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Análise do perfil eletroforético de proteínas citoplasmáticas para verificação do processo de desintoxicação do herbicida mesotrione em plantas de Zea mays
As plantas tolerantes a herbicidas apresentam rotas bioquímicas eficientes na desintoxicação dessas moléculas no interior da célula, e muitas enzimas citoplasmáticas participam desse processo. No presente trabalho, o perfil eletroforético de proteínas citoplasmáticas foi avaliado em folhas, caules e raízes de plantas de milho, durante o processo de desintoxicação, após tratamento com o herbicida mesotrione. Aos 15 dias após o plantio, foram aplicados 192 gramas por hectare (g ha-1) do mesotrione, em pós-emergência; três e sete dias após a aplicação (DAA), foram coletados os tecidos para a realização de fracionamento celular e isolamento das proteínas solúveis do citoplasma. A atividade fotossintética foi analisada como marcador fisiológico do nível de fitointoxicação em diferentes estádios (1, 2, 3, 5 e 7 DAA). Enquanto a fotossíntese foi inibida nos primeiros 3 DAA, não se observou alteração significativa a partir do quinto dia. Medidas biométricas foram realizadas aos 7 DAA, não apresentando diferenças significativas. A análise dos perfis eletroforéticos das proteínas citoplasmáticas indicou maior expressão proteica em regiões de baixa massa molecular (~ de 21 a 65 kDa) nos tecidos de folhas e caules aos 3 DAA do mesotrione. Contudo, aos sete dias observou-se recuperação de perfis semelhantes aos tecidos de plantas não tratadas com o herbicida. Nas raízes, houve redução na biossíntese de proteínas sob tratamento com herbicida, tanto aos 3 quanto aos 7 DAA. Os resultados sugerem que as alterações do perfil eletroforético das proteínas citoplasmáticas das plantas de milho refletem bem o estádio de desintoxicação de seus tecidos e que, mesmo após o processo haver se estabelecido na parte aérea, as raízes continuaram a apresentar alterações, que indicam um processo mais prolongado de desintoxicação do mesotrione sobre o sistema radicular.</jats:p
Estímulo no crescimento e na hidrólise de ATP em raízes de alface tratadas com humatos de vermicomposto: i - efeito da concentração.
O vermicomposto contém uma concentração elevada de substâncias húmicas e já é bem conhecido o efeito do seu uso sobre as propriedades do solo. No entanto,a ação direta das substâncias húmicas sobre o metabolismo das plantas é menos conhecida. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de humatos extraídos de vermicomposto de esterco de curral com KOH 0,1 mol L-1 sobre o desenvolvimento e metabolismo de ATP em plântulas de alface. Após a germinação, plântulas de alface foram tratadas com os humatos em concentrações que variaram de 0 a 100 mg L-1 de C, durante quinze dias. Foram avaliados o crescimento da raiz e a atividade das bombas de H+ isoladas da fração microssomal do sistema radicular. Foi observado aumento na matéria fresca e seca do sistema radicular, bem como no número de sítios de mitose, raízes emergidas do eixo principal, na área e no comprimento radiculares, com o uso do humato na concentração de 25 mg L-1 de C. Também foi observado, nessa concentração, aumento significativo na hidrólise de ATP pelas bombas de H+, responsáveis pela geração de energia necessária à absorção de íons e pelo crescimento celular
Estímulo no crescimento e na hidrólise de atp em raízes de alface tratadas com humatos de vermicomposto: ii - efeito da fonte de vermicomposto.
Um dos fatores mais limitantes para a produção de vermicomposto é a disponibilidade de esterco. Neste trabalho, foi avaliado o efeito da substituição parcial do esterco por bagaço de cana e por resíduos de leguminosa (Gliricidia sepium) na vermicompostagem sobre a qualidade do vermicomposto e sobre a bioatividade dos humatos, avaliadas por meio da análise do crescimento radicular e da atividade das bombas de H+ isoladas de raízes de alface. A substituição do esterco por bagaço de cana e por resíduos de leguminosas não acarretou prejuízo às características químicas dos vermicompostos. No entanto, os humatos isolados
dos diferentes vermicompostos apresentaram características químicas distintas,tais como: acidez e propriedades óticas distintas. Os humatos produzidos a partir de esterco de bovino e da mistura esterco bovino + bagaço proporcionaram maiores estímulos no crescimento radicular das plantas de alface, sendo os mais indicados para uso na forma solúvel. A inclusão de resíduos de leguminosas no processo de vermicompostagem produziu humatos sem efeito sobre o desenvolvimento das raízes de alface
Atividade ATPásica e pirofosfatásica em microssomos de raízes de milho colonizadas com fungos micorrízicos arbusculares
Biostimulation of inoculation with Glomus proliferum and application of humic acid in the in vitro growth of Lunularia cruciata
Efeito dos ácidos húmicos na inoculação de bactérias diazotróficas endofíticas em sementes de milho
Efeito do alumínio sobre a absorção, o acúmulo e o fracionamento do fósforo em sorgo
O trabalho teve como objetivo estudar o efeito do Al sobre a absorção, o acúmulo e o fracionamento do P em duas cultivares de sorgo. As plantas foram expostas a níveis tóxicos de Al durante dez dias e, então, colhidas e determinados o crescimento em tamanho e produção de massa seca, os teores de Al e de P total e as diversas formas de P nas duas partes das plantas. Avaliou-se, também, o efeito do Al sobre a absorção de P pelas raízes de plantas intactas. O Al reduziu o crescimento da raiz seminal e a produção de matéria seca de raízes e parte aérea nas duas cultivares, especialmente na sensível. Os teores de Al e de P total aumentaram nas raízes, mas não foram modificados na parte aérea nas duas cultivares. A absorção de P, entretanto, decresceu na presença de Al nas duas cultivares, principalmente na sensível. O Al, de modo geral, modificou as concentrações das várias formas de P solúvel (Pi e Porg) e insolúvel (P RNA e Presidual), exceto a da forma P LIP. Algumas dessas modificações parecem ser importantes e podem estar relacionadas com o mecanismo de tolerância ao Al em sorgo.The objective of this work was to evaluate Al effect on uptake, accumulation and fractionation of P in two sorghum cultivars. Plants were treated with toxic levels of Al during ten days and then they were harvested and growth, dry matter yield, Al and total P contents and concentrations of the various P forms in the two parts of the plants were determined. Aluminum effect on P uptake was also evaluated in intact plants. Aluminum reduced the growth of the seminal root and dry matter yield in roots and tops of both cultivars, especially in the sensitive one. Aluminum and P contents increased in roots but did not change in the top of both cultivars. Phosphate uptake by roots, however, decreased in the presence of Al in both cultivars, especially in the sensitive one. Aluminum, in general, changed concentrations of all soluble (Pi e Porg) and insoluble P forms (P RNA e Presidual), except of the P LIP form. Some of these modifications seem to be important and may be related to Al tolerance mechanism in sorghum
