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Choque séptico por Pseudomonas aeruginosa associado a éctima gangrenosa em criança com agamaglobulinemia
Ecthyma gangrenosum (EG) due to Pseudomonas aeruginosa is a rare and invasive infection that can be associated with agammaglobulinemia. The cornerstone of the treatment is based on prompt recognition with appropriate antibiotic coverage and intravenous immunoglobulin. The authors report a case of EG emphasizing the clinical and therapeutic aspects of this condition.Éctima Gangrenosa (EG) por Pseudomonas aeruginosa é uma infecção rara e invasiva que pode ser associada com agamaglobulinemia. O tratamento fundamental é baseado no pronto reconhecimento com cobertura de antibiótico apropriada e imunoglobulina intravenosa. Os autores relatam caso de EG dando ênfase aos aspectos clínicos e terapêuticos desta condição
Sepse e meningite neonatal por Neisseria meningitidis: relato de caso
OBJECTIVE: To report a full-term newborn infant that developed a sepsis associated to meningitis caused by Neisseria meningitidis serogroup C on the 14th day of life. CASE DESCRIPTION: The patient was a term female infant, born to a mother with Systemic Lupus Erythematosus, with birth weight of 2,610g, Apgar Score 1, 4 and 8, who needed mechanical ventilation for 24 hours. On the 7th day of life, the neonate was discharged from the hospital with good overall condition. On the 15th day of life, the newborn infant presented fever and respiratory failure. The cerebrospinal fluid showed 1042 cells/mm³, with neutrophilic predominance, protein of 435 mg/dL, and glucose < 10 mg/dL. The blood and the cerebrospinal fluid cultures were positive for Neisseria meningitidis serogroup C. The neonate was hospitalized, needing mechanical ventilation and vasoactive drugs, and received 21 days of crystalline penicillin. After hospital discharge, there were no signs of neurological sequels and the infant was able to be breastfed. The case report presents a unique situation: an uncommon etiology of neonatal meningitis and favorable evolution, despite neurological sequels reported in the literature. This report emphasizes the need to prevent the premature exposure of newborn infants to pathological agents, especially if they presented birth injuries and/or are preterm, due to their lack of immunological capacity.OBJETIVO: Relatar o caso de um recém-nascido de termo que apresentou no 14º dia de vida sepse associada à meningite, cujo agente etiológico foi a Neisseria meningitidis sorotipo C. DESCRIÇÃO DO CASO: recém-nascido de termo, cuja mãe é portadora de lupus eritematoso sistêmico, feminino, peso de nascimento de 2610g, Escala de Apgar 1, 4 e 8, sendo intubado e ventilado por 24 horas. Recebeu alta no 7º dia de vida em boas condições. No 15º dia de vida apresentou febre e desconforto respiratório. O líquido cefalorraquidiano mostrou 1042 células/mm³, com predomínio de neutrófilos, proteinorraquia de 435 mg/dL e glicorraquia < 10 mg/dL; a bacterioscopia revelou a presença de diplococos. Foi internado na Terapia Intensiva Neonatal, necessitou de ventilação mecânica e de drogas vasoativas. A hemocultura e a cultura do líquido cefalorraquidiano foram positivas para Neisseria meningitidis C. O recém-nascido foi tratado por 21 dias com penicilina cristalina. Recebeu alta hospitalar em boas condições, em aleitamento materno exclusivo e sem seqüelas neurológicas. O caso descrito apresenta como peculiaridades: etiologia incomum de meningite neonatal e evolução favorável, apesar dos relatos em literatura mostrarem seqüelas neurológicas. Destaca-se ainda, a necessidade de enfatizar a não exposição precoce do recém-nascido, especialmente se tiver tido agravos ao nascimento ou for prematuro, devido à sua inexperiência imunológica
Caracterização dos recém-nascidos com hidropisia fetal não imune admitidos em uma unidade neonatal de terapia intensiva
