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Arsenic phytoextraction and hyperaccumulation by fern species Fitoextração e hiperacumulação de arsĂȘnio por espĂ©cies de samambaias
Arsenic (As) is an ubiquitous trace metalloid found in all environmental media. Its presence at elevated concentrations in soils derives from both anthropogenic and natural inputs. Arsenic is a toxic and carcinogenic element, which has caused severe environmental and health problem worldwide. Technologies currently available for the remediation of arsenic-contaminated sites are expensive, environmentally disruptive, and potentially hazardous to workers. Phytoextraction, a strategy of phytoremediation, uses plants to clean up contaminated soils and has been successfully applied to arsenic contaminated soils. It has the advantage of being cost-effective and environmentally friendly. A major step towards the development of phytoextraction of arsenic-impacted soils is the discovery of the arsenic hyper accumulation in ferns, first in Pteris vittata, which presented an extraordinary capacity to accumulate 2.3% arsenic in its biomass. Another fern, Pityrogramma calomelanos was found to exhibit the same hyperaccumulating characteristics. After that, screening experiments have revealed that the Pteris genus is really unique in that many species have the potential to be used in phytoextraction of arsenic. In general, these plants seem to have both constitutive and adaptive mechanisms for accumulating or tolerating high arsenic concentration. In the past few years, much work has been done to understand and improve the hyperaccumulating capability of these amazing plants. In particular, the field of molecular biology seems to hold the key for the future of the phytoremediation.<br>O arsĂȘnio e um metalĂłide traço encontrado basicamente em todos os ambientes. Elevadas concentraçÔes de arsĂȘnio no solo podem acontecer naturalmente devido ao intemperismo de rochas ricas em arsĂȘnio, como tambĂ©m de atividades antropogĂȘnicas. O arsĂȘnio Ă© um elemento tĂłxico e cancerĂgeno. Em muitas partes do mundo, a contaminação pelo arsĂȘnio tem causado problemas ambientais e de saude. As tĂ©cnicas disponĂveis para a remediação do arsĂȘnio sĂŁo economicamente proibitivas, destroem a paisagem natural e ainda podem afetar a saĂșde de pessoas diretamente envolvidas no processo. A fitoextração, uma das estratĂ©gias da fitoremediação, utiliza plantas para descontaminar solos e tem sido aplicada com sucesso em solos contaminados com arsĂȘnio e outros elementos. Dentre muitas vantagens, essa tĂ©cnica tem baixo custo quando comparada com as convencionais. Um ponto chave no desenvolvimento da fitoextração foi a constatação de que samambaias hiperacumulam arsĂȘnio. Primeiro, em Pteris vittata, que apresentou extraordinĂĄria capacidade para remover arsĂȘnio do solo, concentrando 2.3% do arsĂȘnio na biomassa. Em seguida, foi observado que a samambaia Pityrogramma calomelanos possui capacidade semelhante para acumular arsĂȘnio. Essa caracterĂstica peculiar foi observada em outras samambaias do genero Pteris. Em geral, essas plantas parecem apresentar mecanismos constitutivos e adaptativos que permitem elevada absorção e sobrevivĂȘncia em solos com altas concentraçÔes de arsĂȘnio. Muitas pesquisas tĂȘm sido conduzidas no sentido de entender e aumentar a capacidade de aborção de arsĂȘnio dessas plantas. Em particular, a chave para a aplicação bem sucedida da fitoremediação parece estar na biologia molecular