36 research outputs found

    CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA, COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE TOTAL DE FRUTOS DE CAMBUIZEIRO (Myrciaria floribunda O. Berg)

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    O Cambuí é uma fruteira nativa do Estado de Alagoas, com distribuição natural nas restingas arenosas do litoral sul, sofrendo grande risco de extinção devido à exploração irracional nos locais onde ocorrem. Seus frutos são muito apreciados tanto de forma “in natura” como processados na forma de doces, sorvetes, sucos, geleias e licores, além disso, eles são comercializados em barracas de beira de estradas, feiras livres e mercados municipais, pelas populações dos locais onde ocorrem, tornando-se importante fonte de renda. Este trabalho teve como objetivo conhecer a composição bioquímico-nutricional de frutos de diferentes acessos de cambuizeiro nativos do Estado de Alagoas. Na caracterização físico-química da polpa foi determinada a acidez total, pH e sólidos solúveis (°Brix). Os genótipos apresentaram características físico-químicas dentro dos padrões exigidos pelas indústrias de processamento, ou seja, frutos com baixa acidez e alto teor de sólidos solúveis. Na quantificação dos compostos bioativos foi analisado o conteúdo de pectina total, pectina solúvel, antocianinas, flavonoides e também a atividade antioxidante total. Para a análise dos dados foi realizada uma estatística descritiva. Os resultados demonstraram que os frutos apresentam quantidades significativas de substâncias pécticas quando comparados com outros frutos nativos. Em relação aos compostos fenólicos, antocianinas e flavonoides, os acessos apresentaram valores relevantes. O acesso roxo foi o que apresentou maior capacidade antioxidante em meio alcoólico. A espécie analisada neste estudo apresentou variabilidade dentro dos parâmetros avaliados, no entanto, é uma fonte potencial de compostos bioativos, que pode fazer parte da dieta da população como alimento funcional, bem como viabilizar a agregação de valor aos frutos produzidos na região

    CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA, COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE TOTAL DE FRUTOS DE CAMBUIZEIRO (Myrciaria floribunda O. Berg)

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    O Cambuí é uma fruteira nativa do Estado de Alagoas, com distribuição natural nas restingas arenosas do litoral sul, sofrendo grande risco de extinção devido à exploração irracional nos locais onde ocorrem. Seus frutos são muito apreciados tanto de forma “in natura” como processados na forma de doces, sorvetes, sucos, geleias e licores, além disso, eles são comercializados em barracas de beira de estradas, feiras livres e mercados municipais, pelas populações dos locais onde ocorrem, tornando-se importante fonte de renda. Este trabalho teve como objetivo conhecer a composição bioquímico-nutricional de frutos de diferentes acessos de cambuizeiro nativos do Estado de Alagoas. Na caracterização físico-química da polpa foi determinada a acidez total, pH e sólidos solúveis (°Brix). Os genótipos apresentaram características físico-químicas dentro dos padrões exigidos pelas indústrias de processamento, ou seja, frutos com baixa acidez e alto teor de sólidos solúveis. Na quantificação dos compostos bioativos foi analisado o conteúdo de pectina total, pectina solúvel, antocianinas, flavonoides e também a atividade antioxidante total. Para a análise dos dados foi realizada uma estatística descritiva. Os resultados demonstraram que os frutos apresentam quantidades significativas de substâncias pécticas quando comparados com outros frutos nativos. Em relação aos compostos fenólicos, antocianinas e flavonoides, os acessos apresentaram valores relevantes. O acesso roxo foi o que apresentou maior capacidade antioxidante em meio alcoólico. A espécie analisada neste estudo apresentou variabilidade dentro dos parâmetros avaliados, no entanto, é uma fonte potencial de compostos bioativos, que pode fazer parte da dieta da população como alimento funcional, bem como viabilizar a agregação de valor aos frutos produzidos na região