PURPOSE: To determine the incidence and characteristics of nonimmune hydrops fetalis in the newborn population. METHOD: A retrospective study of the period between 1996 and 2000, including all newborns with a prenatal or early neonatal diagnosis of nonimmune hydrops fetalis, based on clinical history, physical examination, and laboratory evaluation. The following were analyzed: prenatal follow-up, delivery type, gender, birth weight, gestational age, presence of perinatal asphyxia, nutritional classification, etiopathic diagnosis, length of hospital stay, mortality, and age at death. RESULTS: A total of 47 newborns with hydrops fetalis (0.42% of live births), 18 (38.3%) with the immune form and 29 (61.7%) with the nonimmune form, were selected for study. The incidence of nonimmune hydrops fetalis was 1 per 414 neonates. Data was obtained from 21 newborns, with the following characteristics: 19 (90.5%) were suspected from prenatal diagnosis, 18 (85.7%) were born by cesarean delivery, 15 (71.4%) were female, and 10 (47.6%) were asphyxiated. The average weight was 2665.9 g, and the average gestational age was 35 3/7 weeks; 14 (66.6%) were preterm; 18 (85.0 %) appropriate delivery time; and 3 (14.3%) were large for gestational age. The etiopathic diagnosis was determined for 62%, which included cardiovascular (19.0%), infectious (9.5%), placental (4.8%), hematologic (4.7%), genitourinary (4.8%), and tumoral causes (4.8%), and there was a combination of causes in 9.5%. The etiology was classified as idiopathic in 38%. The length of hospital stay was 26.6 ± 23.6 days, and the mortality rate was 52.4%. CONCLUSIONS: The establishment of a suitable etiopathic diagnosis associated with prenatal detection of nonimmune hydrops fetalis can be an important step in reducing the neonatal mortality rate from this condition.OBJETIVOS: Determinar a incidência e caracterizar a população de recém-nascidos com hidropisia fetal não imune. MÉTODO: Estudo retrospectivo, referente ao período de 1996 a 2000, incluindo todos os recém-nascidos com diagnóstico antenatal ou neonatal, com base na história clínica, exame físico e avaliação laboratorial. Foram analisados: seguimento pré-natal, tipo de parto, sexo, peso de nascimento, idade gestacional, presença de asfixia perinatal, classificação nutricional, diagnóstico etiopatogênico, tempo de internação, mortalidade, idade do óbito. RESULTADOS: Foram selecionados 47 recém-nascidos com hidropisia fetal (0,42% dos nascidos vivos), 18 (38,3%) com a forma imune e 29(61,7%) com a não imune. A incidência de hidropisia fetal não imune foi de 1:414 nascidos vivos. Obtiveram-se dados de 21 recém-nascidos destes, 19 (90,5%) apresentavam suspeita diag nostico antenatal, 18 (85,7%) nasceram de parto cesariano; 15 (71,4%) eram do sexo feminino; 10 (47,6%) foram asfixiados. O peso médio foi 2665,9g, e a idade gestacional média de 35 3/7 sem, 14 (66,6%) pré-termo; 18 (85,7%) adequados e 3 (14,3%) grandes para idade gestacional. O diagnóstico etiopatogênico foi realizado em 62% dos recém-nascidos, sendo decorrente de causas cardiovasculares (19%), infecciosas (9,5%), placentária (4,76%), hematológicas (4,76,%), gênito-urinária (4,76%), tumoral (4,76%) e houve associação de causas em 9,5%. A etiologia foi classificada em idiopática em 38%. O tempo de internação foi de 26,6 dias ± 23,6 e a mortalidade de 52,4%. CONCLUSÕES: O estabelecimento de um correto diagnóstico etiopatogênico, associado à detecção antenatal da hidropisia fetal não imune, constitui elemento importante para uma redução da mortalidade neonatal decorrente desta grave doença
Hospital Malnutrition and Inflammatory Response in Critically Ill Children and Adolescents Admitted to a Tertiary Intensive Care Unit
Critical illness has a major impact on the nutritional status of both children and adults. A retrospective study was conducted to evaluate the incidence of hospital malnutrition at a pediatric tertiary intensive care unit (PICU). Serum concentrations of IL-6 in subgroups of well-nourished and malnourished patients were also evaluated in an attempt to identify those with a potential nutritional risk
Uso de Corticosteróides e evolução de recém-nascidos com displasia broncopulmonar
