 anos (M = 10,97; DP = 0,99), que foram divididas em quatro grupos de configurações familiares (família intacta, monoparental, reconstituída e ampliada). Para avaliar o bem-estar foram utilizados os instrumentos PWI-SC, GDSI e BMSLSS. Para avaliar diferenças entre grupos com relação ao bem-estar, foi realizada a Análise Bivariada e Análises de Variância Multivariadas (MANOVA). Os principais resultados desse estudo indicam diferenças significativas no bem-estar das crianças em relação a suas configurações familiares. As crianças de famílias intactas diferenciaram-se significativamente das crianças das demais configurações de forma positiva quanto ao bem-estar (as médias mais baixas foram as das crianças de famílias reconstituídas). Discute-se que as transições e a instabilidade a que as crianças de famílias reconstituídas podem estar sendo submetidas podem afetar seu bemestar. O segundo estudo buscou investigar os níveis de bem-estar das crianças em acolhimento institucional e verificar diferenças e semelhanças entre o bem-estar de crianças em acolhimento institucional ou que residam com suas famílias. Participaram desse estudo crianças de 8 a 12 anos, sendo 109 crianças em acolhimento institucional (M = 10,17; DP = 1,42) e 109 crianças que residem com suas famílias (M = 10,07; DP = 1,38). Para verificar em que medida as diferenças observadas entre os grupos revelam um perfil discriminante das variáveis, foi realizada uma Análise Discriminante. Os instrumentos utilizados foram o PWI-SC, GDSI e OLS. Foram consideradas como variáveis independentes os itens do PWI-SC, os âmbitos do GDSI e a escala de item único OLS e como variável dependente o grupo do qual faz parte (dois grupos: crianças que residem com suas famílias e em acolhimento institucional). Os principais resultados desse estudo indicam que o centroide das médias de bem-estar das crianças que residem com suas famílias distancia-se significativamente nas três medidas de bem-estar aplicadas do centroide das crianças em acolhimento institucional. Além disso, todos os itens do GDSI, PWI-SC e OLS discriminam significativamente as crianças que residem com suas famílias daquelas em acolhimento institucional. Discutiu-se que esse resultado pode refletir diferenças entre essas crianças que podem estar relacionadas às características de seus lares.This study aimed to identify and compare relationships between the well-being of children and other related aspects, in one of their main contexts of development: the home in which they live. In this perspective two studies were conducted. The first study aimed to investigate the well-being of children residing with their families and to compare their well-being by family configurations, age and sex. The participants were 2290 children from both sexes, with ages between 9 and 13 years old (M = 10,97; DP = 0,99), that were divided into four different groups of family configurations (intact, single-parent, and extended). PWI-SC, GDSI and BMSLSS were the instruments used in the measure of wellbeing. To evaluate differences between groups was performed bivariate analysis and Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) to investigate the differences between different aspects of well-being regarding family configurations. The main results of this study indicated significant differences in the well-being of children in relation to their family configurations. Children from intact families showed significant positive differences on the well-being from children of other settings (the lowest means were from the children of blended families). It is argued that the transitions and instability that children of remarried families are being subjected may affect their well-being. The second study investigated the levels of well-being of children in institutional care and to assess the differences and similarities between the well-being of children in institutional care or residing with their families. The participants were children from 8 to 12 years old, of which 109 were children in foster care (M = 10,17; DP = 1,42) and 109 children living with their families(M = 10,07; DP = 1,38). To ascertain to what extent the observed differences between the groups show a listing of discriminating variables, discriminant analysis was performed. Independent variables were the items of the PWI - SC (seven items) , the domains of GDSI (eight domains) and single-item scale OLS and as the dependent variable the group to which it belongs (two groups : children who live with their families and institutional care) . The main results of this study indicates that the centroid of the wellbeing’s means of children that live with their families significantly differs in the three wellbeing measures (PWI-SC, GDSI e OLS) from the centroid of children in institutional care. In addition, all items of GDSI, PWI - SC and OLS significantly discriminate children residing with their families and those in institutional care. It has been argued that this result may reflect differences between those group of children who might be related to characteristics of their homes

    Subjective well-being of brazilian children from different family settings

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    Subjective well-being concerns an evaluation of one’s life, considering cognitive and affective aspects. Contextual factors, such as family, may influence this process. One of the main development contexts of children is family and aspects of these relationships, such as different settings, might contribute to children’s subjective well-being. The aim of this study was to compare the well-being of children from different family settings (intact, single-parent, stepfamilies, multigenerational). Participants were 2,135 boys and girls, from 9 to 13 years old (M = 10.97, SD = 0.99), students of public and private schools from a Brazilian southern State. Children answered a questionnaire with sociodemographic variables and three well-being scales (PWI-SC, BMSLSS, GDSI). Children were divided in four groups according to whom they live with (intact, single-parent, stepfamilies, multigenerational families). To evaluate differences between groups a Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) were performed, considering well-being scales as dependent variables and family setting as independent variable. Results indicated significant differences in the well-being of children in relation to their family setting and age. Children from intact families showed significant positive differences on the well-being from children of other settings (the lowest means were from the children of stepfamilies). It is argued that transitions and instability that children are being subjected to may affect their well-being
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