13 research outputs found

    A estabilidade da desigualdade de renda no Brasil, 2006 a 2012 : estimativa com dados do imposto de renda e pesquisas domiciliares

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    Objeto: o nível e a evolução da desigualdade de renda entre indivíduos adultos no Brasil entre 2006 e 2012.Objetivos: calcular o nível de desigualdade, seu comportamento ao longo dos anos e a parcela do crescimento da renda apropriada por diferentes grupos sociais.Metodologia: combinamos dados tributários provenientes da Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) para construir uma distribuição completa da renda total entre adultos. Partindo de dados tributários tabulados, aplicamos interpolações de Pareto para chegar à distribuição dentro dos estratos. Testamos os resultados comparando-os à PNAD, à Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e aos dados do Questionário da Amostra do Censo (Censo).Resultados: encontramos evidência de que a desigualdade de renda no Brasil é mais alta do que se imaginava e permaneceu estável entre 2006 e 2012. Houve crescimento da renda, mas os ricos se apropriaram da maior parte desse crescimento.Object: the level and evolution of income inequality among adults in Brazil between 2006 and 2012.Objectives: to calculate the level of inequality, its trend over the years and the share of income growth appropriated by different social groups.Methodology: We combined tax data from the Annual Personal Income Tax Returns (Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda da Pessoa Física - DIRPF) and the Brazilian National Household Survey (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD) to construct a complete distribution of total income among adults in Brazil. We applied Pareto interpolations to income tax tabulations to arrive at the distribution within income groups. We tested the results, comparing the PNAD to the Brazilian Consumption and Expenditure Survey (Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF) and to data from the Census Subsample Survey (Census.Results: We found evidence that income inequality in Brazil is higher than previously thought and that it remained stable between 2006 and 2012; in making these findings, we thus diverged from most studies on the dynamics of inequality in Brazil.. There was income growth, but the top incomes have appropriated most of this growth

    USO DE MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ

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    As diversas modificações na fisiologia da gestante, aliadas à enorme quantidade de medicamentos disponíveis, exigem dos profissionais de saúde constante atualização. Em nossa clínica diária, muitas vezes necessitamos administrar ou prescrever medicamentos para gestantes, com o objetivo de controlar a dor e a infecção. Entre os principais medicamentos utilizados em odontologia estão os anestésicos locais. De acordo com Malamed (2004), um bom agente anestésico deve apresentar baixa toxicidade sistêmica, não ser irritante aos tecidos e também não causar lesão permanente às estruturas nervosas. O tempo para início da anestesia deve ser o mais curto possível e a duração de ação suficiente para a realização do procedimento, com ação reversível. Buscamos neste trabalho, abordar os cuidados especiais que a paciente grávida merece e tecer considerações sobre os anestésicos locais e vasoconstritores indicados e contra-indicados durante a gravidez e também dos principais fármacos prescritos para o controle da dor e infecção. Serão enfatizados aspectos relativos à farmacologia dos medicamentos, e seus principais efeitos indesejáveis, auxiliando o clínico na escolha adequada da droga com o objetivo de minimizar os riscos para gestante e para o futuro bebê

    DIFERENTES ASPECTOS CLÍNICOS DO PAPILOMA ORAL

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    O papilomavírus (HPV) é um DNA vírus que infecta ceratinócitos da pele ou das mucosas, sendo freqüente na região ano-genital e raro na mucosa oral. Sua implantação oral pode ser por auto-inoculação ou pelo contato oro-sexual. Em lesões bucais o HPV-6 e HPV-11 têm sido associados a um baixo risco de malignidade, enquanto o HPV-16 e HPV-18 são relacionados a neoplasias malignas. Várias lesões bucais são associadas ao HPV. Dentre as benignas, citam-se: papiloma, verruga vulgar, condiloma acuminado e hiperplasia epitelial focal. Em relação às malignas, destacam-se os carcinomas epidermóide e verrucoso. O diagnóstico de infecção por HPV é baseado em aspectos clínicos e histopatológicos, como hiperceratose, coilocitose, disceratose, papilomatose e acantose. O papiloma oral é uma proliferação benigna do epitélio escamoso estratificado, sendo os locais mais comumente afetados a língua e o palato mole. A lesão apresenta-se normalmente como um nódulo flácido, exofítico, pedunculado, com numerosas projeções semelhantes a dedos na superfície, que lhe dão aparência de couve-flor. Podem apresentar coloração branca, vermelho claro ou semelhante a da mucosa normal, dependendo da ceratinização da superfície. Neste painel serão apresentados diferentes aspectos clínicos do papiloma oral e seu tratamento, auxiliando o cirurgião-dentista no diagnóstico e resolução clínica desta lesão

    ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE LESÕES BUCAIS NO AMBULATÓRIO DE ESTOMATOLOGIA DO HOSPITAL GERAL DE CURITIBA

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    Os autores apresentam o primeiro levantamento estatístico do Ambulatório de Estomatologia do HGeC (biênio 2005/2007). Além do atendimento ambulatorial, a equipe examina pacientes no leito, e participa de campanhas de prevenção do Câncer Bucal durante as Ações Cívico-Sociais do Exército Brasileiro. Nesse período foram atendidos 60 pacientes, com média de idade de 51 anos, 42 do sexo feminino e 18 do sexo masculino. Realizaram 39 biópsias.  A partir da análise dos prontuários e dos laudos dos exames histopatológico, avaliou-se a prevalência das lesões bucais de tecidos moles. As alterações observadas foram classificadas como: 1)processos proliferativos não neoplásicos - 26,6% (16/60), 2)lesões pigmentadas (negras) - 6,6% (4/60), 3)doenças infecciosas (estomatite protética) - 10,0% (6/60); 4)tumores benignos (tecido mole) - 6,6% (4/60), 5)glândulas salivares (mucocele) - 8,3% (5/60), 6)lesões e condições cancerizáveis - 25,0% (15/60) e 7)outras - 16,6% (10/60). Os resultados demonstraram um predomínio das lesões proliferativas não neoplásicas  e também lesões e condições cancerizáveis.  Lesões raras como cisto linfoepitelial bucal e fibromatose gengival hereditária também foram diagnosticadas. Concluem que maiores cuidados no diagnóstico preciso das lesões bucais são necessários, considerando-se o alto número de lesões proliferativas relacionadas freqüentemente a iatrogenias, além da importância do diagnóstico precoce do câncer bucal

    A composição da renda no topo da distribuição: evolução no Brasil entre 2006 e 2012, a partir de informações do Imposto de Renda

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    Resumo O objetivo deste estudo é analisar a composição da renda pessoal entre os 10% mais ricos do Brasil e sua evolução no período 2006 a 2012, a partir de tabulações de dados da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF). Os dados originais foram reorganizados de modo a produzir uma classificação estável nesse período. A distribuição da renda foi obtida por interpolação de Pareto das tabulações. Os resultados indicam que, em média, no 1% mais rico, menos de metade dos valores totais declarados é de salários e aposentadorias, e mais de um terço predominantemente vinculado a capital, sendo um quarto lucros e um sexto aplicações financeiras e ganhos de capital. Entre 2006 e 2012 cresceu a participação dos rendimentos de capital no topo da distribuição de renda. Esses rendimentos são extremamente concentrados: três quartos dos lucros e dividendos, três quartos das rendas de aplicações financeiras e quatro quintos de todos os ganhos de capital dos 10% mais ricos são apropriados pelo 1% mais rico. Essas frações expressam, aproximadamente, a concentração na população inteira. O comportamento da desigualdade de renda entre 2006 e 2012 decorre de um aumento das rendas de capital no topo da distribuição compensando uma desconcentração dos rendimentos do trabalho, o que em parte explica a divergência de comportamento da desigualdade em relação à estimada em pesquisas domiciliares. Não foi possível calcular o quanto desse aumento é resultado de modificação contábil ou inflação

    ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE LESÕES BUCAIS NO AMBULATÓRIO DE ESTOMATOLOGIA DO HOSPITAL GERAL DE CURITIBA