Ventilator-dependent premature infants are often treated with dexamethasone. Several trials showed that steroids while improve pulmonary compliance and facilitate extubation, some treated infants may have adverse effects, such as alterations of growth curves. We conducted this retrospective study to evaluate the effects of steroids on mechanical ventilation, oxygen therapy, hospital length stay and mortality, in ventilator-dependent infants with bronchopulmonary dysplasia (BPD) (defined as the need of oxygen supplementation at 28 days of life). Twenty-six newborns with BPD were evaluated during 9 -- 42 days postpartum (mean = 31 days) and were divided into two groups: Group I - 14 newborns that did not receive dexamethasone, and Group II - 12 newborns that received dexamethasone at 14 --21 days of life. Dexamethasone was given at a dose of 0.25 mg per kilogram of body weight twice daily intravenously for 3 days, after which the dose was tapered. RESULTS: There were no statistically significant differences in the mean length of mechanical ventilation (Group I - 37 days, Group II - 35 days); oxygen supplementation (Group I - 16 days, Group II - 29 days); hospital stay (Group I - 72 days, Group II - 113 days); mortality (Group I - 35.7%, Group II - 41.6%). At birth, Group II was lighter (BW: Group I - 1154 grams ± 302, Group II - 791 grams ± 165; p < 0.05) and smaller (height: Group I - 37.22 cm ± 3.3, Group II - 33.5 ± 2.4; p< 0.05) than Group I. At 40 weeks, there were no statistically significant differences between groups in relation to anthropometric measurements. CONCLUSIONS: The use of corticosteroids in bronchopulmonary dysplasic infants may influence the somatic growth during its use. However, after its suspension, a recovery seems to occur, suggesting that its influence could be transitory.Recém-nascidos (RN) pré-termo dependentes de ventilação mecânica são frequentemente, tratados com corticosteróides. Vários estudos demonstraram que o uso de corticosteróides melhora a complacência pulmonar e facilita a extubação. No entanto, o uso de corticosteróides é associado , também, a alguns efeitos colaterais, como alterações na curva de crescimento dos recém-nascidos. Nós realizamos um estudo retrospectivo, para avaliar os efeitos dos corticosteróides sobre a duração da ventilação mecânica, oxigenoterapia como também sobre o tempo de internação e mortalidade, em recém-nascidos com displasia broncopulmonar dependentes de ventilação mecânica (DBP) (definida como necessidade de suplementação de oxigênio até 28 dias de vida). Foram analisados 26 RN com DBP e divididos em 2 grupos: grupo I -- 14 RN, que não receberam dexametasona e grupo II -- 12 RN que receberam dexametasona a partir de 14 a 21 dias de vida, durante 9 a 42 dias ( média -- 31 dias). Administrou-se dexametasona, endovenosa, em uma dose inicial de 0,25 mg/kg dividida em duas tomadas durante 3 dias, e após diminuiu-se a dose até suspensão. RESULTADOS: Não se observou diferenças significantes em relação à duração da ventilação mecânica (grupo I- 37 dias e grupo II -- 35 dias), suplementação de oxigênio (grupo I -- 16 dias e grupo II -- 29 dias), tempo de permanência no hospital (grupo I -- 72 dias , grupo II -- 113 dias), e mortalidade (grupo I -- 35,7%, grupo II -- 41,6%). O grupo II tinha menor peso de nascimento ( PN- Grupo I -- 1154 gramas ± 302 e grupo II -- 791 gramas ± 165; p< 0,05) e menor comprimento ao nascimento (Comprimento- grupo I- 37,22 ± 3,3 e grupo II -- 33,5 ± 2,4; p < 0,05) em relação ao grupo I. Com 40 semanas, não se observou diferenças significantes entre os grupos com relação às medidas antropométricas. CONCLUSÃO: O uso de corticosteróides em RN com displasia broncopulmonar, pode influenciar o crescimento somático durante o seu uso. No entanto, após sua suspensão parece ocorrer uma recuperação do crescimento, sugerindo que sua influência pode ser transitória
Infecção urinária em recém-nascido de termo: análise de fatores de risco
