3 research outputs found

    COMO SE DÁ A INCLUSÃO DO AUTISTA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

    Get PDF
    INTRODUÇÃOO presente trabalho apresenta a situação atual do Pré-Projeto de TCC, realizado no decorrer da disciplina de PPE IV. Tem como tema a inclusão de alunos com transtornos globais dentro do ensino fundamental.A escolha da temática para dar início ao presente trabalho surgiu através de estudos anteriores referentes ao autista, que foi citado várias vezes ao longo da trajetória do curso. Surgiram questionamentos sobre as razoes que levam o autista a ser escolarizado diferente dos outros alunos, tendo em vista que se ele está devidamente matriculado em uma escola de ensino regular. Junto a isso questionamos por que os professores têm tanta dificuldade de incluir este aluno na sala de aula, bem como por que alguns pais têm dificuldades de matricular seus filhos quando eles já têm um laudo médico que afirma o diagnóstico de autismo.Tendo como questionamentos essas indagações, foi optado pela realização de uma pesquisa de estudo de casos, para que através da observação possa ser percebido o que e por parte de quem falta uma atenção para se dar a inclusão de alunos autistas. O estudo não vem para generalizar a todos, pois o mesmo será realizado somente em uma instituição de ensino fundamental. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho está estruturado a partir da apresentação da pesquisa realizada em dois sites, um de teses e dissertações, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e no site de periódicos, SCIELO (Scientific Electronic Library Online). Para se aprofundar na temática selecionada, foram utilizadas as seguintes palavras-chave: autismo escola; selecionou-se os trabalhos do ano de 2012 até 2016, sendo encontrados 17 trabalhos relacionados ao assunto proposto.Alguns estudos indicam que organizar a sala de aula ou qualquer outro ambiente de ensino ao nível de compreensão do aluno pode diminuir suas dificuldades, resultando num feliz aprendizado. Um assunto bastante tratado é o do professor enquanto pesquisador da sua prática, ou seja, como um professor que tem bastante dificuldade de realizar seu trabalho com um aluno autista em sala pode se superar, como incluí-lo dentro do contexto escolar, auxiliar esse aluno para que não haja a evasão. O intitulado cujo nome “A ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA ESCOLA PARA CRIANÇAS AUTISTAS E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ASSOCIADA DE 0 A 5 ANOS” do autor Ricardo Schers de Goes, atraiu uma atenção especial pois o mesmo fala que durante a sua pesquisa ele pode identificar a acomodação dos pais ao matricularem seus filhos em escolas de educação especial, ou seja as dificuldades encontradas por causa dos tramites os pais acabam optando por realizar a matricula destas crianças em escola ou instituição de educação especial. Outro trabalho é a “A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFESSORES E ALUNOS AUTISTAS NO CONTEXTO DA ESCOLA REGULAR: DESAFIOS E POSSIBILIDADES”, da autora Emília Lucas Ribeiro, onde ela expõe como resultado de sua pesquisa baseada em Vigotsky que são grandes as dificuldades encontradas pelas professoras na prática docente com alunos autistas, sobretudo no que se refere à interação/comunicação sendo foi possível verificar algumas estratégias e recursos favorecedores da comunicação com os alunos autistas, a criação de possibilidades de comunicação e favorecendo o processo de inclusão desses alunos. Durante o processo da pesquisa e leitura dos trabalhos publicados foi encontrado o artigo intitulado “A PERSPECTIVA DE PROFESSORES QUANTO AO TRABALHO COM CRIANÇAS COM AUTISMO” dos autores Ana Gabriela Lopes Pimentel e Fernanda Dreux Miranda Fernandes, 2014, onde destacam as dificuldades dos professores ao trabalharem com crianças autistas, e através da realização de estudos e questionários respondidos com 51 professores puderam perceber, as dificuldades dos professores no que se refere ao aluno com Desordens do Espectro do Autismo (DEA). Concluíram que os professores estão