    Dependência micorrízica de mangabeira em doses crescentes de fósforo

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    The objective of this study was to evaluate the mycorrhizal dependency of mangaba tree (Hancornia speciosa) plantlets, under increasing levels of phosphorus fertilization. The experimental design was completely randomized in a 4´5 factorial arrangement with three mycorrhizal fungi inocula – Gigaspora margarita, Glomus etunicatum, or a pool of native mycorrhizal fungi (Acaulospora longula, Glomus clarum, Gigaspora albida, Paraglomus sp.) –, and a nonmycorrhizal control, in combination with five levels of phosphorus applied to the substrate: 0, 25, 50, 75, and 100 mg kg-1. After 180 days of growth, plantlets with inoculation of native mycorrhizal pool produced more shoot and root dry biomass and had higher shoot phosphorus content and accumulation. The noninoculated control showed the lowest values, independently of the phosphorus level. The highest relative mycorrhizal dependency occurred with the inoculation of native mycorrhizal fungi. Plants with mycorrhizal fungi did not respond to phosphorus addition above 50 mg kg-1. Mangaba tree is highly dependent on mycorrhiza, but the degree of dependency varies according to phosphorus levels and fungal inocula. In general, mangaba tree is more responsive to mycorrhizal fungi inoculation than to phosphorus addition.O objetivo deste trabalho foi avaliar a dependência micorrízica de mudas de mangaba (Hancornia speciosa), em doses crescentes de fósforo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4´5 com três inóculos de fungos micorrízicos – Gigaspora margarita, Glomus etunicatum, ou uma mistura de espécies de fungos micorrízicos nativos (Acaulospora longula, Glomus clarum, Gigaspora albida e Paraglomus sp.) –, e um controle não micorrízico, combinados a cinco doses de fósforo no substrato: 0, 25, 50, 75 e 100 mg kg-1. Após 180 dias, as mudas com inoculação dos fungos micorrízicos nativos produziram mais biomassa seca de parte aérea e raízes e apresentaram maior concentração e acúmulo de fósforo na parte aérea. O controle sem inóculo apresentou os menores valores, independentemente da dose de fósforo. A maior dependência micorrízica relativa ocorreu com a inoculação de fungos micorrízicos nativos. Plantas com inoculação micorrízica não responderam à adição de fósforo, em doses acima de 50 mg kg-1. A mangabeira é altamente dependente de micorrizas, mas o grau de dependência varia de acordo com os níveis de fósforo e com os inóculos fúngicos. Em geral, a mangabeira é mais responsiva à inoculação com fungos micorrízicos do que à adição de fósforo

    QUANTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS E POTENCIAL ANTIOXIDANTE TOTAL DE FRUTEIRAS NATIVAS DE ALAGOAS

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    O objetivo do presente trabalho foi quantificar os teores de antocianinas e flavonoides e avaliar o potencial antioxidante das seguintes frutas nativas: araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh), araçá-pera (Psidium acutangulum DC.), murici (Byrsonima verbascifolia L. Rich), maçaranduba (Manilkara salzmanii Lam.) e trapiá (Crateva tapia L). Os teores de antocianinas e flavonoides foram determinados segundo a metodologia desenvolvida por Francis (1982), utilizando-se 1 g de polpa para cada espécie frutífera e solvente extrator solução de Etanol-HCl (85:15%), sendo os resultados expressos em mg 100 g-1 de polpa. O potencial antioxidante foi avaliado pelo método do DPPH, que tem por base a redução da absorbância na região visível do comprimento de 515 nm na presença de antioxidante, sendo realizado em triplicata e os resultados expressos em EC50. Para a análise dos dados foi realizada uma estatística descritiva, onde foram obtidos os valores médios e o desvio-padrão da média. Observaram-se quantidades expressivas de antocianinas totais nos frutos estudados, porém, os frutos de maçaranduba e trapiá apresentaram os maiores teores, com valores médios de 12,57 ± 2,28 mg 100 g-1 e 5,32 ± 0,41 mg 100 g-1, respectivamente. Os maiores teores de flavonoides totais foram observados nos frutos de murici e trapiá, com médias de 33,43 ± 0,64 mg 100 g-1 e 31,19 ± 0,95 mg 100 g-1, respectivamente. O fruto de araçá-boi foi o que apresentou maior potencial antioxidante com EC50 médio de 0,07 g DPPH/g fruto. As espécies constituem fontes potenciais de compostos bioativos e apresentam alto potencial antioxidante, podendo fazer parte da dieta da população como alimento funcional, bem como viabilizar a agregação de valor aos frutos produzidos na região

    QUANTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS E POTENCIAL ANTIOXIDANTE TOTAL DE FRUTEIRAS NATIVAS DE ALAGOAS

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    O objetivo do presente trabalho foi quantificar os teores de antocianinas e flavonoides e avaliar o potencial antioxidante das seguintes frutas nativas: araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh), araçá-pera (Psidium acutangulum DC.), murici (Byrsonima verbascifolia L. Rich), maçaranduba (Manilkara salzmanii Lam.) e trapiá (Crateva tapia L). Os teores de antocianinas e flavonoides foram determinados segundo a metodologia desenvolvida por Francis (1982), utilizando-se 1 g de polpa para cada espécie frutífera e solvente extrator solução de Etanol-HCl (85:15%), sendo os resultados expressos em mg 100 g-1 de polpa. O potencial antioxidante foi avaliado pelo método do DPPH, que tem por base a redução da absorbância na região visível do comprimento de 515 nm na presença de antioxidante, sendo realizado em triplicata e os resultados expressos em EC50. Para a análise dos dados foi realizada uma estatística descritiva, onde foram obtidos os valores médios e o desvio-padrão da média. Observaram-se quantidades expressivas de antocianinas totais nos frutos estudados, porém, os frutos de maçaranduba e trapiá apresentaram os maiores teores, com valores médios de 12,57 ± 2,28 mg 100 g-1 e 5,32 ± 0,41 mg 100 g-1, respectivamente. Os maiores teores de flavonoides totais foram observados nos frutos de murici e trapiá, com médias de 33,43 ± 0,64 mg 100 g-1 e 31,19 ± 0,95 mg 100 g-1, respectivamente. O fruto de araçá-boi foi o que apresentou maior potencial antioxidante com EC50 médio de 0,07 g DPPH/g fruto. As espécies constituem fontes potenciais de compostos bioativos e apresentam alto potencial antioxidante, podendo fazer parte da dieta da população como alimento funcional, bem como viabilizar a agregação de valor aos frutos produzidos na região

    Comportamento fenológico de acessos de cambuizeiro em zona de tabuleiros costeiros de Alagoas

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    O cambuí é uma fruteira nativa do Brasil pertencente à família Myrtaceae de elevado valor econômico potencial que merece estudos de preservação, bem como o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o seu cultivo comercial.  A caracterização de acessos de Myrciaria floribunda O. Berg poderia auxiliar o processo de domesticação e possibilitar a seleção de plantas com características agronômicas desejáveis. Este trabalho teve o objetivo de estudar o comportamento fenológico de 195 acessos de cambuizeiros, quanto à variabilidade genética da população, que possam ser empregados em programas de melhoramento genético da espécie. A emissão de novas folhas foi continua durante todo o período de avaliação, sendo mais intensa no final da estação chuvosa e início da estação seca, com maiores intensidades nos meses de julho e outubro, sempre acompanhada da abscisão de folhas velhas. Por outro lado, a frutificação ocorreu nos meses de maiores índices pluviométricos, com maior intensidade em maio com 87,69% dos indivíduos frutificando. A população de plantas apresentou-se altamente sincrônica em todas as fenofases estudadas, tendo em vista que apresentou índices de atividade superiores a 60%. A floração acompanhou a sazonalidade climática influenciada pelo aumento da temperatura e da baixa precipitação pluviométrica. Com relação à frutificação ela é rápida, porém, ocorre de duas a três vezes ao ano, no período de maior precipitação. Os acessos apresentaram variabilidade considerável em relação aos caracteres morfológicos botânicos, mostrando potencial da população para a seleção de materiais com características desejáveis
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