OBJETIVOS: Analisar a contribuição dos fatores de risco para a ocorrência de infecção urinária em recém-nascidos de termo. CASUÍSTICA E METODOLOGIA: Estudo retrospectivo (1997), incluindo recém-nascidos de termo com urocultura positiva por saco coletor. A indicação desta coleta foi baseada em: hipertermia (T>;37,8ºC), perda de peso>;10% do peso de nascimento, alterações do estado geral (recusa alimentar, ganho insuficiente de peso e hipoatividade) ou presença de malformações nefro-urológicas. Nesses recém-nascidos foi realizada punção suprapúbica para confirmação diagnóstica. Os recém-nascidos foram divididos em dois grupos, segundo o resultado das uroculturas: Grupo I (diagnóstico presuntivo de infecção urinária) e Grupo II (diagnóstico confirmado de infecção urinária), para avaliação dos fatores de risco pela análise do risco relativo. RESULTADOS: Foram estudadas 61 crianças (5,1% dos recém-nascidos de termo) - Grupo I n=42 (68,9%) e Grupo II n=19 (31,1%). Os fatores de risco avaliados (patologias infecciosas associadas, uso prévio de antibióticos, malformações nefro-urológicas, ventilação mecânica, nutrição parenteral e o uso de cateteres) foram mais freqüentes no Grupo II (pOBJECTIVE: To analyze the correlation of risk factors to the occurrence of urinary tract infection in full-term newborn infants. PATIENTS AND METHODS: Retrospective study (1997) including full-term infants having a positive urine culture by bag specimen. Urine collection was based on: fever, weight loss >; 10% of birth weight, nonspecific symptoms (feeding intolerance, failure to thrive, hypoactivity, debilitate suction, irritability), or renal and urinary tract malformations. In these cases, another urine culture by suprapubic bladder aspiration was collected to confirm the diagnosis. To compare and validate the risk factors in each group, the selected cases were divided into two groups: Group I - positive urine culture by bag specimen collection and negative urine culture by suprapubic aspiration, and Group II - positive urine culture by bag specimen collection and positive urine culture by suprapubic aspiration . RESULTS: Sixty one infants were studied, Group I, n = 42 (68.9%) and Group II, n = 19 (31.1%). The selected risk factors (associated infectious diseases, use of broad-spectrum antibiotics, renal and urinary tract malformations, mechanical ventilation, parenteral nutrition and intravascular catheter) were more frequent in Group II (
Incidência de vírus respiratórios em crianças pré-termo externas submetidas à ventilação mecânica
Os objetivos do estudo foram determinar a incidência de infecção por vírus respiratórios em crianças pré-termo externas submetidas à ventilação mecânica e avaliar os padrões clínico, laboratorial e radiológico das infecções virais entre crianças pré-termo internadas em unidade de cuidados intensivos neonatal (NICU) com insuficiência respiratória aguda de qualquer tipo. Setenta e oito crianças pré-termo externas foram estudadas de Novembro de 2000 a Setembro de 2002. Os recém-nascidos foram classificados em dois grupos: com infecção viral (Grupo I) e sem infecção viral (Grupo II). Vírus respiratórios foram diagnosticados em 23 crianças pré-termo (29,5%); o vírus mais importante foi o sincicial respiratório (VSR) (14,1%), seguido pelo vírus influenza A (10,2%). Rinorréia, sibilância, vômitos e diarréia, pneumonia, atelectasia e infiltrado intersticial foram significativamente mais freqüentes nos recém-nascidos com infecção viral hospitalar. Houve correlação entre infecção viral hospitalar e valores baixos de proteína C-reativa. Dois pacientes com infecção mista do Grupo I faleceram durante a internação. Em conclusão, o VSR foi vírus mais incidente nestes pacientes com infecção nosocomial do trato respiratório inferior. Foi observado que, embora a maioria das infecções respiratórias virais tenham tido uma evolução favorável, alguns pacientes apresentaram quadro clínico grave e prolongado, principalmente quando houve infecção bacteriana ou fúngica concomitante.The objectives of this study were to determine the incidence of infection by respiratory viruses in preterm infants submitted to mechanical ventilation, and to evaluate the