despreparados para ensinar alunos com autismo, necessitando de melhores instruções e mais apoio de outros profissionais podendo assim transmitir uma educação de melhor qualidade. Outro trabalho encontrado foi a dissertação da autora Vanessa Marocco, 2012, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul com o título “SUJEITOS COM AUTISMO EM RELAÇÕES: EDUCAÇÃO E MODOS DE INTERAÇÃO”. A pesquisa foi realizada em duas escolas, uma de Educação Infantil e uma de Ensino Fundamental Regular, da Rede Municipal de Ensino (RME) de Porto Alegre - RS, onde através de observações, conversas com professores e familiares e duas entrevistas semiestruturadas, aparecendo então a comunicação como um viés a ser desenvolvido nas relações. Mostrou que as ações dos profissionais da educação ainda são pontos de muita tensão indicando então quatro núcleos organizadores das educações de sujeitos com autismo: tempo, encontro, atenção e expressão, podendo ser uma possibilidade para formação de futuros professores. A fundamentação deste estudo se deu através de pesquisas de outros autores, aos quais realizaram pesquisa de campo catalogando e definindo problemáticas referente a Inclusão do autista na escola O tema deste trabalho se deu através do estudo de caso no qual será trabalhado com a técnica da observação, bem como análise dos relatos e os registros do professor. Decorrente de toda essa situação, esta pesquisa tem como pergunta central: Considerando o crescente volume de diagnósticos de crianças e adolescentes com autismo, como tem se dado a inclusão desses alunos, tendo esse questionamento como problemática, será realizado um estudo de caso em uma escola municipal de Blumenau, de 1° ao 5° ano do ensino fundamental, com objetivo de acompanhamento e observação de pelo mesmo 15 dias na mesma sala de aula incluindo tanto o espaço interno quanto o externo da sala, onde se encontra aluno (os) com TEA (transtorno do espectro autista), através desta observação será feito registros escritos e pesquisa qualitativa, para identificação de como se dá a inclusão do autista, se há dificuldades por parte dele, ou se o professor tem essa dificuldade de inclui-lo, ou o que seria necessário para essa inclusão de ambos os lados, ou seja encontrar respostas através da observação tendo como finalidade uma interferência indireta através da conclusão deste trabalho.   RESULTADOS E DISCUSSÕES. Durante a pesquisa foi possível perceber que o assunto sobre a inclusão do autista é muito repercutido, pois atualmente não só está aumentando o índice de autistas como também o reconhecimento da necessidade destes. A pretensão deste estudo é de encontrar resultados ou a melhor forma de fazer com que a criança autista possa se sentir dentro daquele cotidiano escolar, interagindo, aprendendo, se desenvolvendo cada vez mais alcançando seus objetivos e vencendo o transtorno. Algumas indagações presentes neste projeto acerca da situação dos processos de escolarização ainda não foram resolvidas, dado que a pesquisa ainda está em processo. Mas, até o presente momento foi possível verificar através da pesquisa bibliográfica, que há muitos questionamentos e perguntas sobre a inclusão dos Autistas.   CONSIDERAÇÕES FINAIS Devido ao trabalho ainda estar em andamento e a pesquisadora não ter realizado ainda a observação em campo, não foi possível obter resultados. O estudo de caso será realizado com apoio teórico das pesquisas realizadas nos sites de pesquisas SCIELO e BDTD, e a pesquisa será finalizada com os resultados obtidos em pesquisa bibliográfica junto dos resultados adquiridos durante a observação em campo. Finalmente, ressaltamos a relevância deste estudo, pois os autistas nunca são iguais, cada um tem uma forma de agir, a partir de observações sobre o cotidiano escolar do aluno com autismo, será analisado todos os envolvidos e participantes deste dia-a-dia, como irá ocorrer dentro e fora de sala de aula, será analisado através de registros a participação deste aluno nos conteúdos, na prática, no aprendizado, nas brincadeiras, jogos, interações, avaliações, dentre vários outros objetivos.  