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    Os autores apresentam o primeiro levantamento estatístico do Ambulatório de Estomatologia do HGeC (biênio 2005/2007). Além do atendimento ambulatorial, a equipe examina pacientes no leito, e participa de campanhas de prevenção do Câncer Bucal durante as Ações Cívico-Sociais do Exército Brasileiro. Nesse período foram atendidos 60 pacientes, com média de idade de 51 anos, 42 do sexo feminino e 18 do sexo masculino. Realizaram 39 biópsias.  A partir da análise dos prontuários e dos laudos dos exames histopatológico, avaliou-se a prevalência das lesões bucais de tecidos moles. As alterações observadas foram classificadas como: 1)processos proliferativos não neoplásicos - 26,6% (16/60), 2)lesões pigmentadas (negras) - 6,6% (4/60), 3)doenças infecciosas (estomatite protética) - 10,0% (6/60); 4)tumores benignos (tecido mole) - 6,6% (4/60), 5)glândulas salivares (mucocele) - 8,3% (5/60), 6)lesões e condições cancerizáveis - 25,0% (15/60) e 7)outras - 16,6% (10/60). Os resultados demonstraram um predomínio das lesões proliferativas não neoplásicas  e também lesões e condições cancerizáveis.  Lesões raras como cisto linfoepitelial bucal e fibromatose gengival hereditária também foram diagnosticadas. Concluem que maiores cuidados no diagnóstico preciso das lesões bucais são necessários, considerando-se o alto número de lesões proliferativas relacionadas freqüentemente a iatrogenias, além da importância do diagnóstico precoce do câncer bucal

    USO DE MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ

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    As diversas modificações na fisiologia da gestante, aliadas à enorme quantidade de medicamentos disponíveis, exigem dos profissionais de saúde constante atualização. Em nossa clínica diária, muitas vezes necessitamos administrar ou prescrever medicamentos para gestantes, com o objetivo de controlar a dor e a infecção. Entre os principais medicamentos utilizados em odontologia estão os anestésicos locais. De acordo com Malamed (2004), um bom agente anestésico deve apresentar baixa toxicidade sistêmica, não ser irritante aos tecidos e também não causar lesão permanente às estruturas nervosas. O tempo para início da anestesia deve ser o mais curto possível e a duração de ação suficiente para a realização do procedimento, com ação reversível. Buscamos neste trabalho, abordar os cuidados especiais que a paciente grávida merece e tecer considerações sobre os anestésicos locais e vasoconstritores indicados e contra-indicados durante a gravidez e também dos principais fármacos prescritos para o controle da dor e infecção. Serão enfatizados aspectos relativos à farmacologia dos medicamentos, e seus principais efeitos indesejáveis, auxiliando o clínico na escolha adequada da droga com o objetivo de minimizar os riscos para gestante e para o futuro bebê

    DIFERENTES ASPECTOS CLÍNICOS DO PAPILOMA ORAL

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    O papilomavírus (HPV) é um DNA vírus que infecta ceratinócitos da pele ou das mucosas, sendo freqüente na região ano-genital e raro na mucosa oral. Sua implantação oral pode ser por auto-inoculação ou pelo contato oro-sexual. Em lesões bucais o HPV-6 e HPV-11 têm sido associados a um baixo risco de malignidade, enquanto o HPV-16 e HPV-18 são relacionados a neoplasias malignas. Várias lesões bucais são associadas ao HPV. Dentre as benignas, citam-se: papiloma, verruga vulgar, condiloma acuminado e hiperplasia epitelial focal. Em relação às malignas, destacam-se os carcinomas epidermóide e verrucoso. O diagnóstico de infecção por HPV é baseado em aspectos clínicos e histopatológicos, como hiperceratose, coilocitose, disceratose, papilomatose e acantose. O papiloma oral é uma proliferação benigna do epitélio escamoso estratificado, sendo os locais mais comumente afetados a língua e o palato mole. A lesão apresenta-se normalmente como um nódulo flácido, exofítico, pedunculado, com numerosas projeções semelhantes a dedos na superfície, que lhe dão aparência de couve-flor. Podem apresentar coloração branca, vermelho claro ou semelhante a da mucosa normal, dependendo da ceratinização da superfície. Neste painel serão apresentados diferentes aspectos clínicos do papiloma oral e seu tratamento, auxiliando o cirurgião-dentista no diagnóstico e resolução clínica desta lesão
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