clinical, laboratory and radiological patterns of viral infections among hospitalized infants in the neonatal intensive care unit (NICU) with any kind of acute respiratory failure. Seventy-eight preterm infants were studied from November 2000 to September 2002. The newborns were classified into two groups: with viral infection (Group I) and without viral infection (Group II). Respiratory viruses were diagnosed in 23 preterm infants (29.5%); the most frequent was respiratory syncytial virus (RSV) (14.1%), followed by influenza A virus (10.2%). Rhinorrhea, wheezing, vomiting and diarrhea, pneumonia, atelectasis, and interstitial infiltrate were significantly more frequent in newborns with nosocomial viral infection. There was a correlation between nosocomial viral infection and low values of C-reactive protein. Two patients with mixed infection from Group I died during the hospital stay. In conclusion, RSV was the most frequent virus in these patients. It was observed that, although the majority of viral lower respiratory tract infections had a favorable course, some patients presented a serious and prolonged clinical manifestation, especially when there was concomitant bacterial or fungal infection
Comparative analysis of prematurity and low birth weight between newborns of adolescent and adult mothers
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública por ser considerada uma gravidez de alto risco. A incidência de prematuridade e de baixo peso ao nascer entre filhos de mães adolescentes varia dependendo da região e pais estudado. OBJETIVO: realizar uma análise comparativa da freqüência de prematuridade e baixo peso entre filhos de mães adolescentes e adultas. MÉTODO: estudo prospectivo comparativo de uma série de casos no qual foram incluídos 132 mães e seus recém nascidos (51 mães adolescente e 81 mães adultas) internados em dois hospitais públicos da cidade de São Paulo, no período de junho de 2005 a maio de 2006. Em relação às mães foram analisadas as seguintes variáveis: idade, raça, escolaridade, ocupação, número de gestações e de abortos, pré-natal (número de consultas), antecedentes mórbidos antes e durante o pré-natal, tipo de parto e uso de drogas lícitas e ilícitas. Em relação aos recém-nascidos foram analisados: Boletim de Apgar, sexo, peso de nascimento, idade gestacional, adequação nutricional e aleitamento materno. RESULTADOS: A gravidez na adolescência esteve relacionada com nascimentos de crianças prematuras (16-31.4% no grupo de mães adolescentes e 7-8.65% no grupo de mães adultas, p=0.01), e esta relação não foi observada com o baixo peso ao nascer (14-27.5% no grupo adolescente e 16-19.8% no grupo de mães adultas, p=0.17). Não houve diferenças significantes em relação aos outros parâmetros. CONCLUSÕES: a assistência pré-natal pareceu diminuir a freqüência de baixo peso ao nascer em filhos de mães adolescentes. Não houve interferência na freqüência da prematuridade.Adolescent pregnancy is a high-risk gestation and the incidence of prematurity and low birth weight in adolescent mothers' newborns is different in each region and country. OBJECTIVE: to carry out a comparative analysis of prematurity and low birth weight frequency between newborns of adolescent and adult mothers. METHODS: this is a prospective study that investigated 132 mothers and their children (51 adolescent mothers and 81 adult mothers) that were hospitalized in two public hospitals in the city of São Paulo from June, 2005 to May, 2006. The following data were compared: mothers - age, race, school level, occupation, number of gestations and abortions, prenatal follow-up (number of medical visits), type of delivery and use of drugs. For the neonates: Apgar Score, gender, gestational age, birth weight, nutritional classification and breastfeeding. RESULTS: pregnancy in adolescence was statistically associated with premature births (16-31.4% in the adolescent group and 7-8.65% in the adult group, p=0.01) but not with low birth weight (14-27.5% in the adolescent group and 16-19.8% in the adult group, p=0.17). There were no significant differences in relation to the other parameters. CONCLUSIONS: we observed that an adequate prenatal follow-up seemed to reduce the low birth weight frequency in newborns of adolescent mothers but not the frequency of prematurity