    RELATO DE VISITA TÉCNICA AO ASSENTAMENTO JOSÉ MARIA – PROBLEMATIZANDO A EDUCAÇÃO NO/DO CAMPO

    Get PDF
    O relato de Experiência a ser compartilhado com os participantes do II MEPEC será organizado no formato de “sessões de apresentação” com apoio de audiovisual. Os autores exporão aos visitantes a vivência ocorrida em setembro de 2016 durante visita técnica ao Campus Avançado do IFC em Abelardo Luz, situado no AssentamentoJosé Maria.Esta visita teve como objetivos:-Compreender o que representa a expressão “sem terra”, de modo a extrapolar a ideia de mera luta pela terra e entender que “sem terra” é uma identidade historicamente construída como afirmação de uma condição social (CALDART, 2001);-Conhecer o movimento pedagógico de uma escola que atua para a formação de sujeitos sociais e de seres humanos que têm a identidade de luta como elemento que os aproxima, a Escola de Ensino Médio Paulo Freire;-Olhar para o Movimento Sem Terra e sua trajetória, em especial, no que diz respeito à Pedagogia e à educação das crianças, jovens e adultos pertencentes ao Movimento, e pensar que em tempos de desumanidade crescente há que investir em processos de formação humana marcados pela alteridade, pelo reconhecimento do outro enquanto um outro diferente de mim;-Compreender a influência e a importância dos movimentos sociais na formação da consciência social do direito a Educação Básica, desde a Educação Infantil;-o direito à escola pública.-Aproximar as/os acadêmicas/os da realidade dos movimentos sociais, de modo que esta relação teoria-prática faça emergir sentidos que contribuam para problematizar conhecimentos produzidos no âmbito dos componentes curriculares do Curso de Pedagogia.A apresentação na II MEPEC está organizada em torno de quatro temas:-Vida de assentado: breve história, as lutas e conquistas, a situação atual…-O Campus avançado do IFC em Abelardo Luz;-Escola do/no campo: o ensino fundamental (as escolas municipais);-Escola do/no campo: o ensino médio (as escolas estaduais).No decorrer da apresentação dos temas serão utilizadas imagens (fotos) e entrevistas realizadas com pessoas do local, para o que se fará necessário contar com Datashow e computador e razão pela qual haverá mais de um expositor

    OFICINAS DO BRINCAR: UM RESGATE A INFÂNCIA POR MEIO DE JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. (relato de experiência)

    Get PDF
    A brincadeira e jogo são construções sociais e, portanto culturais. A criança ao nascer está impregnada de práticas estabelecidas nas relações com outros sujeitos, adultos e outras crianças que possibilitam o acesso aos códigos sociais estabelecidos na forma de aprendizagem social. É na brincadeira, na fantasia e posteriormente no jogo com a elaboração de regras mais complexas que a criança se apropria da organização social na qual está inserida. Como processo cultural, o acesso a brincadeira e ao jogo se dá fundamentalmente na relação com outro e com as condições de espaço, materiais e possibilidades de exploração desses elementos. Considerando a importância da brincadeira e do jogo em proposições criativas, de descobertas, elaborações ereelaborações, estamos realizando um projeto de pesquisa denominado “Oficinas do brincar: um resgate a infância por meio de jogos, brinquedos e brincadeiras”, desenvolvido com os acadêmicos da quarta fase do curso de Licenciatura em Pedagogia, do Instituto Federal Catarinense – campi Blumenau (SC), com a perspectiva de propiciar espaço de relacionamento significativo com a brincadeira, o jogo, o brinquedo e práticas corporais expressivas como elementos de acesso a cultura lúdica e, portanto de inserção num contexto social humanizador. A dinâmica do projeto compreende atividades sequenciais com os discentes, semanalmente, nos quais são utilizadas as dependências da própria instituição, que disponibiliza o espaço físico e conta com a colaboração dos estudantes ao trazerem os recursos - como brinquedos, jogos e materiais para práticas corporais e expressivas. O projeto está em fase inicial de desenvolvimento, mas vem confirmando a relevância de seus propósitos, haja visto que parte do princípio de propiciar resgate e vivências da infância, do brincar, através dos jogos, brinquedos e brincadeiras, tematizando discussões em torno da ludicidade, como processo histórico e social, capaz de proporcionar reflexão e colaborar com a formação humana pelo acesso e interação com essas formas de manifestação da cultura. Dessa forma, objetiva-se com esta oficina, propiciar espaço e oportunidades de autoconhecimento, vivências inclusivas, melhora da auto-estima, desenvolver habilidades de comunicação, expressão e interação social dos acadêmicos envolvidos no projeto com os sujeitos participantes, colaborando com a formação acadêmica dos alunos mediadores do projeto tanto no que se refere à prática pedagógica exercida sob a perspectiva de professor, intelectual-pesquisador, bem como para a comunidade envolvida, no sentido de poder recordar os jogos, brinquedos e brincadeiras de suas infâncias por meio de cantos temáticos (num estande ou sala de aula), contendo: mostra do acervo de brinquedos que fizeram parte da infância da turma; produção artesanal de brinquedos sustentáveis com matérias recicláveis; espaço do faz de conta, com oficineiros desenvolvendo atividades recreacionistas para o público visitante
    corecore