Infecção urinária em recém-nascido de termo: valor da cultura de urina obtida através de saco coletor
OBJETIVE: to evaluate the efficacy of urine culture by bag specimen for the detection of neonatal urinary tract infection in full-term newborn infants. Retrospective study (1997) including full-term newborn infants having a positive urine culture (>100,000 CFU/ml) by bag specimen collection. The urinary tract infection diagnosis was confirmed by positive urine culture (suprapubic bladder aspiration method). The select cases were divided into three groups, according to newborn infant age at the bag specimen collection: GI (< 48 h, n = 17), GII (48 h to 7 d, n = 35) and GIII (> 7 d, n = 9). Sixty one full-term newborn infants were studied (5.1 % of total infants). The diagnosis was confirmed on 19/61 (31.1 %) of full-term infants born alive. Distribution among the groups was: GI = 2/17 (11.8 %), GII = 10//35 (28.6 %), and GIII = 7/9 (77.7 %). The most relevant clinical symptoms were: fever (GI - 100 %, GII - 91.4 %) and weight loss (GI - 35.3 %, GII - 45.7 %). Urine culture results for specimens collected by suprapubic aspiration were: E. coli GI (100 %), GII (40 %) and GIII (28.6 %), E. faecalis GI (30%), Staphylococcus coagulase-negative GII (20 %) and GIII (42.8 %), and Staphylococcus aureus GII (10 %). Correlation between positive urine culture collection (bag specimen method) and urinary tract infection diagnosis, using relative risk analysis, produced the following results: GI=0.30 (CI95% 0.08-1.15), GII=0.51 (CI 95% 0.25-1.06) and GIII=3.31 (CI95% 1.8-6.06) The most frequent urinary tract infection clinical signs in the first week were fever and weight loss, while non-specific symptomatology occurred later. E. coli was most frequent infectious agent, although from the 7th day of life, staphylococcus was noted. The urine culture (bag specimen method) was effective in detecting urinary tract infection only after the 7th day of life.OBJETIVO: avaliar a eficácia da cultura de urina obtida através de saco coletor na detecção de infecção do trato urinário no período neonatal. Estudo retrospectivo (1997), englobando recém-nascidos de termo com urocultura positiva (>100000UFC/ml) colhida em saco coletor. Nesses recém-nascidos foi realizada punção suprapúbica, coletando-se urina para cultura, para confirmação diagnóstica. Os recém-nascidos foram divididos em três grupos, de acordo com a idade do recém-nascido na ocasião da coleta: GI-n=17 (< 48h de vida), GII-n=35 (entre 48h e 7dias) e GIII-n=9 (> 7dias). Foram estudadas 61 crianças (5,1% dos recém-nascidos de termo). A confirmação diagnóstica pela punção suprapúbica mostrou: GI=2/17 (11,8%), GII=10/35 (28,6%) e GIII=7/9 (77,7%). Quanto ao quadro clínico, nos GI e II a febre (100 e 91,4%) e a perda de peso (35,3 e 45,7%) foram os sinais clínicos mais freqüentes. No GIII as alterações do estado geral (66,6%) e a febre (44,4%) destacaram-se. Dentre os agentes etiológicos, obteve-se: E coli GI (100%), GII (40%) e GIII (28,6%), E faecalis GI (30%), S coagulase-negativa GII (20%) e GIII (42,8%) e S aureus GII (10%) e GIII(14,3%). A análise do risco relativo da positividade da cultura de urina obtida por saco coletor corresponder à infecção urinária foi de: GI=0,3 (IC95% 0,08-1,15), GII=0,51 (IC95% 0,25-1,06) e GIII=3,31 (IC95% 1,8-6,06). Os resultados sugerem que os sinais clínicos mais importantes da infecção do trato urinário na primeira semana de vida foram a febre e a perda de peso, enquanto as alterações do estado geral ocorreram mais tardiamente; a E coli foi o agente mais freqüente e, a partir do sétimo dia, houve o aparecimento de S aureus e S coagulase negativa. A cultura de urina através de saco coletor teve maior capacidade de detecção de infecção urinária a partir do setimo dia
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